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R1 TI Paula Colpani
HISTÓRICO E INTRODUÇÃO
Sepse, do grego ‘’sepsin’’: putrefação
Choque, do frances “choker”: colidir com
Papel da inflamação
Alterações na hemostasia
Disfunção microcirculatória
PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA
PAPEL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
Imunidade Inata:
Proteção nos primeiros minutos a horas
Reconhecimento de patógenos por meio de receptores
Toll-like [TLRs], os quais se ligam a estruturas dos
patógenos, que são dificilmente alteradas
Diferentes TLRs detectam várias características de um
organismo para gerar uma resposta personalizada ao
patógeno invasor
A ativação de TLRs estimula vias de sinalização que
aumentam a produção de citocinas pró-inflamatórias,
PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA
Imunidade adaptativa (adquirida):
Células B e T
Amplifica a resposta iniciada pela imunidade inata com
maior grau de especificidade
Também é estimulada pelos microorganismos
Requer dias para se desenvolver
Formam linfócitos de memória
Células TCD4:
Th1 – citocinas pró inflamatórias-
Th2 – citocinas anti-inflamatórias
Linfócitos B – imunoglobulinas antígeno-específicas,
aumentando o reconhecimento e destruição por outras
células (nk e neutrófilos)
PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA
PAPEL DA INFLAMAÇAO
Disfunção orgânica -> resposta inflamatória descontrolada
(modelos animais)
Sepse humana -> resposta complexa -> cascatas pró-
inflamatórias e antiinflamatórias
Mortalidade: imunossupressão, apoptose e falência de
múltiplos órgãos
A inflamação desempenha um papel importante na
resposta do hospedeiro à sepse, por isso, sugere-se que
que a falência de múltiplos órgãos e a morte podem ser
causadas em parte por uma mudança para um fenótipo
antiinflamatório
Estratégias:
ANTIINFLAMATÓRIAS X IMUNOESTIMULADORAS
PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA
ALTERAÇÕES NA HEMOSTASIA
Aumento dos fatores pró-coagulantes, associado à diminuição
dos fatores anticoagulantes
PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA
ALTERAÇÕES NA HEMOSTASIA
Choque
hipovolêmico
Choque Choque
Cardiogênico distributivo
Choque hipovolêmico
Liberação de mediadores pró-inflamatórios → Danos à
integridade da célula endotelial → Vazamento capilar
severo
Venodilatação
Hipovolemia e diminuição do enchimento cardíaco
Fase inícial do choque sép co → Diminuição da pré
carga e baixo débito cardíaco
A ressuscitação volêmica inicial produz a ‘’marca
registrada’’ do choque séptico: ↑ DC
Choque Cardiogênico
Depressão da função biventricular com diminuição da
fração de ejeção
Mecanismo compensatório → Dilatação ventricular →
Aumento do volume diastólico final → VS preservado
Mediadores inflamatórios: TNF-α, a IL-1 e talvez o
óxido nítrico
Fluxo coronário em geral é bom; portanto a isquemia
não parece ser o fator causador da depressão
miocárdica
Na maioria dos casos a expansão do volume
intravascular é suficiente para alcançar um DC razoável
Choque distributivo - Vasodilatação
Má distribuição periférica do fluxo sanguíneo para os
tecidos
Anormalidades da hipoperfusão tecidual podem
persistir apesar de um débito cardíaco normal ou alto
Desvio do fluxo sanguíneo para órgãos vitais
O trato gastrointestinal pode ser o primeiro sistema
orgânico a experimentar hipoperfusão tecidual → pode
ser uma fonte de inflamação sistêmica contínua no
choque séptico
MANEJO
A Surviving Sepsis Campaign (SSC) publicou pela
primeira vez uma diretriz de consenso internacional
para o manejo da sepse em 2004