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AVC Isquêmico
Etiologia
Um coágulo bloqueia o
fluxo sanguíneo para
uma área do cérebro.
• Embolismo
É importante diferenciarmos • Hemorragia hipertensiva Rompimento
• Ruptura de aneurisma ou MAV
um AVE de um AIT: acidente • AIT
isquêmico transitório, é • Tromboflebite cerebral (20%)
semelhante ao acidente • Arterites/vasculites
vascular cerebral, porém os • Doenças hematológicas AVC Hemorrágico
sintomas não ultrapassa 24 • Hipotensão sistêmica
Um sangramento ocorre
horas. • Complicações de pós-operatórios, pós-partos
dentro ou ao redor do
e enxaquecas. cérebro.
Sinais e sintomas iniciais O tipo hemorrágico Acidente Vascular Cerebral
ainda pode apresentar:
• Dormência/ formigamento unilateral;
• Vômitos/Convulsões;
• Paralisia unilateral;
• Cefaleia súbita e intensa;
• Perda de equilíbrio/falta de coordenação;
• PA sistólica > 220mmHg; Estas alterações irão variar conforme
• Assimetria facial; a artéria afetada e extensão da lesão,
• Coma.
• Distúrbios da fala; assim podemos reconhecer as
• Distúrbios visuais/diplopia. sequelas pela área comprometida.
Objetivos da CIF:
Conceitos ▪ Manter uma linguagem
padronizada e unificada
▪Aborda componentes de
Restrição: restringir saúde em níveis corporal e
Deficiência: anomalia
ou impor limites social
ou perda na estrutura
▪Identificar o que pode e o que
corporal
não pode
▪Disponibilizar bases científicas
Incapacidade: disfunção ▪ Viabilizar um esquema de
relacionada a saúde. codificação para sistemas de
Restrição das atividades informação em saúde.
e da participação social
Estruturas do corpo
Serve para avaliar as
condições de vida Atividades
Diagnóstico
funcional
Componentes Participação social
Fornece subsídios de avaliação
para políticas de Baseados nos Fatores ambientais
inclusão social pilares da CIF
Abordagem
biopsicossocial
Conceito Bobath
Como realizar:
▪Entender o distúrbio funcional do paciente
▪Identificar o que consegue fazer
▪Identificar o que não consegue fazer
▪Montar um plano terapêutico
Conceito:
▪ Método neuroevolutivo baseado
no movimento normal que estimula
a neuroplasticidade, solucionando
disfunções.
Conceito inclusivo:
▪Todos os graus de incapacidade
▪Todas as idades
Aspectos chave:
▪Tratamento individualizado - respostas individuais
▪Não é uma série de técnicas
▪Desempenho do movimento baseando-se na
conclusão da tarefa e qualidade do movimento
Conceito:
▪É um sistema de processamento de Controle motor
informações que são coordenadas e
executadas pelo SNC. Nos permitindo
organizar e realizar movimentos.
3 categorias:
▪O movimento pode ser dividido em 3
categorias: reflexo, voluntário e rítmico. Teoria dos sistemas (Bernstein):
▪Todos os sistemas atuam no controle
motor, tanto fatores internos, quanto
externos
Teorias ▪Os sistemas interligados funcionam em
cooperação para obter o movimento.
Teoria do reflexo (Sherrington)::
▪Reflexos são blocos que Teoria ecológica (Gibson):
constroem um comportamento ▪Interação do sistema motor com o
complexo ambiente para a execução de uma
▪Reflexos são a unidade básica do função
movimento. ▪Percepção das informações
necessárias do ambiente para a ação de
Teoria hierárquica (Jackson): cumprir um objetivo.
▪SN organizado como uma hierarquia,
no qual o córtex comanda a medula e
os nervos periférico. Teoria da programação motora:
▪A interação não ocorre apenas de ▪O movimento pode acontecer na ausência de uma resposta
cima (córtex) para baixo (medula e reflexa, ativados por um processo central e estímulo sensorial
nervos periféricos). ▪Programa motor: circuito neural específico
▪Conexões neurais pré-estruturadas.
Esclerose lateral
amiotrófica (ELA)
Evolução clínica
Fase inicial:
Conceito: • Sintomas
• Doença crônica e leves, restritos a
neurodegenerativa Fase
uma região do
• Rápida evolução corpo
intermediária:
• Doença do • Sintomas
neurônio motor difusos
• Evoluindo para
paralisia
Fase avançada:
Etiologia: • Fraqueza dos
• ELA Familiar músculos
• ELA Imunológica Stephen William Hawking respiratórios
• ELA desconhecida • Necessidade de
Fase Terminal: VNI
• Disfagia
• Insuficiência
respiratória
• Necessidade de VM
e cuidados paliativos
Esclerose lateral
amiotrófica (ELA)
Quadro Clínico
• Disfagia
• Disartria
• Sialorreia
• Alterações
respiratórias
• Alterações bulbares
Neurônio motor
superior: Neurônio motor
• Sinal de Babinsk Inferior:
e Hoffman • Atrofia
• Hiperreflexia • Hipotonia
• Espasticidade • Fraqueza
• Fraqueza muscular
muscular • Câimbras
• Hipertonia • Fasciculações
• Clônus • Pé caído
Lesão axonal Placas fibróticas Esclerose múltipla (EM)
Quadro clínico:
Etiologia:
▪Alterações piramidais
▪Autoimune
▪Alterações sensitivas
▪Geneticamente
▪Alterações cerebelares
susceptível
▪Alterações visuais
▪Infecção viral
▪Alterações esfincterianas
▪FADIGA
Dendritos: prolongamentos
do corpo do neurônio
responsável pela parte Sinapse: é a junção entre
receptora do neurônio dois neurônios.
Responsável pela
transmissão dos impulsos
O corpo celular: onde se
nervosos que ocorrem de
diferenciam todas as
forma saltatória
outras partes, contém
núcleo e citoplasma
Acetilcolina
1. Membrana em repouso
6. Saída em excesso de
potássio para fechar os 7. Reequilíbrio de
canais de K+ cargas elétricas
2. Começa a entrada do
sódio no meio intracelular
5. Retorno a negatividade
no meio intracelular POTENCIAL DE AÇÃO
3. Inversão abrupta de cargas,
meio intracelular positivo e
meio extracelular negativo. A 4. Canais de sódio são
membrana fica mais permeável fechados e abrem-se
ao sódio os canais de potássio
Fisiologia do sistema
nervoso
Transmissão neuronal
Neurônio pré-sináptico
Transformações na membrana
Liberação de neurotransmissores na
fenda sináptica
Neurônio pós-sináptico
Medula espinhal: Função:
A medula espinhal tem a
função de conduzir os
Lesões Medulares
estímulos nervosos entre
encéfalo e periferia.
Divisão e topografia:
Dividida em segmentos e
raízes nervosas sensitiva
Lesão Medular: e motora, cada região da
Uma lesão medular medula envolve-se na
se configura como inervação de diferentes
agressão à medula regiões da periferia.
que pode ocasionar
danos neurológicos
• Siringomielia;
SÍNDROMES As lesões podem atingir todos os
MEDULARES: tratos da medula ou parte deles
• Síndrome de Brown-Séquard
Periféricos
T6
▪ 5 sacrais ▪ Abducente - VI
T7
motores
T8
T10
▪ Vestibulococlear - VIII
T11
T12
▪ Glossofaríngeo - IX
L1
L2
Mistos Periféricos
▪ Vago - X
L3
L4
(sensoriais e sensoriais
▪ Acessório - XI
L5
motores
S1
S2
▪ Hipoglosso - XII
S3
S4
S5
As lesões são classificadas em Lesões nervosas
três graus, segundo Seddon. periféricas
Neuropraxia Axoniotmese
Neurotmese
A estrutura do nervo
permanece intacta, porém a Preservação da bainha de
Secção completa do nervo.
condução axonal está tecido conectivo que envolve
Não há integridade do
interrompida. Há uma perda o nervo (epineuro). Ocorre a
epineuro. A regeneração e a
temporária da função motora interrupção do axônio, mas
reinervação nunca são
do nervo com disfunção de as bainhas conjuntivas
completas e, geralmente, os
propriocepção, estímulo permanecem intactas.
pacientes evoluem com
vibratório, tato, dor e sudorese. Surgem paralisias motora,
alguma deficiência residual
Não há degeneração sensorial e autonômica,
quanto às funções motora e
walleriana, portanto, tem porém a recuperação pode
sensorial.
prognóstico excelente. ser de bom prognóstico.
AXONIOTMESE NEUROTMESE
As principais lesões dos Lesões nervosas
nervos periféricos são: periféricas
Lesão de plexos:
Escarvante: Ceifante:
Ebrioide
Tabética:
Característica da lesão cerebelar
▪Ataxia de tronco Característica de
▪Incoordenação comprometimento sensorial
▪Instabilidade postural ▪Passos altos
▪Base alargada ▪Pisada forte
▪Passos irregulares e rápidos ▪Instabilidade
Parkinsoniana:
Marchas patológicas
Característica da doença de Parkinson
▪Rigidez de tronco (postura flexora)
▪Passos curtos e arrastados
▪Freezing
▪Velocidade aumentada
Tesoura: Anserina:
Característica da diplegia espástica Característica de miopata:
▪Hipertonia adutores de quadril ▪Instabilidade pélvica
▪Encurtamento adutores ▪Fraqueza muscular
▪Fraqueza abdutores
Neuroplasticidade
Flexibilidade e mobilidade
dos neurônios baseados em
experiencias individuais e
desenvolvimento neural
REPETIÇÃO
Habilidade do SN de
adaptar-se a nível 1. Aprendizado
estrutural e funcional 2. Memória
3. Reaprendizado
Ambientes ricos em
estímulos fomentam
a neuroplasticidade
Estruturais: novas
Neuroquímicas: sinapses latentes Funcionais: outras
Alterações nos áreas assumem função
neurotransmissores de áreas lesadas
e receptores
Paralisia Facial
Etiologia
• Pós infecção
• Lesão de neurônios
Etiologia
• Lesões encefálicas
Paralisia de BELL
Periférica Central
Inervação:
• Nervo facial (VII Par)
• Glândulas salivares e lacrimais Paralisia Periférica Paralisia Central • Quadrante inferior da face
• Sensibilidade gustativa • Acometimento no lado
• Mimica facial Sinais e Sintomas: contralateral da lesão
• Paralisia hemifacial
• Ipsilateral
• Hipotonia
• Dificuldade de oclusão do
olho
• Desvio da comissura labial
• Ressecamento ocular
Doença de Parkinson
• Estágio e
progressão da doença
• Caractéristicas
físicas e déficits
Conceito: funcionais
• Doença crônica
e progressiva
• Idiopática Hoehn e Yahr
• Atinge o SNC
• Envolvendo os
núcleos da base
Escalas para avaliação
Sintomas motores:
• Tremor de repouso
• Rigidez muscular Tratamento
• Bradicinesia
fisioterapêutico:
• Instabilidade postural
• Adequação da marcha
• Alterações na
com uso de obstáculos
marcha
• Treino de equilíbrio
(Parkinsoniana ou
• Melhora da
festinante)
capacidade aeróbica
• Cinesioterapia
resistida
• Manutenção da
Sintomas não capacidade funcional
motores:
• Hipotensão postural
• Sialorreia
• Constipação
intestinal
• Disfunção sexual
• Disfunção urinária
Pacientes com parkinson apresentam
• Perda de peso
episódios de congelamento ou ‘’freezing’’ e
apresentam altos riscos de queda.
Facilitação
Método de
neuromuscular
tratamento integral proprioceptiva (PNF)
O que o paciente
pode fazer
Enfoque terapêutico
positivo
Alcançar alto nível
Potenciais funcional
inexplorados
PNF é um conceito de
tratamento baseado em
filosofias.
Características da síndrome:
▪Afecção desmielinizante em raízes
motoras e sensitivas
▪Instalação aguda
▪Ascendente
▪Progressiva
▪Simétrica
Etiologia:
▪Autoimune
Ocorre pós-infecção:
▪Adultos jovens
→ Campylobacter
→ Chikungunya
→ Zika Patogênese:
→ Dengue ▪Inflamação aguda e desmielinização fibras
→ Influenza periféricas motoras e sensitivas.
▪Reações autoimunes precedida por moléstia
inflamatória
▪Propagação saltatória do potencial de ação
fica prejudicada
Instalação aguda
Resolução da sintomatologia
Quadro clínico:
▪Ausência de febre Síndrome de Guillain-Barré
▪Dor ou hipersensibilidade dolorosa muscular
▪Abolição dos reflexos profundos (propriocepção)
▪Redução da FM ascendente e simétrica
▪Paralisia flácida (MMII, MMSS e tronco) Tratamento fisioterapêutico
▪Pode afetar nervos cranianos (PF bilateral)
▪Parestesias locais ▪Avaliação motora, sensorial completa
▪Avaliar função respiratória
Comprometimento de tronco
▪Musculatura respiratória Objetivos:
▪Necessidade de VM (20 a 30%) ▪ Prevenir contraturas
▪Minimizar disfunções respiratórias
Sintomas autonômicos: 50% dos pacientes ▪Controlar a dor
▪Alteração de PA, FC e FR ▪Reestabelecer funções motoras
Fase aguda:
Diagnóstico: ▪Alongamentos
▪Clínico (progressão dos sintomas em 4 ▪Alinhamento biomecânico
semanas e características da síndrome) ▪Manutenção do trofismo
▪Estudo do LCR ▪Mobilização precoce
▪Eletroneuromiografia ▪Abordagem respiratória
Quadro clínico:
Etiologia: ▪Alterações
▪Acidentes comportamentais
automobilísticos ▪ Comprometimento
▪Acidentes das habilidades
domésticos cognitivas
▪ Violência ▪ Alterações emocionais
▪Quedas ▪ Perda da motricidade
Mecanismo de lesão
Força de aceleração
Concussão cerebral e desaceleração
Ferimentos penetrantes
Lesão tissular por atrito
É um impacto direto por do encéfalo com a
golpe ou contra golpe. calota craniana.
Pode levar a perda
transitória de consciência
Lesão axonal difusa
Traumatismo
cranioencefálico (TCE)
Fisiopatologia:
O dano primário ocorre no Concussão: Contusão:
momento do trauma. O Perda temporária Fraturas abertas
dano secundário leva a da consciência com danos
complicações com danos graves.
relacionadas ao trauma. microscópicos.
Ausência de
fraturas.
Classificação:
Manobras utilizadas
no tratamento
▪MANOBRA DE SEMONT
▪MANOBRA DE REPOSICIONAMENTO
CANALÍTICO DE EPLEY
▪MANOBRA DE LEMPERT