Você está na página 1de 12

Ressonância Magnética Funcional (fMRI)

 Não é uma imagem direta da atividade do cérebro


 As regiões assinaladas são o resultado de diferentes etapas de calculo e de analise
estatística
Imagem gerada por cálculos computacionais

Que significado pode ter uma região “ativa”?

Hoje em dia sabe-se que há uma relação direta de isomorfismo entre o cérebro e os processos. Porque,
imaginemos que temos determinadas regiões ativas. A questão que se coloca é:

Tenta-se Compara-se regiões ativas que surgem num paciente que esta a fazer uma
inferir determinada tarefas
qual é o vs
Essas regiões ativas com uma tarefa muito semelhante, mas o paciente não está a
fazer rigorosamente nada

significado dessas regiões ativas


o Hipótese  o investigador está a obrigar o sujeito a fazer um processamento naquela região.
o Exemplo:

O sinal nessa região numa dada condição é superior ao gerado em condições utilizadas
para comparação
o E.g.  comparar quando o sujeito está a ler a palavra vs na tarefa
seguinte tem que ler a palavra
 ver uma palavra vs pronunciar a palavra

Conforme o nível de atividade e as diferenças o investigador infere que


a região nova que aparece pode estar implicada na articulação da
palavra = a maior atividade nessa região significa que ela está
responsável pela coordenação que leva à pronunciação da palavra

MAS PODEM HAVER OUTROS SIGNIFICADOS A ESSA MAIOR ATIVAÇAO

1
 Pode estar relacionada com processos que não são essenciais ou
específicos para a tarefa
 Pode estar relacionada com processos estratégicos utilizados pelos
participantes
o E.g.  atenção
direção do olhar
 Pode estar implicada na inibição de input
o E.g. em simultâneo está a ler as palavras, mas está a tomar
atenção ao barulho existente da RM  pode fazer o maior
esforço

A comparação com estudos de lesão fornece informação crucial para esclarecer o papel de
uma dada região

ESTUDO DO CÉREBRO LESIONADO


ESTUDO DO DESEMPENHO COGNITIVO DE DOENTOS COM LESÃO CEREBRAL

2
 Procura-se inferir a função de um componente (ou região cerebral) pela observação do
que o resto do sistema cognitivo consegue ou não consegue fazer quando um
determinado componente (ou região) é removido Lógica subtrativa
Cérebro lesionado é igual ao cérebro normal menos a parte lesionada

 Implica a identificação dos processos cognitivos preservados e os que exibem defeito


o Ou seja – faz-se a avaliação das funções principais, traçando assim o
perfil do desempenho do paciente identificando então os tais processos

OU
 Estimulação magnética transuraniana em indivíduos saudáveis
o Ou seja – o aparelho gera um campo elétrico magnético que perturba
uma determinada função localizada numa certa área, simulando uma
lesão cerebral

NEUROPSICOLOGIA CLÁSSICA

 Infere-se a função de uma religião cerebral examinando o padrão de funções


preservados e deficitárias
 Preferencialmente estuda grupos de pacientes, porque permite
extrair a função de determinada região Sempre que se observa que
 Problema  os pacientes lesionados que se observa e se tenta vários pacientes possuem um
classificar possuem diferenças individuais substantivas padrão equivalente
o Desempenho cognitivo (lesão)consegue-se extrair a
o Experiencias função de determinada região
o Estratégias na resolução de problemas

NEUROPSICOLOGIA COGNITIVA

 Detalhar analiticamente de forma teórica qual o funcionamento normal, i.e., quais os


processos que estão implicados na execução de determinada tarefa

 Testar os pacientes em inúmeras tarefas altamente analíticas que ponham em evidencia


os diferentes tipos de fatores que podem influenciar determinado processamento

 Informação de pacientes contribui para teorias e modelos sobre funcionamento normal

Os pacientes são testados exaustivamente em inúmeras tarefas para evidenciar os


processos afetados para, a partir daí, reformular a teoria

 Serve de enquadramento a muitos estudos de imagiologia

 Preferencialmente recorre a estudos de casos

O que é mais apropriado – estudar grupos de pacientes ou fazer estudos de caso?


Depende

3
Grupos de pacientes  associações entre lesão e função Estudos de caso – como os processos cognitivos se
deficitária podem dividir

= =

Associação conforme o tipo de desempenho que exibem Validar os modelos cognitivos de descrição do
e estabelece-se uma relação entre esse desempenho e a processamento que está implicado no modelo/teoria
lesão dos pacientes

Para pôr em evidencia essa relação

CAUSAS DE LESÃO CEREBRAL

Neurocirurgias
 Em pacientes com epilepsia
o HM
o Cérebro-dividido
o Split-brain

Acidentes vasculares cerebrais


 Rotura (AVC hemorrágico) ou obstrução de artérias (AVC isquémico) que conduzem à
morte de tecido neuronal
 Provocados por coágulos, aneurismas, angiomas
 Tendem a afetar sobretudo a população mais idosa

Traumatismos craneo-encefálicos
 Abertos ou fechados, consoante a existência ou não de fratura no craneo
 Traumatismos abertos tendem a ser mais localizados
Traumatismos tendem a ter efeitos mais dispersos (ricochete)
 Mais frequentes nos mais jovens
o E.g.  acidentes rodoviários

Tumores
 O cérebro é o segundo lugar onde os tumores são mais frequentes
 Das células de suporte: células de glia, gliomas, maninges e meningiomas

Infeções virais
 Alguns vírus atacam especificamente as células do cérebro
o Encefalite herpética (caso de Clive Wearing)
o Doença de Creutzfelt-Jakob

Doenças degenerativas
 Maior prevalência na população maior de 65 anos
 Incidência tem aumentado com o aumento da esperança media de vida
o Demência de Alzheimer
o Doença de Parkinson
o Doença de Huntington
o Demencia por Multi-enfartes

4
DISSOCIAÇOES E DUPLAS DISSOCIAÇOES

CF – incapaz de escrever vogais


(deixava os espaços em branco)
 BOLOGNA  B_L_GN_ Dissociaçã
o
Dupla
CW – erros de soletração seletivos para vogais
Dissociaçã
 Dietro – diatro
o

X – erros seletivos nas consoantes Dissociaçã


o

Dupla dissociação = um paciente consegue suceder numa tarefa e um outro é o oposto

Leva à inferência  Independência dos processos implicados em X e Z (fazem uso de


processos diferentes que estão servidos em regiões diferentes  pressuposto básico)

Isto implica que as duplas dissociações e independência dos processos têm

 Os processos têm lugar em sistemas neuronais espacialmente separados (pelo menos à


escala de 1mm ou cm) = processos que à partida estão espacialmente separados

OU

 Os processos refletem duas


populações de neurónios distintas,
mas intercalas (as populações podem
estar sobrepostas, mas os neurónios
implicados num processamento não são os mesmos que implicados noutro) = processos
que recorrem, que mesmo que não estejam espacialmente separados, recorrem a redes
neuronais distintas mesmo que estejam intercaladas
Intercaladas no sentido, que mesmo que estejam espacialmente sobrepostas, os
neurónios que estão implicados num processamento não são os mesmos …

 É razoável concluir que cada uma das redes neuronais está mais implicada num dos
processos do que no outro

o Mas não podemos concluir que a única função destas células é o processo
implicado na tarefa

5
O que nos revelam uma simples dissociação?

 Por exemplo, X e Z podem ser independentes

MAS

 Também pode-se ter artefactos, como por exemplo:


o X e Z requerem os mesmos recursos cognitivos, mas X exige mais artefacto
(recurso)
OU
o O paciente desempenhou a tarefa X num nível sub-ótimo, porque não
compreendeu a tarefa ou adotou uma estratégia particular – artefacto

Existem artefactos metodológicos que podem condicionar a execução das tarefas pelos
pacientes, limitando a interpretação que se pode fazer dos factos

 Artefacto de recurso de tarefa = numa situação e que a tarefa A e a tarefa B usam os mesmos recursos

cognitivos/neuronais, mas a tarefa B exibe mais desse recurso. Se um


dano cerebral esgotar esse recurso, a tarefa V pode ser
prejudicada
relativamente ou seletivamente
 Artefacto de demanda de tarefa = quando uma única dissociação ocorre porque o paciente executa uma
tarefa de forma sub-ótima, e.g., o paciente não
entendeu bem as
instruções e adota uma estratégia não usual para realizar a tarefa

Como reduzir os potenciais efeitos de artefactos metodológicos

 Recolher informação precisa e detalhada acerca do nível pré-mórbido do sujeito


(escolaridade, ocupação profissional, queixa, etc.)

 Avaliar o funcionamento intelectual geral


o Matrizes coloridas
o Sub-teste de vocabulário
Artefacto de recurso de tarefa  quando duas
tarefas partilham o mesmo recurso
cognitivo/neuronal, mas uma tarefa usa mais  Indicadores do nível intelectual
esse recurso que a outra, e quando a lesão nesse primórdio do paciente. Pois um
recurso afeta mais uma tarefa que a outra individuo inteligente, mesmo
quando começa a ter perdas de
Artefacto de demanda de tarefa  uma tarefa memorias seletivas, mantém
tem um desempenho pior que a oura porque a durante muito tempo um ótimo
tarefa é realizada de forma sub-ótima nível de desempenho numa destas
tarefas. Passando uma prova

6
normal o sujeito possui valores normais, mas nestas provas ele tem
resultados de topo. Comparando-se assim os valores que estão menores
verificando-se a queixa que o individuo evidencia

 Fornecer informações claras e verificar se são compreendidas

 Utilizar testes com validade ecológica

 Repetir a aplicação dos testes a intervalos de tempo regulares

DUPLAS DISSOCIAÇÕES

 Uma dissociação por si só não é suficiente para inferir que o processo é independente do outro
 Pacientes
o CF  incapaz de escrever vogais mas consegue com as consoantes
CW  erros ortográficos seletivos ao nível das vogais
Dá a ideia de dissociação porque as vogais por si só são mais difíceis que as consoantes

MAS
 Outro paciente faz erros ortográficos seletivos ao nível das consoantes

 Ideia, do ponto de vista das teorias da linguagem, que os processos cognitivos envolvidos nas
consoantes são entidades linguísticas separadas do das vogais
 Assim o nosso cérebro processa de forma diferentes as vogais e as consoantes
 Se assim for, pode se ter seletivamente um dano num processamento sem que o outro seja afetado

Duplas dissociações servem para informar, ou não, sobre a dissociação de processos

 A dificuldade num determinado domínio é relativa à ausência de dificuldade noutro domínio, influenciado assim
a independência desses domínios
o De acordo com o exemplo  o cérebro possui diferentes redes neuronais no processamento da escrita
de vogais e de consoantes, refletindo duas populações diferentes de neurónios intercalados
=
Há algumas redes neuronais implicadas num processamento e outras não

 Duplas dissociações = duas associações únicas que têm perfis de habilidades complementares

As duplas dissociações implicam uma organização modelar do cérebro?

Não necessariamente!
Pressupostos teóricos da modularidade:

7
 Isomorfismo  existe uma relação entre a organização física do cérebro e a do sistema
cognitivo
o Cada módulo tem uma localização diferente no cérebro

As duplas dissociações são um pressuposto importante porque permite perceber


qual a relação entre a organização especifica do cérebro – entre a localização e o
sistema cognitivo.

 Modularidade
o Existem processos/módulos cognitivos independentes
o Lesões cerebrais afetam módulos seletivamente
o Lesões num módulo podem não afetar os restantes
 Módulos são anatomicamente distintos
o Dupla dissociação
 2 tarefas fazem uso de módulos/processadores diferentes
o As duplas dissociações permitem pressupor que cada modulo anatómico tem
um correlato em termos de processamento cognitivo.

 MAS, outros tipos de arquitetura cognitiva também podem produzir duplas dissociações se
implicarem unidades funcionais especializadas no processamento de um tipo especifico de
informação

Há processos que estão localizados em módulos cognitivos independentes, estando correlacionados


com áreas anatomicamente distintas, e, portanto, as lesões cerebrais podem afetar os módulos de
forma seletiva, i.e., a lesão num módulo/processo pode não afetar os restantes. Assim, sempre se
encontra uma dupla dissociação, verifica-se que dois processos, localizados em duas localizações
distintas, são independentes um do outro (e.g. o processo A ocorre sem receber imput do processo B).
Mas, varias têm sido as constatações que, do ponto de vista teórico, se pode ter aquele padrão de
dupla dissociação cognitiva por outras vias de arquitetura cognitiva, i.e., há outras formas de se
conseguir conduzir a duplas dissociações entre processos sem implicar, necessariamente, uma
modularidade funcional do ponto de vista anatómico

8
Síndromes  clusters ou De acordo com a teoria da modularidade, quando os
associações de determinados sintomas coocorrem é porque têm o mesmo
sintomas modulo/processos comuns, mas também podem estar
associados porque dependem de um processo comum, i.e.,
Associações e síndromes pode-se ter uma lesão que afeta um modulo que tem a ver
a dois tipos de atividade cognitiva, e sempre que se tem
uma lesão nesse modulo irá se ter essas duas tarefas, que
Quando sintomas tendem a ocorrer: estão com eles correlacionados, com defeito
OU
 Podem estar associados a processos
Podem coocorrer porque os processos não têm uma
comuns relação do ponto de vista de processamento, mas esta
MAS anatomicamente muito próximos, podendo, inclusivamente,
ser executados numa mesma região por redes neuronais
 Podem ocorrer por estão associados a
distintas, mas que estão anatomicamente quase
áreas cerebrais próximas sobrepostas. Assim, um dado modulo anatómico numa
dada região anatómica pode estar a fazer diferentes tipos
de processos e uma lesão afetará esses processos, não
Podem coocorrer sintomas como ter dificuldade em ler e porque eles dependem um do outro, mas porque estão
simultaneamente em reconhecer objetos porque ambas as anatomicamente localizados na mesma região
tarefas estão associadas a processos comuns OU porque
ambas as tarefas ocorrem em áreas cerebrais anatomicamente muito próximas

Síndromes:
 A questão dos síndromos é útil para perceber a relação entre clusters ou associação de
sintomas e regiões que aparecem de forma sistemática associadas
 Maioria dos pacientes pode ser categorizado em síndromes = conjunto de sintomas que
tendem a co-ocorrer
 Vantagens:
o Impõe alguma ordem aos n casos
A maioria dos pacientes com uma lesão numa
de doentes com lesão cerebral determinada localização permite encontrar uma
estudados matriz de sintomas, ajudando a perceber quais são
os sintomas que coocorrem em todos aqueles
o Identifica áreas do cérebro casos para uma lesão semelhante. E com isso se
responsáveis por dadas funções consegue impor alguma ordem aos casos de
doentes, e perceber qual é a relação entre o
cognitivas
padrão de sintomatologia e a lesão identificada
 Desvantagens:
o Ao mesmo tempo que se procura o denominador comum, exagera-se nas
semelhanças entre pacientes
o Certos defeitos podem co-ocorrer porque os processos cognitivos subjacentes
são anatomicamcente adjacentes

Síndromes – como agrupar os pacientes?

9
o Tenta-se encontrar clusters de sintomas, i.e., verificar qual é o conjunto de sintomas que
os pacientes exibem e que são equivalentes
o Isto permite fazer uma caracterização muito especifica dos exames de imagem que
permitem identificar onde é que o paciente tem a lesão
o A constelação de sintomas reflete uma associação que não é coincidência
o Facilita a compreensão dos correlatos neuronais de uma dada perturbação
o Possuem um sintoma particular
o Útil para perceber se há mais do que uma região envolvida num dado processo
o Têm uma lesão numa região particular

Quando se encontra um paciente que exibe um sintoma que os outros não, tenta-se perceber se há alguma diferença na
lesão que leve a essa diferença entre sintomas e qual é amnese do individuo, de modo a tentar perceber-se o que é que
está na base desse sintoma. Caso o sintoma esteja a uma lesão particular, tem que se procurar outros pacientes com uma
lesão equivalente para ver se aquele sintoma particular se replica noutros pacientes

Síndromes – dificuldades
 Nem todas as patologias/causa de lesão permitem identificar com precisão os efeitos de uma
lesão  há diferentes patologias quem têm efeitos diferentes ao nível do funcionamento cerebral
o Mais fácil nas lesões onde o tecido morto é substituído por liquido cérebroespinal (e.g.
AVC, neurocirurgias ou infeções pelo vírus Herpes Simplex, tumores operáveis,)
o Noutras situações é mais difícil: tumores que não são operáveis (infiltração de tecidos,
compressão de vasos sanguíneos e tecidos)

 Que inferências podem ser retiradas de associação entre um dado processo e uma lesão?
o A região X lesionada só executa a função Y?
o Existem outras regiões que contribuem para a função Y?
o Qualquer lesão pode comprometer o funcionamento de lesões cerebrais distintas
 Tem que se ter noção que um determinado padrão de sintomas pode surgir, não pela
ligação direta entre o processo e a região que executa esse mesmo processo, mas porque
aquela região executa um processamento que é fundamental para outras regiões
continuarem o processamento até se ter o comportamento no final?

NEUROPSICOLOGIA COGNITIVA

Estudos de caso

10
Alternativa ao estudo de síndromes, porque, visto que as lesões são diferentes:
o Nem sempre é possível encontrar pacientes com defeitos semelhantes
o Nos estudos de caso, cada paciente é estudado numa ampla variedade de tarefas que
tentam especificar todos os processos e funções que estão mantidas, e identificar todas
aquelas que estão deficitárias
o Interpreta-se o desempenho do sujeito a partir de uma teoria cognitiva (que tenta
informar que o sujeito ara fazer determinada tarefa) e os dados do
Quando se faz uma prova de
sujeito informam a teoria – quais os componentes de um dado avaliação neuropsicológica,
processo e se verifica que o sujeito
não é capaz de executar a
tarefa, então isso explica o
o Como é que a partir dos estudos de casos se consegue entender resultado final

quais são as funções que cada região cerebral está a executar, i.e.,
entender a tal relação que permite entender como as varias funções cerebrais são
produto do funcionamento cerebral,
o Evita-se a simplificação com inclusão de categorias
o Atenção – é difícil encontrar relação porque nem todos os sujeitos com lesão cerebral
são representativos
 Estratégias idiossincráticas
 Maior dificuldade numas tarefas do que noutras
 Lacunas pré-mórbidas É difícil estudar os pacientes
individualmente, porque se
 Nível pré-mórbido do sujeito atende ao seu padrão e
porque os pacientes possuem
 Reorganização do sistema apos lesão
estratégias idiossincráticas
para lidar com a tarefa que
não são iguais de paciente
Solução dos estudos de casos para tentar evitar o estudo de pacientes
para paciente. Por exemplo
um paciente que tem um
defeito na área da leitura e
Estimulação magnética transcraniana em indivíduos
tem dificuldade em ler
palavra, pode deixar de ler
palavras e pode haver outro
Um campo magnético induz a atividade neuronal numa dada região, que vai paciente que tem a mesma
perturbar a atividade neuronal nessa região, como se estivesse a responder a um dificuldade, mas considera a
estimulo do ambiente ou a executar um processo leitura essencial para a sua
vida de desenvolve
estratégias para lidar com
essa dificuldade
 Vantagens da TMS em comparação com lesões orgânicas
1. Garante que não há reorganização/compensação, i.e., o padrão de
desempenho não é produto porque o tecido/redes neuronais se reorganizaram
Ocupa-se a região com
outra coisa qualquer para
PERTURBAÇÃO DA ver como isso perturba a
função 11
FUNÇAO
2. Permite ver, através de estudos sucessivos em que desloca o efeito da estimulação
magnética transcraniana, qual determinar qual o timing dos processos cognitivos
3. Pode-se testar a deslocação no mesmo individuo
4. Permite estudar a conectividade funcional dos diferentes processos e das diferentes regiões

 Vantagens das lesões orgânicas em comparação com a TMS


1. Podem-se estudar os efeitos de lesões subcorticais, enquanto a TMS só é valida para as
regiões corticais e mais externas
2. As lesões podem ser localizadas com precisão (MRI)
3. As alterações na cognição e comportamentos são mais evidentes

12

Você também pode gostar