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pulmonar.
Sepse é causado por um agente infeccioso,
esse pode ser um vírus, bactéria, parasita, ‣ Alteração do nível de consciência. (Ex:.
fungos, dentre outros, que causa uma Encefalopatia séptica).
disfunção sistêmica. ‣ Enchimento capilar > que 3 segundos.
(O normal é de 1 a 3 segundos). É
A taxa de mortalidade de sepse é alta, cerca marcador isolado.
de 60% dos casos e 65% do casos de choque ‣ SARA - síndrome respiratória aguda
séptico. ‣ Lactato > que 2mmol/L. (
‣ Disfunção hepática: bilirrubina e RNI.
Critério de SIRS: ‣ Livedo reticular
‣ Disfunção miocárdica
O SIRS é resposta inflamatória que pode ser ‣ D i u re s e m e n o r d o q u e 0 , 5 m l / h .
causada por qualquer coisa (ex:. Pancreatite, (Paciente séptico deve ser sondado,
grande queimado, trauma, diabéticos, creatinina e ureia são exames auxiliares,
obesos, hipertensão). porem creatinina demora para
aumentar).
Obs:. Pacientes que fazem inalação de fumaça ‣ Plaquetas menores que 100.000
é grande queimado - boate kiss, bombeiro do
11 de setembro). Obs:. Não teve diferença entre enchimento
capilar e lactato em grau de importância para
‣ A sepse não é condicionada a febre, diagnóstico de sepse.
pode ter pacientes hipotérmicos.
‣ Frequência cardíaca acima de 90 bpm. Obs:. Ureia elevada realiza disfunção de
‣ Frequência respiratória acima de 20 rpm. coagulação.
‣ PaCO2 menor que 32mmHg.
‣ Leucócitos menor que 4.000 ou maior Choque séptico
que 12.000 ou com mais de 10% de
células em formas imaturas. Sepse com hipotensão mantida após
ressuscitação volêmica adequada.
Obs:. Paciente com frequência respiratória de
20irpm e PCO2 baixa, tem forte interligação A reposição volêmica é realizada cristalóides:
com sepse. Quando há o aumento da Ringuer lactato, SF 0,9% e glicose a 5%. O
frequência respiratória, aumenta a liberação ringuer é o mais balanceado, o plasma light é
de CO2, desta forma, PCO2 estará baixa. um pouco melhor do que o ringuer, porém é
muito caro.
A sepse é uma síndrome clínica de
disfunção de órgãos com risco de vida, ‣ Ringuer: potássio (paciente com suspeita
causada por uma resposta desregulada a hipercalcemia não deve ser utilizado ex:.
infecções. Paciente esmagado, rabdomiolise).
‣ SF 0,9%: NaCl pode dar complicação
• Sinais e sintomas como a acidose hipercloremica, é difícil
de reverter.
Os sinais e sintomas de sepse podem ser
sutis, e com frequência, facilmente Obs:. O paciente séptico fica edemaciado
confundidos com manifestações de outros porque 2/3 da solução de expansão volêmica
distúrbios como por exemplo delirium, vai para o meio extracelular a solução seria o
uso da albumina para 2/3 ficar no meio - Sinais de infecção
intracelular porém pode fazer reação - Avaliação sequencial de disfunção orgânica
anafilática e é caro. rápida (qSOFA)
- Avaliação sequência de disfunção orgânica
O choque séptico é o subconjunto da pele-se (SOFA)
com o aumento significante da mortalidade - Escore nacional de alerta precoce (NEWS)
devido a anomalias graves de circulação e/ou - Escore alerta precoce modificado (MEWS).
metabolismo celular. O choque séptico
envolve a hipertensão persistente (com As ferramentas de triagem tem como alvo os
n e c e s s i d a d e d e v a s s o p re s s o re s p a r a pacientes em vários locais, como enfermarias
manutenção da pressão arterial média maior de internação, departamentos de emergência
ou igual a 65mmHg e um nível sérico de ou unidades de terapia intensiva (UTI).
lactato maior que 18mg/dL a despeito da
reposição volêmica adequada). Os procedimentos operacionais padrão da
sepse, são:
Fluidoterapia
Controle de foco
A ressuscitação com fluidos, oportuna e
eficaz, é crucial para a estabilização da
O controle adequado do foco é um princípio
hipoperfusão tecidual induzida na sepse e no
fundamental no manejo da sepse e choque
choque séptico. Recomenda-se iniciar a
séptico. O controle do foco pode incluir a
fluidoterapia imediatamente após o
drenagem de um abscesso, desbridamento
reconhecimento da sepse ou do choque
de tecido necrótico infectado, remoção de
séptico.
um dispositivo potencialmente infectado ou
controle de nitivo de uma fonte de
contaminação microbiana em curso. Focos ‣ Cristalóides
de infecção facilmente passíveis de controle
de origem incluem abscessos intra- ‣ Coloides sintéticos: NÃO DEVE USAR,
pois aumenta a mortalidade e aumento
abdominais, perfuração gastrointestinal,
dos casos de insuficiência renal.
intestino isquêmico ou vólvulo, colangite,
colecistite, pielonefrite associada a obstrução
A fluidoterapia é parte fundamental da
ou abscesso, infecção necrosante de tecidos
ressuscitação da sepse e do choque séptico.
moles, infecção de outros espaços profundos
Os cristalóides têm a vantagem de serem
(por exemplo, empiema ou artrite séptica) e
baratos e amplamente disponíveis. A
infecções por dispositivos implantados.
ausência de benefícios claros após a
administração de colóides em comparação
Observação 01: Adultos com sepse ou
com soluções cristalóides suporta o uso de
choque séptico, recomenda-se a remoção
soluções cristalóides na ressuscitação de
imediata de dispositivos de acesso
pacientes com sepse e choque séptico. O
intravascular que sejam uma possível fonte de
fluido ideal permanece um assunto de
infecção para sepse ou choque séptico após o
debate. Durante décadas, a administração de
estabelecimento de outro acesso vascular (ex:.
solução salina normal (cloreto de sódio a
Acesso venoso central).
0,9%) tem sido uma prática comum, mas
potenciais efeitos adversos que incluem
a c i d o s e m e t a b ó l i c a h i p e rc l o rê m i c a ,
Sepse passo-a-passo
vasoconstrição renal, aumento da secreção
de citocinas e preocupação com lesão renal
‣ Colher lactato aguda (LRA) levaram ao aumento do
‣ Colher hemocultura interesse em soluções restritivas de cloreto,
‣ Fazer antibióticos conhecidas como soluções balanceadas ou
‣ Paciente com forte suspeita de sepse tamponadas. Subsequentemente, uma
com choque séptico inicio em até
metanálise de rede de 14 ECRs de pacientes
1h.
com sepse mostrou, em uma comparação
‣ Paciente com suspeita de sepse sem indireta, que cristalóides balanceados estavam
choque: avaliação dentro de 3h para
fi
associados à diminuição da mortalidade, em Vassopresores
comparação com solução salina.
Para adultos com choque séptico em uso de
A recomendação inicial para a fluidoterapia é vassopresores, é recomendado uma meta
para o uso mínimo de 30ml/Kg de cristalóides inicial de pressão arterial média (PAM) de
I V. A m a i o r i a d o s p a c i e n t e s r e q u e r 65mmHg.
administração contínua de fluidos após a
fluidoterapia inicial. Essa administração ‣ Droga de 1 escolha: noradrenalina.
precisa ser equilibrada pois gera risco de
acúmulo de fluidos e potenciais danos ‣ Droga segunda escolha associada:
associados à sobrecarrega de fluidos, como vasopressina.
por exemplo, lesão renal aguda.
‣ D ro g a a l t e r n a t i v a o u a s s o c i a d a :
epinefrina ou adrenalina.
Albumina
Observação 01: Em
‣ albumina não é coloide sintético. locais onde a
norepinefrina não está
‣ Albumina é cara disponível, epinefrina e
dopamina podem ser
‣ Pode causar anafilaxia. usadas como
alternativa, mas
‣ Quando o paciente tem utilizado muito encorajamos esforços
fluido cristaloide (ex:. 6L) por muito para melhorar a
tempo e o paciente ainda pede volume disponibilidade de
e não está respondendo, pode utilizar a norepinefrina. Atenção
albumina (coloide). especial deve ser dada
aos pacientes com risco
O maior custo da albumina em relação aos de arritmias ao usar
cristalóides contribuíram para nossa forte dopamina e epinefrina.
recomendação para o uso de cristalóides
como fluido de primeira linha para Observação 02: Para
ressuscitação na sepse e choque séptico. A adultos com choque
sugestão de considerar a albumina em séptico em uso de
pacientes que receberam grandes volumes de norepinefrina com
cristalóides é informada por evidências que níveis inadequados de
mostram pressão arterial mais alta nos pressão arterial média,
momentos iniciais e posteriores (339), sugerimos adicionar
pressões de enchimento estáticas mais altas vasopressina ao invés
(340) e balanço hídrico acumulado mais baixo de aumentar a dose de
(339) com albumina. norepinefrina.