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Neuropsicologia Pediátrica
• OMS
– Define
Saúde
como
o
estado
de
bem-‐estar
Esico,
psíquico
e
social,
e
não
só
como
a
ausência
de
doença.
– Considerar
que
só
pertencem
ao
âmbito
da
medicina
os
aspectos
biológicos
acessíveis
à
invesPgação
cienQfico-‐natural,
é
um
reducionismo.
Saúde
e
doença
• OMS
– Para
além
de
uma
classificação
das
doenças,
existe
uma
outra
relaPva
às
incapacidades,
e
doença
mental.
• A
saúde
associa-‐se
à
ausência
de
doença
e
à
presença
de
uma
vida
autónoma,
feliz
e
solidária.
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Neuropsicologia
neuropsicologia pediátrica
• possui
especificidades:
– maturação,
estratégias
cogniPvas,
ensino
formal
e
cultura,
e
caracterísPcas
intrínsecas
à
reorganização
cerebral.
– O
objePvo
da
reabilitação
neuropsicológica
é
estabelecer
estratégias
para
adaptação
de
funções
cogniPvas
afetadas
em
relação
às
demandas
do
ambiente
da
criança.
A
reabilitação
cogniPva
pediátrica
auxilia
crianças
com
deficiência
mental,
epilepsia,
traumaPsmo
crânio-‐encefálico,
síndromes
auQsPcas,
tumores
cerebrais,
paralisia
cerebral…
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Desenvolvimento humano
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Determinantes
• Idade
• Maturação
• Cultura
• Momento
histórico
• Grupos
sociais
• CaracterísPcas
individuais
SINCRONIA – HETEROCRONIA
2. Que no interior de cada estádio, os conteúdos são bastante
homogéneos
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SINCRONIA
–
HETEROCRONIA
3.
Que
a
sequência
de
estádios
é
sempre
a
mesma
e
que
tende
a
SINCRONIA – HETEROCRONIA
Os
fenómenos
psicológicos
não
se
caracterizam
por
um
INDEPENDENTES E HETERÓCRONOS
SINCRONIA – HETEROCRONIA
InvesAgações transculturais:
grupos de idades próximas do nascimento (quando a influência da maturação é
forte)
A
medida
que
o
desenvolvimento
avança
aumentam
as
discrepâncias
entre
as
crianças
de
uma
cultura
e
de
outra.
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SINCRONIA
–
HETEROCRONIA
Terceira
hipótese.
Maior
viabilidade
de
ser
aceite
O desenvolvimento é sincrónico
Desenvolvimento pré-‐natal
Feto:
•
acPvidade,
•
ritmos
especiais,
•
movimento,
•
senPdos
começam
a
funcionar
–
visão,
audição,
paladar
e
sensação
de
ser
tocado,
registando
assim
sensações
ou
mensagens
sensoriais.
⇓
Todas
estas
competências
estão
intrinsecamente
ligadas
aos
desenvolvimento
dos
órgãos
sensoriais
e
corporal.
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Movimento:
12
semanas
–
movimenta
todas
as
arPculações
de
um
braço
ou
de
uma
perna
e
juntas;
aparecem
movimentos
de
sucção
e
degluPção
Movimento
(cont.):
15
semanas
–
movimentos
de
flexão
e
extensão,
pressão
sobre
as
paredes
uterinas,
rotação
da
cabeça,
esPramentos,
bocejos,
sucção
do
polegar,
movimentos
amplos
no
líquido
amnióPco,
respostas
motoras
reflexas
a
esQmulos
cinestésicos,
audiPvos,
vesPbulares
e
visuais,
posturas
e
aPtudes
motoras
específicas
a
cada
feto.
18
semanas
-‐
respiração,
sorrisos,
caretas,
sucção,
pressão,
espreguiçamento,
ondulação
e
extensão
26/28
semanas
-‐
piscar
os
olhos
Audição:
o
ambiente
intra-‐uterino
é
composto
por
uma
sinfonia
de
sons
e
vibrações,
como
por
exemplo
o
fluxo
sanguíneo,
os
baPmentos
cardíacos
e
o
movimento
intesPnal.
sensibilidade
a
ruídos
externos
capacidade
de
habituação.
Podem
disPnguir:
Ppos
de
sons
intensidade
e
altura
vozes
diferentes
sons
familiares
e
estranhos
determinar
a
direcção
do
som
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Paladar:
Tacto:
tocar
na
planta
do
pé
de
um
prematuro
fá-‐lo
retesar
as
pernas
chupam
o
dedo
se
ele
se
aproxima
da
boca
às
6/8
semanas
se
a
mão
ou
o
pé
do
feto
tocam
acidentalmente
alguma
superEcie
no
útero,
os
dedos
curvam-‐se
as
reacções
ao
tacto
ao
nível
das
mãos
e
da
boca
são
estabelecidos
antes
do
nascimento
e
têm
vários
objecPvos:
-‐
dar
conforto
-‐
controlar
a
acPvidade
motora
e
-‐
funcionam
como
auto
-‐
esPmulação.
Memória
ontogenéAca
Experiência:
•
16
mães
•
gravação
de
duas
histórias
lidas
pelas
mães
Durante
as
úlPmas
6
semanas
e
meia
de
gravidez,
as
mães
liam
em
voz
alta
apenas
uma
dessas
histórias
infanPs
para
o
seu
feto,
num
total
de
≈
5
horas
de
escuta
da
mesma
história.
Aos
3
dias
foram
colocados
fones
com
as
gravações
e
chupetas
monitorizadas
nos
recém-‐nascidos.
RESULTADOS:
Bebés
sugavam
mais
rapidamente
quando
ouviam
a
história
que
as
mães
lhes
liam
enquanto
ainda
eram
fetos.
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Índice de Apgar
atribui-‐se
uma
pontuação
de
0,
1ou
2
a
cada
um
dos
5
critérios;
total
máximo
de
10
pontos;
raramente,
imediatamente
após
ao
nascimento,
a
criança
totaliza
10
pontos,
mas
cinco
minutos
depois,
85%
a
90%
dos
recém-‐nascidos
obtém
uma
pontuação
de
9
ou
10.
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dados normativos:
- ≥ 7 pontos: normal
- 4, 5 e 6 revela que a criança precisa de
assistência para o ajudar a respirar.
- ≤ 3 a criança encontra-se num estado
crítico, mas possui no entanto hipóteses
de sobreviver.
Esta escala:
- mede as respostas
comportamentais do recém-
nascido ao seu ambiente.
- composta por 28 itens;
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Avalia
Comportamentos interactivos (estado de alerta e capacidade de se aninhar)
Comportamentos motores (reflexos, tonus muscular e actividade boca-mão)
REFLEXOS
Revelam-se num feto activo muitos meses antes do parto como forma de
preparação para o nascimento e de adaptação ao meio extra-uterino.
REFLEXOS
Dividem-‐se
em:
-‐
reflexos
de
adaptação
–
permitem
a
sobrevivência
do
bebé
*
reflexo
de
sucção,
degluPção,
reflexo
dos
pontos
cardiais,
preensão,
retracção
(dor),
pupilar.
-‐
reflexos
primiPvos:
revelam
as
partes
mais
primiPvas
do
cérebro
e
desaparecem,
em
momentos
diferentes,
durante
o
1º
ano
*
reflexo
de
Moro,
de
Babinski.
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ESTADO:
Conjunto de comportamentos que condiciona a capacidade de percepção e reacção
do bebé aos estímulos.
Variação periódica no ciclo de vigília, sono e actividade do bebé.
A aplicação de estímulos vai fazer com que passem de um estado para outro.
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Competências
Precoces
do
Recém-‐nascido
Audição
(cont.)
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Visão
(cont.):
Os
recém-‐nascidos
fixam
objectos
ovóides
do
tamanho
do
rosto
humano
que
tenham
olhos
e
boca.
O
bebé
fixa-‐se
nos
olhos
brilhantes,
na
boca
vermelha
e
nos
contornos
da
cara.
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O
Período
Pré-‐operatório
Dos
2
aos
7
anos
de
idade
O
pensamento
intuiPvo
Ä
permite
à
criança
analisar
percepPvamente
as
situações
e
agir,
Ä
mas
não
é
capaz
de
coordenar
as
operações
lógicas.
Ex.
bola
de
plasPcina
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