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Clínica de animais de companhia II

Relembrando...

Conceitos Básicos de fisiologia, eletrofisiologia e semiologia


Cardiorrespiratória

• Órgão central do Fisiologia cardíaca


sistema circulatório O coração é uma bomba surpreendente que durante todo o
sanguíneo. período de vida de um animal realiza uma quantidade enorme de
• Possui forma ovoide e ligeiramente cônica. trabalho em condições extremamente variáveis” (Riedesel; Knight,
• muscular e cavitário. 2006).
• Está contido no pericárdio.
Definições gerais
Anatomia cardíaca
• ESPAÇO MEDIASTÍNICO MÉDIO
• BASE VOLTADA DORSALMENTE E ÁPICE VENTRALMENTE
NA POSIÇÃO LATERAL
• CIRCUNDADO PELO PERICÁRDIO
• MAIOR PORÇÃO NA REGIÃO ESQUERDA DO TÓRAX

Sístole – Contração
Diástole – Relaxamento

Funções

VSF > Volume sistólico final


Fatores determinantes do VSF:
1. Pré-carga: comprimento do músculo antes da contração
2. Pós-carga: tensão contra o tal o músculo deve contrair
3. Contratilidade: propriedade intrínseca do músculo
4. Anormalidades de motilidade da parede: geometria ventricular
5. Disfunção valvar: regurgitação e estenose

Pré-Carga
Grau de distensão da fibra do miocárdio, ou seja, é a quantidade
de sangue que entra (chega) no coração.
A pré-carga é igualada a pressão diastólica final ventricular.

Ou seja, é a tensão que o sangue faz na parede do ventrículo ao


enchê-lo, é a tensão causada pelo sangue empurrando a parede
do ventrículo durante a diástole, logo é uma tensão passiva.

Contratilidade
É a capacidade intrínseca do coração em se adaptar a volumes
variáveis de sangue que chegam a ele.
Estiramento das fibras do miocárdio
Quanto > o estiramento > a contração

Pós-Carga
É a tensão que a parede ventricular faz para vencer a pressão
aórtica diastólica e ejetar o sangue durante a sístole, ou seja, é a
força que o coração faz para a abrir a valva semilunar, logo é uma
tensão ativa.

Sistema de condução
Formação de condução do impulso cardíaco Onda de eletronegatividade em direção ao eletrodo + → onda
(deflexão) positiva.
Fibras funcionais Onda de eletropositividade em direção contrária ao eletrodo + →
Responsáveis pela contração miocárdica. onda (deflexão) negativa.

Fibras específicas Deflexões Eletrocardiográficas


Fibras musculares modificadas capazes de formar sinais elétricos,
bem como conduzi-los célula a célula até o miocárdio contrátil
atrial e ventricular.

Condução do impulso cardíaco


• Nodo sinusal (ou nó sinoatrial) =Marcapasso do coração
- automaticidade
• Feixes intermodais
• Nó atrioventricular = Atrasar a condução do estímulo
• Feixe de his = Passagem para átrios e ventrículos
• Rede de purkinje = Rede subendocardica

ECG
Para que serve?
• Diagnóstico de arritmias;
• Acompanhamento terapêutico;
• Risco cirúrgico;
• Distúrbio eletrolíticos e metabólicos;

Limitações
• Avalia o estado elétrico e não o mecânico;
• Não detecta alterações valvares, vasculares
endocárdicas e epicárdicas, mas apenas aquelas
relativas ao miocárdio;
• A grande variação de porte e raças de animais influi nos
parâmetros eletrocardiográficos
• Não avalia morfologia;

Dispositivos

Interpretação do ECG
Análise do ECG
• Determinação da frequência Cardíaca
• Determinação do ritmo cardíaco Congestão
• Determinação do eixo • Taquipneia
• Mensuração das ondas • Ortopneia
• Dispnéia
Avaliação do ritmo • Tosse
• Qual a FC? • Ascite / efusão pleural
• Qual o RC? • Edema
• Há uma onda P para cada complexo QRS?
• Ondas P e os complexos QRS estão relacionados? Débito cardíaco
• Fraqueza
Ritmo cardíaco Normal • Intolerância ao exercício
Cão: Ritmo Sinusal; Arritmia sinusal; Marca-passo migratório. • Extremidades frias
Gato: Ritmo sinusal e Taquicardia sinusal. • Aumento de TPC

Arritmias Coração insuficiente


“A normalidade, na frequência, regularidade ou sítio de origem do • BIOQUÍMICO
impulso cárdico e/ou um distúrbio na condução do impulso.” • MECÂNICO
• FUNCIONAL
Causas
• Sistema nervoso autônomo e simpático Mecanismos de hipertrofia
▪ Influências respiratórias no tônus vagal • Hipertrofia excêntrica
▪ Desordens gastrointestinais ▪ Sobrecarga de volume
▪ Excitação, exercício, febre ou dor (influência • Hipertrofia concêntrica
simpática no nodo sinoatrial) ▪ Sobrecarga de pressão
▪ Desordens cerebral levando a estímulos vagais
ou simpáticos
• Fontes cardíacas Semiologia
▪ Hereditariedade (WPW)
▪ Danos adquiridos ao sistema de condução ( Etapas (passo a passo)
CMH, CMD, etc...)
• Resenha
▪ Doenças com dilatações atriais
• Histórico
▪ Miocardites;
• Anamnese
• Fontes Extras cardíacas
▪ Sinais e manifestações clínicas de cardiopatia
▪ Hipóxia;
e/ou ICC /alterações respiratórias
▪ Distúrbios do equilíbrio ácido-base e
▪ Não induzir respostas
eletrolíticas;
• Exame físico
▪ Hipotermia
• Diagnóstico
▪ Drogas
▪ Doenças endócrinas • Prognostico
▪ Estimulação mecânica
Perguntas de rotina
Fisiopatologia da ICC Tosse, dispneia, intolerância, síncope, edemas, fraqueza, anorexia,
perda de peso, distensão abdominal...
Definições
• Doença Cardíaca
Manifestações clínicas
• Insuficiência Cardíaca Ausentes, Síncope, Intolerância ao exercício, Taquipneia, Dispneia,
• Resultado final de uma doença cardíaca onde os Tosse (engasgo), Distensão abdominal, Perda de peso, Edema de
mecanismos compensatórios foram subjugados e o membros, Extremidades frias e Paresia/paralisia....
coração não consegue mais realizar suas funções
• Síndrome clínica
Funções
• Doença Cardíaca
• Insuficiência Cardíaca
• Resultado final de uma doença cardíaca onde os
mecanismos compensatórios foram subjugados e o
coração não consegue mais realizar suas funções
• Síndrome clínica

Tosse
Mecanismo de defesa, com movimento de expulsão súbita de ar,
afim de eliminar o muco e os materiais contidos na laringe e
árvore traqueobranquica, e assim, manter permeáveis as vias • Doenças hematológicas
respiratórias. • Neuropatias
• Infecções
MECANISMO REFLEXO • Afecções metabólicas (acidose)
• QUIMICOS • Compressões intrínsecas ou extrínsecas
• MECÂNICOS • Dor, calor, agitação, pouco O2 no ambiente (ex:
incêndio)
RECEPTORES DE TOSSE > LARINGE > TRAQUEIA > BRONQUIOS >
BRONQUIOLOS > ÁLVEOLOS Classificações da dispnéia
Obstrutivas
Estímulos da tosse • Inspiratória (Esforço inspiratório, Movimento Paradoxal,
Estímulo (mecânico, químico ou inflamatório) > redução do calibre Alta tensão diafragmática, Alta pressão negativa pleural)
das vias aéreas > velocidade do fluxo aéreo > receptores da tosse ▪ VIAS AÉREAS SUPERIORES
> nervo vago/mediadores > centro da tosse > córtex cerebral > ▪ AUSCULTA: ESTRIDORES, ESTERTORES,
nervo vago > tosse RONCOS
• Expiratória
Produtiva X Improdutiva ▪ Esforço expiratório (insp. curta + exp. longa)
• deglutição ou vômito ▪ Freq. Respiratória Alta

Seca X Úmida Restritivas (Baixa Amplitude, Freq. Respiratória Alta , Movimento


• Início do quadro Toraco-abdominal (simultâneo))
• Silenciosa →principalmente alterações pleurais
Agudo X Crônica X Intermitente X Paroxística (efusões)
• Sonora → presença de crepitações, enfermidades de
Ruidosa X Discreta parênquimas pulmonar, metabólicas ou distensão
• Traqueobronquite abdominal. Tosse baixa, pouco sonora.
• Colapso traqueia • movimento paradoxal
• Pneumonia • movimento toracoabdominal

Diurna X Noturna Ortopneia


Fique ligado!!!
Epidemiologia
Cães jovens • Existem dispneias mistas
• Infecção ou corpo estranho • Dispneia por obstrução de orifícios nasais somem
• Colapso de traqueia cervical quando animal abre a boca
• Cardiopatia congênita • Taquipneia sem dificuldade não é dispneia (Agitação,
exercício, febre, dor, etc...)
Cães idosos • Dispneia pode ou não estar associada a tosse
• Bronquite • Cianose → dispneias graves
• Neoplasia
• Colapso da via aérea/traqueia
• broncomalacia Respiração ruidosa
• Pneumonia por aspiração Desordem que afeta a cavidade nasal ou parte anterior da via
• Pneumonia eosinofilica ou fúngica (qq idade ou meia aérea (laringe, faringe e/ou traqueia cervical);
idade) Sons altos resultante do estreitamento/obstrução da parte
• Cardiopatia anterior da via aérea (audíveis sem estetoscópio);
Estreitamento da via aérea sutil (estetoscópio).
Felinos
• Doença brônquica qualquer idade Estertor
• Acometimento dos anexos Ronco descontínuo – ar fluindo pela obstrução da via aérea
anterior
• Estreitamento da cavidade nasal
Dispneia • Alongamento ou espessamento do palato mole
Mais aporte ventilatório, mais trabalho > ajuste de mais O² e • Edema ou eversão sáculos laríngeos
menos CO² • Massa
• Aumento tonsilar
Como identificar
Se a respiração é facilmente perceptível atenção!!! Audível na inspiração e/ou expiração.

FR Epidemiologia
Cão:20-32 mrm Raças braquicefálicas:
Gato: 20-60mrm • Bulldogs, Pug, Boston terrier
• Gato do Himalaia, Persa
Dispneia patológica X fisiológica Presente no inicio da vida – piora com evolução da doença
Fisiológica → após exercício intenso respiratória e ganho de peso.
Patológica → repouso ou exercício leve
Estridor
Causas
• Cardiopatias
Ruído de único tom resultado do fluxo de ar rápido fluindo por
uma obstrução rígida. Fluxo de ar nasal – local de obstrução
• Paralisia de laringe
• Massa em laringe Sons pulmonares - Fisiológicos
• Estenose nasofaringe Traqueal ou Brônquicos – alto, auscultado melhor nas grandes vias
• Colapso de traqueia cervical aéreas até hilo
• Estenose de traqueia • Alto e prolongado na expiração que inspiração
• Hipoplasia de traqueia • Caráter tubular
• Area de projeção da traqueia/brônquio
Audível na inspiração >>>> Massa –exp e inps
Vesicular – suave
Epidemiologia • Melhor auscultado na inspiração
• Paralisia de laringe congênita: • Brisa passando pelas folhas da árvore
▪ jovens • Periferia do tórax
▪ Dálmata, Rottweiler, Husky, Pastor
• Paralisia de laringe adquirida: Broncovesicular – mais alto na inspiração que na expiração
▪ Idosos
▪ Labrador, Golden Retriever Normal, aumentado, diminuído ou ausente!
• Colapso laríngeo
▪ Braquicefálicos Sons Pulmonares – Adventícios
Indicador de doença – único achado
Histórico
▪ Sincope (≠ convulsão) Volume e áspero
▪ Distensão Abdominal • Contínuo - Seco – ronco e sibilo
▪ Edema de membros • Descontínuo -Úmido - crepitação/estertor fino ou
▪ Perda de peso/caquexia áspera/grosso
▪ Paralisia de membros • Atrito pleural

Exame físico Tosse / respiração profunda / exercício


• Peso
• Temperatura corpórea Roncos
• Estado de hidratação Ruído de tonalidade grave predominantemente expiratório,
• Mucosas – tempo de preenchimento capilar (TPC) = 1 a geralmente acompanhado de tosse.
2 seg. Presença de secreções espessas que se aderem às paredes dos
▪ Cianótica: distúrbio de trocas gasosas (baixa brônquios de grande calibre, reduzindo sua luz. Indicam:
oxigenação e circulação) bronquite/asma, bronquiectasias e obstruções localizadas.
▪ Hipocoradas: Hipoperfusão –CMD / DVDCM
grave (Efusão pericárdica) e Baixo débito Sibilos
cardíaco( Taquicardias ventriculares e Efusões Ruídos de tonalidade aguda, na inspiração ou expiração,
pericárdicas) habitualmente referidos pelo tutor como “chiado” ou “chiadeira”.
• Linfonodos Redução da luz brônquica e/ou espasmo da parede das pequenas
• Fundo de olho e simetria de face via aéreas.
• Auscultação cardio-pulmonar Ruído adventício mais comumente encontrado em pacientes
• Mensuração da pressão arterial portadores de asma/bronquite e DPOC.
• Pulso femoral Grasnido: abertura súbita das vias aéreas de menor calibre –
doenças intersticiais
• Percussão do tórax e/ou abdômen
• Palpação abdominal
• Presença de pulso jugular e reflexo da tosse
Crepitações
Auscutação
Crepitação fina
Ausculta inclui: laringe, traqueia, todos os campos pulmonares
• Som mais sútil (como se fosse um ralo puxando água).
• Por conta de muco e fibrose
• PONTO CHAVE! Bom estetoscópio... Normalidade...
• Ruídos descontínuos
Silêncio!!!!!!!!!! Frequência e ritmo... Focos de
auscultação! Bulhas cardíacas e sons respiratórios
Crepitação áspera/grossa
Desafio: prática e paciência
Alterações: idade, condição corporal, padrão respiratório e • Úmidos e contínuos (som parecido com bolhas
presença de doenças. estourando ou velcro)
• Frequência menor e maior duração que os finos
Ausculta da traqueia • Atelectasia, pneumonia, edema aguda de pulmão
Fisiológico síndrome da angústia respeitaria aguda (SARA)
• Alto e oco na inspiração e expiração • Característico de edemas incipientes do parênquima
pulmonar, pela presença de exsudato ou transudato
Estridor e estertor audíveis intraoveolar.
• Exercício auxilia • Regiões de caibre maior

Indicado a ausculta em todos os pacientes E quando não escutamos nada?


• Diferenciar anterior/posterior Efusão pleural
• Ausculta apenas nos campos dorsais
• Ventral sons abafados Hemi – tórax esquerdo
• P: pulmonar (2/3 EIC)
• A: aórtico (2/3 EIC)
• M:mitral (5/6 EIC)

Ausculta bem no meio (bordo esternal)

Bulhas cardíacas
Hiperfonese
Hiperatividade cardíaca
• Esforço físico,agitação
• Febre e anemia

Hipofonese

Grau de sopro

I - Sopro leve, sendo detectado em ambiente silencioso e após


alguns minutos de auscultação
II - Sopro leve mas detectado facilmente
III - Sopro de intensidade moderada
IV - Sopro de intensidade severa mas sem frêmito
V - Sopro de intensidade severa com frêmito
VI - Sopro de intensidade severa com frêmito, e pode ser
auscultado com o estetoscópio próximo à parede do tórax

Mais comum sopro sistólica, já em diastólica é raro!


• Sons cardíacos também abafados
Fisiológico (funcional)
Pneumotórax
• Débito cardíaco elevado ou viscosidade sanguínea
• Ausência de sons pulmonares dorsal – compressão
diminuída;
• Sem cardiopatia evidente;
Ausculta cardíaca
• Anemia, hipoproteinemia, hipertireoidismo;
Palpação do choque de ponta/precordial
• Ocasionalmente diastólico em anemia;
O que vamos avaliar durante a ausculta
• Baixa intensidade (grau I-III/VI);
Bulhas/silêncios/Sopros/ritmo • Sopro anêmico: hematócrito < 22-25% (cães); < 18-20%
1. Bulha cardíaca (S1): fechamento da válvulas (gatos)
atrioventriculares
sistole Inocente
2. Bulha cardíaca (S2):fechamento das válvulas • Comum em animais jovens sem cardiopatia;
semilunares • rigem incerta (fluxo em alta velocidade e turbulência na
Diastole via de saída ventricular);
3. Bulha cardíaca (S3) ritmo de galope (S1-S2-S3) • Tendem a desaparecer na fase adulta;
CMH • Baixa intensidade (grau I-III/VI);
4. Bulha cardíaca (S4): sístole atrair ou pré-sistólico • Focos pulmonar e aórtica
CM felinos e Bavt
S3 e S4 não são auscultáveis normalmente PAS
• Métodos de mensuração da Pressão arterial
Nos cães • Direta ou invasiva:
Hemi – tórax ▪ Cateterização da artéria femoral
• T: tricúspide (4 EIC) ▪ Cateter de Swan Gans
• Indireta ou não-invasiva:
Hemi – tórax esquerdo ▪ Oscilométrico
• P: pulmonar (3 EIC) ▪ Doppler vascular
• A: aórtico (4 EIC)
• M:mitral (5 EIC) Percussão
Gatos Aos escutar o som timpânico, há presença de ar preso, positivo
Hemi – tórax para bronquite.
• T: tricúspide (4/5 EIC)
Palpação pulso femoral
• Aumento da frequência, tônus simpático. Sistema renina-angiotensina (SRAA)
• Forte/hipercinético: grande volume sistólico Em resumo, a diminuição da Pa ativa o SRAA, produzindo um
• Fraco/hipocinético: DC, ICC, Volemia, Arritmias conjunto de respostas tentando normalizar a Pa. A resposta mais
• Rápido – taquisfigmia: taquiarritmias importante é o efeito da aldosterona aumentando a reabsorção
• Lento – bradisfigmia: bradiarritmias renal de Na⁺. Ao se promover a reabsorção de Na⁺, aumenta-se o
volume do LEC e o volume sanguíneo, com isso ocorre aumento
Ausculta cardíaca + palpação pulso femoral sempre juntas. do retorno venoso, e pelo mecanismo de Frank-Starling, aumento
do débito cardíaco e da pressão arterial.
Palpação abdominal
• Hepatomegalia
Manifestações clínicas
• Esplenomegalia
• Ausentes
• Ascite
• Tosse
• Sincope
Doença valvar degenerativa crônica de mitral (DVDCM)
• Dificuldade respiratória e posição ortopneica (edema
Acomete as raças de pequeno a médio porte, maltes, poodle,
pulmonar)
shitszu.
• Cansaço fácil
Pastor alemão: mais predisposto a ser passivo.
• Cianose de língua
• Maior frequência em cães
• Ascite
• 90% dos cães acima de 8 anos
• Ocorrência rara em gatos
Exames físicos
• Ausculta cardíaca
• Ausculta pulmonar
Macroscópica
Inicia-se por volta dos 5 a 8 anos de raça. Desenvolvimento • Cianose
gradual, nodulações e espessamento dos folhetos, não coaptação • Cianose
valvar, prolapso valvar e ruptura de cordoalha. • Pulso femoral
Facilidade: cavalier língua chalés spaniel • Pulso jugular
• Pressão arterial sistêmica

Diagnóstico
• Hidratação
• Mucosas e linfonodos
• TR e TPC
• Palpação abdominal
• Percussão (tórax)
• Sopro sistólico em foco mitral
▪ Grau I a VI
• Crepitação
Doença valvar adquirida • dispneia
• Degenerativa
• Sobrecarga de volume Principais achados radiográficos
• Mitral e tricúspide comum • aumento da silhueta cardíaca
• Aórtico e pulmonar raro • aumento atrial esquerdo
• Patogenia mitral – ICCE • aumento atrial direito
• Patogenia tricúspide - ICCD • aumento atrial e ventricular esquerdo
• aumento atrial direito e ventricular direito
Epidemiologia • aumento biatrial e ventricular esquerdo
• Idade (prevalência e severidade) • aumento global da silhueta cardíaca
• Sexo (prevalência sopros e doença macho e fêmea) • padrão alveolar (edema pulmonar)
• Sinais de ICC (progressão + rápida e severa nos machos)
Ecodopplercardiograma
Etiologia / teoria • Dilatação do AE
• É desconhecida • VE (hipertrofia excêntrica, aumento do lúmen do VE e
• Componentes genéticos, impacto repetitivos nos hipercinesia)
folhetos • Regurgitação mitral – classificação de insufuciência
• Mediadores neuro-humorais e inflamatório • Prolapso dos folhetos e ruptura de cordoalhas tendíneas
• Sinais de hipertensão pulmonar e congestão
Fisiopatologia
• Disfunção sistólica e diastólica
• Degeneração do colágeno no interior dos folhetos
• Deposição de ácidos mucopolissacarídeos na camada
Eletrocardiograma
endotelial e subendotelial do folheto
• Geralmente normal
• Espessamento, nódulos, distorção e contração
• Em estágios avançados >> arritmias
• Degeneração: folhetos deformados e insuficientes ▪ Taquicardia sinusal
• Prolapso mitral: consequência comum ▪ Complexos supraventriculares
• Fluxo regurgitante: mecanismos para manter o débito ▪ Taquicardia supraventricular
cardíaco ▪ Fibrilação atrial
• Processo crônico: IC e ICC ▪ Complexos ventriculares prematuros
▪ Taquicardia ventricular o Dálmata
▪ Dissociação átrio ventricular o Boxer

Arritmia sinusal > taquicardia sinusal (ativação do SNS) Etiologia


• Genética
Tratamento em ACVIM • Nutricional
Diurético, vasodilatador e isotrópico. • Viral:parvovirose
• Erliquiose
Estágio A: sem medicamentos, sem mudanças dietéticas e • Doenças de chagas
reavaliação anual. • Leishmaniose
• Doxorrubicina
Estágio B: • Taquicardia
• B1: sem medicamentos, sem mudanças dietéticas,
reavaliação em 6 meses a 1 ano no caso de raças Patologia
pequenas e 6 meses raças grandes. • Aumento do peso do coração
• B2: Pimobendan, dieta e IECA • Dilatação das cavidades cardíacas
• Aspecto globoso
Estágio C:
• Espessamento discreto da parede ventricular
• Agudo: furosemida, pimobendan, oxigênio, drenagens, (inicialmente)
sedação (bultorfanol) – maioria.
• Insuficiência valvar
• Crônico: IECA, nitroglicerina crônico furosemida,
• Fibrose intersticial e perivascular
pimobendan, espirolactona, digoxina e diltiazen
• Mudança dietética para perda de peso, suplementação Fisiopatologia
com Ômega 3
• Baixa contratilidade miocárdio + dilatação de câmaras
cardíacas
Tranquilização
• IM e/ou T discreta a moderada
• Butorfanol: 0,2 – 0,25mg/kg/IV ou IM
• Ativação neuroendócrino compensatória – ICC
• Acepromazina: 0,01 – 0,03mg/kg/IM ou IV
• Morfina: 0,1mg/kg/IM Manifestação clínica
• Fase oculta
Oxigênio
• Taquiarritiniams e síncope u intolerância ao exercício
Aumentar a saturação de hemoglobina
• Disfunção miocardia

Manifestação clínica
Cardiomiopatia
• Dispneia
São as doenças inerentes ao músculo cardíaco
• Tosse
• Primárias
Presença de assiste
o Genética
• Efusão pleural
• Secundárias
o Deficiência de taurina
Exame físico
o Hipertiroidismo, acromegalia,
• Sopro de baixa intensidade de grau I a III
hiperaldosteronismo
• Edema pulmonar
o Infiltrativa
• Ritmo regular ou irregular
o Inflamatória
o Genética • Pulso femoral hipcinetico
o Tóxicas • Hepatomegalia
• Mucosas aplicas à cianótica
Classificação baseada em fenótipo (OMS)
• Normal Diagnóstico
• Hipertrófico • Achados radiográficas
o Aumento da espessura do VE o Sugestivo de aumento da silhueta cardíaca e
• Dilatada padrão alveolar
o Pode ser o estagio final entre a hipertrófico e • Ecocardiograma
restritiva o Tubilhonamento
• Restritiva o Quase não haverá movimentação
o Pode ser confundida com a restritiva • Eletrólitos ou Hooters 24hs

Cardiomiopatia dilatada Tratamento


Doença miocárdio caracterizada a pela redução da contratilidade • IECA
e dilatação ventricular, envolvendo o VE ou ambos os ventrículos. • Inotrópicos
• Diuréticos
Prevalência: • Antiarritimicos
• Segunda maior causa de mortalidade e morbidade • Emergência (O2 + dobutamina)
cardíaca em cães
• Cães de grande porte e gigantes Cardiomiopatia hipertrófico
• Pode acometer raças de médio porte Mais comum nos gatos machos
• Raças mais predispostas Gatos machos de 6m a 16 a de idade
o Doberman, raça que se sabe que a fase oculta Hipertrofia concêntrica do VÊ (crecismento para a luz do órgão)
da doença
Etiologia ▪ Efusao pumonar, aspecto de folha
• Nem todo o animal que tenha o genotipo da doença vai ▪ Efusão pleural
expressar o fenótipo • ECO fecha o diagnostico
• Desarranjo miofibilar, e depósito de tecido fibroso o Hipertrofia VE
conjuntivo o Dilatação AE
• Proteína ligadona de miosina D o Obstrução dinâmica
o SAM
Pré disposição o Jato regurgitante
• Persa o VE > AE
• Marine coon o Disfunção diastólica (relaxamento anormal)
o Contraste espontâneo
Fisiopatologia o Trombo AE
• Disfunção diastólica o Sinal de Smoke
o Relaxamento e da complacência ventricular
diminuída O gato pode fazer diferentes formas de edema !
o Preenchimento inadequado do VE
o Volume diastólico final diminuído Diagnóstico diferencial
o Volume sistolico diminuído
▪ DC • DRC
o Pressão diastólica final • Estenose aortica
▪ Congestão pumonar • Hipertireoidismo
• Obstrução dinâmica da via de saída do VE • Hipertensão primaria
• Arritmias atirais principalmente • Acromegálica
• ICC • Hiperraldosteronismo

Obstrução dinamitada via de saída do VE Descolamento de reina em felinos !

Movimento de obstrução sistólica na via de saída do folheto Tratamento


valvar, obstruindo mais ainda a vá de saída. Sobro de gato e Estadualmente da CMH
normalmente auscultado em região de bordo esternal. • Predispostos A
• Teoria de ventura • Subclinica B1 (risco baixo)
• Teoria de deslocamento • Subclinica B2 (baixo alto)
• ICC /TEA C (agudo - crônico)
Arritmias • ICC refratária D (agudo – crônico)
Por conta desse alargamento pode ocorres esses sintomas:
• Aumento da FC Cardiomiopatia restritivas
• Fibrose > foco arritmogenicos Menos prevalente que a hipertrófica a mais que a dilatada.

Alterações cardíacas macroscópicas Etiologia


O diagnóstico depende de uma avaliação muito criteriosa do Desconhecida
Ecocardiografista • Mutação genética
• Miocardite viral (panleucopenia)
Manifestações clínicas
• Assintomáticos Fisiopatogenia
• Tosse em cão, gato não • Aumento na rigidez de ventrículo
• Manifestações inespepecifficas • ICC
o Paresia de MP • Hipertensão pulmonar
• Taquipneia/ dispneia • Entre outras
• Ortopnéica
• Respiração com a boca aberta Manifestações clínicas
• Dispneia restritiva com movimento paradoxal • Variáveis e inespecíficas
• Morte subita • Sopro de baixa intensidade
• Ritmo de galope
Alterações no exame físicos • Taquiarritmias
• Sopro em foco mitral • TEA
• Sore em bordo esternal (foco aórtico)
Diagnóstico
Sopro • Eletrocardiograma
• Nem todo gato com hipertrófico tem sopro • Radiografia
• Nem todo gato com sopro tem hipertrófica • Ecodopplercardiograma
▪ Aumento de AE
Diagnóstico ▪ Aumento Biatrial
• ECG ▪ Parede do ventrículo normo-espessa ou
o Inespecífica aumentada
o Arritmias ▪ Função sistólica normal ou diminuída
• RX de tórax ▪ Função diastólica diminuída
o Coração com aumento bilateral
o ICC: congestão pulmonar venosa Tratamento
• Tratamento da disfunção sistólica • Segundária: alérgica, CE, infecciosa (bacteriana, fúngica
• inotrópicos e viral) e secundárias a doenças periodontal.
• Tratamento da ICC
• Anticoagulantes Histórico e manifestações clínicas
• Terapia antiarrítmica • Letargia
• Perda de apetite
• Perda de peso
• Secreção nasal
Cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito • Epistase
“É uma doença do miocárdio, de patogenia pouco elucidada, mas • Dispneia
de ocorrência familiar e origem genética, caracterizada pela • Tosse
substituição progressiva da massa miocárdica de ventrículo direito • Halitose
e, menos comumente do ventrículo esquerdo, por tecido • Deformação facial
fibroadiposo” • Lesões em plano nasal
• Espirros
Boxer são mais acometidos, por genética, mais pode acometer
gatos. Diagnóstico
Áreas com tecido fibroadiposo Exames complementares
• RX
Classificada em três categorias • TC
• Assintomática: caracterizada por ausculta de arritmias • Rinoscopia
em cães assintomáticos durante avaliação de rotina; • Microbiológico
• Evidente: o paciente tem episódios de taquiarritmias, • Histopatologia
síncopes e intolerância ao exercício;
• Insuficiência cardíaca congestiva: cães nesta categoria
frequentemente apresentam letargia progressiva, Doença do trato respiratório anterior dos felinos
fraqueza, redução de apetite e ainda tosse e distensão
• Rinotraqueite
abdominal durante os últimos três a sete dias. Episódios
• Complexo respiratório viral felino
de fraqueza ou colapso podem acompanhar estes sinais Agentes
• Herpes vírus felino tipo I
e arritmias são geralmente detectadas na auscultação. causadores
• Calicivírus
Exame físico • Micoplasma
• Pode estar normal • Clamidophila Agentes
• Ritmo irregular (ausculta X pulso) • Bordetella oportunistas
• Sopro pode esta presente
FIV e FELV ???
Diagnóstico
Sinais clínicos
• RX
• Espirros
• ECO
• Secreção nasal e ocular
• RM
• Faringite
• ECG
• Perda de apetite
• Holter
• Dispneia inspiratória
Tratamento • Complicações pulmonares
• Terapia antiarrítmica: sotalol, atenolol, esmolol e • Gengivite
amiodarona.
Complexo respiratório superior canino
Cardiomiopatia não classificadas • Tosse dos canis
Definição e classificação de CM: • Traqueobronquite infecciosa canina
CMH: Hipertrofia concêntrica do VE; Hipertrofia dos musc. • Doença respiratória infecciosa canina
Papilares; Aumento da fração de encurtamento; • Adenovírus canino tipo-2
CMR: Aumento de AE; Aumento Biatrial; Ausência de hipertrofia • Vírus da influenza canina
miocárdica evidente; Aumento de ecogenicidade endomiocárdica; • Vírus da parainfluenza canina
CMD: Dilatação e disfunção sistólica • Coronavírus canino respiratório
CAVD: Substituiçãofibro gordurosa do tecido miocárdico; • Bordetella bronchiseptica (geralmente auto-imune)
Aumento de AD; Aumento de VD; Aneurismas; • Mycoplasma sp
CNC: Substituiçãofibro gordurosa do tecido miocárdico; Aumento • Reovírus
de AD; Aumento de VD; Aneurismas; • Herpesvírus canino
• Paramixovírus.
Afecções de vias aéreas anteriores
Enfermidades das vias aéreas anteriores que acometem cães e Histórico e sinais clínicos
gatos. • Tosse alta e sonora (pode ser seca ou produtiva) e
continua
Rinites e sinusites • Cansaço
Doença de cauda inflamatória primária e secundária • Contactantes com mesmos sintomas
• Histórico de viagem, hotéis, pet shop, aglomerados de
• Primária: autoimune animais – imunidade
Vacina alterações anatômicas secundárias, que agravam a síndrome,
Subcutânea X intranasal gerando um ciclo vicioso.”

Paralisia de laringe Braquicefalia: Configura na formação craniana mais curta


Afecção de origem idiopática e ou alteração na inervação (n. longitudinalmente e curta transversalmente, quando comparada
laríngeo recorrente). aos mesaticefálicos e dolicocefálicos.
Trauma, inflamação, fibrose, neoplasia, hipotireoidismo,
hiperadrenocorticismo, tóxicas, congênitas (Bull terrier, Husky Alterações anatômicas
siberiano e Bouvier de flanders). Alterações anatômicas primárias
Causa dispneia inspiratória e alteração na fonação • CONFORMAÇÃO CRANIANA E DE OSSOS DA FACE
• ESTENOSE DE NARINAS
Anatomia • PALATO MOLE ALONGADO
• Cartilagem aritenoide • HIPOPLASIA DE TRAQUEIA
• Cartilagem epiglote • EVERSÃO DOS SACOS LARÍNGEOS E COLAPSO LARINGEO
• Ádito da laringe/rima da glote
Alterações funcionais e anatômicas secundárias
Fisiopatogenia • TERMORREGULAÇÃO
• Edema de mucosa • ESTRUTURAS DAS VIAS AÉREAS
• Inflamação • DIGESTÓRIAS
• Acúmulo de muco
Palato mole alongado
Diagnóstico Estenose de narina
• US cervical Hipoplasia de traqueia
• Laringoscopia – padrão ouro Eversão dos sacos laríngeos

Colapso traqueal – CT Sinais clínicos


• Processo degenerativo crônico. • Respiração ruidosa
• Flacidez do m. dorsal da traqueia • Estridores
• Enfraquecimento ou frouxidões dos anéis traqueais. • Ptialismo
▪ Redução dos constituintes da matriz • Tosse
cartilaginosa • Alteração vocal
• Tentativas de vômitos
Etiopatogenia • Engasgos
• Inflamação no epitélio. • Flatulências
• Exsudato mucopurulento; • Espirros reversos
• Metaplasia epitelial; • Espirros
• Hiperplasia e hipertrofia das glândulas mucosas. • Intolerância ao exercício
• Comprometimento do sistema mucociliar. • Apneia
• Dispneia obstrutiva inspiratória
Fisiopatologia • Mucosa pálida ou cianótica
Traqueia colapsada > tosse > irritação crônica do epitélio > • Síncope
inflamação > descamação/hiperplasia > diminuição da depuração • Hipertermia
mucociliar > aumento do muco mais espesso > diminuição da • Óbito
função ciliar normal > tosse
Diagnostico
Sintomas clínicos
• Exame clínico
• Tosse crônica e não produtiva (gasnar de ganso)
• Laringoscopia
• Dispneia
• RX
• Cianose
• TC
• Síncope
• Endoscopia
• Cansaço
Tratamento das afecções das vias aéreas anteriores
Diagnóstico
Manejo clínico
• RX
▪ Cervical e torácica
Farmacológico
▪ Inspiração e expiração
• Antibioticoterapia
▪ Tangencial
▪ DOXICICLINA
▪ Compressão traqueal
▪ AMOXICILINA COM CLAVULANATO
• Endoscopia traqueal – padrão ouro
▪ ENROFLOXACINO
▪ Grau I
▪ LEVOFLOXACINO
▪ Grau II
▪ MARBOFLOXACINO
▪ Grau III
▪ AZITROMICINA
▪ Grau IV
• Corticoterapia
▪ ORAL
Síndrome do cão braquicefálico
PREDNISONA e PREDNISOLONA (não
“É um conjunto de alterações anatômicas congênitas, obstrutivas, recomendado para gatos)
que resultam em dificuldade respiratória e que podem levar a ▪ INALADA
BECLOMETASONA, BUDESONIDA e • RX de tórax
FLUTICASONA • Broncoscopia
▪ INJETAVEL • Lavado broncoalveolar
DEXAMETASONA, HIDROCORTISONA e
METILPREDNISOLONA Fármacos
• Terapia adjuvante • Broncodilatadores metilxantínicos: Aminofilina e
▪ L-LISINA ? INTERFERON GAMA? E SPIRULINA Teofilina
• Beta agonistas: Salbutamol / Salmeterol via
Tratamento agudo X crônico aerossolização
• Corticoterapia injetável • Mucolíticos: Acetilcisteína BID 10mg/kg /21 d e
• Corticoterapia inalada Ambroxol
• Oxigenioterapia • Antibióticos: Amoxicilina + Clavulanato Doxiciclina BID
• Sedação • Corticoterapia Prednisona beclometasona (inalada)
• Antitussígenos??? Butorfanol / Hidrocodona / Codeína
Inalação e nebulização (não aconselhados, pois a tosse é um mecanismo de
Nebulizadores pneumáticos (mais usados, pouco barulhentos) defesa).
Nebulizadores ultrassônicos (antigos, não destroem as moléculas
do clenil A) Controle da inflamação
Glicocorticoides:
Tratamento • Prednisolona (1-2mg/kg/dia)
• Corticoterapia (oral ou inalada) • Hidrocortisona (5mg/kg/iv)
• Antibioticoterapia • Dexametasona (0,2 – 0,5mg/kg/iv)
• Broncodilatadores • Beclometasona - inalado
• Mucolíticos • Budesonida - inalado
• Imunoestimulantes • Fluticasona – inalado EFEITOS COLATERAIS?

Manejo cirúrgico Broncodilatadores:


Rinoplastia • Metilxantinas
Stent traqueal – intra e extraluminal ▪ Aminofilina 10mg/kg/bid ou tid
Palato mole – estafilectomia ▪ Teofilina 6-10mg/kg/bid ou tid
Laringe • Beta-Adrenérgicos
▪ Salbutamol (inalado)
Enfermidades das vias respiratórias posteriores ▪ Salmeterol (inalado)

Bronquite canina Mucolíticos


Inflamação dos brônquios e bronquíolos • Eliminação de secreções
Doença pulmonar inflamatória crônica, com presença de tosse, ▪ Acetilcisteína: 10mg/kg/bid
podendo resultar em intolerância ao exercício e dificuldade ▪ Bromexina
respiratória. (Rozanski, 2014) ➢ can: 3 – 15mg/kg sid
Aguda x crônica ➢ Fel: 3 – 6mg/kg sid
▪ NaCl 0,9% (inalação)
Irritantes inalados
• Perfume Doenças brônquica felina
• Produtos de limpeza Qualquer tipo de enfermidade que acometa o trato respiratório
• Pólen inferior OU Condições inflamatórias da via aérea inferior sem
• Irritante X alérgeno diagnóstico definitivo.

Infecciosa Os mecanismos moleculares que desencadeiam e sustentam a


• Viral: Parainfluenza sp., Adenovirus sp. asma não estão bem elucidados, porém há um forte indicio de
• Bacteriana: Bordetella sp., S. zooepidemicus que a afecção ocorra devido a agentes alérgicos.
• Fúngica: Criptotococus sp. , Aspergillus sp
• Parasitaria: Capillaria sp., Dirofilaria sp Identificação etiológica difícil.
• Protozoária: Toxoplasma sp., Pneumocystis sp.

Raças atópicas • Identificação etiológica difícil


• Poodle, Daschund, Labrador, Shi-Tzu; • 2 Categorias fenotípicas:
• Pacientes obesos ▪ Asma brônquica felina
• Animais adultos a idosos = após os 5 anos ▪ Bronquite crônica
• Felinos
Sinais clínicos ▪ Jovens a idosos
• Tosse sonora, podendo ser produtiva ou seca; ▪ 1-5% acometidos
• Exame Físico: ▪ Idade: média 4-5 anos
• Ruído expiratório aumentado; ▪ Sem predileção sexual
• Dispneia obstrutiva expiratória; ▪ Raça predisposta: Siames
• Taquipneia;
• Presença de sopro • Filhotes
▪ Sempre descartar parasitos
Diagnóstico ➢ Aelurostrongilose
➢ Toxocariase • Hiperinsuflação
• Atalectasia
Infecciosa • Colapso lobo médio
• Bacteriana • Calcificação
• Parasitária (aerulostrongylu sp., Dirofilaria sp. Toxocara • Achatamento do diafragma
sp.); • Pontos de fixação do diafragma

Particularidade dos gatos... Tratamento


• + células caliciformes • Broncodilatadores metilxantínicos:
• Cartilagem + elástica que hialina ▪ (monoterapia não indicada) Aminofilina e
• m.liso mais espessa Teofilina
• > nº de mastócitos • Beta agonistas:
▪ Salbutamol / Salmeterol via aerossolização
O que que se sabe? • Mucolíticos: Acetilcisteína
• Resposta imune Th2 • Corticosteroides:
• Hipersensibilidade tipo I ▪ Predinisolona
• Resposta exacerbada ▪ Acetato de metilpredinisolona
• Degranulação de mastócitos ▪ Fluticasona
• Atração eosínofilica
Pneumonia
Fisiopatogênia “Resposta inflamatória, na qual há exsudação de células e líquido
• Reação de Hipersensibilidade Tipo 1 nas vias aéreas e nos espaços alveolares”
• Antígeno é apresentada a superfície da célula dendrítica
via MHCII. Causas
• Após ativação influenciam-se de forma antagônica. • INFECCÇÕES
• Contração m.liso brônquico Inflamação da mucosa > ▪ BACTERIANAS
Inflamação via aérea Hiperreatividade brônquica. ▪ FUNGICAS
▪ VIRAIS
Diagnóstico ▪ PARASITARIAS
• Achados clínicos • AUTOIMUNES
• Radiografia de tórax
• Broncoscopia - cuidado Fatores predisponentes
• Lavado broncoalveolar • DISTURBIOS CLINICOS: GASTRICOS, NEUROLOGICOS,
ENDOCRINOS, MORFOLOGICOS, DRC
Exame clínico • TRATAMENTOS IMUNOSSUPRESSORES
• Não específicos: Apresentação clínica da doença • DESNUTRIÇÃO
• Ausculta respiratória: Ruído expiratório aumentado, • AMBIENTAIS
presença ruído continuo expiratório
• Tosse: Discreta a grave Sinais clínicos
• Sibilos • FRAQUEZA
• Cianose • DEPRESSÃO
• Dispneia • ANOREXIA
• Posição ortopneíca • PERDA DE PESO
• Boca aberta • TOSSE PRODUTIVA
• FEBRE
Apresentação clínica • TAQUIPNEIA
Grupos • DISPNEIA
I = Paciente com sinais intermitentes, não são diários. • DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
II = Pacientes com sinais discretos, entre o episódio de tosse e/ou • CIANOSE
dispneia o animal se comporta normalmente.
III = Pacientes com sinais clínicos moderados, entre os episódios Exame físico
de sinais clínicos tem intolerância ao exercício, não conseguem • CREPITAÇÃO X SILENCIO AUSCULTATORIO
descansar a noite porém não apresentam desconforto • PERCUSSÃO MATE
respiratório. • CIANOSE
IV = Paciente com sinais clínicos importantes e contínuos, podem • SECREÇÃO
não conseguir dormir, posição ortopnéica, animal não consegue
ter seu comportamento normal. Diagnóstico
• HISTÓRICO
Diagnóstico • ANÁLISE SANGUÍNEA
Radiografia torácica • RADIOGRAFIA
• Exame complementar mais utilizado • ASPIRAÇAÕ TRAQUEAL
• Auxilia na evolução das alterações • BRONCOSCOPIA E LAVADO BRONCOALVEOLAR
• Não permite diagnóstico específico
Tratamento
Achados mais comuns • NEBULIZAÇÃO
• Padrão Bronquial (“rosquinha” e “trilho de trem”) • TAPOTAGEM
• Padrão intersticial • BRONCODILATADORES
• Padrão alveolar • MUCOLITICOS
• ANTIBIOTICOS x ANTIPARASITARIOS X ANTIFUNGICOS • PULSO FRACO
• INIBIDORES DE TOSSE??? • ABDOMEN DISTENDIDO (ASCITE)
• CORTICOIDES?? • FEBRE (PIOTORAX)

Efusões Diagnóstico
• EXAME CLÍNICO E FÍSICO
Tipos • ULTRASSOM TORACICO
• HIDROTORAX • TORACOCENTESE RADI
• PIOTÓRAX • OGRAFIA
• HEMOTÓRAX • ANÁLISE DE LÍQUIDO CAVITÁRIO
• QUILOTÓRAX
Tratamento
Sinais clínicos • Toracocentese
• DISPNEIA • Depende da causa:
• TAQUIPENIA ▪ DIURÉTICOS
• ORTOPNEIA ▪ ANTIBIÓTICOS
• (RESPIRAÇÃO DE BOCA ABERTA) *ATENÇAÕ COM OS ▪ ANTIINFLAMATÓRIOS
GATOS ▪ DIETA
• TOSSE SUPERFICIAL ▪ RUTINA
• MOVIMENTO PARADOXAL (FADIGA MUSCULAR) ▪ CIRURGIA
• CHOQUE
Materiais necessários: EQUIPO MACROGOTAS, SCALP, FRASCO DE
Exame físico SORO VAZIO OU CUBA RIM, VALVA DE TRÊS VIAS, SERINGA 5mL,
• SILENCIO A ASCULTAÇÃO 10mL, 20mL, LUVA DE PROCEDIMENTO e TUBO DE HEMOGRAMA
• PERCUSSÃO MATE E BIOQUÍMICA
• CAINAOSE OU MUCOSA HIPOCORADA

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