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APH - Atendimento Pré-hospitalar

Suporte Básico de Vida

Prof. Cristiano saldanha


ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA DE TRAUMA

• Identificar rapidamente situações que coloquem a


vida em risco e que demandem atenção imediata
pela equipe de socorro.

RAPIDEZ x ORGANIZAÇÃO X EFICIÊNCIA

MAIORES CHANCES DE SOBREVIDA DA VÍTIMA


Suporte Básico de Vida
Conjunto de manobras e procedimentos que têm
como objetivo manter a viabilidade dos órgãos
vitais até o tratamento definitivo, aumentando,
assim, as chances de sobrevida da vítima, com o
menor índice de lesões .
Circulation November 2, 2010
Por que aprender e praticar ???
Compromisso com a vida Humana

OMISSÃO DE SOCORRO É
CRIME

Artigo 135 do código penal


ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA DE TRAUMA

• Identificar rapidamente situações que coloquem a


vida em risco e que demandem atenção imediata
pela equipe de socorro.

RAPIDEZ x ORGANIZAÇÃO X EFICIÊNCIA

MAIORES CHANCES DE SOBREVIDA DA VÍTIMA


Desmaio
Definição

 Síncope ou Desmaio
 Caracteriza-se por qualquer tipo de
perda de consciência de curta
duração que não necessite
manobras específicas para a
recuperação. O termo lipotimia tem
sido utilizado para designar episódio
de perda incompleta de consciência.
A causa fundamental da síncope é a
diminuição da atividade cerebral,
podendo ser classificada em :
Síncope Vasogênica
Mais freqüente, acontece devido à queda súbita da PA, por
causa emocional, dor súbita, esforço físico, ambiente lotado,
cena de sangue, calor excessivo, etc.
O episódio sincopal surge geralmente quando a vítima está
em pé.
O paciente pode apresentar-se pálido, frio, com respiração
suspirosa; após alguns minutos, ocorre tontura, visão
embaraçada e súbita perda de consciência.
Síncope Metabólica
Quando a causa é por alteração metabólica, como diabete ou
hipoglicemia.
Síncope Neurogênica
Agressão direta ao encéfalo, como em trauma, intoxicações
exógenas, hipertensão intracraniana, etc.
 Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar
 Se estiver em local mal ventilado ou ambientes lotados,
providenciar a remoção para outro mais apropriado.
 Chave de Hautek
 Mantê-lo deitado, preferencialmente com a cabeça abaixo do
corpo;
 mantê-lo deitado por alguns minutos após recuperar-se.
 Liberar vestimentas apertadas;
 Posição lateral de segurança á espera de socorro avançado
caso de volte a consciência.
 Não dar nada para o paciente comer
ou beber.
 Informar-se sobre a história da
vítima (doenças, medicamentos
utilizados, etc.), reportá-la ao
médico e aguardar instruções.
Ambulância
 Avaliar a cena – importância de cena segura
 Atentar para elementos que possam colocar o
socorrista em risco; objetos cortantes deverão
ser afastados;
 Fios de eletricidade deverão ser afastados com
material não condutor de energia.
 Chegar a vítima;

 Chamar pela responsividade – pelo
nome; fazer teste doloroso;
 - fricção no externo
 - pressão ungueal
 - rotação do lóbulo auricular
Monitorização cardíaca Compacta

Cores – amarelo e verde do LE (Brasil) e vermelho


e preto do LD (Flamengo)
Obstrução das Vias Aéreas

 Queda de Língua
Causas  Sangue
 Secreções
 Corpo Estranho
Manobra de Heimlich

Você sabe o que é isto?

clique para prosseguir


Desobstrução das Vias Aéreas ADULTOS
Manobra de Heimlich

Abrace
a pessoa pela
cintura, firmando
os punhos entre
as costelas e o
abdome.

Puxe a
pessoa para cima
e em sua direção,
rápida e
vigorosamente.
MANOBRA DE HEIMLICH DESOBSTRUÇÃO
DAS VAS
MANOBRA DE HEIMLICH DESOBSTRUÇÃO
DAS VAS
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
NA CRIANÇA

MAIORES DE 1 ANO - MANOBRA DE HEIMLICH

LACTENTES
5 PALMADAS NO DORSO ENTRE A ESCÁPULAS
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS
VAS
COMPRESSÃO ABDOMINAL – MANOBRA DE HEIMLICH

Série de 4 compressões sobre a região superior do abdome,


entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical.
Vítima em pé ou sentada
Vítima deitada
Recomendada para crianças maiores de 1 ano e adultos

COMPRESSÃO TORÁCICA
Série de 4 compressões torácicas sobre o terço inferior do
esterno, acima do apêndice xifóide.
Substitui a compressão abdominal quando esta é inviável ou
contra-indicada.
NÃO RESPIRA ? RESISTÊNCIA ?
VENTILAR POR 2 VEZES

OBSTRUÇÃO SIM NÃO


DAS VAS ?

VERIFICAR O PULSO*

PRESENTE ? AUSENTE ?

OBSTRUÇÃO DAS
CONTROLAR
VAS CONFIRMADA
VENTILAÇÃO

COMPRESSÃO GÁSTRICA COMPRESSÕES TORÁCICAS


MANOBRA DE HEIMLICH E VENTILAÇÃO
* braquial ou carotídeo
(30 X 2)
Diretrizes 2010 para RCP
American Heart Association

A Ressuscitarão Cardiopulmonar,
consiste em:
C A B D
Circulation Airway Breathing Defibrillat
Fornecimento Desobstruçã Fornecimento ion
de Circulação o e abertura de Respiração Desfibrilaç
Artificial das Vias Artificial ão
por meio de Aéreas. por meio de
Compressões Respiração de
Torácicas. Salvamento.

C A B D E
ANGINA - IAM

OBSTRUÇÃO NA ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA

REGIÃO COM ISQUEMIA


O CORAÇÃO

ARTÉRIA AORTA

ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA

ARTÉRIA CORONÁRIA
DESCENDENTE ANTERIOR
ESQUERDA

ARTÉRIA CORONÁRIA CIRCUNFLEXA

ARTÉRIA CORONÁRIA
ESQUERDA PRINCIPAL
ANGINA - IAM

OBSTRUÇÃO NA ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA

REGIÃO COM ISQUEMIA


CK = creatinoquinase; CK-MB =
isoenzima MB da CK;
LDH = desidrogenase láctica

dosar CK (24 a 190


u/l) e CK-MB (até
25 u/l)
EXAMES Os valores de referência para o
LABORATORIAIS colesterol total são de:
- VLDL (Very low-density lipoprotein)<200 mg/dl- DESEJÁVEL
- LDL (Low-density lipoprotein) 200-239 mg/dl- LIMÍTROFE
>240 mg/dl- ALTO
- HDL ( High-density lipoprotein)

triglicerídeos abaixo de
400mg/dl
VLDL – menou ou igual a 40 mg/dl

LDL
Menor que 100 mg/dL - Ótimo
Entre 101 e 130 mg/dL - Normal
Entre 131 e 160 mg/dL - Normal/alto
Entre 161 e 190 mg/dL - Alto
Maior que 190 mg/dL - Muito alto

HDL
Menor que 40 mg/dL - Baixo (ruim)
Entre 41 e 60 mg/dL - Normal
Maior que 60 mg/dL - Alto (ótimo)
ANGINA – INFARTO (IAM)
Todas as pessoas leigas , treinadas ou não, devem ser
orientadas a ligar para o Serviço Médico de Emergência
(192) assim que perceber que uma vítima não se
encontra responsiva.

Se houver 2 pessoas, uma deve determinar a


ausência de resposta e chamar o SME e a outra
deve iniciar a RCP.
Diretrizes 2010 para RCP
American Heart Association

Determinar Responsividade:
• Ausência de resposta?
• Perguntar “Você está bem ?”
• Contração das Pálpebras, movimento
muscular, algum som?
Reconhecimento imediato e
acionamento do Serviço de
Emergência
EPILEPSIA
CRISE CONVULSIVA
A crise convulsiva é uma alteração
involuntária e repentina nos sentidos,
no comportamento, na atividade
muscular ou no nível de consciência
que resulta na irritação ou
superatividade das células cerebrais.

CRISE CONVULSIVA
CRISE CONVULSIVA
Uma das principais causas das crises
convulsivas é a epilepsia, um distúrbio
cerebral crônico caracterizado por crises
convulsivas recorrentes que não são
causadas por problemas agudos (como
traumatismo craniano, febre ou
hipoglicemia).

Epilepsia é o termo geral para


aproximadamente 20 distúrbios
convulsivos diferentes.

CRISE CONVULSIVA
CAUSAS DA CRISE

 Tóxicas (alérgica a drogas, uso ou


abstinência);
 Metabólica (desequilíbrio químico);
 Traumatismo (trauma craniano);
 Vascular (redução do fluxo
sanguíneo);
 Infecção (inflamação cerebral);
 Febril (crianças até 5 anos);

CRISE CONVULSIVA
ATENDIMENTO

 Ajude a vítima a deitar no chão;


afaste os objetos da vítima; coloque
apoio macio sob a cabeça.
 Mantenha vias aéreas desobstruídas.
 Mantenha-se calmo; se a vítima
estiver consciente, tranquilize-a;
acalme as pessoas que estiverem
com ela.
 Permaneça com a vítima; se precisar
de ajuda, mande outra pessoa.
CRISE CONVULSIVA
CRISE CONVULSIVA
 Nunca tente colocar nada à força entre
os dentes da vítima, não de nada via
oral.
 Remova ou afrouxe as roupas,
principalmente em volta do pescoço;
remova os óculos.
 Posicione a vítima de lado com o rosto
para baixo.
 Se a vítima parar de respirar, aplique
respiração artificial, desobstrua vias
aéreas.

CRISE CONVULSIVA
CRISE CONVULSIVA
 Não tente restringir os movimentos da
vítima.
 Cubra a vítima com um cobertor para
mantê-la aquecida.
 Evite que a vítima se transforme em
espetáculo para os demais.
 Após a crise, acalme e reoriente a
vítima; fale devagar, com calma e em
um tom de voz normal. Permita que a
vítima repouse; ajude a mantê-la o mais
confortável possível.

CRISE CONVULSIVA
SBV
SISTEMA NERVOSO X OXIGÊNIO

Até 4 minutos - sem danos


De 4 a 6 minutos - prováveis danos
Após 6 minutos - dano irreversível
Atendimento pré-hospitalar
 Recebimento do chamado
 Identificar o local
 Tipo de emergência (afogamento, atropelamento, PAF...)
 Número de vítimas
 Identificar o comunicante (evitar trotes)
Definir os tipos de recursos a serem utilizados.
No local

Controle da cena
Garantia de segurança para a vítima e os demais –
 evitar novos riscos – desviar o trânsito,
criar um corredor de saída p/ ambulâncias

Isolamento da área – diminuir ou impedir o fluxo de


pessoas ao local

Colher informações – no de vítimas, mecanismo das


lesões (compressão, desaceleração ou rotação)
ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA DE TRAUMA

Material de
segurança
para o
socorrista -
óculos de
proteção,
luvas e
máscara
Reconhecimento imediato e
acionamento do Serviço de
Emergência
CORRENTE DA SOBREVIVÊNCIA

ACLS
Desfibrilação
RCP
Solicitar ajuda
O QUE É MORTE SÚBITA?

De forma geral, refere-se à morte por uma causa


cardíaca primária ou por um mecanismo que ocorre nas
primeiras 24 horas após o início de uma doença aguda,
em indivíduo considerado livre de cardiopatias ou
portador de cardiopatia leve.
Parada Respiratória (PR)
É a ausência ou supressão súbita
da atividade mecânica das
incursões respiratórias.

Parada cardiorrespiratória (PCR)


É a ausência de atividade mecânica do coração
e da respiração, caracterizada por ausência de
resposta a estímulos neuromusculares, apnéia
e ausência de pulso central.
No atendimento

EXAME PRIMÁRIO

1- Avaliar a cena

2-Determinar Nível de Consciência


A – ALERTA
V – responde ao comando VERBAL
D – resposta à DOR
I – IRRESPONSIVO

3-Pedir ajuda
C – CIRCULAÇÃO
(SANGRAMENTO E PERFUSÃO)
Objetivo
 Identificar e controlar a hemorragia externa
 Manter a perfusão
Controle da hemorragia
 Pressão direta – aplicar pressão sobre o local do
sangramento.
Torniquetes – são eficazes no controle da hemorragia
grave e devem ser usados, caso a pressão direta não
demonstre resultado.
 Choque ? Reposição volêmica ?
 Verificar temperatura, umidade, coloração da pele e
enchimento capilar
Avaliar Presença de
Pulso Carotídeo

Não há Pulso Há Pulso

Iniciar Só Ventilar
compressões Seguir um
torácicas intervalo de
5 segundos
Caso haja dificuldade na palpação de
pulso carotídeo, buscar por sinais de
apoio ou sinais indiretos de presença
de circulação, tais como :

 Movimentos Voluntários
 Tosse
 Cianose Central e Periférica

Na ausência desses sinais e de pulso


carotídeo, iniciar as compressões
torácicas
Compressões Torácicas
 Sobre o esterno
 Dois dedos acima do Apêndice Xifóide
 Na altura da linha intermamilar
 Sobrepor as mãos no local das compressões
 Comprimir o tórax de 3 a 5 cm
 Permitir o retorno completo do tórax para a
posição normal após cada compressão
 Tentar limitar o tempo de interrupção nas
compressões.
Toda vez que a compressão torácica é interrompida,
o fluxo sanguíneo cerbral também é interrompido.
RCP
Guidelines 2015
parada cardíaca
Novas Diretrizes da ILCOR
(Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação)
Estatística da Desfibrilação
A chance de sucesso na desfibrilação
diminui com o tempo.
Minutos passados do evento sem RCP
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

80% 60% 40% 20%


Praticamente
de chance de chance de chance de chance ZERO
Sucesso Sucesso Sucesso Sucesso

A RCP precoce por leigos pode dobrar e até triplicar as chances de


sobrevivência da vítima.
A RCP com Desfibrilação em 3 a 5 minutos após a perda de consciência
pode representar chances de sobrevivência entre 49% a 75%.
RCPC
REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR CEREBRAL
Diretrizes 2010 para RCP
American Heart Association

A Ressuscitarão Cardiopulmonar,
consiste em:
C A B D
Circulation Airway Breathing Defibrillat
Fornecimento Desobstruçã Fornecimento ion
de Circulação o e abertura de Respiração Desfibrilaç
Artificial das Vias Artificial ão
por meio de Aéreas. por meio de
Compressões Respiração de
Torácicas. Salvamento.

C A B
Afinal, como agir ?

Profissionais de saúde: Quando o paciente encontra-se nesta


situação há mais de 5 minutos, ou quando o profissional não
testemunhou o início do ocorrido, ou ainda quando não foi feita a
compressão torácica (RCP) o profissional deverá realizar as
compressões no paciente, antes de ligar o Desfibrilador, realizando
pelo menos 2 minutos de RCP ou 5 ciclos de 30 compressões X 2
ventilações. Após essa manobra, ligar o desfibrilador.
Administre ventilações de resgate: 01 ventilação a cada 3 a 5
segundos ou cerca de 12 a 20 ventilações por minuto.

Leigos: Efetua-se compressões torácicas contínuas sem ventilações.


Vários estudos demonstraram a eficiência desse procedimento com
aumento da sobrevida neurológica após o sucesso da ressuscitação.
Diretrizes 2010 para RCP
American Heart Association

C – CIRCULAÇÃO
Avaliação: detectar o pulso.
Verificar o pulso da artéria carótida, por 5 a
10 seg.

Pulso central ausente?


INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS !
Diretrizes 2010
RCP
Adolescentes
Lactentes Crianças e Adultos

Não responsivo, sem


Um dedo abaixo respiração ou apenas com
gasping
da linha Chamar Pegue o
inter-mamilar por desfibrilad
socorro or
Inicie a RCP
Relação Compressões Torácicas X Ventilações 30 x 2 Verificar
1 ou 2
socorri
o ritmo.
30 x 2 (1 socorrista) 30 x 2 stas Choque
?
15 X 2 (2 socorristas) (1 ou 2 socorristas) Aduto
100 minuto Repita a
Bebês e Criancas / 100 a 120 cada 2
minuto minutos
Reanimação cardiopulmonar em lactentes
(até 1 ano)
Checar o nível de consciência;
Posicionar a criança
Fazer a sequência do CABD
Relação compressão/ventilação = 30 x 02

Local correto da
compressão torácica
Um dedo abaixo da
linha intermamilar.
Palpar o pulso Na criança pode ser feita
braquial a ventilação englobando a
boca e o nariz.
*
RCP de alta qualidade !
Mecanismo de bombeamento

Compressãoo Relaxamento
Será feita massagem cardíaca até o suporte
avançado chegar
- A massagem tem a função de melhorar perfusão
cerebral e oxigenar o cérebro;
RCPC
REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR CEREBRAL
Transporte pré-hospitalar
ATENDIMENTO –
PRÉ - HOSPITALAR
Chegada do Bombeiro
Imobilização
 Alinhamento do corpo
 Restrição de Movimento
 Facilitação do transporte e segurança
 Conforto
Equipamentos

Colar Cervical Contentor Lateral de cabeça

Prancha Longa
Colete de Imobilização Dorsal
C - A - B-D
Próximo passo -
Desfibrilação
Desfibrilador externo automático (DEA)
Desfibrilador Semi-Automático
Como usar?

 Ligar o desfibrilador;

 Conectar as pás à vítima;

 Interromper as manobras de
RCP enquanto analisa o ritmo;

 Seguir as instruções.
Desfibrilador Semi-Automático
2 – Choque não indicado →
continue com a as manobras de RCP e após 2
min (5 ciclos), repita a análise do ritmo.

Não retirar as pás da vítima !


Desfibrilador externo automático
5. Taquicardia Ventricular

 Condutas de Enfermagem
 Observar nível de consciência e freqüência respiratória
 Observar se o paciente apresenta pulsos carotídeos
palpáveis,
 Se o paciente estiver instável, realizar cardioversão
sincronizada spm.
 Realizar ECG
 Orientar o paciente e familiares sobre a gravidade
dessa arritmia e sobre a necessidade de tratamento
imediato.
Arritmias Cardíacas
5. Taquicardia Ventricular
Características
 Quando o foco de reentrada encontra-se nos ventrículos
(nas Fibras de Purkinje)
 Em cardiopatas, o DC vai a zero.

No ECG : Ausência de onda P, porque a contração do


coração se origina nos ventrículos. Os focos ventriculares
geralmente apresentam padrão de QRS está alargado.
Taquicardia Ventricular
Características
 Quando o foco de reentrada encontra-se nos ventrículos
(nas Fibras de Purkinje)
 Em cardiopatas, o DC vai a zero.

No ECG : Ausência de onda P, porque a contração do


coração se origina nos ventrículos. Os focos ventriculares
geralmente apresentam padrão de QRS alargado.
Taquicardia ventricular
Fibrilação ventricular
Desfibrilação -
é a aplicação de uma corrente
elétrica em um paciente, através
de um desfibrilador
Tratamento;

- Taquicardia ventricular sem pulso

- Fibrilação ventricular
Desfibrilação

Promove uma corrente elétrica em todo o


miocárdio, permitindo que o sistema de
condução elétrica intracardiaco possa reassumir
de forma organizada a despolarização miocárdio
a e o ritmo cardíaco organizado.

Importante lembrar: Os ritmos que se faz


Desfibrilação são Fibrilação ventricular e
taquicardia ventricular sem pulso;
Transporte
 Sempre priorizar o contato com o hospital que
receberá o paciente,
 Transportar para o hospital que tem condições de
receber o paciente.
 Tipos:
Terrestre
Aaeromédico
Atendimento primário

1. Desfibrilação até 2. Compressões


os primeiros 5 torácicas
minutos

3. Abertura
das 4. Ventilação
vias aéreas

5. Nova desfibrilação
C - Circulação

Monitorização Cardíaca

Oximetria de
pulso
Monitoração do paciente
 Cardiológica
 Respiratória e
 Neurológica
 Sedação
 Registro das alterações
 Consulta ao especialista
Sugestão.
Respiradores

PIC 049
Essa unidade deve proporcionar ao
paciente:
Observação individual c conjunto dos
pacientes
Tranqüilidade c ambiente agradável

 Meios para intercomunicação

Boa iluminação e boa aeração

Ambiente limpo

Rápido atendimento

5" Equipamentos
É de máxima importância que os
equipamentos estejam revisado e em bom
estado, funcionando sempre que o cliente
precisar.

TAKAOKA
Equipamentos na Emergência
a) Desfibrilador e cardioversor p) Braçadura de PAM
b) Ventilômetro r) Seringas e agulhas
c) Marcapasso cardíaco s) Medicações
d) Oxímetro t) Suporte para soro
e) Monitores cardíacos u) Jacarés
f) Respiradores v) Roupa de cama
g) Ressuscitador Manual x) Látex para a aspiração
h) Aparelho de PA z) Balão intra-aórtico
i) Canalização para oxigênio (verde), w) Máscara, óculos, capotes
ar comprimido (azul), vácuo (cinza)
j) Bombas infusoras (regulador de fluxo de
gotejamento)
l) Drenos em aspiração
m) Cateteres e introdutores
n) Cuba-rim estéril
o) Manguitos de PNI
O ENFERMEIRO NO leito
Para cada PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
01 respirador, 01 monitor cardíaco, DA
UNIDADE DE EMERGÊNCIA
multiparâmetros (ECG,E FC
TERAPIA
SatO2, Fr,INTENSIVA
Tax,)
01 bomba infusora, rede de gases – O2, ar
comprimido, vácuo
• Equipamentos necessários /Para cada
leito
Monitor cardíaco multiparâmetros (ECG, FC, SatO2, Fr, Tax,)
Monitorização cardíaca Compacta

Cores – amarelo e verde do LE (Brasil) e vermelho


e preto do LD (Flamengo)
Ritmos Cardíacos Chocáveis

 Taquicardia Ventricular sem Pulso


 Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular
Características
 Quando o foco de reentrada encontra-se nos ventrículos
(nas Fibras de Purkinje)
 Em cardiopatas, o DC vai a zero.

No ECG : Ausência de onda P, porque a contração do


coração se origina nos ventrículos. Os focos ventriculares
geralmente apresentam padrão de QRS alargado.
Fibrilação Ventricular

Fibrilação ventricular é o estremecimento rápido e ineficaz


dos ventrículos, assim não ocorrendo batimentos cardíacos
audíveis, pulsos palpáveis e respiração perceptível. Esse padrão é
tão irregular, que dificilmente pode ser confundido com outro
tipo de arritmia.
O tratamento imediato é a desfibrilação.
Fibrilação ventricular
Diretrizes 2010 para RCP
C - A - B
American Heart Association

VIAS AÉREAS
O socorrista deve verificar se ela está respirando. Não
respira ?
Desobstrução das Vias Aéreas.
Manobra de Inclinação da cabeça e elevação do
queixo.
Utilize o peso do
corpo para fazer
compressão
Mantenha a
coluna reta

Ajoelhe-se
Braços de um
retos lado da
vítima
Apoiar a
mão
sobre
o
esterno
Mecanismo de bombeamento

Compressãoo Relaxamento
Revezar compressões com ventilações na
assistolia

30 X 2

Reavaliar a cada 2 min ou 5 ciclos


100 a 120 massagens por minuto
Compressões Torácicas de Alta Qualidade:

Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar
os cotovelos;
 Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;
 Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm);
Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax
entre as compressões;
Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por

mais de 10 segundos;
 Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível⁽⁴⁾.
Relação Ventilação-Compressão adequada:

 Sem via aérea avançada:


 Realizar abertura de vias aéreas;
 Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões:
2 ventilações (até a garantia de uma via aérea avançada);
 Com via aérea avançada:
 Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/
minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações
por minuto)⁽⁴⁾.
Desfibrilação
Cardíaca

O único tratamento eficaz é a


imediata desfibrilação através de
choque por corrente direta de 200
a 360 JAULES conforme o
protocolo descrito (CABDEs). O
Local exato uso de antiarritmicos na presença
de FV e após a recuperação da
parada cardíaca por FV é descrito
no link "Antiarritmicos".
Assistência de enfermagem

 Siga o CABDE
 Monitorização
Cardíaca;
 SPO2
 FC
 FR
 Pulso
 PA (monitor mais a
verificação normal)
 Tax
A e B - Respiração

 B – Ventilação - suporte avançado -


máscara + ambú +O2 80 a 90% de O2
 Intubação + AMBÚ +O2 - 100%
 Intubação + Respirador – modo
controlado
Manobra de Sellick
Sistemas de alto fluxo de O2:

-máscara "Venturi“ com reservatório de


O2
-Máscara + ambú e O2 90%

Ambú +
Máscara de venturi máscara com
com reservatório reservatório
de O2

Ver vídeo
Via Aérea Artificial
 Invasivo
 Tipo:Cânulas utilizadas para acessar a
via aérea inferior, direcionando o fluxo
de gás do ventilador para os pulmões.
Podem ser:


• Não
Nãoinvasivo
Invasivo
Intubação Oro-Traqueal
EQUIPAMENTO DE INTUBAÇÃO

•Unidade Ventilatória com máscara e FiO2 100%


•Laringoscópio
•Tubos endotraqueais ( tamanho estimado + 0,5 cm )
•Aspirador com sonda larga (10 A 14 F )
•Fita adesiva
•Oxímetro de Pulso
Ap´s a intubação é importante manter vias aéreas
pérvias através da aspiração do TOT e ausculta
respiratória
Sera conectado ao ambú -
ESCALA DE RAMSAY

 1- Ansioso, agitado.
 2- Cooperativo, orientado, tranqüilo.
 3- Sonolento, atendendo a comandos.
 4- Dormindo, responde rapidamente ao estímulo
glabelar ou ao estímulo sonoro.
 5- Dormindo, responde lentamente ao estímulo
glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso.
 6- Dormindo sem resposta.
AUTONOMIA DO ENFERMEIRO NA
MONTAGEM DO RESPIRADOR - MÓDULO

CONTROLADO

Atenção – Este modo será utilizado - principalmente na IRA ou problemas do SNC e


outras patologias. Pós-parada cardíaca revertida.
Lembre-se que o paciente estará inconsciente, faça o ABC da vida. Se não respira e tem
pulso – ofertar O2 com máscara + ambú 100% O2, máscara de venturi, Puncionar acesso
venoso;
Chamar o médico, Trazer o carrinho de parada e preparar o material de intubação. Após o
paciente ser intubado será conectado ao ambú e logo em seguida o colocaremos no
respirador.
Com os seguintes parâmetros:
Parâmetros

Módulo Controlado
Volume Corrente- 8 a 10 ml/kg- 500mml- é o volume de ar inspirado e expirado num ciclo
Freqüência- freqüência do ciclo respiratório do ventilador . Valor: 16 a 20 no adulto
FiO2- 21% à 100% dependendo da gasometria
Relação Tempo Inspiratório / Expiratório: 1:2
Sensibilidade_sensib. do aparelho em detectar ciclagem, esforços respiratório. 3 a 4cm
H20
PEEP- pressão positiva final expiração 5 á 8 cm H20
Ventiladores Mecânicos
Prof. Fernando Ramos
ICP. Residência cirurgia cardíaca
ICP. Residência cirurgia cardíaca
Classificação dos Ventiladores
Interrupção do
ciclo

 Conforme a ciclagem inspiratório por


ter alcançado

inspiratória / expiratória um volume,


uma pressão,
um tempo
O que determina o final da inspiratório ou
um fluxo
fase inspiratória e início da fase
expiratória
1. Volumétricos (ciclado a volume)

2. Pressométricos (ciclado a
pressão)

3. Cronométricos (ciclado a
tempo)

4. Fluxométricos (ciclado a fluxo)


Pressão Positiva ao Final da
Expiração - PEEP
Unidades Excesso de
alveolares PEEP
 Obtido por meio de colabadas
Com
PEEP barotraum
uma resistência a Atelectasia normais a
saída de ar ao final
da expiração
 Leva ao aumento da
capacidade residual
funcional pulmonar
(CRF)
 Recruta unidades
alveolares colabadas
ou repletas de
fluídos, melhorando
assim a relação entre
ventilação e perfusão
pulmonar
Referencial Bibliográfico

- Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Parecer COREN-SP 26/2013 – CT PRCI n° 100.501 e
Ticket n° 277.654, 284.557, 287.513, 290.344, 295.869. [on line]. Ementa: Cardioversão, Desfibrilação e
Uso do DEA. Aprovado em 29/05/2013 na 28ª. Reunião da Câmara Técnica. Disponível em:
http://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2013_26.pdf
- Ladeira JP. Ressuscitação cardiopulmonar. In: Martins HS, Brandão Neto RA, Scalabrini Neto A, Velasco
IT. Emergências clínicas: abordagem prática. 3 ed. São Paulo: Manole; 2007. P. 3-17.
- American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e
ACE. [on line]. Edição em português: Hélio Penna Guimarães, MD, FACP, FAHA, et al. Disponível em:
http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf
- American Heart Association. Destaques da American Heart Association 2015. Atualização da Diretrizes
de RCP a ACE. [on line]. Edição em português: Hélio Penna Guimarães, FAHA, Equipe do Projeto de
Destaques das Diretrizes da AHA. Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-
content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf

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