Você está na página 1de 14

10/7/2016

Objetivos
Abordagem Inicial do
• Reconhecer uma emergência em uma EU
Paciente Grave na Unidade • Atentar para abordagem clínica inicial
de Emergência • Conhecer as três principais síndromes emergenciais
• Choque
Hermann Hastenreiter • Insuficiência Respiratória
• Alteração do Nível de Consciência

Introdução e Definições Abordagem ao Paciente Grave


• O que seria emergência? • Calma / Conhecimento
Qualidades
• Treinamento / Experiência

• Saber Prioridades
Identificação

• Quem atender primeiro?


• Quais dados de história e exame físico?
Questionar • Qual a conduta a ser tomada?

Situações de Emergência
• Cardiovascular
• IAM
• Choque
• Dissecção de aorta
• Taquiarritmias
• Respiratório
• Insuficiência Respiratória
• Neurológico
• AVE
• Meningoencefalites
• Crises epilépticas

1
10/7/2016

Prioridades no Atendimento na Prioridades no Atendimento na


Emergência Emergência
• Rebaixamento agudo do nível de consciência • Dados de anamnese
(queda > 2 pontos na escala de Glasgow) • Precordialgia
• Febre com suspeita de neutropenia
• Alterações dos SSVV • Suspeita de obstrução de vias aéreas
• FR > 36 ou < 8 irpm ou uso de musc. acessória • Alterações neurológicas agudas
• Saturação de O2 < 90% • Déficits motores
• RNC
• FC > 130 ou < 40 bpm • Afasias
• PAS < 90mmHg • Convulsões
• PAM < 65mmHg • Delirium
• Intoxicações exógenas
• Tempo de enchimento capilar > 3s
• Hematêmese, Hemoptise
• Dor Intensa

Conduta Inicial Avaliação Física na Emergência


• Solicitar AJUDA • História Clínica Objetiva: Quando? Como? Onde?
• Sala de Emergência • Exame físico resumido
• C - Circulação • Aspecto Geral
• Pulso ausente: RCP • Neuro: Glasgow, Pupilas, Déficits motores e meningismo
• Pulso Presente (MOV) • ACV: Ausculta, ritmo, estase de jugular, perfusão e pulso
• AP: Ausculta e uso Musc. Acessória
• A – Vias Aéreas • Abd: Irritação peritoneal
• B – Respiração • Ext: edemas e empastamento de panturrilhas
• D – Déficits Neurológicos

Síndromes Emergenciais
Importantes
• Choque

• Insuficiência Respiratória CHOQUE


• Alteração do nível de consciência

2
10/7/2016

Choque Fases do Choque


• Incapacidade do sistema circulatório em fornecer • Resposta compensatória
O2 aos tecidos • Aumento da FC e contratilidade
• Hipotensão pode estar presente, mas não é • Vasoconstrição venosa
• Aumento do retorno venoso
fundamental
• Vasoconstrição arterial
• Sinais de hipoperfusão tecidual
• Alterações do estado mental
• Redistribuição de fluxo
• Vísceras, pele e músculos X Cérebro e Coração
• Oligúria
• Redução da perfusão periférica

Fases do Choque Fases do Choque


• Descompensado • Irreversibilidade
• Hipotensão
• PA DC X RVS • Perda da Vasoconstrição
Hipovolemia Sepse
• Redução da RVS e DC
• Extravasamento no pulmão
IC Anafilaxia
• Necrose tubular aguda > IRA
• Perda da vasoconstrição arterial e manutenção da
venosa
• Extravasamento de fluido - EDEMA

Indicadores de má perfusão Exames complementares


• Neuro: RNC • Gasometria arterial (Acidose Metabólica)
• ACV: Hipotensão e taquicardia, e/ou acidose • Lactato Sérico
metabólica com aumento do lactato arterial • ECG
• AP: Dispnéia, taquipnéia, bradipnéia* • RX Tórax
• Pele: Fria, úmida • Eco
• Renal: Oligúria e aumento das escórias • HMG completo
nitrogenadas
• Coagulograma

3
10/7/2016

Monitorização Hemodinâmica Etiologia do Choque


• FC • Choque Hipovolêmico
• PA • Hemorragia
• PAM (65-90mmHg): perfusão
• PA invasiva: Mais confiável • Desidratação
• PVC (0-8mmHg) • GECA
• Reflete pressão do VD (ideia do retorno venoso)
• Avaliação de resposta a volume • Choque Distributivo
• Diurese • SIRS/SEPSE - PNM
• 0,5 ml/kg/h
• Sat O2
• Choque Cardiogênico
• Reflete o balanço entre oferta e consumo de oxigênio • IAM
• Lactato • Choque Obstrutivo
• Metabolismo anaeróbio
• TEP, Tamponamento Cardíaco, Pneumotórax
• Base Excess
• Acidose Metabólica
hipertensivo

Tolerância Orgânica à Isquemia Princípio de Fick


Órgão Sensibilidade Isquêmica
• Componentes necessários à oxigenação das células
do corpo.
Coração, cérebro, pulmões 4-6 minutos • Carregamento de O2 pelas hemácias(hemoglobina) no
pulmão;
• Distribuição de hemácias pelas células teciduais;
Rins, fígado, TGI 45-90 minutos • Descarregamento de oxigênio das hemácias para as
células teciduais.

Músculos, ossos, pele 4-6 horas

Classificação do Choque Choque Obstrutivo


• Obstrutivo • Choque que ocorre na consequência de uma
• Cardiogênico obstrução mecânica ao fluxo sanguíneo, o que gera
redução do débito cardíaco e da perfusão
• Distributivo sistêmica.
• Hipovolêmico

4
10/7/2016

Causas Choque Cardiogênico


• Tamponamento pericárdico • Caracterizado por hipoperfusão sistêmica e
• Trauma hipotensão que se deve à grave disfunção
• Obstrução do débito de ventrículo direito miocárdica, geralmente associado a edema
• Embolia pulmonar
pulmonar, mas pode também ser desencadeado
por infarto do ventrículo direito.
• Aumento da pressão intratorácica
• Pneumotórax hipertensivo
• Obstrução extrínseca
• Tumores mediastinais

Causas Choque Distributivo


• SCA • Choque séptico
• Descompensação de IC prévia • Anafilaxia
• Arritmias • Intoxicações agudas
• Cardiomiopatias • Crise addisoniana
• Miocardite • Choque neurogênico

Choque Neurogênico Choque Hipovolêmico


• Lesão de medula espinal • Ocorre por redução aguda e importante volume
• TCE grave circulatório efetivo seja por perda de fluido e
eletrólito e perda de plasma e hemácias.
• Migração caudal de fármacos anestésicos
• Volume vascular menor do que o espaço vascular
• Sinais normal.
• Diminuição do tônus vascular
• Vasodilatação arterial e venosa
• Causa mais comum de choque observado no
• Hipotensão e bradicardia
ambiente pré-hospitalar.
• Perda do tônus simpático: pele quente e seca

5
10/7/2016

Choque Hipovolêmico Choque Hemorrágico


Mecanismo compensatório de defesa
• Choque hipovolêmico decorrente da perda de
Estimula o
aumento do
sangue, pode ser em quatro classes, dependendo
Débito Cardíaco da gravidade da hemorragia.
Liberação de
Adrenalina
Eleva a Frequência
e a Força de
Perda de sangue Contração
da circulação

Liberação de
Vasoconstricção
Noradrenalina

Classificações do Choque
Hipovolêmico
Achados Clínicos
Classe I Classe II Classe III Classe IV
Perda de sangue Até 750 750-1500 1500-2000 >2000
• PAS <90 mmHg
(ml) • PAD <60 mmHg
% vol. Sangue Até 15% 15%-30% 30%-40% >40%
• Turgência de Jugular – Cardiog./Obstrut.
Pulso <100 100-120 120-140 >140
• FC – Taquicardia, Bradicardia
PA Normal Normal Diminuída Diminuída
TREC Normal Prolongado Prolongado Prolongado
• TREC aumentado >4,5s
FR 14-20 20-30 30-40 >35 • Pele fria, sudoreica, cianose
Débito Urinário >30 20-30 5-15 Imperceptível • SNC – agitação, inquietação, confusão,
(ml/h)
desorientação, delirium, coma
Estado Mental Ansiedade Ansiedade Ansiedade, Confusão,
discreta branda confusão letargia
Reposição de Cristalóides Cristalóides Cristalóides e Cristalóides e
Fluidos sangue sangue

Achados Clínicos Atenção


• Taquipneia • Em situações de baixo débito cardíaco, o organismo
priorizará a perfusão de órgãos nobres (cérebro e
• Desconforto respiratório coração).
• Uso de musculatura acessória • É de extrema importância a avaliação das
extremidades, pois ela nos dirá informações vitais para
• Oligúria esse diagnóstico.
• TGI – hipomobilidade, desconforto abdominal, • Reenchimento capilar lentificado associado à
hemorragia digestiva e isquemia mesentérica diminuição da temperatura de membros é um achado
bastante sugestivo de situações de baixo débito
cardíaco.

6
10/7/2016

Atenção Exames Complementares


• Avaliação Cardiovascular é VITAL • Lactato - Aumentado
• Nela deve constar: • Base Excess - Baixo
– Frequência Cardíaca • Monitorização de pH intramucoso
– Pressão Arterial
– Avaliação de estase de jugular • Variação de PCO2
– Ausculta cardíaca • Glicemia – Hipoglicemia
– Avaliação do TREC • Variações das enzimas hepáticas
– Avaliação da temperatura de extremidades
– Palpação dos pulsos periféricos
• Elevação das escórias nitrogenadas
• Gasometria

Tratamento Tratamento
• Quanto mais rápido for feito, melhor o prognóstico Identificação
para o doente. Monitorização
• Volume
precoce
• Drogas Paciente em
• Monitorização
Choque
TTO agressivo e Sala de
rápido Emergência

Tratamento Monitorização
• Acesso venoso calibroso • Clínicos
• Volume – PAS >90 mmHg
– SF 0,9%
– SRL – FC < 100 bpm
– Pode fazer colóides – Diurese > 0,5 mL/kg/h
– 20 a 40 ml/kg* deve ser monitorizado e comparado com achados clínicos e
laboratoriais • TREC < 3 segundos
• Aquecer soluções • SatO2 > 70%
• Drogas
– Norepinefrina • Lactato
– Dopamina
– Adrenalina • BE menor que -5 mEq/L


Vasopressina
Dobutamina
• PAM > 65 mmHg

7
10/7/2016

Insuficiência Respiratória Aguda


• Incapacidade em manter oxigenação e eliminação
INSUFICIÊNCIA de CO2

RESPIRATÓRIA • Tipo 1: PaO2 < 60mmHg (Hipoxêmica)

• Tipo 2: PaCO2 > 50mmHg e pH < 7,30


(Hipercápnica)

Tipo 01 Tipo 02
• A principal fisiopatogenia está relacionada a um • O distúrbio principal envolvido é a hipoventilação
distúrbio entre a relação ventilação/perfusão (V/Q). alveolar. Pode ocorrer pela diminuição da FR, do
volume corrente ou pelo aumento do espaço-morto.
O mais frequente é o distúrbio do tipo shunt,
quando o alvéolo está preenchido por transudato • Nesses casos, salienta-se a fadiga respiratória, que
cursa com exaustão da musculatura respiratória,
(edema pulmonar), exsudato (pneumonia) ou diminuição do volume corrente e hipoventilação
sangue (infarto pulmonar, hemorragia). alveolar, com consequente retenção de CO2.
Clinicamente, são pacientes que se apresentam
taquipneicos, com uso da musculatura acessória,
muitas vezes sonolentos (pela retenção de CO2 ou por
encefalopatias tóxico-metabólicas diversas associadas).
Necessitam de intervenção imediata, pois podem
evoluir para parada respiratória.

Ventilação Oxigenação
• Centro respiratório (bulbo) • Passagem de oxigênio do alvéolo para o capilar
• Lesões de tronco
• Intoxicação exógena • FiO2 – Fração Inspirada de Oxigênio
• Sistema nervoso periférico • Pressão atmosférica
• Guillain-Barrè
• Miastenia Graveis
• Difusão pela membrana alvéolo-capilar
• Acidose Metabólica • Fibrose
• Musculatura respiratória • Edema Pulmonar
• Vias aéreas • Relação ventilação/perfusão
• Aspiração de corpo estranho • Shunt – Colapso alveolar (EAP/PNM)
• Compressão extrínseca • Espaço Morto – Embolia Pulmonar
• INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPO II • INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPO I

8
10/7/2016

SHUNT X ESPAÇO MORTO Quadro Clínico


• Shunt: Passagem de sangue pela circulação • Tosse • Taquicardia
pulmonar e não é oxigenado, mesmo com alvéolos • Taquipnéia • Timpanismo
colapsados.
• Respiração paradoxal • Macicez
• Quanto maior o SHUNT, maior a HIPOXEMIA.
• Uso de musc. acessória • Sibilos
• Alteração do nível de • Estertores crepitantes
• Espaço Morto: Ocorre quando há unidades consciência
alveolares ventiladas (não colapsadas), porém, não • Diminuição do murmúrio
perfundidas (não passa sangue). • Cianose vesicular
• Sudorese

Intubação Traqueal Definição


• Intubar paciente quando Glasgow abaixo de 9. • A técnica de intubação traqueal é uma intervenção
MÉDICA que consiste na introdução de um tubo na
luz da traquéia utilizando como via de acesso a
abertura oral (via orotraqueal).

Importância Quem deve fazer?


• Manter a perviedade das vias aéreas com o intuito • Qualquer médico (habilitado legalmente). A
de garantir a oxigenação tecidual em situações Câmara dos Deputados aprovou em 21 de outubro
críticas a vida (por exemplo: choque, de 2009 o Projeto de Lei 7703/06, chamado de Ato
politraumatismo, insuficiência respiratória e Médico, que regula o exercício da medicina e
pacientes internados em unidades de terapia determina que procedimentos devem ser
intensiva) ou durante a realização de realizados exclusivamente pelos médicos.
procedimentos médicos que exijam sedação ou • A Sociedade Americana de Anestesiologia definiu
ausência de consciência (por exemplo: tomografia médico habilitado como sendo aquele que praticou
computadorizada, ressonância nuclear megnética, 4 (quatro) intubações por semana durante o tempo
angiografia, procedimentos dentários, etc). de um ano (habilitado tecnicamente, no Brasil?).

9
10/7/2016

Mas toda LEI tem sua EXCEÇÃO Quando fazer?


§ 5º Excetuam-se do rol de atividades privativas do médico:
• Deve ser realizado quando: parada
I – aplicação de injeções subcutâneas, intradérmicas, intramusculares e intravenosas, de cardiorespiratória, traumatizado multisistêmico,
acordo com a prescrição médica; insuficiência respiratória, anestesia geral e exames
II – cateterização nasofaringeana, orotraqueal, esofágica, gástrica, enteral, anal, vesical,
e venosa periférica, de acordo com a prescrição médica;
complexos onde se exige imobilidade total,
III – aspiração nasofaringeana ou orotraqueal; controle das vias respiratórias ou sedação
IV – punções venosa e arterial periféricas, de acordo com a prescrição médica; inconsciente.
V – realização de curativo com desbridamento até o limite do tecido subcutâneo, sem a
necessidade de tratamento cirúrgico;
VI – atendimento à pessoa sob risco de morte iminente;
VII – coleta de material biológico para realização de análises clínico-laboratoriais;
VIII – procedimentos realizados através de orifícios naturais em estruturas anatômicas
visando à recuperação físico-funcional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual.

Onde fazer? Como fazer?


• Em qualquer lugar que possua condições mínimas: • Avaliar;
laringoscópio, AMBU e tubo traqueal. O material • Aprontar materiais e medicamentos;
considerado ideal e adequado consta de: • Posicionar;
laringoscópio, sonda de aspiração, fio guia em J, • Oxigenar;
sonda gástrica, lâminas reta e curva, seringa, tubos • Administrar medicamentos;
traqueais, Pinça de Maguil, cânula naso e • Laringoscopia;
orofaringeana, aspirador montado, AMBU, fonte de • Passagem do tubo;
oxigênio, máscara facial, estetoscópio e cânula de • Confirmação da posição;
cricostomia. • Fixação;
• Evitar complicações;
• Registro do procedimento no prontuário.

Aprontar materiais e medicamentos. Aumentar a


Avaliação segurança.

• Antecipar as dificuldades: obeso, pescoço curto, • Laringoscópio • Cânula naso e


grávida, protusão dentária, pequena abertura de • Sonda de aspiração oroferingea
boca, imobilidade cervical, doenças degenerativas, • Aspirador montado
trauma e alterações anatômicas. • Fio guia em J
• Sonda gástrica • AMBU
• Lâminas reta e curva • Fonte de oxigênio
• Seringa • Máscara facial
• Tubos traqueais • Estetoscópio
• Pinça de Maguil • Cânula de cricostomia

10
10/7/2016

Posicionar
• Alinhar os eixos oral (laringoscópio), faríngeo e
laríngeo (coxim suboccipital). Posição olfativa
ótima. Obesos com Trapézio de Simoni.

Oxigenar Administrar Medicação


• Aumentar o aporte de oxigênio para prolongar o • Atenuar a resposta cardiovascular a intubação e
tempo de apnéia não hipóxica. Também chamado proteção das vias aéreas: metoclopramida (10 a 20
de denitrogenização. Posicionar máscara facial com mg EV), bloqueadores H2 da histamina
reservatório de oxigênio na face e pedir ao paciente (ranitidina 100 mg EV), bloqueadores da bomba de
que respire normalmente por pelo menos oito prótons (omeprazol 40 mg EV), antihipertensivos
ciclos respiratório. (nitroprissiato de sódio EV), betabloqueadores
(metoprolol 15 mg EV), lidocaina (1 a 3 mg/kg EV),
benzodiazepínicos (midazolam 5 a 15 mg EV)
e succinilcolina (1 a 2 mg/kg EV).

Laringoscopia Confirmação da posição


• Visualizar cordas vocais (confirma a intubação • Auscultar ápices e bases pulmonares e não deve
traqueal). Momento de maior estresse. haver ruído na região epigástrica. Pode se dispor de
Laringoscópio de lâmina reta exige fio guia. radiografia de tórax, porém não é rotina durante a
cirurgia.

A, tubo endotraqueal; B, CUFF para insuflação de


ar; C, traqueia; e D, esôfago

11
10/7/2016

Técnicas Alternativas
• Máscara Laríngea
• Combitube
ALTERAÇÃO DO NÍVEL
• Ventilação Percutânea Transtraqueal DE CONSCIÊNCIA
• Cricotireoidostomia Cirúrgica

Alteração do Nível de Consciência Etiologia


• Consciência: capacidade de interação com o meio • Causas Estruturais
• Nível
• Esperto ou não • AVCi
• Conteúdo • AVCh
• Atenção • HSA
• Orientação • Hematoma Subdural
• Raciocínio
• Meningoencefalite
• Memória
• Linguagem • Abscesso
• Vasculite

Etiologia Anamnese
• Causa Metabólicas • Hipercalcemia • Instalação súbita e progressiva
• Hipermagnesemia • Déficits focais
• Encefalopatia • Acidose/Alcalose • Convulsões
• Hipóxia • Drogas • Uso de drogas
• Insuficiência renal • Antecedentes clínicos e psiquiátricos
• Hipo/Hiperglicemia • Trauma craniano prévio
• Hipo/Hipernatremia
• Hipo/Hipertireoidismo

12
10/7/2016

Escala de Coma de Glasgow Conduta Inicial


• Proteção de Vias Aéreas (IOT se ECG<9)
• Oxigenação
• Perfusão
• Glicemia Capilar – Tratar Hipoglicemia
• Exame neurológico
• Pupilas
• Sinais Focais
• TC Crânio
• Sinais Meníngeos
• LCR

Exame das Pupilas Avaliação Pupilar


• Forma, tamanho e reatividade pupilar
• Midríase fixa – comprometimento mesencefálico
(morte cerebral)
• Anisocoria – herniação uncal - Emergência
• Miose bilateral – lesão de ponte, uso de opióides
• Midríase, reflexo fotomotor reduzido e hippus –
uso de barbitúricos

Exame Complementares Conclusões


• TC Crânio • O atendimento de emergências implica em estabelecer prioridades
• Rebaixamento do nível de consciência, desconforto respiratório,
enchimento capilar lentificado e hipotensão SÃO emergências
• LCR • A conduta inicial envolve SEMPRE o ABCD
• Monitorização é essencial
• Choque não é só hipotensão
• RNM • Paciente mal perfundido merece sempre uma expansão volêmica inicial
• Insuficiência respiratória aguda na eminência de PCR é igual a IOT
• EEG • Em caso de alteração aguda do nível de consciência, procurar por sinais
focais
• Infecção deve ser sempre pesquisada se a consciência estiver alterada

13
10/7/2016

Abordagem Inicial do
Paciente Grave na Unidade
de Emergência
Hermann Hastenreiter
hermannhr@live.com
82 987011243

14

Você também pode gostar