O documento discute dois modelos de reserva cerebral:
1) O modelo de reserva cerebral passiva considera que as diferenças individuais na capacidade de reserva cerebral levam a diferenças na expressão clínica da lesão cerebral.
2) O modelo de reserva cognitiva ativa sugere que o cérebro tenta ativamente superar lesões cerebrais através de processos cognitivos pré-existentes ou compensatórios, e que a experiência de vida pode alterar o limiar para o declínio funcional.
O documento discute dois modelos de reserva cerebral:
1) O modelo de reserva cerebral passiva considera que as diferenças individuais na capacidade de reserva cerebral levam a diferenças na expressão clínica da lesão cerebral.
2) O modelo de reserva cognitiva ativa sugere que o cérebro tenta ativamente superar lesões cerebrais através de processos cognitivos pré-existentes ou compensatórios, e que a experiência de vida pode alterar o limiar para o declínio funcional.
O documento discute dois modelos de reserva cerebral:
1) O modelo de reserva cerebral passiva considera que as diferenças individuais na capacidade de reserva cerebral levam a diferenças na expressão clínica da lesão cerebral.
2) O modelo de reserva cognitiva ativa sugere que o cérebro tenta ativamente superar lesões cerebrais através de processos cognitivos pré-existentes ou compensatórios, e que a experiência de vida pode alterar o limiar para o declínio funcional.
A reserva deriva do tamanho do cérebro ou o numero de neurónios. Cérebros maiores podem suportar mais insultos antes do deficit clinico emergir, porque permanece um substrato neuronal suficiente que suporta o funcionamento normal. Este modelo considera que existem diferenças individuais na capacidade de reserva cerebral. Onde quando a capacidade de reserva cerebral passa um limiar critico fixo défices específicos clínicos ou funcionais emergem. o Desta forma, diferenças individuais na capacidade de reserva cerebral levam a diferenças na expressão clinica de um grau particular de lesão do cérebro A noção de reserva cerebral postula que a diferente susceptibilidade das pessoas a uma lesão cerebral ou patologia resulta da extensão da lesão e de uma medida meramente quantitativa da capacidade de reserva cerebral Quando a patologia reduz a CRC a um determinado limiar critico, o declínio funcional ocorre o Isto pode explicar como uma patologia que é relativamente igual entre duas pessoas pode se manifestar funcionalmente de maneira diferente Duas pessoas com níveis iguais da doença de Alzheimer podem ter uma performance muito diferente em testes cognitivos. Este modelo pode ser considerado passivo, porque quando se alcança um determinado rácio entre a quantidade de patologia e quantidade cerebral, o comprometimento funcional é inevitável. Este modelo assume que uma determinada patologia cerebral tem o mesmo efeito em todas as pessoas, o que varia é a capacidade cerebral individual. Sendo a lesão cerebral suficiente ou insuficiente para fazer com que a capacidade de reserva cerebral atinja um nível critico. Critica: este modelo não tem em consideração as diferenças individuais em como o cérebro processa tarefas cognitivas ou funcionalmente quando numa situação de lesão cerebral.
o Reserva cognitiva – modelo activo
O cérebro tenta activamente superar a lesão cerebral através da utilização de processos cognitivos pré- existentes ou por processos compensatórios O limiar para o declínio funcional não é fixado por medidas cerebrais quantitativas, podendo porém ser alterado mediante a experiencia o Ainda que os sujeitos tenham a mesma quantidade de CRC, o paciente com mais reserva cerebral poderá tolerar uma lesão maior que o outro, antes do comprometimento clinico ser aparente O modelo da reserva cognitiva postula que os processos cognitivos são cruciais para explicar as diferenças entre um sujeito que esta funcionalmente comprometido de um que não está, independentemente de as alterações cerebrais ou patologias cerem iguais o Estes processos cognitivos consistem na diferença na eficiência, capacidade ou flexibilidade cognitiva moldada pela experiencia de vida do sujeito É um modelo activo porque depende da actividade neuronal actual para explicar as diferenças funcionais, sugerindo que a actividade neuronal actual é moldada por diferentes experiencias, exposições ou actividades da vida do sujeito o