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ORTOPNEIA: dificuldade de respiração provocada por certas doenças, esp. quando o paciente se
encontra deitado.
A traqueia está localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da laringe. Ela se
estende até os pulmões, onde se divide em brônquios. A parede da traqueia é composta
por anéis de cartilagem em forma de C. Em cães e gatos, esses anéis são incompletos na
porção dorsal, o que permite alguma flexibilidade. Seu epitélio interno é composto por
uma parede ciliada.
▪ Extra-torácica.
▪ Intra-torácica.
▪ Ambas.
CLÍNICO: observação do paciente e teste de reflexo de tosse. Geralmente já define, exames são para
confirmar.
EXAMES COMPLEMENTARES:
▪ RX: torácica e cervical. Mais usado, conseguimos ver o colapso.
Raio no momento da inspiração → colapso cervical; Raio no
momento da expiração → colapso intratorácico.
▪ Broncoscopia ou Traqueoscopia.
▪ Fluoroscopia: rx em movimento.
MANEJO:
▪ Controle de peso.
▪ Reduzir estresse ambiental.
▪ Não usar coleiras.
▪ Evitar calor excessivo. Colapso traqueal intra-torácico. A –
inspiração; B – expiração.
▪ Tratar doenças orais → predispõe a crise por conta de infecção.
▪ Sulfato de condroitina → melhora condição de cartilagem.
MEDICAMENTOS:
▪ Enrofloxacina
▪ Amoxicilina + ácido clavulânico
▪ Sulfa + trimetropin
“Tosse dos canis”. Doença aguda das vias aéreas superiores. Altamente contagiosa. Autolimitante. Casos
complicados – broncopneumonia. Relacionada a locais com alta aglomeração. Só complica em pacientes
que já tem alguma doença respiratória prévia. Não se usa antibiótico.
▪ Bordetella bronchiseptica.
▪ Adenovírus canino tipo 2 (AVC-2).
▪ Vírus da parainfluenza canina (VPIC).
VACINAÇÃO: intra-nasal e parenteral (melhor). Já tem vacina oral. Feita todo o ano.
Relacionada a alérgenos. Contração da musculatura bronquial, diminuindo seu fluxo. Fora da crise, a
abertura está normal. Serotonina é importante no processo da asma. Mais comum em siamês, entre 2
a 8 anos e maior prevalência em femeas.
Inflamação crônicas da vias aéreas inferiores → edema de via aérea (diminuição da passagem de ar) →
secreção excessiva de muco espesso → obstrução reversível do fluxo de ar resultando em
broncoconstrição (constrição / hipertrofia da musculatura lisa dos brônquios) → SINAIS CLÍNICOS!
PRINCIPAIS ALÉRGENOS:
▪ Hemograma.
▪ Radiografias torácicas: paciente com asma pode não ter alteração radiográfica, isso não quer
dizer que o paciente não tenha.
▪ Lavado bronquial.
▪ Citologia.
▪ Cultura e antibiograma.
OBJETIVO:
EMERGÊNCIA:
▪ Oxigenoterapia.
▪ Terbutalina (0,01 mg/kg/SC ou IM).
▪ Salbutamol a cada 30 min. até 4 horas.
▪ Dexametasona 1 a 2 mg/kg/IV.
CRÔNICO:
SINAIS DIÁRIOS:
Inflamação crônica das vias aéreas manifestada por tosse crônica. Etiologia: poeiras, poluentes
ambientais. Tem sibilo e crepitação. Maior incidência em raças pequenas, acima de 5 anos e obesos.
▪ Colapso de traqueia.
▪ Endocardiose de mitral.
▪ Traqueobronquite infecciosa.
▪ Pneumonias.
▪ Neoplasia pulmonar.
▪ Dirofilariose.
Por exclusão.
▪ Diminuir inflamação.
▪ Evitar complicações.
▪ Perder peso.
▪ Evitar alérgenos.
▪ Evitar estresse ou excitação.
▪ Tratar doença periodontal.
ANTINFLAMATÓRIOS:
▪ Tosse residual.
▪ Sinais clínicos periódicos.
▪ Complicações.
Doença pulmonar inflamatória. Falta de ar, intolerância ao exercício, sibilo, crepitação, tosse baixa. A
mais comum é a bacteriana. Discinesia ciliar: perda da movimentação e altura dos cílios → má formação
desses cílios → acumulo de secreções → pneumonia.
▪ Viral.
▪ Bacteriana.
▪ Fúngica.
▪ Eosinofílica.
Bordetella bronshiseptica.
Mais comum.
▪ Infecção viral.
▪ Defeitos anatômicos e funcionais.
▪ Imunodepressão.
▪ Doenças inflamatórias crônicas.
▪ Aspiração.
▪ Trauma.
Pulmão saudável
▪ Histoplasmose.
▪ Blastomicose.
▪ Coccidiomicose.
▪ Criptococose.
▪ Aspergilose.
▪ Antibioticoterapia ineficiente.
▪ Envolvimento concomitante: cavidade nasal, olhos, pele, linfonodos, TGI ou cérebro.
▪ Radiografia torácica: padrão difuso nodular.
▪ Lavado broncoalveolar: citologia e cultura fúngica.
Formação de granulomas por reação do organismo, na tentativa de isolar algum agente frente a uma
hipersensibilidade → impregnação de eosinófilos.
Exposição crônica a agentes → resposta celular e humoral exacerbada → hipersensibilidade pulmonar
→ inflamação severa do interstício e alvéolo → GRANULOMAS!
▪ Tratar causa
▪ Manter hidratação
▪ AIE: Prednisona 2 a 4 mg/kg/SID. Dose alta.
Coração é um órgão autossuficiente, sem depender de inervação simpática e parassimpática para o seu
funcionamento.
O sangue não oxigenado é recebido no átrio direito pela veia cava cranial e caudal proveniente da
circulação sistêmica e coronariana. A circulação coronariana fornece sangue ao músculo cardíaco; como
em todos os outros tecidos, o coração deve fornecer sangue a si próprio. A veia cava desemboca no
átrio direito, que está localizado na base do coração.
Após ser coletado no átrio direito, o sangue passa pela
valva atrioventricular (AV) direita (valva tricúspide), para
o ventrículo direito do coração. Durante a sístole
(contração cardíaca), o ventrículo direito contrai-se, a
valva tricúspide fecha-se (evitando que o fluxo
sanguíneo volte ao átrio) e o sangue é ejetado pelo
ventrículo pela valva pulmonar para as artérias
pulmonares. Das artérias pulmonares, o sangue passa
pelos vasos ramificados aos capilares pulmonares dos
alvéolos (pulmão), onde a oxigenação ocorrerá. Após se
tornar oxigenado, o sangue viaja por vasos que se
fundem e aumentam em diâmetro, tornando-se as veias
pulmonares que liberam o sangue no átrio esquerdo. O sangue acumulado no átrio esquerdo flui pela
valva atrioventricular esquerda (valva mitral), para o ventrículo esquerdo. Durante a sístole, a valva
mitral fecha-se (evita o fluxo retrógrado do ventrículo ao átrio) à medida que o ventrículo se contrai e
ejeta o sangue pela valva aórtica para as artérias coronárias e para a aorta, a maior artéria do corpo. Da
aorta, o sangue viaja pelos vários ramos arteriais para os capilares dos tecidos, onde o oxigênio e os
nutrientes serão trocados. Após passar pelos capilares teciduais, o sangue não oxigenado retorna ao
coração progressivamente por vênulas maiores e veias, até desembocar pela veia cava, ou veias
coronárias, no átrio direito, recomeçando o ciclo.
S.N. SIMPÁTICO:
S.N. PARASSIMPÁTICO:
CRONOTROPISMO: frequência.
INOTROPISMO: velocidade.
REFRATÁRIO: enquanto ele está captando um estímulo ele termina de finalizar esse estimulo para captar
o próximo.
RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO:
EXAME FÍSICO: Estado geral / nutricional → Caquexia cardíaca, Emaciação, Atrofia de músculo temporal.
Respiração / postura → Posição ortopneica. Ascite / edema de membros. Mucosas / TPC → Pálidas /
cianóticas e TPC aumentado. Distensão da jugular / pulso
da jugular.
Sinal clínico que nos mostra que aquele coração está com algum problema.
SHUNT INTRACARDÍACO: causada por má formações congênitas nas paredes do coração → passagem
de sangue de uma câmara para outra → SOPRO.
ESTENOSE VALVAR: válvula que não tem seu fechamento correto → SOPRO.
HOLOSSISTÓLICO: regurgitação mitral e/ou tricúspide, CIV
• Endocardiose de mitral. Tricúspide menos comum → cão até 10 anos pequeno porte → sinal
clínico SOPRO.
• Cardiomiopatia dilatada → cão de grande porte → sinal clínico sopro e ARRITMIA.
• Cardiomiopatia hipertrófica → gatos acima de 6 anos → sinal clínico sopro e TROMBO.
ELETROCARDIOGRAMA: verificar o ritmo. HOLTER → quando é feito por 24h. Animal em decúbito lateral
direito.
CAUSAS:
Dilatação dos sarcômeros causando uma hipertrófica excêntrica → diminuição das fibras de colágeno
→ disfunção diastólica.
CAUSAS:
Baixa de volume ejetado, débito cardíaco, PA e para compensar → Ativação do sistema simpático →
liberação de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) → vasoconstrição e aumento da FC para
compensar a PA baixa e débito cardíaco baixo.
Ativação do SRAA → ALDOSTERONA: faz a retenção de sódio (Na) → retenção de água dentro do vaso
sanguíneo. ANGIOTENSINA 2 → molécula mais vasoconstritora do organismo. BARORECEOTORES E RINS
→ detectam e captam a redução da PA e ativam o sistema simpático.
ICC ESQUERDA:
ENDOCARDIOSE DE MITRAL: pressão dentro do átrio está
aumentada porque ele trabalha com o volume que vem
do pulmão + o que está refluindo → aumenta de tamanho
→ mecanismos compensatórios → maior volume
circulante → reverbera para as artérias e veias do pulmão
→ o pulmão é um sistema de baixa pressão → acumulo
retrógrado excedente de sangue e liquido → EDEMA
PULMONAR.
ICC DIREITO
VASOCONSTRIÇÃO E TAQUICARDIA: consumo O2 pelo miocárdio → diminui a vida útil das células.
1. PACIENTE ASSINTOMÁTICO:
1A - Doença cardíaca presente; sem sinais clínicos, sem sinais de compensação (sem
cardiomegalia/sem remodelamento)
1B - Doença cardíaca presente; sem sinais clínicos, com sinais de compensação
(cardiomegalia/com remodelamento).
PACIENTE ESTÁVEL
DIETA: apenas em animais que já estão congestos (estado avançado da doença), porque em animais
sem sinais clínicos a retenção de sódio vai ativar ainda mais o SRAA.
DIURÉTICOS: apenas em pacientes que tem congestão (acúmulo de líquido). Precisamos utilizar junto
inibidores da ECA. Reduzem congestão venosa e retenção de sódio e água. Ativam SRAA (SEMPRE usar
inibidor da ECA). 3 tipos:
DIGITÁLICOS:
PACIENTE CRÍTICO
EDEMA PULMONAR:
• Oxigenoterapia.
• Fluido hipossódico (glicose à 5% / NaCL 0,45%).
• Repouso.
• Sedação leve (em animais ansiosos).
Corresponde a 75 a 80 % das cardiopatias adquiridas em cães. Rara nos gatos. Em mitral 62%; mitral e
tricúspide 33%; tricúspide 1%. INCIDÊNCIA → maior prevalência em machos do que em femeas. Idade
meia idade a idosos > 5 anos. Raças de pequeno a médio porte < 20kg. 1/3 pacientes > 10 anos.
B2 → sopro com aumento cardíaco. Até aqui não tem insuficiência cardíaca, apenas doença.
TRATAMENTO: Pimobendan, inibidores da ECA e dieta hipossódica.
C → sinais atuais ou anteriores de ICC, já tem doença e insuficiência cardíaca. TRATAMENTO: edema
pulmonar instalado (hospital) + tratamento domiciliar.
A porção endócrina está organizada sob forma de ilhotas de langerhans que contém 4 tipos de céls, cada
uma produz um tipo de hormônio. Cada hormônio têm uma função diferente, porém todos estão
envolvidos com o metabolismo da glicose.
CÉLULAS ALF (25%): glucagon → atua na hipoglicemia → glicogênio → glicose → armazenada no fígado.
CÉLULAS DELTA (10%): somatostatina → atua de forma inibitória para a liberação de hormônios
produzidos pelo pâncreas.
CÉLULAS F OU PP: polipeptídio pancreático → aminoácido que atua aumentando motilidade gástrica e
controlando a secreção de enzimas digestivas pelo pâncreas.
PANCREATITE: inflamação da parte exócrina, que libera o suco pancreático. Quando o pâncreas inflama
ele começa a sofrer necrose e se degenerar. Fator de risco para o diabetes. Os animais podem ficar
hiperglicêmicos.
Guarda glicose nas células. Ela é um hormônio proteico composta por 21 a 30 aminoácidos dispostos
em 2 cadeias fixadas por pontos dissulfeto. Produção nas células beta. Meia-vida de 6 a 10 min. Peptídeo
linear chamado pré-pró-insulina. Um pequeno fragmento é removido para formar a pró-insulina A pró-
insulina é armazenada no complexo de golgi aguardando estímulo para liberação. A secreção de insulina
é bifásica: duas curvas. A inativação da insulina se dá pela ação de proteases, que quebram as pontes
dissulfeto e reduzem a insulina a poucos aminoácidos.
FASE 1: liberação rápida – após alimentação. Depois de liberada após a produção pelas células beta, ela
tem uma meia via de 6 a 10 minutos → receptores de membrana → canais de GLUT (aumenta a
permeabilidade celular a glicose, a aminoácidos, potássio, magnésio e fosfato) → entra na célula.
FASE 2: liberação lenta, para manter níveis fisiológicos de glicose para que ela não se torne toxica.
A glicose não pode ficar circulante, se ficar ela se torna toxica para o organismo, por isso a função da
insulina é tão importante pois ela que abre os canais para a glicose entrar na célula. A insulina responde
mais a carboidratos simples e bem menos para proteínas e lipídios.
Após a ativação de receptores de membrana se inicia a produção de GLUTs no núcleo que ↑
Permeabilidade celular à glicose e ↑Permeabilidade celular à aminoácidos, potássio, magnésio e
fosfato.
Quanto maior o teor energético da dieta, maior a secreção da insulina → principalmente em FELINOS.
ARMAZENAR: glicogênio no fígado e músculos; gordura no tecido adiposo; aminoácidos nos músculos.
▪ Glicemia.
▪ Excesso de aminoácidos.
▪ Hormônios gastrointestinais: gastrina, secretina, colecistocinina e peptídeo inibidor gástrico.
▪ Glucagon, GH, cortisol, progesterona e estrogênios.
▪ INIBIDORES DA AÇÃO DA INSULINA: catecolaminas e somatotastina.
Como a elevação da secreção de insulina é maior quando administrada por via oral, observou-se então
a ação de diversos hormônios do TGI que estimulam a liberação de insulina. Inibidores: somatostatina,
adrenalina e noradrenalina (estes 2 últimos estimulam a liberação sanguínea de glicose, porém reduzem
a secreção de insulina) → Feedback positivo
Objetivo da inibição: disponibilizar energia para as células do cérebro e músculos em exercício em casos
de estresse agudo
▪ SNC
▪ Eritrócitos
▪ Medula renal
▪ Testículos
▪ FONTE DE ATP
Ela está armazenada em forma de glicogênio no fígado e músculo esquelético e seu estoque é limitado.
É a forma mais comum em cães e gatos é caracterizada pela hipoinsulinemia permanente sendo as
causas multifatoriais, em cães os fatores genéticos tem sido associado a famílias de poodle miniaturas
Schnauzer e labradores outra causa é a insulinite imunomediada. Sendo caracterizada pela deficiência
permanente de insulina e a necessidade constante de insulina exógena para manutenção do controle
glicêmico.
Acomete mais gatos sendo a amiloidose das ilhotas pancreáticas a causa mais comum que ocasiona
morte das células beta promovendo deficiência de insulina e em consequência ocorre hiperplasia das
células beta para manter a produção de insulina só que em um determinado momento ocorre a
destruição total das células beta levando a um Diabetes Mellitus dependente de insulina. Outra causa é
a obesidade que ocasiona internalização dos receptores de insulina e uma intolerância aos carboidratos
e pancreatite crônica
Acomete cães no diestro (progesterona) e gatos tratados com corticoide ocasionando resistência a ação
da insulina nos seus receptores.
▪ PU e PD.
▪ Polidpsia.
▪ Polifagia.
▪ Perda de peso.
▪ Catarata: cegueira súbita. Posição plantígrada
▪ Manifestações clínicas.
▪ Histórico.
▪ Alterações laboratoriais:
o Hiperglicemia (jejum e persistente).
o Glicosúria.
o Cetonúria-CAD.
o Frutosamina elevada.
▪ Insulinoterapia.
▪ Dieta.
▪ Identificar e controlar fatores de resistência insulínica.
▪ OSH (cadela).
▪ Emagrecimento (gatos).
DIETA (CÃES):
DIETA (GATOS):
▪ Sinais clínicos.
▪ Controle do peso / ECC.
▪ Curvas glicêmicas.
▪ Frutosamina:
o Valor normal: 225 a 365 μmol/L.
o Controle excelente: 350 –400 μmol/L.
o Controle bom: 400 –450 μmol/L.
o Controle regular: 450 –500 μmol/L.
o Mau controle: superior a 500 μmol/L.
o Hipoglicemia prolongada: inferior a 300 μmol/L.
▪ Hemoglobina glicada.
▪ Glicosúria.
CÃO: 100 a 250 mg/dL na maior parte do dia. No pico de ação (4 a 6 horas após a aplicação da insulina)
glicemias entre 100 e 150mg/dL
GATO: Glicose entre 180 e 270mg/dL próximo à aplicação da insulina. Importante: correlacionar com a
clínica do paciente
Uma das complicações mais graves da dm é considerada uma emergência médica com mortalidade de
30 a 40% dos casos. Deficiência de insulina associada a um aumento dos hormônios hiperglicemiantes
▪ Glucagon e catecolaminas.
▪ Hiperglicemia.
▪ Acidose metabólica.
▪ Cetonemia.
▪ Cetonúria.
EXAME FÍSICO: desidratação moderada a grave, hálito cetônico, taquipneia, estupor e coma.
EFEITOS RENAIS: diurese osmótica (glicosúria), vômitos (hipercetonemia), redução da taxa de filtração
glomerular, hipotensão (isquemia, hipoxia, necrose tubular aguda), azotemia pré-renal e renal.
Tubo músculo membranoso - Cães musculatura estriada. 2 esfíncteres. Divide se em partes → Cervical,
torácica e abdominal. Trajeto → Início está dorsal à traqueia; Cervical: à esquerda da traqueia; Torácico:
dorsal à traqueia. Desvantagem: órgão com uma cicatrização ruim por conta da camada serosa e por
alta tensão, portanto, em último caso se faz cirurgia no local.
INFLAMATÓRIAS: esofagites.
OBSTRUTIVAS: neoplasias, corpo estranho (mais comum), estenoses cicatriciais, espirocercose (parasita
– raro).
Inflamação do esôfago. Causas agudas ou crônicas → ingestão de substancias irritantes, refluxo gastro-
esofágico (ácido do estomago consegue dilatar e abrir o esfíncter inferior e ir para o esôfago), anestesia,
hérnia de hiato, vomito persistente,
▪ Assintomático.
▪ Anorexia / hiporexia.
▪ Disfagia.
▪ Odinofagia.
▪ Sialorreia.
Esofagite
▪ Regurgitação.
Endoscopia.
▪ Dieta leve.
▪ Protetor de mucosa: Sucralfato suspensão.
▪ Diminuir o refluxo esofágico: Metoclopramida e Cisaprida.
▪ Inibidores da secreção gástrica: Ratitidina / famotidina; Omeprazol.
▪ Correção de hérnia hiato.
Persistência do arco aórtico direito (95% casos). Persistência do ducto arterioso. Alimento não progride
para o estômago. Maior incidência PA, boston terrier, setter irlandês, bulldog ’s. Diagnóstico: RX.
▪ Regurgitação pós prandial – desmame.
▪ Apetite normal.
▪ Tosse, dispneia e febre.
▪ Cirúrgico.
▪ Tratar pneumonia aspirativa.
▪ Alimentação.
Congênito (idiopático) é o mais comum → Setter irlandês, dogue alemão, PA, labrador, sharpei,
Adquirido: secundário a outras doenças → neuromusculares, botulismo, mas é raro. PA, golden retriever
, setter irlandês). Podendo ser idiopático.
Regurgitação imediata por dilatação da parede do esôfago, o alimento não chega no estomago, muitos
animais morrem por aspirar o material regurgitado → pneumonia aspirativa.
▪ Regurgitação.
▪ Emagrecimento.
▪ Sinais respiratórios: quando se tem pneumonia aspirativa.
Camada bifosfolipídica composta por proteínas e cristais de colesterol que inibem o contato do ácido
clorídrico com a parede, fazendo sua proteção. As células mucosas são responsáveis por repor o muco
e ficam acima dessa camada bifosfolipídica.
▪ Anorexia / hiporexia.
▪ Vômito: precisa diferenciar se a causa é gastrointestinal ou não.
▪ Sangramento gastrointestinal:
o Hematêmese: sangue vivo.
o Melena: sangue escuro digerido.
▪ Dor abdominal.
▪ Vômito agudo.
▪ Náusea, dor abdominal, desidratação.
▪ Hemograma, urinálise, função renal e hepática, distúrbios eletrolíticos e ácido básicos.
▪ Radiografia abdominal: corpos estranhos e doenças esofágicas.
▪ Ultrassonografia: diferencia camadas e alterações gerais.
▪ Endoscopia.
▪ Biópsia.
O que mais se pede primeiro? Hemograma, urinálise e US. Depois se pede outros exames específicos.
CLÍNICO:
▪ Jejum alimentar 24 horas: não se faz mais. Apenas usado quando se tem estase de conteúdo
estomacal ou conteúdo tóxico e precisa ser feita a lavagem, então se usa esse jejum
▪ Dieta leve.
▪ Corrigir desidratação, distúrbios eletrolíticos e ácido básicos.
▪ Anti-eméticos:
o Metoclopramida: Plasil®
o Ondansedrona.
o Cloridrato de maropitan: não tem efeito pró-cinético. Cerenia®
▪ Anti secretórios:
o Bloqueadores de H2 (antagonista do receptor da histamina): Famotidina, Ranitidina.
o Inibidor da bomba de próton: omeprazol.
▪ Anti ácidos: hidróxido de Al, Mg e Ca.
▪ Fármacos citoprotetores: misoprostol e Sucralfato.
▪ Protetores e adsorventes: caulin pectina, carvão ativado, subsalicilato de bismuto → em caso de
intoxicações.
▪ Antibióticos: Helicobacter → amoxilina + clavulanato (gera mais vomito, mas é o antibiótico de
eleição nesse caso).
▪ Analgésicos.
CIRÚRGICO:
▪ Hipoadrenocorticismo.
▪ IRA / DRC.
▪ Hepatopatias.
▪ Helicobacter.
▪ Mastocitoma.
▪ Incomum em cães: Linfocítico plasmocitária ou eosinofílica → substituição das células da mucosa
por células inflamatórias.
▪ Vômito crônico.
▪ Radiografia abdominal.
▪ Exames laboratoriais → descartar causa sistêmica.
▪ Endoscopia.
▪ Biópsia.
▪ Jejum 24 h (não se usa mais todo esse tempo) / dieta fácil digestibilidade / hipoalergênica.
▪ Antieméticos
▪ Anti-secretórios.
▪ HELICOBATER → antibióticos:
o Amoxicilina 15mg/kg.
o Metronidazol 10mg/kg.
▪ Imunossupressão: Prednisona 1 a 2 mg /kg/BID/VO/ 7 a 14 dias, redução gradual por 2 a 3 meses.
Azatioprina
▪ Antinflamatórios / antimicrobianos: Metronidazol / mesalasina ou Tilosina.
CÉLULAS DA CRIPTA: células desse local secretam eletrólitos e água → migram para a ponta do microvilo
→ desenvolvem a capacidade de absorção e digestão. Quanto mais na ponta ela estiver, mais ela
conseguirá absorver e digerir. Essas células tem duração de 3 a 5 dias.
Manifestação clínica mais comum de enteropatia. Desbalanço entre absorção e secreção. Aumento de
conteúdo de água nas fezes. Aumento da frequência da defecação. Anormalidades GI ou sistêmicas.
Desidratação e acidose
metabólica. Enterotoxinas bacterianas,
hipertireoidismo, inflamação.
Inflamação/ulceração,
aumento pressão venosa mesentérica, redução pressão
oncótica, obstrução linfática. Aumento da
permeabilidade intestinal perda intra luminal de fluido,
prot. plasmáticas, sangue e muco.
Diarreia com mais de 3 semanas. Vomito, diarreia, perda de peso e pelagem seca.
▪ Supercrescimento bacteriano.
▪ Sensibilidade à dieta.
▪ Enteropatias inflamatórias crônicas: enterite linfocítica plasmocítica, enterite/colite eosinofílica,
enterite neutrofílica e enterite/colite granulomatosa ou histiocitária.
▪ Linfangiectasia intestinal.
▪ Infecção intestinal fúngica.
▪ Neoplasia intestinal: histoplasmose, phicomicose.
▪ Adenocarcinoma, linfoma.
Faz parte da abordagem emergencial. Convulsão a causa é sempre intracraniana + medula espinhal →
SNC. Os nervos que partem da medula é SNP.
Inibição neuronal inadequada e/ou excitação neuronal excessiva, quando ocorre um aumento nas
substancias excitatórias ou baixa das inibitórias, acontece a convulsão.
CONVULSÕES ATÔNICAS: perda repentina de tônus muscular → parece que o animal está desmaiando,
diferenciar da convulsão.
PRODÔMICA: quando se tem um sinal clínico característico antes de convulsionar, em pessoas, ela sabe
que irá convulsionar, nem todo animal passa por essa fase.
STATUS EPILECTICUS: atividade convulsiva continua que dura mais de 5min ou séries múltiplas sem
recuperação da função neurológica basal entre os episódios.
Doença neurológica crônica caracterizada por ataques convulsivos recorrentes, de origem intracraniana.
▪ Infecciosas: cinomose → quando fica com as sequelas é por causa da fibrose (células da glia) que
assumem o local dos neurônios que morreram. Toxoplasmose, PIF (gatos).
▪ Inflamatórias: meningoencefalomielite granulomatosa → forma microgranulomas no SNC.
Tratada com corticoides. Comum em maltês, yorkie.
▪ Neoplasias.
▪ Má formações (distúrbios congênitos): Hidrocefalia → aglomerados de células nos ventrículos
que produzem liquor em maior quantidade ou uma obstrução do fluxo desse liquor, aumento da
PIC (pressão intracraniana)
▪ Traumática: pancada → inflamação → edema → aumento da pressão intracraniana (PIC) →
maior inflamação e compressão dos vasos → menos sangue chega → sofrimento de neurônios
→ convulsão.
▪ Tóxica: intoxicação.
▪ Vascular: trombos → hiperadrenocorticismo predispõe a formação de trombos. Hemorragia →
rompimento de vasos sanguíneos cerebrais.
Cão que passa a ter convulsões por algum motivo intracraniano (lesões), se for metabólica, revolvendo
o problema essa convulsão irá cessar.
▪ Lesões cranianas.
▪ Exame físico, neurológico e complementares anormais.
ANAMNESE:
▪ Hemograma.
▪ Bioquímicos.
▪ Urinálise.
▪ Análise do LCR (liquido céfalo-raquidiano): celularidade, agentes infecciosos, PCR de vários
agentes infecciosos (principais: cinomose, toxoplasmose).
▪ Sorologia / PCR sanguíneo.
▪ Eletroencefalografia (EEG): verificar a condução elétrica do impulso nervoso no SNC. Pouco
utilizado.
▪ IMAGEM:
o RX de crânio: importante apenas para verificar fratura em ossos de crânio.
o TC.
o RM: padrão ouro.
Objetivo: amenizar as crises. Femeas: castração, porque o estrógeno tende a aumentar as chances de
convulsão.
▪ Quando iniciar: 2 crises com intervalo menor que 6-8 semanas, cão com epilepsia idiopática
menor que 2 anos, cães com crises agrupadas.
▪ Quando não tratar: quando o intervalo é maior que 8 semanas.
▪ Quando descontinuar: quando o animal fica mais de 1 ano sem convulsionar, depende muito da
causa de base.
▪ Acepromazina.
▪ Xilazina.
▪ Cetamina.
▪ Metroclopramida.
▪ Estrógenos.
▪ Antidepressivos.
▪ Broncodilatadores.
▪ Costicoesteróides.
▪ CÃES E GATOS: o que muda é a ordem do uso, os medicamentos são os mesmos.
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES:
BROMETO DE POTÁSSIO: dose de ataque 80 mg/kg em pacientes com crise. Dose normal 30 a 40
mg/kg/SID. Estabilização sérica de 4 a 5 meses.
DIAZEPAN: tratamento emergencial em crises. IV, IR (intraretal, bom resultado), meia-vida curta. Efeito
colateral: sonolência.
STATUS EPILEPTICUS
Convulsões com mais de 5 min de duração. Convulsões seguidas sem retorno da consciência entre elas.
Efeitos encefálicos: vasodilatação cerebral, edema cerebral, aumento PIC e morte de neurônios. Efeitos
sistêmicos: hipoglicemia, hipertensão sistêmica, taquicardia, hipertermia, acidose metabólica, CID,
morte. EMERGÊNCIA!
MONITORAR:
FALHAS NA TERAPIA
▪ 20 a 90 ml/kg/dia
▪ 20 a 45 ml/kg/dia
Para que urina concentrada se forme deve haver produção e liberação de hormônio antidiurético (ADH)
e os túbulos renais devem ser responsivos a ele.
O interstício medular renal deve estar hipertônico e pelo menos um terço da população de néfrons
funcional.
Síndrome resultante de diminuição abrupta e persistente da TFG, cujas manifestações incluem aumento
progressivo das concentrações séricas de ureia e creatinina. Falha dos rins em atender às demandas:
metabólicas, excreção, secreção e reabsorção.
Classificação azotemia:
▪ Anamnese
▪ Histórico
▪ Exames laboratoriais
▪ Produção urinária (sondar o animal para conseguir saber a quantidade de urina):
o 1 a 2 ml/Kg/hora.
o 0,27 ml/Kg/hora: oligúria.
o 0,08 ml/Kg/hora: anúria.
→ Ideal: fazer o exame com a primeira urina do dia e em jejum alimentar e hídrico.
▪ Desidratação: porque a PU e PD são apenas respostas que os rins não estão absorvendo líquidos
corretamente → levando a desidratação mesmo tomando água o dia todo.
▪ Uremia
▪ Digestório: anorexia (toxinas urêmicas – leptina), perda de peso → gastrite secundária a uremia
crônica.
▪ Vômitos: náusea constante que não respondem a tratamento antiemético porque o paciente
está intoxicado com ureia.
▪ Hipergastrinemia: diminuição da excreção gastrina → estimula a secreção de ácido clorídrico,
mas esse animal não está comendo, então tem excesso de gastrina → gastrite.
▪ Hiperfosfatemia.
▪ Tratar sinais clínicos: estado adequado de nutrição, controlar náusea e gastrite secundária,
corrigir o desequilíbrio ácido-básico.
▪ Melhorar exames laboratoriais: proteinúria, anemia, acidose metabólica, hiperfosfatemia
(fosfato de magnésio via oral), hipercalcemia.
▪ Fluidoterapia.
▪ Alimentação.
▪ Prognóstico desfavorável.
▪ Eutanásia.
▪ Hemodiálise: distante da realidade da veterinária.
CÃES:
GATOS:
DIABETES INSÍPIDO:
OUTROS DIFERENCIAIS:
▪ Diabetes melitus.
▪ Hiperadrenocorticismo canino.
▪ Piometra: infecção → inflamação → resposta imune (aumento de mediadores inflamatórios) →
geram imunocomplexo antígeno-anticorpo → esse imunocomplexo chega ao rim → tóxico para
os rins → glomerulonefrite.
▪ Distúrbios renais: glomerulonefrite, insuficiência renal, pielonefrite, PU/PD após obstrução
uretral.
▪ Drogas e toxinas: corticoesteroides, diuréticos, fenobarbital (tem um efeito secundário de causar
PU e PD), intoxicações (organofosforados).
▪ Anamnese.
▪ Exame físico.
▪ Exames complementares: hemograma (função renal e hepática, glicemia), urinálise (glucosúria
é mais presente da diabetes melitus, ajudando a diferenciar as doenças).
▪ Cistocentese (Ultrassonografia).
▪ Glicosúria.
▪ Densidade urinária.
▪ Aspecto físico.
▪ Sedimento urinário.
Colonização bacteriana de porções do trato urinário que normalmente são estéreis (rins, ureteres,
bexiga e uretra proximal). Comum em cães (principalmente fêmeas). BEXIGA: mais afetada, porém
uretra também pode fazer parte o processo – cistouretrite.
▪ Hematúria.
▪ Polaquiúria.
▪ Estrangúria ou disúria.
▪ Micção locais inapropriados.
▪ Noctúria.
▪ Incontinência.
▪ ASSINTOMÁTICA (bacteriúria assintomática).
ANTIBIÓTICOS:
▪ Quinolonas
▪ Amoxicilina com clavulanato: em infecções primárias.
▪ Enrofloxacina: apenas em cães: em infecções primárias.
➔ Tratamento de PIELONEFRITE: 1 a 2 meses de antibiótico.
➔ ITU não complicada: 14 a 21 dias.
➔ ITU superior: 30 a 60 dias.
Tratamento suporte: aumento ingestão água, aumento oportunidades micção, corrigir fatores
predisponentes (anatômicos, metabólicos).
Concreções formadas por uma matriz cristaloide associada a uma matriz orgânica que pode ser causada
por supersaturação da urina e, relacionada ao volume de água ingerido e eliminado.
OXALATO DE CÁLCIO