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Fundamentos conceptuais
o Ciclo de vida
Período que decorre entre o nascimento e a morte. Inclui o conceito de
desenvolvimento.
O autor que introduziu este conceito foi Baltes, nos anos 70.
o O ciclo de vida / ciclo vital ganhou especial relevo porque a maioria das teorias não incluía o
ciclo vital
Schaie-wills – teoria que inclui todo o ciclo de vida. Explica a teoria em que o
desenvolvimento cognitivo é feito em função das exigências contextuais composto por
varias fases:
Aquisitiva – infância/adolescência. Toda a cognição para a aquisição de
conhecimento
Realização – jovem adulto. Aplicação de todo o conhecimento para situações
importantes, para projectos de vida
Responsabilidade – adulto. Responsabilidade familiar e profissional
Executiva - assumir a posição de liderança de uma organização
Reorganizativa – idade avançada. Entrada na reforma, alguns indivíduos
sentem que tem de se reorganizar
Integrativa – indivíduos pensam e elaboram sobre a sua vida
Herança – indivíduos pensam sobre a herança, como querem o funeral. Pode
se incluir a herança de valores/princípios/associações/fundações, etc..
Segundo Baltes, o ciclo de vida está incluído o desenvolvimento, sendo que este inclui
alterações e decorre durante toda a vida. Caracterizando-se por ganhos e perdas, o
desenvolvimento é um processo influenciado por aspectos culturais e factores
associados à idade cronológica e acontecimentos de vida.
o Adulto e idoso
Envelhecimento
o Activo, Normal, Óptimo, Com êxito, Satisfatório
Modelos de reserva
o Relevância
Segregação de todas as hormonas anabolizantes (de crescimento)
Controlo da produção de hormonas catabolizantes (> cortisol hipertensão privação
sono )
Estabilização dos processos imunológicos
Consolidação da memória
Estabelecimento de condições que favorecem a aprendizagem
Favorece a adaptação psicossocial (sonhos são importantes para a nossa componente
afectiva)
Reparação do colagénio e ácido hialurónico “Sono de Beleza”
Restabelecimento do equilíbrio hídrico
Equilíbrio do s hidratos de carbono e lípidos
Regulação hormonas relacionadas com o apetite
o Arquitectura do sono
Tipo
NREM não REM ou lento, ondas cerebrais lentas
REM Rapid Eye Movement
o Existe uma grande actividade cerebral Sono Paradoxal (actividade
cerebral semelhante ao estado de vigília)
É nesta fase eu se dá os sonhos
Adaptação psicossocial
Memoria
Preparação redes neuronais para a aprendizagem
Fases
4 fases
o 1, 2 – fases superficiais do sono
o 3, 4 – fases profundas do sono onde ocorre maior parte dos
processos a cima referidos – Processo Reparação Orgânica –
ocorrendo na 1ª metade da noite
OU
3 fases
o N1 (=1)
o N2 (=2)
o N3 (= 3+4)
o Ritmo circadiano
Relógio biológico que funciona ciclicamente (normalmente ao longo de 24h)
Ciclo mediado por diferentes factores (o nosso ritmo circadiano tem de estar em
harmonia com o dia-noite)
o Glândula pineal
Melantonina (produzida durante a noite – inibida com a luz do dia)
o Sono & Ciclo de Vida
Horas de sono
Recém-nascidos – 20h sono
Primeira infância – 10h/12h sono
Adulta – 7h/8h sono
3ª idade - 5h/6h sono
Arquitectura
Recém-nascidos – muito sono REM podendo não haver fase N3
Primeira infância – NREM e REM
Adulta – ciclos NREM e REM
3ª idade – Fase N3 diminui, o sono REM acontece 20% numa noite
o Higiene do sono
Activar o ritmo circadiano
Estabelecer horários de sono – ter uma hora especifica para deitar e levantar
Evitar sestas, sendo as que se fazem no máx. 20 min
Não passar muito tempo na cama “a fazer ronha”
Ser exposto à luz natural
Eliminar todos os elementos que provoquem activação “arousal”
Ecrãs de telmoveis, tablets, TV, etc..
Leitura de livros ou temáticas relacionadas com o trabalho
Realização de trabalho na cama
Controlar as condições ambientais, seja temperatura, intensidade da luz,
colchão, almofada ou roupa de dormir
Companhia pode por vezes ser um activador
Exercício físico à noite como activador
Alterar hábitos comportamentais
Álcool e substancias toxicas
Alimentação adequada, não muito calórica
Evitar chá e café
Tabaco é um estimulante
o Sistema Motor
Alterações anatómicas
O esqueleto diminui 1cm/década
o Achatamento das vertebras e discos intervertebrais, inflamações nas
articulações, artrite reumatoide, osteoporose
O nariz e as orelhas crescem
Sarcopenia = perda de massa muscular, sendo que a que fica perde resistência
o Acompanhada por um aumento do tecido adiposo
Tendência para ficar inclinado para a frente
o Perda de altura e equilíbrio
Alterações na destreza
Perda de precisão, destreza fina, movimento nos membros superiores
Alterações na marcha
Perda de velocidade e qualidade marcha
Os passos tornam-se mais pequenos
Sobem escadas como os bebes, um pé de cada vez
Aumentam a base de sustentação a andar – andam com as pernas abertas
A marcha pode torna-se mais hesitante devido a uma experiencia traumática de
queda.
Alterações no equilíbrio, quer por efectivos problemas de equilíbrio, ou postura
ou medo de cair
Marcha festinada – (D. Parkinson)
Marcha Ataxica
A marcha encontra-se associada a aspectos cognitivos
Qualidade da marcha influenciada por perdas visuais e/ou auditivas
o Sistema Sensorial Alterações normativas e adquiridas na:
VISÃO
Glaucoma
o Quando a camara fica cheia de humor vítreo e o líquido comprime o
nervo óptico
o Pode levar à perda de visão/visão periférica por destruição do nervo
óptico
Cataratas
o Cristalino torna-se opaco com a idade
Retinopatia diabética
o Degenerescência da retina
Degenerescência macular – associada a idade
o Perda da visão central
Presbiopia
o Processo normativo – dificuldade em
ver ao longe
Redução visão periférica
Redução da capacidade para realizar
movimentos de perseguição
Dificuldade de adaptação ao escuro
Sabe-se que em crianças invisuais o desenvolvimento cognitivo é mais lento
AUDIÇÃO
Presbiacúsia
o Processo normativo – perda de audição, especialmente sons agudos
Ouvido externo
Ouvido médio
3 ossos – vibram para propagar o som até ao ouvido
interno
o Estribo
Com o envelhecimento, estes ossos solidificam
e perdem a capacidade de propagação do som o Martelo
o Bigorna
Ouvido interno
Cóclea – transforma e prepara a informação para
transmitir ao córtex auditivo
Canais semicirculares – contem liquido fundamental
para o equilíbrio
A perda de audição tem diversos graus de severidade e pode ser adquirida
OLFACTO
o Perda do olfacto pode ser um dos primeiros sinais de Parkinson
PALADAR
o Aumento do limiar
Necessidade de uma maior concentração de doce/salgado para sentir o
sabor
TACTO.
o Perda de sensibilidade
É necessário uma maior intensidade do estimulo pra que o sujeito sinta
o toque
PERTURBAÇÕES DO NEURODESENVOLIMENTO
o Neurodesenvolvimento
Conjunto de modificações psicomotoras e comportamentais desde a concepção até à
idade adulta
Desenvolvimento de um conjunto de competências com as quais o individuo interage
com o meio ambiente
Competências como:
o Percepção, audição, motoras, cognitivas, sociais e académicas
Perturbações do neurodesenvolvimento
Conjunto de alterações nas competências (que podem também ser défices) que
surgem precocemente, muitas das vezes antes da idade escolar, que interferem
com o funcionamento do individuo
Têm uma origem multifactorial e são dinâmicas (há dias em que o individuo
parece que melhora ou piora, e com o passar do tempo pode ou não convergir
num desenvolvimento típico/normativo)
APRESENTAÇÃO:
Combinada ( + freq. em ♂, cumpre os 3 sintomas nucleares)
Predominantemente de desatenção ( + freq. em ♀,
cumpre apenas o sintoma nuclear de desatenção)
Predominantemente de hiperatividade-impulsividade
(cumpre apenas os critérios nucleares de hiperactividade e
impulsividade)
Causas
Genética
o Adultos com PHDA > probabilidade de filhos com PHDA
Ambiente pré-natal
o Consumo de álcool, tabaco, psicofármacos e má nutrição durante a
gravidez, diabetes gestacional, exposição a químicos e metais pesados
o Prevenção primária Educação durante a gravidez
Baixo peso ao nascer e prematuridade
o < 1.5kg > probabilidade de PHDA
Alteração cerebral
o Estudos de neuroimagem
Crianças com PHDA apresentam um volume cerebral mais
reduzidos que as crianças que não tem PHDA, especialmente
nos lobos frontais
Neurofisiológica (hipótese dopaminérgica)
o Alterações no sistema dopaminergico relacionadas com questões
cognitivas, afectivas e de locomoção
CRIANÇAS
CRITÉRIOS
o <12 anos, 6 sintomas, 2 contextos, 6 meses, sintomas inadequados ao
desenvolvimento e têm impacto negativo nas atividades académicas e
Perguntar a Dalila por sociais (APA; 2014)
apontamentos extras CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
sobre isto o Desempenho escolar & interações sociais
COMORBILIDADE
AVALIAÇÃO
o Escalas de Connors (1969) – versão Pais e Professores
ADULTOS
CRITÉRIOS
o 5 sintomas
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
o Desempenho laboral & interações sociais
COMORBILIDADE
AVALIAÇÃO
o Adult ADHD Self-Report Scale (OMS, 2003)
INTERVENÇÃO
Funções executivas são processos cognitivos superiores que regulam o comportamento cognitivo,
emocional e social dos sujeitos, cuja função é resolver situações novas e complexas às quais o sujeito
está exposto
o As bases neurológicas das FE são os lobos pré-frontais
Incluindo aspectos como a manutenção do foco na resolução de problemas,
iniciativa para planear e organizar acções, controlo das emoções e impulsões,
fluidez no processo de execução, flexibilidade para mudar e corrigir estratégias,
manutenção de um objectivo, monitorização de actividades até alcançar a solução
do problema, consciência das acções
o O desenvolvimento das funções executivas tem inicio muito cedo
Existem estudos que tem vindo a demonstrar uma associação das perturbações de
neurodesenvolvimento a défices nas FE
o Como por exemplo, PHDA e Perturbação Bipolar em crianças e adolescentes
Existe alguma dificuldade em diferenciar estas duas patologias uma vez que
partilham 3 sintomas descritos no DSM-IV-TR (na fase maníaca da PB): discurso
rápido, distração e hiperactividade há quem sugira uma comorbilidade entre estas
duas perturbações
(Revista neurologia)
Existe um défice das FE em sujeitos com PHDA, devido ao desenvolvimento tardio dos circuitos
frontoestriatais e frontocerebrais
o Deficies mais comuns consistem na inibição da resposta motora, a atenção mantida, memoria
de trabalho, percepção do tempo.
o PERTURBAÇÕES ESPECIFICAS DA APRENDIZAGEM
GENERALIDADES
São detectadas na altura em que a criança entra para escola
Fatores que podem comprometer a aprendizagem
o Alterações genéticas
o Patologias
o Aspectos biológicos
o Variáveis culturais e socioeconómicas
o Políticas de ensino
o Variáveis emocionais e afetivas
o Motivação
o Condições da instituição onde se estuda
o Dinâmica da turma
o Métodos de ensino
o Relação com os colegas
o Programas escolares
CRITÉRIOS
Dificuldades em aprender e usar as capacidades académicas (leitura,
expressão escrita, números, raciocínio matemático), 6 meses, abaixo do
esperado para idade cronológica, início nos anos escolares e não explicáveis
por outros fatores (DSM-5; APA, 2014)
LEITURA
Dislexia – incapacidade que o individuo tem para lidar com a fonética das
palavras. Confunde letras que tem a mesma semelhança acústica semelhantes
em termos gráficos, grafia relacionadas com a orientação semelhantes, leitura
totalmente inversa, substituição de palavras
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
Desempenho escolar, interações sociais & emprego
COMORBILIDADE
Dificuldades de leitura tem comorbidade com perturbações PHDA
AVALIAÇÃO
(leitura, escrita, contagem, tarefas não simbólicas, operações aritméticas)
LEITURA
o Pedir a leitura em voz alta para perceber com clareza/precisão o tempo
de leitura
Palavras, pseudopalavras, frases, texto
o Fazer pergunta relacionada com quilo que leu (compreensão)
o Competência do individuo enquanto lê
ESCRITA
o Discalculia
Dificuldade para lidar com números, fazer raciocínios
matemáticos aprender operações aritméticas
Manifestações clinicas
Lentificação a fazer cálculos
Não utilizam estratégias eficazes
Lentidão na correspondência numero-palavra
Dificuldades relacionadas com quantidades
Dificuldade em decompor os números (centenas,
dezenas, unidades)
Dificuldade em compreender os sinais matemáticos
Podem inverter os algarismos (direita para a esquerda)
Dificuldade na contagem progressiva e regressiva
Comorbilidade com PHDA, dislexia, P. Linguagem
Consequências: desempenho académico, interacção com
colegas, problemas relacionados com a auto-estima
Avaliação
Reconhecimento dos números
Contagem regressiva e progressiva
Realização de tarefas não simbólicos (comparação entre grupos/quantidades)
Realização de operações aritméticas (ver o tempo)
Intervenção
Treino da atenção
Dislexia/escrita
o Consciência fonológica (capacidade que o individuo tem em analisar os
elementos sonoros que constituem palavras)
Silaba
Fragmentação de uma palavra em silabas, palavras
diferentes com silaba inicial igual
Rima
Terminações das palavras e pedir/ treinar as
competências de identificação de rimas
Palavra
Ler palavras, frases simples frases complexas,
completar palavras
Trabalhar com os pais reforços positivos
Explicar aos professores a dificuldade da criança
Discalculia
o Contagem
o Treino da matemática
o Contagem progressiva/regressivamente
o Noção de quantidade e símbolos matemáticos
o Compreensão do enunciado
Correspondência entre quantidade e algarismos
Treinar interpretação de enunciados de problemas
INTERVENÇÃO
(consciência fonológica e treino da matemática)
Tende a manter-se durante todo o ciclo de vida. Pode-se fazer intervenção os
indivíduos podem desenvolver estratégias de coping pra lidar com a dislexia
o PERTURBAÇÃO DA LINGUAGEM
GENERALIDADES
Surge numa idade mais precoce do que a entrada na escola
Aquisição da linguagem
Condições para a linguagem
o periodo de desenvolvimento
o sem alterações orgânicas / biológicas
o periodo critico desde o nascimento até aos 6 anos
o periodo marginal 6 ate aos 12 anos
o adolescência: erros de sintaxe, equivalente a uma criança de 3 anos
Manifestações clínicas
o défice de compreensão e défice de expressão
CRITÉRIOS
Dificuldades na aquisição e uso da linguagem nas diferentes modalidades
devido a défices na compreensão ou produção, capacidades abaixo do
esperado para idade cronológica, início ocorre no inicio do período de
desenvolvimento e não explicáveis por outros fatores (DSM-5; APA, 2014)
Vocabulário reduzido
Sintaxe limitada
Todo o discurso pode te erros
Dificuldade em descrever uma situação
Persistem durante todo o ciclo vital (individuo pode desenvolver estrageias de
coping)
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
Desempenho escolar, interações sociais & emprego
COMORBILIDADE
Elevada com PHDA
AVALIAÇÃO
Através de provas
Testes de Linguagem (Inês Sim-Sim)
Produção, qualidade e fluência
INTERVENÇÃO
Treino da fonologia, morfo-sintaxe (construção de frases complexas), semântica
(significado), pragmática (expressões ideomáticas)
Em vários domínios: pais, professores e criança
CRITÉRIOS
Défices em funções intelectuais. Défices no funcionamento adaptativo
resultantes da falha em atingir os padrões de desenvolvimento e socioculturais.
Início durante infância ou adolescência (DSM-5; APA, 2014)
Preenchidos 3 critérios:
o Défices em funções intelectuais.
Raciocínio matemático e logico, planeamento, resolução
problemas, pensamento abstrato
o Défices no funcionamento adaptativo resultantes da falha em atingir os
padrões de desenvolvimento e socioculturais.
Domínios
Conceptual
o inclui linguagem escrita, matemática,
conhecimento geral, memoria
Social
o Empatia, comunicação interpessoal, habilidade
de fazer e reter, manter amigos
Pratico
o AVD’s, lazer, actividade profissional,
responsabilidade laboral
o Início durante infância ou adolescência
Pode ser classificada em:
o Ligeira + frequente
o Moderada
o Grave
o Profunda - frequente
Existem mais casos no género masculino que feminino, o que pode estar
relacionado com questões genéticas
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
Desempenho escolar, interações sociais & emprego
COMORBILIDADE
Paralisia cerebral
Autismo
PHDA
Perturbações do movimento
Estados de ansiedade
Epilepsia
Patologia física – são muito vulneráveis
AVALIAÇÃO
Definição de um perfil de funcionamento e perceber quais os pontos fortes e
fracos do individuo
INTERVENÇÃO
Profunda – há pouca coisa a fazer
o Estimulação multi-sensorial
Toda a intervenção deve incluir os familiares, principalmente os pais
o Reduzir culpa
o Sugerir formas para lidar com o filho
o Reduzir ansiedade
o Dar sugestões de instituições para dar resposta
Se a PDI for diagnosticada nos 3 primeiros anos de vida
o Psicomotricidade ou reabilitação psicomotora
Quando diagnosticada em idade escolar
o Trabalhar estimular as areas que estão comprometidas com especial
enfoque nas competências intelectuais
Saber contar, saber qual é maior, menor etc…
Tentar treinar muito a questão das AVD’S
o Vestir e despir, comer etc. sozinho – independência / autonomia
o Socialização
o CRIANÇAS
Principais causas: quedas, desporto, acidentes veículos motorizados
Consequências em diferentes domínios
Cognitivo
Educacional
o Muitas vezes são encaminhados para o ensino especial, não tendo
dificuldades em ler mas sim na interpretação do que leem por
problemas atencionais.
Psicossocial
o Baixo controlo inibitório
Agressividade
Desinibição
Relação com os pares
Funcionalidade
o Dificuldades nas AVD’s
Deixam de se vestir, tomar banho, etc., sozinhos
Tem comportamentos desadaptativos
Familiar
o Todas estas implicações reflectem-se no contexto familiar
Estimulação cognitiva
Treino da atenção
Validade ecológica
Recurso a tecnologias
FRAGILIDADE
o Síndrome biológico de diminuição da capacidade de reserva homeostática do organismo e da
resistência aos fatores de stress
Sistema imunitário debilitado
Perda massa muscular – sacorpenia Quedas
Metabolismo lento – anemias
Declínio cognitivo
o Fatores de risco
Idade (>90 anos),
Status socioeconómico e níveis educacionais baixos,
Doença crónica
o Critérios
Perturbação na atenção e consciência.
Desenvolve-se num curto período de tempo.
Alteração na cognição.
Não explicável por outras perturbações neurocognitivas.
Existe evidência que é uma consequência direta de uma determinada condição.
o Tipos
Evolução: agudo (horas / dias) e persistente (semanas)
Nível atividade psicomotora: hiperativo (jovens), hipoativo (idosos) e misto
(DSM-5, 2014)
o Fatores de risco
idade avançada, hospitalização, pós-operatório, infeções agudas polimedicamentação,
desidratação, desnutrição, privação do sono prolongado, condição cognitiva
Delirium Demência
o Intervenção
Cuidar do sujeito e esperar que este estabilize
Não se deve deslocar a pessoa – desorientação
Tentar tranquilizar o sujeito
Não deixar o sujeito sozinho
Explicar aos familiares o que se está a passar
Terapia orientada para a realidade
DÉFICE COGNITIVO LIGEIRO
Perturbação Neurocognitiva Ligeira
o Conceito
Petersen e colaboradores (1999) da clínica de Mayo propôs o termo DCL para designar
um declínio cognitivo não normativo, que não se encontra num quadro demencial
(na DSM-5 designado por Perturbação Neurocognitiva Ligeira)
o Relevância
Estado de transição entre o envelhecimento normativo e a demência
- controlo inibitório
- resistência à interferência maior dificuldades atenção e memoria (trabalhão
e episódica recente)
< da velocidade de processamento de informação
Maior dificuldade com nomes próprios
Linguagem menos frequente por dificuldade de acesso ao léxico
o Critérios
Evidência de um declínio cognitivo modesto num ou mais domínios cognitivos, que é
baseado na preocupação do indivíduo, de um cuidador e no resultado de testes
neuropsicológicos estandardizados.
Os défices não interferem na realização independente das AVDs, não ocorrem no
contexto de um delirium e não são explicados por outra perturbação mental
(DSM-5, 2014)
o Tipos
Amnésico – capacidade comprometida é a memória
Não amnésico – capacidade comprometida é outra que não a memoria
o Avaliação
RASTREIO COGNITIVO
MoCA, MMSE, Clinical Rating Dementia
Para diferenciar situações normativas de demenciais
o Intervenção
DALILA