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NOME: NELLY POCOACA

NOME: BRUNA VIEIRA LOU DA SILVA


NOME:MÁRCIA PAULA VIEIRA FRANCA
NOME: GILSON RODRIGUES DA SILVA
NOME: CAMILA FREDERICO DE OLIVEIRA
NOME:JOSEANE MARIA DA SILVA FREITAS
NOME: CRISTIANE GOMES DA SILVA
NOME: GABRIELLE APARECIDA CORREIA
BRUNO

CHOQUE SÉPTICO

SÃO PAULO
2023

NOME: NELLY POCOACA


NOME: BRUNA VIEIRA LOU DA SILVA
NOME:MÁRCIA PAULA VIEIRA FRANCA
NOME: GILSON RODRIGUES DA SILVA
NOME: CAMILA FREDERICO DE OLIVEIRA
NOME:JOSEANE MARIA DA SILVA FREITAS
NOME: CRISTIANE GOMES DA SILVA
NOME: GABRIELLE APARECIDA CORREIA
BRUNO

Trabalho apresentado no curso


de Técnico de Enfermagem na
Escola Proz Educação.
SÃO PAULO
2023

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre choque séptico, enfocando nos sintomas e sinais, no


protocolo que é utilizado neste caso, falando um pouco sobre as prevenções e sobre as
mortes pela doença,referimos também a assistência e monitorização da enfermagem e por
fim o tratamento necessário, com o objetivo deter um melhor entendimento sobre a doença.
Foi usado sites acadêmicos de hospitais e o portal do ministerio da saúde como
referências.
CHOQUE SÉPTICO.

A sepse trata-se de uma síndrome que tem a característica de desequilíbrio entre a


oxigenação disponível e o utilizado por células, quando não há uma correção desse
desequilíbrio pode ocorrer a disfunção unica ou multipla de órgãos do corpo, associada à
resposta do organismo frente a um agente infeccioso pode haver uma evolução para um
choque Séptico ou popularmente conhecido como Infecção generalizada.

O choque séptico é uma infecção generalizada que pode causar lesões graves em
qualquer parte do corpo. Os fatores de risco incluem diabetes mellitus, uso crônico de álcool
ou drogas injetáveis. A estimativa de mortalidade na fase aguda é cerca de 10%.
Outras causas de choque séptico incluem choque agudo da tireóide, traumatismo crânio-
encefálico, infecção bacteriana (Escherichia coli, Staphylococcus aureus), infecção viral
(influenza ou varicela) e infecção fungosa conhecida como fúngica. As toxinas liberadas
pelos agentes invasores podem causar danos graves aos tecidos e resultar em funções
reduzidas dos orgãos e pressão arterial baixa.

A Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) e um termo utilizado para


descrever uma reação inflamatória Sistêmica, ou seja que afeta o organismo como um todo,
e se desenvolve por diferentes tipos de agentes agressores.
OS SINAIS E SINTOMAS QUE PODEM APONTAR UM CHOQUE SÉPTICO
PODEM SER:

● Tontura;
● Temperatura alta ou muito baixa (> 38° C ou < 36° C); (SRIS)
● Tremores;
● Taquicardia ( > 90 batimentos por minuto); (SRIS)
● Taquipneia (tentativa de aumentar a quantidade de oxigênio circulante),(> 20
respirações por minuto ou PaCO2 < 32 mmHg); (SRIS)
● taquicardia (tentativa do organismo para aumentar a quantidade de circulação do
sangue);
● Hipotensão;
● Perda da consciência ou confusão mental;
● Exantema cutâneo ou deslocação da pele;
● Oligúria;
● Edema;
● Infecção;
● Leucócitos acima de 12 000 ou abaixo de 4 000 cel/mm3; (SRIS)
● Diminuição de plaquetas sanguíneas;
● Vasoconstrição.
PROTOCOLO SEPSE
PREVENÇÕES

O choque séptico é mais comum em pacientes internados em hospitais. Medidas de


higiene e cuidados básicos da saúde contribuem para a prevenção, Segundo o Ministério da
Saúde o risco de choque séptico em crianças pode ser diminuído se os responsáveis
seguirem o calendário vacinal.

MORTES POR CHOQUE SÉPTICO

Segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) o choque séptico é uma das
principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o
câncer. A mortalidade no Brasil chega a 65% dos casos, enquanto a media mundial está
entormo de 30 a 40%.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sepse é uma das doenças que
tem mais taxas de mortalidade no mundo: São 11 milhões de vítimas por ano. O Brasil
apresenta uma das maiores taxas do mundo, sendo aproximadamente 240 mil pessoas.

Segundo a Infectologista Ana Cristina Gales,do departamento de medicina Escolar


Paulista de medicina (EPM/Unifesp)- campus São Paulo o número de óbitos é alto, pois
ainda há dificuldade dos médicos de reconhecerem os sintomas do quadro de sepse assim
que adentram os hospitais, e ocorre a evolução rápida que pode ser letal.
Há também uma alta taxa de mortes de choque séptico em pacientes após a alta da
unidade intensiva, o motivo refere-se ao maior tempo de internação, pois o paciente tem a
maior possibilidade de adquirir uma infecção hospitalar.
ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM

● Aferir sinais Vitais Com Frequência;


● Manter acesso Venoso, Calibroso e Permeável;
● Coletar material para exames;
● Administrar medicamentos prescritos;
● manter o cliente em repouso Absoluto;
● controle de débito urinário;
● ofertar oxigênio, se prescrito;
● Manter monitorização dos parâmetros vitais;
● Observar, comunicar e anotar qualquer intercorrência.
● Controle de dor e desconforto do paciente

MONITORAMENTO DA EMFERMAGEM NA UTI

● Pressão venosa central (PVC), pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP)


ou saturação da oxigenação venosa central (ScvO2)
● Gasometria arterial (GA)
● Glicemia, lactato e níveis de eletrólitos
● Função renal
TRATAMENTO

● Perfusão restaurada com líquidos IV ás vezes, vasopressores;


● Suporte de Oxigênio;
● Antibiótico de Amplo Espectro;
● Controle de Origem;
● Corticoides, insulina (se necessário);
● Cirurgia;
● ventilação mecânica;
● Monitoramento hemodinâmico.
CONCLUSÃO

Concluímos que o choque séptico ocorre quando há uma complicação na sepse,


onde há uma grande quantidade de toxinas microbianas no sangue. Devido a uma
diminuição de pressão arterial feita pelo sistema para combater a infecção, ocorre menos
circularização de oxigênio no sangue, e por conta dessa pouca circularização ocorre pouca
oxigenação nos órgãos importantes como cérebro, o coração e os rins e isso desencadeia
outros sintomas mais agravados.
A importância de detectar precocemente e realizar o tratamento certo do choque
Séptico é de extrema importância para minimizar a possibilidade de disfunção de múltiplos
órgãos e que evolua para um óbito.
BIBLIOGRAFIA

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/
sepse-e-choque-s%C3%A9ptico/sepse-e-choque-s%C3%A9ptico#:~:text=Os%20sinais
%20incluem%20febre%2C%20hipotens%C3%A3o,e%20tratamento%20precoces%20s
%C3%A3o%20cruciais.

https://www.scielo.br/j/rbti/a/5yXvgYY8khQby5MGjnMgL5b/

https://www.conic-semesp.org.br/anais/files/2017/trabalho-1000025765.pdf

https://posenfermagemdevalor.com.br/choque-septico/

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