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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA...

VARA DO TRABALHO DA COMARCA


DE...

Processo:...

Alpha Ltda, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem a presença de vossa
excelência, por seu advogado, nome do advogado, estado civil, advogado, OAB/(UF) nº...,
portador do RG nº..., e-mail, com sede profissional..., nos termos do artigo 336, do CPC,
apresentar, CONTESTAÇÃO, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos

I – SÍNTESE DOS FATOS


Alpha Ltda foi acionada judicialmente por seu funcionário Dário das Dores que
exercia a função de auxiliar de escritório, o qual ingressou com ação indenizatória
pretendendo a responsabilização da requerida por moléstia profissional,
fundamentado em que é portador de surdez. O autor pleiteia em tese o pagamento
de pensão mensal e vitalícia no valor equivalente ao salário anteriormente
percebido, a título de compensação pela redução de sua capacidade laborativa,
além da importância não inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos, a título de
danos morais. Destaca-se que na empresa ré, o autor trabalhou de janeiro a
dezembro de 2018, ao passo que, anteriormente trabalhou por 10 anos no
Aeroporto de Congonhas, junto à pista de pouso de aviões.

II – PRELIMINARES
Antes de adentrarmos ao mérito da presente ação informa a requerida que não foi
apresentado pela requerente Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) ao INSS.
Bem como, conforme o art. 337, IX, há a incapacidade da parte, visto que a parte legitima é a
empresa aérea na qual a requerente trabalhava junto à pista de pouso de aviões.
Caso, por absurdo, vossa excelência não indefira a presente ação, apresentamos defesa no
mérito a seguir.

III – DO MÉRITO
É notório que a surdes adquirida pelo requerente foi adquirida com seu trabalho anterior, visto
que anteriormente trabalhou por 10 anos no Aeroporto de Congonhas, junto à pista
de pouso de aviões. Bem como a inexistência de possibilidade de surdes em um
período irrisório trabalhado, qual seja de janeiro a dezembro de 2018, na função de
auxiliar de escritório, sem qualquer forma de insalubridade que possivelmente
ocasionaria a surdes ao longo do tempo.

DO DANO MORAL
Segundo a narrativa do reclamante, ele alega ser vitima de doença ocupacional, mas não
apresentou nenhum laudo como prova de sua moléstia, visto que para se falar em dano moral,
se faz necessário comprovação do nexo causal com o trabalho do reclamante, o que não
houve.
Compre ressaltar que o ônus da prova é de quem alega conforme o art. 818, I, da CLT. Diante
disso requer o indeferimento do pedido de dano moral relativo à doença profissional.

ANTE O EXPOSTO, REQUER


Na preliminar julgue improcedente visto que há incapacidade da parte, conforme art. 337, IX,
do CPC.
No mérito julgue a ação improcedente visto que o reclamante foi acometido por doença
ocupacional na empresa anteriormente trabalhada, e que o período trabalhado na empresa
requerida mostra-se impossível a ocorrência da enfermidade.
Requer o pagamento pela requerente os honorários sucumbenciais no valor de 15% sobre o
valor da ação.

Protesta provar por o alegado por todos os meios em direito admitidos sobre tudo, prova
testemunhal e depoimento.

Nesses termos,
Pede deferimento.
Cidade, dia do mês do ano.

ADVOGADO
OAB/(UF) XXXXX

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