Você está na página 1de 36

Primeiros

socorros em
Emergências
clínicas
PROF. Lino Farah
SITUAÇÕES ABORDADAS






INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(IAM)
INFARTO
AGUDO
DO
MIOCÁRD
IO (IAM)

• Lesão proveniente da baixa perfusão


tecidual, decorrente de
mecanismos(trombo ou placa de
gordura) que diminuem parcialmente
ou completamente o lúmen do vaso
(Coronárias).
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO (IAM)
• Como reconhecer?

• Dor no peito de forte


intensidade
• Idosos, diabéticos e mulheres
tem IAM sem dor
• Irradiação da dor para dorso,
mandíbula ou MMSS
• Sudorese
• Palidez
• Dispnéia
• Desconforto epigástrico
• Náuseas
INFARTO
AGUDO DO
MIOCÁRDIO
(IAM)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

• O que fazer?

• Questionar fatores de risco, início


e intensidade da dor.
• Manter paciente em repouso.
• Encaminhar para atendimento
médico.
• Na unidade hospitalar
providenciar ECG (Primeiros 10
minutos), O2, acesso venoso,
monitorização, administração de
medicações conforme prescrição
médica.
CRISE
HIPERTEN
SIVA
CRISE
HIPERTENSIVA
CRISE
HIPERTENSIVA
CRISE HIPERTENSIVA
• Como reconhecer?

Cefaléia;
Zumbido no ouvido;
Náuseas e vômitos;
Sangramento nasal
(Epistaxe);
Formigamento na face e
nos membros;
Ansiedade.
Escótomas
HIPOGLICEMIA
HIPOGLICEMIA

Manifestação comum nos Paciente para ser considerado


pacientes portadores de DM, com hipoglicemia, deve ter
precipitada por jejum glicemia capilar menor que 60
prolongado, adaptação a mg/dl + Sintomas + Melhora
medicações, exercícios físicos após a administração de
extenuantes. glicose.
HIPOGLICEMIA
• Como reconhecer?

• Pele fria e sudoréica;


• Palidez;
• Ansiedade e agitação;
• Tonturas;
• Sensação de fraqueza
e fome;
• Confusão mental;
• Convulsão;
• Letargia
• Perda de consciência e
Coma.
IPOGLICEMIA • O que fazer?

• Vítima consciente...
• Medir a glicemia capilar
(menor que 60 mg/dl);
• Oferecer água com
açúcar;
• Sentar paciente em
local arejado;
• Alimentar o paciente
após melhora;
• Medir novamente
glicemia;
• Manter observação
HIPERGLICEMIA
• Caracteriza-se pela elevação dos
níveis glicêmicos além da
normalidade.

• No DM Tipo I- Cetoacidose
diabética = Glicemia capilar
maior que 250 mg/dl.

• No DM Tipo II- Estado


hiperosmolar hiperglicêmico =
Glicemia capilar maior que 600
mg/dl.
HIPERGLICEMIA
• Como reconhecer?

• Pele avermelhada e
seca;
• Sonolência;
• Tonturas;
• Vômitos;
• Sensação de sede;
• Respiração rápida;
• Confusão mental;
• Perda de consciência e
Coma.
SÍNCOPE
• Perda transitória da
consciência produzida
por um déficit súbito
no suprimento de
nutrientes para
circulação cerebral,
geralmente não passa
de uma situação leve e
passageira
SÍNCOPE
• Como reconhecer?

• Fraqueza
• Tontura
• Escurecimento da visão
• Sudorese fria
• Palidez
• Falta de controle muscular
• Rebaixamento do nível de
consciência
SÍNCOPE

O que fazer?

Posicionar em Trendelenburg vítima consciente;

Posicionar em DLE vítima inconsciente;

Solicitar que a vítima respire profunda e lentamente;

Observar caso rebaixe a consciência evitando traumas


associados;

Restringir a grandes esforços logo após o retorno da


consciência;

Tratar a causa.
CONDUTAS E TRATAMENTO

SÍNCOPE
CRISE
CONVULSIVA
CRISE CONVULSIVA

• Manifestações
paroxísticas
decorrentes de
sintomas ou sinais
motores, sensitivos
psíquicos ou
vegetativos
decorrentes de
descarga neuronal
anômala.
• Como reconhecer?

CRISE • Perda súbita de consciência;


CONVULSIVA • Queda com rigidez extensora
TÔNICO crônica bilateral do troco e
membros;
CLÔNICO • Contrações musculares clônicas
GENERALIZA- sincrônicas e recorrentes;
DA • Cianose;
• Excesso de salivação;
• Liberação de esfíncteres.
• O que fazer?
• Posicionar paciente DLE;
• Proteger a via aérea;
CRISE • Contar duração da crise;
CONVUL- • Proteger paciente durante as
SIVA crises;
• Retirar adereços e afrouxar roupas;
CRISE CONVULSIVA
ACIDENTE
VASCULAR
ENCEFÁLICO
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE)

É uma manifestação clínica


e/ou anatomopatológica
No Brasil é a principal
decorrente de
causa de morte entre todas
comprometimento da
as idades.
circulação cerebral (ACLS,
2010).
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE)

Fatores de Hipertensão
Tabagismo Dislipidemias
Risco arterial

Diabetes Cardiopatias Sedentarismo Alcoolismo


ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE)

Etiologia

São consequentes de problemas Obstrutivos


(AVEi) e hemorrágicos (AVEh).

AVEi: principal causa é aterosclerose.

AVEh: Má formações arteriovenosa e


rompimento de aneurismas.
AVE ISQUÊMICO
AVE HEMORRÁGICO
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE)
• Como reconhecer?
• Hemiparesia
• Disfasia
• Alteração do nível de consciência
• Alterações do comportamento
• Cefaléia
• Ataxia
• Vertigem
• Disfagia
• Disfunção visual
• Distúrbio respiratório
• Anisocoria
Como aplicar a escala?

Solicitar que a vítima sorria (Avaliar desvio de


rima labial e queda facial);

ESCALA DE Solicitar que a vítima feche os olhos e levante os

CINCINATTI braços (Avaliar perda da força);

Solicitar que a vítima fale frases completas


(avaliar disfasia);

* O aparecimento de 01 dos sinais confere 72%


de eficácia para AVE, e os 03 juntos a
probabilidade é superior a 85%.
ESCALA DE CINCINATTI
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE)
• O que fazer?
• Permeabilizar Vias
aéreas;
• Repouso;
• Monitorar sinais vitais;
• Reavaliar nível de
consciência;
• Aplicar escala de
Cincinatti;
• Transporte para Hospital
apropriado;
• Evitar medicações e
alimentação VO.

Você também pode gostar