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Cardiopatias congênitas
O diagnóstico geralmente é feito durante a primeira semana de vida até aproximadamente 1
mês de vida.
Fisiopatologia
Na maioria dos casos é após o nascimento quando se fecham funcionalmente o canal arterial
e o forame oval que as alterações hemodinâmicas significativas decorrentes de
anormalidades anatômicas aparecem.
Cardiopatias cianóticas: tem como principal achado a cianose, provocada pela desaturação
do sangue arterial, podendo ser compreendida em dois tipos:
Etiologia
Avaliação clinica
A partir daí faz-se uma subdivisão de acordo com a radiografia de tórax em hiperfluxo
pulmonar, hipofluxo pulmonar ou normofluxo pulmonar.
A terceira analise é feita através do eletrocardiograma e, por fim, faz-se exames mais
apurados como ecocardiograma, TC/RNM ou cateterismo cardíaco.
O teste de hiperóxia é uma ferramenta que pode ser usada como diagnóstico até que o ECO
esteja pronto. Um aumento da PaO2 acima de 160mmHg, após administração de oxigênio a
100% por 5-10 min sugere ausência de cardiopatia congênita, enquanto a elevação acima de
250 mmHg exclui a presença de cardiopatia congênita.
Síndrome de insuficiência cardíaca: ICC é uma clinica comum das cardiopatias que
cursam com hiperfluxo pulmonar e obstruções ao trato de saída de VE.
Cardiopatias cianóticas
O defeito primário da T4F é o desvio anterior do septo infundibular (septo muscular que
separa a via de saída aórtica e pulmonar).
Manifestações clínicas
Na T4F com estenose pulmonar grave a cianose é intensa desde o início do nascimento.
Quando há estenose pulmonar leve, o paciente pode ser acianótico (Fallot rosa) com sopro
cardíaco alto e sinais e sintomas de ICC pela CIV.
Em crianças mais velhas, as queixas são cansaço e surgimento de cianose após atividade
física que costuma regredir ao repouso e a posição de cócoras, podendo apresentar
tardiamente baqueteamento digital pela ausência de tto cirúrgico.
Ausculta cardíaca: sopro sistólico ao longo da borda esternal esquerda na altura do 3º-4º
espaço intercostal e estalido protossistólico audível junto a borda esternal esquerda, de
origem aórtica. A segunda bulha é praticamente única, correspondendo ao fechamento da
válvula aórtica.
Diagnóstico
Radiologia: área cardíaca normal, botão aórtico saliente, arco da pulmonar escavado, ponta
cardíaca acima do diafragma (sinal do tamanco holandês) e vasos pulmonares pouco
desenvolvidos com hilos pouco expressivos.
Tratamento
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Medidas de manutenção, evitar a anemia e a Policitemia.
Topografia anormal da aorta, anterior a direita em relação ao tronco pulmonar (a aorta sai
do VD e o tronco pulmonar sai do VE).
Manifestações clínicas
O teste de hiperóxia pode ser usado e não mostra melhora da cianose com uso de O2 100%.
Diagnóstico
Tratamento
O tto cirúrgico definitivo é a inversão arterial de Jatene que é realizado nas primeiras duas
semanas de vida para preservação de massa muscular de VE.
Na ausculta B2 é única e possui sopro sistólico continuo decorrente do fluxo pelo canal
arterial.
Exames complementares
Tratamento
Iniciar infusão de prostaglandina para mantel canal arterial aberto até correção cirúrgica.
Em corações sem VD hipoplásico pode-se perfurar a valva pulmonar com cateter de alta
frequência.