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Ultra Vascular II
AVC
Em caso de sinais contactar o 112 → CODU (ativa VVACV pré-hospitalar) → U-AVC → TC-CE (1,2,3,4)
A prevenção primária consiste em remover os fatores de risco modificáveis e a secundária nos 3F’s.
Utiliza 15 itens para avaliar a gravidade inicial a evolução do AVC. A pontuação faz-se entre 0-42.
Cincinnati – FAST
Escala de RACE
Faz pontuação de 0-9, tendo em conta a hemiparesia direita e esquerda. Quando RACE ³ 5 a probabilidade
de oclusão de um vaso cerebral é elevada.
EVA
dezembro de 22
Darolayne Sobrinho
A. Cerebelosa Ântero-inferior
(AICA)
A. Cerebelosa Póstero-inferior Artéria Espinal
(PICA)
ACA ACM
ACP Ale
AB AICA
PICA AEs
1. Aterosclerose/ trombose
2. Cardioembólico
3. Oclusão dos pequenos vasos
4. AVC de causa determinada.
5. AVC de causa indeterminada
a. ³ 2 causas identificadas.
b. Avaliação negativa
c. Avaliação incompleta.
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AIT AVC
Anatomia
dezembro de 22
Darolayne Sobrinho
Distribuição
o 1º Ramo (TB)
§ ASBD.: encéfalo e medula espinhal, pescoço e ombro.
§ ACCD.: cabeça e pescoço
o 2º Ramo (ACCE)
§ Cabeça e pescoço
o 3º Ramo (ASBE)
§ ASBE.: Encéfalo e medula espinhal, pescoço e ombro.
Cervical
Artéria Vertebral
V0 – origem (emergência)
V1 – até a apófise espinhosa, ou seja, de C0 até C6.
V2 – inicia-se em C6, quando entra no canal ósseo descontínuos que atravessa as apófises transversas.
V3 – contorna o maciço do osso atlas e depois entra no buraco occipital.
V4 – contém a artéria ascendente à frente do bulbo raquidiano até se juntar à AV contralateral (intracranianas)
Cerebral
Síndromes Neurovasculares
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Darolayne Sobrinho
Cerca de 30-40% são assintomáticas. Podem ser por embolia de artéria-artéria ou “Watershed infarct”
Embolia artéria-artéria
NOTA: Watershed infarct são enfartes em territórios de barreira e podem ser corticais ou profundos.
Superficial anterior
Superficial posterior
o Hemiparesia braquifacial.
o Hemihipostesia subcortical braquifacial.
o Hemianopsia homónima.
o HD – afasia subcortical.
o HND – Neglect, anosognosia.
Síndromes carotídeos
AIT
ACoA
o Hemiplegia
o Hemihipostesia
o Hemianopsia homónima
o Compromisso cognitivo raro
o Linguagem preservada.
Oclusão da A2
Oclusão M1
o Proximal
§ Hemiplegia
§ Hemianestesia
§ Hemianopsia homónima
§ Desvio da cabeça a olhar para o lado da lesão.
§ HE – afasia global
§ HD – anosognosia e amorfossintese.
§ Depressão do estado de consciência.
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Território Profundo
o Aterosclerótica ou cardioembólica.
o O quadro clínico é muito variável.
§ Estruturas complexas (TC e região ínfero-interna dos lobos occipital e temporal).
§ Local da oclusão.
§ Vasos P. Willis
§ Colaterais da zona de barreira.
Artéria Basilar
o Pouco comum.
o Elevada probabilidade de edema cerebeloso grave.
o Náuseas, vómitos e vertigens.
o Disartria.
o Horner ipsilateral.
o Surdez parcial.
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Para avaliar as carótidas utiliza-se uma sonda linear e para avaliação transcraniana utiliza-se uma sonda setorial.
Triplex
1. 2D – avaliação morfológica.
2. Cor – avaliar hemodinâmica através direção do fluxo.
3. Doppler pulsado – avaliar hemodinâmica através da sonoridade, velocidades e perfis espetrais.
4. Power Doppler – identificar fluxos de baixas amplitudes, não tem em conta o sentido.
2D – ACC
Artéria Carótida
Comum
Tecido subcutâneo
Reflexo do osso
(vértebras)
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Cor + Doppler
Faz-se corte transversal e depois Girar na origem da ECA para fazer Girar na origem da ECI para fazer
corte longitudinal. amostra longitudinal. amostra longitudinal.
Fluxo Misto, ou seja, não Fluxo de elevada resistência, Fluxo de baixa resistência,
tem resistência alta nem com descida rápida entre a com descida lenta entre a
baixa. sístole e a diástole, a diástole é sístole e a diástole.
pausada (plateau). Tem som agudo e lento.
Tem som grave e rápido.
Para visualizar a ACI (estrutura + posterior) a angulação da sonda deve ser no sentido da orelha e para ver
a ACE (estrutura + anterior) a angulação deve ser feita no sentido do nariz.
NOTA: A ICA incorpora o seio carotídeo (bolbo) que pode criar um certo grau de fluxo turbulento, isto não deve
ser confundido com mudanças no espetro secundárias a patologias.
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ACI ACE
NOTA: Quanto maior o índice de resistência (IR) menor será a componente diastólica, ou seja, menor a perfusão.
Os fatores que influenciam o IR são: ramos, curvas/ tortuosidades, rigidez arterial, oclusões e/ou estenoses.
Artéria Vertebral
Apófise espinhosa
da vértebra
Quando estamos na zona médio-distal da ACC angulamos a sonda posteriormente para visualizar a AV.
o Permeabilidade.
o Presença de refluxo.
o Compressibilidade.
o Diâmetro e interior do lúmen venoso.
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ECO
o AVC ou AIT
o Sopro cervical/carotídeo (estenose ou tortuosidades)
o Massa pulsátil cervical
o Síndrome do roubo da subclávia
o Avaliação pré-operatória cirurgia cardiovascular major
o Follow-up de estenoses carotídeas
o Avaliação pré e pós intervenção
o Arterite e/ou vasculite
+ resistência do braço
+ aporte de sangue para o braço
– aporte de sangue no cérebro = Hipoperfusão Cerebral
Porque é que fazemos um Eco doppler carotídeo pré-operatório cirurgia cardiovascular major?
Durante a cirurgia temos que fazer CEC, isto faz com que a parte hemodinâmica da vascularização cerebral
diminua (PA e FC). Assim, se tivermos um doente que tem uma estenose carotídea, por uma placa de
ateroma, estes valores vão baixar ainda mais.
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Eco Transcrâniano
1. Ângulo a 0o.
2. Profundidade (45-65 média)
3. Orientação.
4. Relação entre os vasos e estruturas.
5. Compressão carotídea – têm repercussão na ACM e ACA
6. Conhecimento anatómico
NOTA: na ECO cervical o ângulo tem que ser de 60 o, se não a velocidade no mesmo ponto vai estar alterada.
Janelas acústicas
1. Transtemporal
§ ACM
§ Sifão Carotídeo
§ ACP (P1 e P2)
§ ACA
§ ACoP
§ ACoA
2. Transorbital
§ Artéria Oftálmica,
§ Artéria central da Retina
§ Artérias Curtas Ciliares Posteriores.
3. Suboccipital.
§ AV4
§ PICA
§ AB
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ECO Transtemporal
AP Esq.
(seg. P1) AP Dirt.
(seg. P2)
ACA (A1)
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ECO Suboccipital
AV (V3 e V4) e AB
EcoDoppler ATS
Faz-se o exame sem exercer muita força, porque é superficial e podemos ocluí-la. Devemos efetuar
avaliação morfológica bilateral da ATS, e incluir os ramos parietal e frontal, nos planos longitudinal e transversal.
NOTA: A vasculite causa alteração da artéria. Qualquer vaso que seja preto (hipoecogénico) é uma inflamação
recente.
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Contraindicações Relativas
o Lentes de contacto.
o Cirurgia ao olho
1. Com o paciente sentado, administra-se através da via IV um produto de eco-contraste com ar (misturado
ou não com sangue do doente) que não é capaz de ultrapassar a circulação pulmonar.
2. Realiza-se a manobra de Valsava, para aumentar pressões, estimulando a passagem de bolhas de ar e
contraste de um lado para o outro.
3. Verifica-se se há HITS (sinais transitórios de alta intensidade) na Eco-DTC.
3.1. HITS < 10 seg. – Shunt DE Cardíaco (FOP, SIV e SAI)
3.2. HITS >10 seg. – Shunt DE Pulmonar (MAV pulmonar)
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Interpretação da ECO
Diagnóstico
o EcoDoppler (triplex)
o TC e/ou RM
o Angio TC e/ou Angio RM
o Arteriografia.
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Darolayne Sobrinho
A escolha do tratamento depende da experiência de cada centro e as taxas de reestenose são variáveis.
Mecanismos de Compensação
o Via ACE/AOf
§ ACE ipsilateral → Artéria Facial (anastomoses) → Aof (inversão do sentido do fluxo) → ACM
o Via AcoA
§ ACI contralateral (CL) → A1 CL→ AcoA → A1 ipsilateral (inversão) → ACM
o Via ACoP ipsilateral
§ AV’s → BA → ACP P1 ipsilateral → ACoP ipsilateral → ACM
o Via colateral – pial
§ Ramos terminais ACE → ACA / ACP ipsilateral
dezembro de 22