FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E

BRAGANÇA
CURSO DE FARMÁCIA
FARMACOGNOSIA I

ETNOFARMALOGIA

Prof. MSc. Alex José Silveira Filho

alehjosesf@hotmail.com

Ribeira do Pombal/BA
2019
Etnofarmacologia

Etnobotânica
Etnofarmacologia
Ciências sociais e da
Sabernatureza
tradicional e
popular
 Interação

Etnobotânica animal -
vegetal

Empirismo

Desenvolvimento Validação do uso

Interação Tecnológico tradicional
homem - vegetal

Difusão de
Métodos
práticas
Científicos
Aplicado
Uso popular,
conhecimento
Bases de Preservação
tradicional
dados da cultura
humana
Fonte: http://www.wikiwand.com/pt/Etnobot%C3%A2nica
Etnofarmacologia

• A etnofarmacologia é definida por Bruhn & Helmstedt (1981) como: “A exploração

científica interdisciplinar de agentes biologicamente ativos, tradicionalmente

empregados ou observados pelo homem”.

• De acordo com Elizabetsky (2002), a etnofarmacologia engloba em sua esfera de atuação

conhecimentos das ciências sociais e ciências da natureza;

• Contribuições também são feitas por historiadores da ciência, clínicos e bioquímicos.

Etnofarmacologia
• A etnofarmacologia pode ser entendida como a ciência que estuda a relação homem-
planta e busca, entre outros, o resgate do conhecimento transmitido de geração em
geração acerca do uso de plantas;
• Os levantamentos etnofarmacológicos são importantes ferramentas de registro e
documentação dos usos empíricos de produtos naturais em comunidades tradicionais,
tendo em vista a geração de conhecimento para o desenvolvimento de novos
medicamentos, conservação da biodiversidade e valorização do saber tradicional e
popular.

Fonte: https://aispes.net/biblioteca/ethnika/malattie-sovrannaturali-e-terapie-sociali/
CAVALCANTE et al., 2017; SALLES et al., 2017; SOARES et al., 2015.
Etnofarmacologia
• Os levantamentos etnofarmacológicos são importantes para o delineamento de pesquisas
científicas que estudam produtos naturais e para o desenvolvimento de medicamentos e
descoberta novas substâncias ativas.

Diferenças
culturais

Resgate dos
saberes
tradicionais

CAVALCANTE et al., 2017; SALES et al., 2017.

Etnofarmacologia
Desenvolvimento de novos
medicamentos e descoberta
de novos princípios ativos,
Regulamentação de uso responsável dos
políticas públicas de recursos naturais.
saúde.
Uso popular e
tradicional.

CAVALCANTE et al., 2017; SALES et al., 2017.

Etnofarmacologia

Cordia verbenacea DC.

Hedera helix L.
Etnofarmacologia
• A etnofarmacologia está intimamente ligada com outras disciplinas voltadas à prática
farmacêutica, como a Farmacognosia e a Fitoterapia.

• Silva (2010) traz uma abordagem sobre o ensino da Farmacognosia e o seu papel nos
currículo de Farmácia, bem como a relação entre a prática farmacêutica e o
conhecimento dos produtos biologicamente ativos de origem natural;

• De acordo com Silva (2010), com a criação da Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos, espera-se que o farmacêutico seja capaz de promover o uso racional de
plantas medicinais e fitoterápicos em sua integralidade.
Etnofarmacologia
Assistência
Farmacêutica

Química
Farmacotécnica Farmacognosia Medicinal

Fitoterapia
REFERÊNCIAS
• BRUHN, J. G.; HOLMSTEDT, B. Ethnopharmacology, objectives, principles and perspectives. In: BEAL, J.
L.; REINHARD, E. (Ed.). Natural products as medicinal agents. Stuttgart: Hippocrates Verlag, p. 405-430,
1981.
• CAVALCANTE, J.W.; CAVALCANTE, V.M.G.; BIESKI, I G.C. Conhecimento tradicional e
etnofarmacológico da planta medicinal copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.). Biodiversidade - V. 16, n. 2, p.
123-133, 2017.
• SALES M.D.C.; SARTOR E.B.; GENTILLI R.M.L. Etnobotânica e etnofarmacologia: medicina tradicional e
bioprospecção de fitoterápicos. Salus J Health SCi. V. 1, n. 1, p. 17-26, 2015.
• SILVA, W.B. O lugar da farmacognosia na formação em farmácia: questões epistemológicas e suas implicações
para o ensino. Revista Brasileira de Farmacognosia. V. 20, n. 2, p. 289-294, 2010.
• SOARES, F.P.; FRAGA, A.F.; NEVES, J.P.O.; ROMERO, N.R.; BANDEIRA, M.A.M. Estudo
etnofarmacológico e etnobotânico de Himatanthus drasticus (Mart.) Plumel (janaguba). Rev. Bras. Pl. Med.,
Campinas, v.17, n.4, supl. II, p.900-908, 2015.
OBRIGADO!
alehjosesf@hotmail.com