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Os editais podem trazer o tema com diferentes nomes: Sepse, Choque Séptico ou Uni-
dade de Terapia Intensiva.
Uma das grandes situações que ocorrem em emergências é a detecção de Sepse, que
precisa de uma equipe de enfermagem preparada através de treinamento intensivo, pois
estão na linha de frente de risco.
Método da aula: análise comparativa entre dois materiais (publicação do Coren sobre
Sepse e livro publicado por Knobel)
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Principal causa de morte em unidades de terapia intensiva (UTIs) não cardiológicas, com
elevadas taxas de letalidade.
• Importante aumento da mortalidade: peste (no momento histórico que a peste bubô-
nica foi deflagrada houve um aumento de casos de óbito por conta das características
da sepse relacionadas à doença)
Obs.: atualmente, a covid-19 pode levar o paciente à um quadro de sepse relacionado aos
casos graves da infecção viral de Covid-19.
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Definição
Diagnóstico
Hemoculturas são positivas em cerca de 30% dos casos e em outros 30% a identifica-
ção é possível por meio de culturas de outros sítios (ex.: urina, cateter etc.)
Sintomas: alterações na contagem de leucócitos, febre (ou hipotermia), taquicardia (> 90
já é um valor considerável) e taquipneia.
Disfunções orgânicas: lesão de algum órgão causando prejuízo de sua atividade que
pode ser de ordem neurológica, respiratória, cardiovascular, gastrintestinal, renal, hematoló-
gica e endocrinológica.
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Mudanças em 2016
Os critérios de SRIS passam a não ser mais requeridos para o diagnóstico de sepse.
20m
A expressão “sepse grave” foi extinta, simplificando a nomenclatura, sendo que o uso da
palavra sepse passa a ser restrito aos pacientes já com disfunção orgânica.
Disfunção orgânica: o aumento em 2 pontos no escore Sequential Organ Failure Asses-
sment (SOFA) basal, em consequência da infecção.
Choque séptico: presença de hipotensão com necessidade de vasopressores para
manter pressão arterial média ≥ 6mHg associada a lactato ≥ 2 Minmol/L, após adequada
5m
ressuscitação volêmica.
SOFA score 1 2 3 4 5
Respiração
>400 >400 < 300 < 200 (a) < 100
PaO2/FiO2 (a)
Coagulação
Plaquetas 10³/ >150 >150 < 100 < 50 < 20
mm³
Dopamina > 12
Dopamina Dopamina > 4 ou
Hipotensão ou Epinefrina
≤ 5 ou Epinefrina ≤ 0.1
Cardiovascular PAM > 70 PAM > 70 > 0.1 ou
dobutamina, ou Norepinefrina
(b) Norepinefrina
qualquer dose ≤ 0.1
> 0.1
Fígado
<1.2 1.2 a 1.9 2.0 a 5.9 6.0 a 11.9 >12
bilirrubina mg/dl
SNC escala
de coma de
Glasgow >14 13 a 14 10 a 12 6a9 <6
(Nível de
consciência)
25m
Renal creatinina
ou débito <1.2 1.2 a 1.9 2.0 a 3.4 3.5 a 4.9< 500 >5 a < 200
urinário
(a) Com suporte ventilatório (b) Agentes adrenérgicos administrados por pelo menos 1 hora (doses em g/
kg/min.)
Adaptado de The SOFA (Sepsis-related Organ Failure Assessment) score to describe organ disfunction/
failure
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Sistema Variáveis
Necessidade de vasopressor, PAS ≤ 90 mmHg ou PAM ≤ 65 mmHg após ressuci-
Cardiovascular
tação volêmica adequada
Injúria pulmonar aguda levando à hipoxemia:
Respiratória • Foco infeccioso extrapulmonar – PaO2/ FiO2 < 250
• Foco infeccioso pulmonar – PaO2/FiO2 < 200
Diurese < 0,5 mL/kg/h por pelo menos duas horas, mesmo após ressucitação volê-
Renal
mica ou creatinia > 2,0 mg/dl
Hepática Bilirrubina total > 2,0 mg/dL. Alterações da coagulação (RNI> 1,5 ou TTPa > 60 s)
Hematológica Plaquetas < 100.000/mm³ ou queda de 50% ou mais nas últimas 72h
Metabólica Lactato plasmático acima dos valores da normalidade
Fonte: De acordo com Dellinger e calaboradores, 2013.
Fonte: Knobel
O SOFA demanda um alto número de exames para serem realizados, levando um tempo
grande de avaliação. Knobel propôs pontos de cortes que representam disfunção orgânica
específica em cada órgão.
Quick SOFA (qSOFA): avaliação à beira leito, próxima ao paciente, que mostra situações
mais simples de avaliar e de forma mais rápida. Visa a tomada de medidas mais rápida.
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30m
Anomalidade circulatória e celular/metabólica secundária a sepse o suficiente para
aumentar significativamente a mortalidade. Requer a presença de hipotensão com
Choque séptico
necessidade de vasopressores para manter pressão arterial média ≥ 65 mmHg e lac-
tato ≥ 2 Minmol/L após adequada ressucitação volêmica.
Fisiopatologia
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O choque séptico tem duas fases, inicialmente há uma fase distributiva, na qual há uma
vasodilatação e há uma diminuição do volume de sangue de modo desproporcional (débito
cardíaco diminuído). O sangue dentro do vaso diminui, pois o plasma vasa entre as células
endoteliais e gera um edema sistêmico.
35m
Diminuição de albumina: o fígado pode estar sofrendo uma disfunção e isso diminui ainda
mais a pressão mucótica dentro do vaso sanguíneo (capacidade de manter o líquido no inte-
rior dos vasos).
Microcirculação (trombose na microcirculação e alterações de viscosidade e composi-
ção das células sanguíneas.
Resultado: redução da oferta tecidual de O2 e desequilíbrio entre oferta e consumo, com
aumento de metabolismo anaeróbio e hiperlactatemia.

Resposta inflamatória
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Possível sepse
(não gera diagnóstico)
Enfermeiro
(abre a possibilidade de sepse)
Providência acesso
Chama o médico referência
venoso periférico calibroso
40m
Fluidoretapia intensiva: reposição com 30mL/h nas primeiras 3 horas ou colóides protei-
cos (como albumina), a depender do protocolo.
Knobel não recomenda o uso de colóides não proteicos, como o hidróxido-etil-amido.
Após puncionar, o enfermeiro deve chamar o médico.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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