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 Modelos de reserva

o Reserva cerebral – modelo passivo


 A reserva deriva do tamanho do cérebro ou o numero de
neurónios. Cérebros maiores podem suportar mais insultos
antes do deficit clinico emergir, porque permanece um
substrato neuronal suficiente que suporta o funcionamento
normal.
 Este modelo considera que existem diferenças individuais
na capacidade de reserva cerebral.
 Onde quando a capacidade de reserva cerebral
passa um limiar critico fixo défices específicos
clínicos ou funcionais emergem.
o Desta forma, diferenças individuais na
capacidade de reserva cerebral levam a
diferenças na expressão clinica de um grau
particular de lesão do cérebro
 A noção de reserva cerebral postula que a diferente
susceptibilidade das pessoas a uma lesão cerebral ou
patologia resulta da extensão da lesão e de uma medida
meramente quantitativa da capacidade de reserva cerebral
 Quando a patologia reduz a CRC a um determinado
limiar critico, o declínio funcional ocorre
o Isto pode explicar como uma patologia que é
relativamente igual entre duas pessoas pode
se manifestar funcionalmente de maneira
diferente
 Duas pessoas com níveis iguais da
doença de Alzheimer podem ter uma
performance muito diferente em testes
cognitivos.
 Este modelo pode ser considerado passivo, porque quando
se alcança um determinado rácio entre a quantidade de
patologia e quantidade cerebral, o comprometimento
funcional é inevitável.
 Este modelo assume que uma determinada
patologia cerebral tem o mesmo efeito em todas as
pessoas, o que varia é a capacidade cerebral
individual. Sendo a lesão cerebral suficiente ou
insuficiente para fazer com que a capacidade de
reserva cerebral atinja um nível critico.
 Critica: este modelo não tem em consideração as
diferenças individuais em como o cérebro processa tarefas
cognitivas ou funcionalmente quando numa situação de
lesão cerebral.

o Reserva cognitiva – modelo activo


 O cérebro tenta activamente superar a lesão cerebral
através da utilização de processos cognitivos pré-
existentes ou por processos compensatórios
 O limiar para o declínio funcional não é fixado por
medidas cerebrais quantitativas, podendo porém ser
alterado mediante a experiencia
o Ainda que os sujeitos tenham a mesma
quantidade de CRC, o paciente com mais
reserva cerebral poderá tolerar uma lesão
maior que o outro, antes do
comprometimento clinico ser aparente
 O modelo da reserva cognitiva postula que os
processos cognitivos são cruciais para explicar as
diferenças entre um sujeito que esta funcionalmente
comprometido de um que não está,
independentemente de as alterações cerebrais ou
patologias cerem iguais
o Estes processos cognitivos consistem na
diferença na eficiência, capacidade ou
flexibilidade cognitiva moldada pela
experiencia de vida do sujeito
 É um modelo activo porque depende da actividade
neuronal actual para explicar as diferenças
funcionais, sugerindo que a actividade neuronal
actual é moldada por diferentes experiencias,
exposições ou actividades da vida do sujeito
o

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