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- Estado de perfusão tecidual inadequada que gera suprimento


insuficiente de oxigênio (O2) e nutrientes aos tecidos e impede a
remoção dos produtos de excreção celular

- É caracterizado pelo desequilíbrio entre a perfusão e as


necessidades celulares

- Causado por anormalidades no veículo de transporte de O2


(sangue) ou no sistema de transporte (sistema cardiovascular)

TIPOS DE CHOQUE
- Hipovolemia  redução do volume sanguíneo circulante

- Causas a. Perda de plasma


b. Desidratação
c. Trauma
d. Hemorragia

- A hipovolemia é a principal causa de choque em Medicina Veterinária

a. HIPOVOLEMIA POR PERDA DE VOLUME PLASMÁTICO


- Na obstrução intestinal
* A distensão intestinal bloqueia o fluxo venoso, aumentando a pressão
capilar e levando a extravasamento para as paredes e a luz intestinal

- Nas queimaduras
* Além da perda de plasma ocorre aumento da viscosidade sanguínea,
dificultando ainda mais a perfusão tecidual

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1. CHOQUE HIPOVOLÊMICO 1. CHOQUE HIPOVOLÊMICO


b. HIPOVOLEMIA POR DESIDRATAÇÃO
d. HIPOVOLEMIA POR HEMORRAGIA
- Desidratação pode ocorrer por:
* Sudorese excessiva - A hemorragia ocasiona diminuição da pressão de enchimento cardíaco e,
por tanto, da perfusão tecidual
* Diarréia e/ou vômito graves
* Rins nefróticos
* Ingesta inadequada de líquidos e eletrólitos
* Destruição do córtex adrenal - A hemorragia pode ser visível
* Trauma
c. HIPOVOLEMIA POR TRAUMA * Sangramento trans-cirúrgico
* Perdas agudas gastrintestinais, urinárias
- O trauma tecidual pode levar a hemorragia considerável

- Também pode ocorrer choque após traumatismo, mesmo na ausência de


hemorragia - Ou oculta
* A contusão tecidual ocasiona lesões capilares graves e perda de * Perdas crônicas pelo trato gastrintestinal ou urinário
plasma para os tecidos * Ruptura de aneurismas
* Trauma e/ou ruptura de órgãos internos
* Também pode haver choque neurogênico associado à dor

2. CHOQUE CARDIOGÊNICO 3. CHOQUE DISTRIBUTIVO


- Ocasionado pelo comprometimento da função cardíaca
- Ocasionado por distúrbios na distribuição do volume sanguíneo
- Pode acontecer disfunção sistólica, diastólica ou ambas
- Caracteriza-se por inadequado fornecimento e extração de O2 na presença
- O choque cardiogênico pode estar relacionado com: de vasodilatação
* Falência da bomba cardíaca
 Infarto agudo do miocárdio
 Miocardite - O DC normal ou aumentado e saturação venosa mista de O2 (SvO2) normal
 Insuficiência cardíaca não se traduzem em perfusão tecidual adequada
 Arritmias
* Distúrbios mecânicos
 Doença valvular aguda
- Associado com:
 Ruptura de cordoalhas tendinosas
 Defeitos septais a. Choque anafilático
b. Choque neurogênico
c. Insuficiência suprarrenal (síndrome de Addison)
- Também ocorre tônus simpático aumentado, como no choque hipovolêmico d. Choque séptico
* CUIDADO  o tratamento é diferente
* ↓Débito cardíaco (DC) e pressão arterial (PA) com ↑pressão pulmonar em cunha

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3. CHOQUE DISTRIBUTIVO

a. CHOQUE ANAFILÁTICO
- Ocorre quando o indivíduo entra em contato com um antígeno para o qual foi
previamente sensibilizado (microorganismos, fármacos, alimentos)

- Reação de hipersensibilidade tipo I

- No contato prévio com o antígeno ocorre grande produão de IgE que se liga à
membrana dos mastócitos e dos basófilos

- No próximo contato com o antígeno ocorre degranulação e liberação de histamina


e substância de reação lenta da anafilaxia (mistura de leucotrienos tóxicos)
* Intensa vasodilatação
* Perda da permeabilidade vascular

- Vasodilatação, diminuição do retorno venoso, do DC e da PA são muito


acentuadas  pode ocorrer óbito em poucos minutos

3. CHOQUE DISTRIBUTIVO 3. CHOQUE DISTRIBUTIVO

b. CHOQUE NEUROGÊNICO
- Aumento acentuado da capacitância vascular c. INSUFICIÊNCIA SUPRARRENAL
* O volume circulante não é suficiente para preencher o sistema circulatório
- Relaciona-se com a incapacidade do paciente em produzir hormônios de estresse
* Cortisol

- Originado por depressão do sistema nervoso central (SNC)


* Anestesia geral profunda (depressão do centro vasomotor) - Caracteriza-se por redução da resistência vascular sistêmica, do volume circulante
e do DC.
* Anestesia espinal (bloqueio das descargas simpáticas)
* Lesão dos neurônios vasomotores no tronco cerebral
- O diagnóstico definitivo pode ser estabelecido com o teste de estimulação com
ACTH
- Dilatação arteriolar  ↓ da pós-carga
- Crise addisoniana
- Dilatação venular  ↓ do retorno venoso (pré-carga)

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3. CHOQUE DISTRIBUTIVO
d. CHOQUE SÉPTICO
4. CHOQUE OBSTRUTIVO
- É causado pela resposta do organismo a uma infecção sistêmica
- Ocasionado por compressão ou obstrução do coração ou grandes vasos
- Infecções gastrintestinais, urinárias e pulmonares são as mais comuns e a resposta
global do organismo bem como o quadro sintomático são independentes do tipo de
agente envolvido - Há diminuição do DC sem o envolvimento de doença cardíaca primária

- As toxinas dos microrganismos induzem a liberação de citocinas pelos macrófagos - Aumento da pressão intratorácica
teciduais  Pneumotórax de tensão
 Interleucina 1 (IL-1)  Ventilação com pressão positiva intermitente
 Fator de necrose tumoral alfa (FNT-α)
 Óxido nítríco (NO)
- Tamponamento pericárdico
 Trauma
- Aumento da expressão de fatores teciduais e da deposição de fibrina
 Infecção
 Podendo sobrevir coagulação intravascular disseminada

- Tromboembolismo pulmonar maciço


- Também pode haver liberação do fator depressor do miocárdio (FDM)  Obstrução da câmara de saída

PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE

ESTÁGIOS DO CHOQUE
Estágio não progressivo ou compensado
- Os mecanismos compensadores normais atuando conseguem promover
recuperação completa, sem a ajuda de terapia externa

Estágio progressivo
- Nesse estágio, o choque piora contínua e progressivamente

Estágio irreversível
- A evolução do choque é tão grave que não é possível, por nenhum meio
conhecido, salvar a vida do paciente, ainda que este esteja vivo no
Meu marido está “preparando” alguns para vocês
momento

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PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE

Espaço intravascular
Espaço intravascular
Espaço intracelular Espaço intersticial

PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE

PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE

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PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE

1) Depressão cardíaca por ↓ do fluxo sanguíneo coronário 6) Deterioração celular generalizada


 Enfraquecimento do miocárdio e redução do débito cardíaco
 Falha da bomba Na+/K+  acúmulo de Na+ e edema celular
2) Insuficiência vasomotora por depressão do centro vasomotor no SNC  Depressão da atividade mitocondrial
 Comprometendo a descarga simpática (ocorre nos estágios tardios)
 Ruptura de lisossomos  liberação de enzimas proteolíticas
3) Bloqueio dos pequenos vasos sanguíneos (baixo fluxo sanguíneo)  Depressão do metabolismo celular dos nutrientes (especialmente da glicose)
 Acidose local
 Acúmulo de produtos de degradação dos tecidos isquêmicos  Depressão da atividade de alguns hormônios (especialmente da insulina)
 Maior tendência das células sanguíneas aderirem-se uma às outras  Órgãos mais vulneráveis: fígado, pulmões, coração, rins
 O fluxo pela microvasculatura se torna mais difícil ainda

4) Aumento da permeabilidade capilar 7) Acidose tecidual local e generalizada


 Hipóxia capilar  ↑ da permeabilidade  Por diminuição do metabolismo oxidativo dos nutrientes
 Extravasamento de líquido para o interstício
 Diminui ainda mais a volemia e o débito cardíaco  Passa a ser realizada intensa glicólise anaeróbica
 Produção e o acúmulo de ácido láctico no sangue
5) Liberação de toxinas pelo tecido isquêmico
 Liberação de histamina, serotonina e enzimas teciduais  A remoção de dióxido de carbono (CO2) fica comprometida
 Deterioro adicional do sistema circulatório  Altas concentrações intracelulares de ácido carbônico

PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE

CHOQUE IRREVERSÍVEL
- Raramente se reverte a PA e o DC temporariamente, mas a deterioração
continua

- Transfusão sanguínea pode restaurar a PA e DC, mas logo o DC cai


novamente, e transfusões subseqüentes têm cada vez menos efeito

- Há tantos fatores destrutivos em progresso nesse estágio, que mesmo o


DC normal não consegue reverter o progresso das alterações
deteriorativas.

- A alteração celular mais significativa é a depleção das reservas de


fosfato de alta energia, as quais são difíceis de serem restauradas

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PATOFISIOLOGIA DA RESPOSTA AO CHOQUE

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
- Hipotensão  Pressão arterial média (PAM) >60 mmHg

- Taquicardia

- Taquipnéia

- Sinais de hipoperfusão periférica


* Palidez (↑ tempo de preenchimento capilar-TPC)
* Cianose
* Extremidades frias

- Oligúria

- Acidose metabólica

- Alterações da sensibilidade e do estado mental

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
1. Otimizar o volume circulante
* Terapia de reposição
* Pressão venosa central (PVC)  5 – 12 cmH2O
* Pressão arterial média ↑ 65-70 mmHg
* Proteína total (PT)  4,0 mg/dL
* Pulso forte
* Turgor de pele normal

2. Otimização do fluxo sanguíneo


* Índice cardíaco 150-200 mL/kg/min
* PvO2 ↑ 35 mmHg
* TPC  < 2 segundos
* Paciente alerta e responsivo

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OBJETIVOS TERAPÊUTICOS OBJETIVOS TERAPÊUTICOS

3. Otimizar o transporte de O2 (DO2) e o consumo de O2 (VO2) 6. Otimização do débito urinário


* Pressão parcial arterial de O2 (PaO2)↑ 70mmHg * 1-2 mL/kg/h
* Pressão parcial venosa de O2 (PvO2) ↑ 35mmHg
* Saturação venosa central SvO2 ↑ 70% (mista ou cava) 7. Antibioterapia
* Membranas mucosas róseas * Cultura e antobiograma
* Hematócrito ↑ 20 % * Cefalotina (20 mg/kg), ampicilina (20 mg/kg), gentamicina (2mg/kg)

4. Otimização da pressão arterial 8. Otimização das concentrações de glicose


* Sistólica 100-160 mmHg * 60-120 mg/dL
* Diastólica 50-100 mmHg * Insulina regular 0,4-2 UI/kg
* Média 70-120 mmHg * Glicose a 5%

5. Otimização da FC
* 70-160 batimentos por minuto

ABORDAGEM INICIAL

ABORDAGEM INICIAL TRANSPORTE DE O2 NO SANGUE


- Oxigenação (↑ da fração inspirada de O2 - FiO2)
- 20 – 30 mL/kg/min
Diluído
- Cada 10 ml de sangue transportam 0,003 ml de O2 por cada mmHg de PaO2
- PaO2 de100 x 0,003 = 0,3 mL/dL (em 2 L = 60 mL de O2)
- PaO2 de 500 x 0,003 = 1,5 mL/dL (em 2 L = 300 mL de O2)

Associado à hemoglobina
- 1g de Hemoglobina  leva de 1,34 a 1,39 mL de O2
- Sangue paciente normal  10-15g/dL (Hb)  13-21 mL de O2/dL
- Em 2 L = 2.000 - 3.000 mL de O2

Saturação
- Saturação normal  arterial 95% (Sao2)
 venosa 75% (Svo2)

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CRISTALÓIDES
TERAPIA DE FLUIDOS - Termo usado comumente para referir-se a soluções aquosas com íons inorgânicos
e pequenas moléculas orgânicas
- Terapia de fluidos agressiva

- Podem ser baseados em soluções glicosadas ou em soluções de cloreto de sódio


- Cristalóides regra do 1:3
* No início podem ser necessários 20 a 90 ml/kg/hora
* Até atingir concentrações de PT <3,5-4,0 mg/dL - Podem ser isotônicos, hipotônicos ou hipertônicos

* Depois Iniciar administração de colóides para manter a pressão oncótica


- Normalmente são adicionados K+, Ca++ e lactato, para torná-los mais parecidos
com o plasma
- Complicações que devem ser monitoradas
* Hemodiluição
- São necessários grandes volumes para obter expansão plasmática 1:3
* Hipoproteinemia
* Hipopotassemia
* Hto ↓ 20% e PT ↓ 3,5 g/dL  Edema intersticial e edema pulmonar - Apesar de poder provocarem edema, não há evidência de que piorem a perfusão
tecidual ou a qualidade dos resultados
* Distúrbios da coagulação

SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA 7,5%


CRISTALÓIDES
- Útil nos estágios iniciais do choque
- Solução de Ringer com lactato  superior à solução salina 0,9%
* Permite rápida expansão plasmática por incremento do volume plasmático
* Contribui na correção da acidose metabólica (NaHCO3-)
* Duração da expansão entre 30 minutos e 2 horas
* Melhora os parâmetros cardiovasculares PA, DC (↑contratilidade)
- Solução salina 0,9% * Menor efeito de hemodiluição
* Excesso de Cl- * Minimiza o risco de edema cerebral em pacientes com trauma craniocefálico

* Pode levar a acidose hiperclorêmica

- Aspectos importantes
- Soluções glicosadas * Não incrementa o volume total de líquidos

* São distribuídas mais rapidamente * É necessária a administração de cristalóides


* Pode ocasionar acidose hiperclorêmica e hipopotassemia
* Não são eficazes na reposição volêmica

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SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA 7,5% COLÓIDES


- São soluções homogêneas não cristalinas compostas por moléculas
- Contra-indicações
grandes ou ultramicropartículas incluídas em outra substância
* Hipernatremia
* Choque cardiogênico
- Há três tipos principais: gelatinas; dextranas; e hydroxyethyl starches
* Falência renal
* Hiperosmolaridade
* Hemorragia ativa não controlada
- Na sua apresentação final estão diluídos em soluções de glicose ou de
NaCl isotônicas ou hipertônicas

- Cálculo rápido
* 4 mL/kg - Riscos/inconveninentes
* Anafilaxia
* Peso do animal x 4 ÷ 3 * Coagulopatias
* Do volume total  1/3 de hipertônica a 20% e 2/3 de salina a 0,9% * Imunossupressão
* Agravamento do deficit intersticial
* 30 kg x 4 = 120 ÷ 3 = 40 mL de hipertônica a 20% e 80 ml de salina a 0,9%
* Maior custo

Gelatinas
Dextranas
- Preparadas por hidrólise do colágeno bovino
- São polímeros derivados de polissacarídeos macromoleculares obtidos da sucrose
por fermentação bacteriana
- Preocupação com o risco de contrair variantes da doença de Creutzfeld-Jakob
associada com exposição tecido infectado com a encefalite bovina espongiforme
- Comercialmente são encontradas com pesos moleculares de 40.000 dáltons
(Dextran 40) ou 70.000 dáltons (Dextran 70)
- Hisocel® e Polisocel ® (por cada 100 ml) * São polidispersos  diferentes tamanhos das moléculas (10.000 a 80.000 D)
Gelatina.......................................3,500 g
Cloreto de sódio..........................0,850 g
Cloreto de potássio.....................0,038 g - O limiar para excreção renal varia de 50.000 a 55.000 dáltons
Cloreto de cálcio..........................0,070 g
Osmolaridade .........300 mOsm/L

- 70% do Dextran 40 administrado é eliminado via renal em 24 horas


- Polímeros com peso molecular de aproximadamente 35.000 dáltons

- O restante é eliminado por via biliar ou é fagocitado pelo sistema retículoendotelial


- Excreção renal por filtração glomerular

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Hydroxyethyl starch - Expansão imediata após Dextran 70 ou hydroxyethyl starch (HES)


 70-170% do volume infundido

- São sintetizados a partir da amilopectina amido derivado do milho e do sorgo


- Esse volume cai para 50% após as primeiras 6 horas
- Todos os produtos deste grupo são polidispersos
- Após 12 a 18 horas a expansão mantida é de 40-60% para o HES e
- São hidrolisados em maior ou menor grau no plasma 20-40% para o Dextran 70

- Altos pesos moleculares 450.000 dáltons

- Moléculas de 100 a 300 kilodáltons podem diminuir as perdas transcapilares

- Mínimos efeitos antigênicos

- Mínimos efeitos sobre a coagulação

- Não têm efeito sobre a função renal

Pró-cristalóides:
1) Repõem o volume intersticial, junto com a volemia

2) Na hiperpermeabilidade capilar - comum no doente crítico – os


colóides podem passar para o interstício agravando o quadro

3) Custo muito inferior ao das soluções coloidais

Pró-colóides:
1) Hemodiluição com cristalóides (proteínas plasmáticas, fatores da
coagulação, eritrócitos): risco de maior sangramento.

2) Maior persistência vascular dos colóides seria o maior benefício

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TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
 A escolha dependerá do volume e rapidez da perda sangüínea

 Contração esplênica  reposição de mais de 20% do Hto

 Ht e PT podem não ser indicadores confiáveis

 Quando o Ht <20% após hemorragia aguda

 Monitoração continuada  se < 12% transfundir

 Eritrócitos sobrevivem 2-4 dias após. A transfusão causa supressão


medular por até 2 semanas

 Restauração à razão de 0,67% por dia após hemorragia aguda mas


pode ser necessária a transfusão para garantir a sobrevivência

 Níveis mínimos toleráveis de hemoglobina próximos de 8g/dL

- Optar pela dopamina quando há bradicardia associada à hipotensão


MONITORAÇÃO
 Maiores efeitos arritmogênicos
- Frequência e ritmo cardíaco
- Frequência e padrão respiratório
- Quando não há bradicardia optar pela dobutamina
- Estado mental
 Incremento do índice cardíaco em até 61% com mínimos efeitos na FC
- Tempo de preenchimento capilar
- Débito urinário
- Noradrenalina - Hematócrio e proteínas totais
 ↑ da PA, basicamente por vasoconstrição - Pressão venosa central
 Mínimos efeitos na FC - Pressão arterial

 Pode ↑ o DC entre 10 e 20%


- Eletrocardiografia
 0,01 – 3,3 µg/kg/min - Oximetria de pulso
 No choque hipovolêmico - Capnografia
 ↓ fluxo renal e isquemia - Hipoperfusão (lactato)

 Mais útil na sepse (associada à dobutamina) - Hemogasometria


- Hemodinâmica
NÃO SÃO EFICIENTES EM ANIMAIS
COM DÉFICTS DE VOLEMIA!

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