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Doenças Respiratórias:
• As infecções respiratórias agudas (IRA) são doenças que
acometem qualquer segmento do trato respiratório no período
de até 7 dias. 25% de mortes em países em desenvolvimento;
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM:
NIC:
NOC:
Choque:
• Atentar a sinais de choque/ hipoperfusão.
FASES:
Choque compensado: Mecanismos Compensatórios (fase inicial):
SINAIS INICAIS:
Vasoconstricção periférica (contração dos vasos sanguíneos de
alguns órgãos não vitais e tecidos, como: a pele, os rins, o
intestino e os músculos, redirecionando o fluxo sanguíneo para
os órgãos vitais como o cérebro e o coração.)
Taquicardia (buscando manter o débito cardíaco).
Débito urinário diminuído;
Pressão Arterial normal;
Leve alteração neurológica.
Obs: Mecanismo para direcionar o fluxo sanguíneo para os orgãos
vitais: coração e cérebro.
• Oligúria ou anúria: Sistema Renina, angiotensina, aldosterona:
A queda do fluxo sanguíneo renalaumento na produção e
liberação da enzima renina nos néfrons enzima que ativa o
Angiotensinogênio inativado no fígado em angiotensina I cai no
sangue, ao chegar nos pulmões sofre a ação da ECA (Enzima
Conversora da Angiotensina I em angiotensina II) hormônio
vasoconstritor potente, fará vasoconstricção na arteríola aferente
diminuindo a filtração , e ainda aumentando a liberação de
aldosterona hormônio, responsável pela eliminação de potássio
(K+)e retenção de sódio (Nacl).
CHOQUE DESCOMPENSADO OU HIPOATIV (FASE TARDIA): É
quando os mecanismos compensatórios de manter o débito cardíaco e
perfusão cerebral perdem a eficácia.
SINAIS TARDIO do choque: Hipotensão (pode sinalizar uma PCR
imediata) e alterações neurológicas.
CHOQUE REFRATÁRIO:
Reposição de volume: após 3 infusões (60ml/kg) reavaliar possível
perda de fluídos contínuos (ex: hemorragias internas) ou necessidade de
alterar o tipo de reposição. (ex: necessidade de colóides/sangue ou
drogas vasoativas).
TIPOS DE CHOQUE:
HIPOVOLÊMICO: hipoperfusão tecidual (suprimento inadequado de
sangue) por hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) por: vômito,
diarréia, desidratação grave, hemorragias (interna ou externa), Sepse e
queimaduras: perdas de plasma do espaço intravascular para o espaço
intersticial.
Sinais: taquicardia, taquipnéia, pulsos finos ou ausentes, perfusão
periférica /cerebral/renal diminuída, hipotensão.
Volume médio de sangue:
Crianças de 75ml/kg a 80ml/kg.
Recém-nascidos 85 ml / kg.
Prematuros é de 95 ml / kg.
TRATAMENTO (GERAL):
Posicionamento: MMIIS elevados (hipotensão); exceto nos casos
que houver desconforto respiratório significante, ou suspeita de
ICC. No choque neurogênico manter alinhamento da coluna,
decúbito em bloco.
MONITORIZAÇÃO: contínua em sala de emergência ou UTI (FC,
respiração, pressão arterial, débito urinário, nível de consciência).
Aporte de O2: 100%.
Acesso Venoso: rápido e calibroso.
Reposição de volume: Sf0.9% ou ringer lactato
Drogas: drogas vasoativas, bicarbonato de sódio (acidose).
Antibioticoterapia de amplo aspectro( se choque séptico).
Exames laboratoriais: culturas, hemograma(leucócitos, plaquetas,
PCR), gasometria arterial, lactato, eletrolítos.
Exames de Imagem: raio-x.
MONITORIZAÇÃO
Oximetria de pulso (saturação e pulso): considerar níveis de o2
(94% - 100%). Possíveis variáveis internas e externas, com
alterações de valores: dependendo da perfusão periférica,
temperatura corporal, posicionamento e tamanho do sensor, bom
funcionamento do sensor...
Frequência cardíaca/ritmo: Posicionar eletrodos.
Débito urinário (DU): através de SVD, identificando oligúria e
anúria.
ACESSO VENOSO
RN: LACTENTE E CRIANÇAS:
1° opção: umbilical; 1° opção: periférica;
2° opção: periférico; 2° opção: intraóssea;
3° opção: intraóssea (Acesso rápido (30-60segundos) e calibroso.
Indicado para todas as crianças;
Acesso para curto prazo, até 24hs, sendo substituído por acesso
venoso central.
Contraindicações:
Fraturas e lesões por esmagamento ósseo.
Ossos frágeis (Ex: osteogênese imperfeita).
Várias tentativas no mesmo osso.
Locais de punção: tíbia proximal, tíbia distal (acima do maléolo medial),
fêmur distal.
IMPRESSÃO INICIAL:
Avaliar local (seguro?), nível de consciência (não responde?
Letárgica? Irritável?); Respiração (não respira ou gaspings, bradipneia,
respira com esforço ou sons respiratórios anormais sem auscultação) e
Cor(cianose, palidez ou moteamento).
Obs. Usar primeira impressão para determinar o próximo passo.
IMPRESSÃO INICIAL: local seguro → não responde, não respira
ou gaspings → chame ajuda/DEA
Obs. Checar pulso em no máximo 10 segundos: Braquial (bebês),
Carótida ou femoral (crianças).
FASE INICIAL
C (CIRCULAÇÃO):
- Frequência cardíaca e o ritmo;
- Pulsos periféricos: radial, pedioso, tibial posterior;
- Pulsos Centrais: Braquial (bebês) carotídeos(crianças);
- Tempo de preenchimento capilar < ou = 3segundos;
- Coloração e temperatura da pele;
- Pressão Arterial.
→ Problemas potenciais fatais: ausência de pulsos palpáveis,
perfusão inadequada, hipotensão, bradicardia
FC:
Menor que 1 ano: 110 – 160bpm
2 a 5 anos: 95 – 140bpm
5 a 12 anos: 80 – 120bpm
Maior que 12 anos: 60 – 120bpm.
TESTES DIAGNÓSTICOS
Lactato: relacionado ao metabolismo anaeróbico( hipóxia)
causando acidose metabólica.
Gasometria arterial:
Glicemia Capilar: Hiperglicemia e Hipoglicemia.
Eletrocardiograma (ECG): análise do ritmo cardíaco.
Eletrocardiograma (ECO): avaliar a estrutura e função cardíaca.
Radiografia do Toráx: avaliar aréa pulmonar e cardíaca, obstrução
de vias aéreas superiores e inferiores.
VENTILAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA (VPP)
Ventilação por pressão positiva-VPP: máscara (Máscara
redonda ou anatômica que cubra ponta do queixo, boca e nariz)
ou via aérea avançada (tubo): Lactentes e crianças: Ritmo: 1, 2,
3 ventila... 1, 2, 3 ventila...
Ventilação por pressão positiva sincronizada com
compressão torácica: 15:2 ou 30:2. De acordo com o n° de
socorristas.
Após intubação: 8 a 10 ventilações/minutos.
TAQUICARDIA:
- Taquicardia Sinusal: <220/min em bebês e <180/min em
crianças.
- Taquicardia Supraventricular: =ou >220/min em bebês e = ou
>180/min em crianças
Manobra vagal:
Monitorização.
Bolsa de água a gelada ou gelo sob a metade superior do rosto,
sem obstruir as vias aéreas.
Criança mais velha, peça para assoprar em um canudo obstruído;
Massagem no seio carotídeo;
Não aplique pressão ocular
QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DE PCR?
afogamento, infarto agudo do miocárdio, hemorragia, choque elétrico,
infecção grave, acidentes vasculares e arritmia cardíaca, hipovolemia,
trombose coronariana, hipercalemia, embolia pulmonar, pneumotórax,...
SINAIS DE HIPOPERFUSÃO:
• Neurológico: alteração do nível de consciência (irritabilidade, choro
inconsolável, pouca interação com o meio), alteração da perfusão
tecidual.
• respiratório: esforço respiratório, queda de saturação, cianose ou
palidez cutânea, taquipneia.
• Cardíaco: taquicardia e hipotensão arterial (achado tardio).
• circulatório: vasoconstrição com : pulsos periféricos finos ou
ausentes; perfusão periférica lentificada; pele fria, pálida, cianótica,
pegajosa.
• renal: débito urinário reduzido (oligúria) ou ausente ( anuria).
Obs. É fundamental reconhecer sinais de choque séptico, para que seja
reconhecido antes da hipotensão, considerado um sinal tardio.