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APRAXIA DE FALA
Ana Carolina Bucci
Fonoaudióloga
CRFa 2 13045
Robert Lent
DEFINIÇÃO PRAXIA
Habilidade de planejar e executar
movimentos ou sequencias de
movimentos voluntários, com
significado ou não, usando os músculos
e estruturas do sistema
estomatognático
Kent, 2000
Principais estruturas
envolvidas na EXECUÇÃO
Lábios Dentes
Língua
Palato
Mandibula
Bochechas
Véu palatino
Incapacidade para executar os
movimentos, cujo sistema para
execução do ato motor estejam
relativamente íntegros
Van Der Meulen, 2003
Crianças com Desvio Fonológico
apresentaram mais alterações do sistema
estomatognático e das habilidades
práxicas orofaciais que aquelas com
Desenvolvimento Fonológico Típico,
havendo melhora no desempenho com o
avanço da idade e encontrando-se estas
alterações relacionadas com as alterações
de fala.
APRAXIA é um dos subtipos de
distúrbio de fala infantil de
origem desconhecida, o qual é
definido como uma desordem
motora dos sons, que interfere
especificamente o
PLANEJAMENTO E/ OU A
PROGRAMAÇÃO DO MOVIMENTO
orofacial durante a produção da
fala
DEFINIÇÃO APRAXIA – ASHA, 2007
A American Speech-Language-
Hearing Association (ASHA, 2007)
define a Apraxia como um distúrbio
de origem neurológica no qual a
consistência e a precisão dos
movimentos da fala estão
prejudicados na AUSÊNCIA DE
DÉFICITS NEUROMUSCULARES.
PROCESSAMENTO SENSORIAL
Rev Paul Pediatr. 2019;37(1):97-103
RELATO DE CASO - ALIMENTAÇÃO
Inicialmente a paciente apresentava dificuldade
para mastigar decorrente da dificuldade
sensorial identificada, com frequente reflexo de
vômito, o que impossibilitava a aceitação de
alimentos fibrosos e ampliação do seu cardápio.
A literatura aponta para a importância de se
priorizar o aspecto sensorial para possibilitar
conforto e competência ao paciente no
momento da mastigação.
Motoras Globais/Grossas
Motoras finas
Motoras orais (movimentos)
Motoras verbais (fala)
DESENVOLVIMENTO
Linguagem
ASPECTOS FISIOLÓGICOS
Intestino
Temperatura
Olhar, Voz
Tocar, LINGUAGEM
Ouvir, Melodia
Articular,
Conhecer,
Entonação
Tatear, Toque
Reconhecer,
Diferenciar, Carinho
Explorar Cheiro
Memorizar
Emoção
Vivência
Interação
Sentar com apoio
Cabeça
(supino e prono)
Sentar sem apoio
DESENVOLVIMENTO
HABILIDADES E ETAPAS MOTORAS
GLOBAIS/GROSSAS
Rastejar Ficar de pé
Engatinhar ANDAR
; Palazzin e Siqueira, 2010
DESENVOLVIMENTO
HABILIDADES E ETAPAS MOTORAS FINAS
Mexer Pinça
Bater Carinho
Apertar Numero 1
Pegar Não com o dedo
Acenar Segurar
Pinça Apontar
DESENVOLVIMENTO
HABILIDADES MOTORAS ORAIS
ou NÃO VERBAIS
Labios, língua, mandíbula (Relação entre desenvolvimento
motor corporal e aquisição de habilidades orais, 2008)
expressões faciais
gestos motores e articulatórios simbolicos: beijo
sucção de mamadeira, copo com bico ou canudo
captação de deglutição no copo
vedação de labio na mastigação e deglutição
lateralidade de lingua e mandibular na mastigação,
em manter o alimento com bucinador e lingua
força e precisão na trituração de diferentes
consistências, texturas, sabores, cheiros....
DESENVOLVIMENTO
Linguagem - fala
vocalização
gritos
balbucio monossilabico
balbucio polissilabico
palavras simples
frases simples -palavras duplas
palavras e frases mais complexas
aumento do vocabulário,
progressivamente
DESENVOLVIMENTO
Linguagem e fala
HABILIDADES MOTORAS - hierarquia
Exercício respiratório do bebê
Voz - Abertura Mandibular
Bilabiais Nasais E Orais - Porção Inteira
De Labios - Diadocosinesia
Lingua - Anterior E Posterior
Combinação Motora, Junção
Fonemas Sibilantes – Fricativos
Fonemas líquidos e laterais
Prompt 2016
DESENVOLVIMENTO
Linguagem e fala
HABILIDADES MOTORAS
FORMA ACUSTICA – FORMA MOTORA
MEMORIZAÇÃO DO FONEMA
MODELAR
TREINO
1. LINGUAGEM RECEPTIVA:
COMPREENSÃO (comando verbal -
ordens simples, ordens complexas, gestos
e apontamentos do outro, conceitos,
grupos semânticos, resposta
auditiva/comandos verbais)
2. APRENDIZAGEM (de acordo com a
idade, conceitos, cores, números,
alfabetização, leitura, escrita)
AVALIAÇÃO
6. LINGUAGEM EXPRESSIVA:
Simbolização,
Gestos simbólicos,
Apontamentos,
Interação, diálogo (sim e não!),
Iniciativa comunicativa,
Fala
AVALIAÇÃO
HAGE, 2000
AVALIAÇÃO
Praxias Orais INFANTIL:
BEARZOTTI
2007
AVALIAÇÃO
Praxias Orais INFANTIL:
• Rodrigues,
Noberto,
1989
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DE
FALA
INSTRUMENTO DEMSS - BR
ANÁLISE E
DIAGNÓSTICO
Critérios para DIAGNÓSTICO DE
APRAXIA DE FALA:
1. Distorções de vogais
2. Erros de vogais
3. Substituições não usuais inconsistentes
4. Dificuldades nas configurações articulatórias iniciais ou
movimentos de transição (fonemas/sílabas)
5. Procura / tateio articulatório
6. Acréscimo de sons
7. Aumento da dificuldade nas palavras maiores
8. Segregação de silabas
9. Velocidade lentificada
10.Erros de acentuação – PROSÓDIA ALTERADA
Ainda, alguns estudos utilizam características apontadas como
critério diagnóstico para a apraxia de fala. São divididas em:
características específicas de produção de fala e características
gerais de linguagem e de movimentos orofaciais. Dentre as
características específicas de produção de fala destacam-se:
repertório limitado de consoantes e vogais;
omissões frequentes;
alta incidência de erros em vogais;
articulação inconsistente;
características suprassegmentais alteradas (prosódia,
qualidade vocal e fluência);
aumento do número de erros em unidade maiores de fala;
dificuldades significativas em imitar palavras e frases;
uso predominante de formas silábicas simples.
Critérios para DIAGNÓSTICO DE
APRAXIA DE FALA:
INFANTIL
Síndrome de Down
Autismo
Outras síndromes
ECNP – Paralisia
Cerebral
Sem patologia associada
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
Transtorno fonológico
Transtorno fonético fonológico
Atraso de linguagem
TDL Transtorno do Desenvolvimento da
Linguagem (antigo DEL)
TL transtornos de linguagem (secundário a
outro quadro, ex. autismos, síndromes,
atraso de linguagem...)
Disfluencias (fisiológica, gagueira)
APRAXIA
ADULTO
Apraxia - Dispraxia
NEURO PAUL BROCA, EM 1863
ADULTO
Significado desses
símbolos = SEMÂNTICO
ARTICULAÇÃO DESSE
CONTEUDO - MOTOR Emoção, expressão,
Lent, Cem bilhões de neuronios entonação =PROSÓDIA
ARTICULAÇÃO DESSE
PRAXIA DE FALA
CONTEUDO - MOTOR
Planejamento da sequencia
de movimentos para
emissão da voz
Incapacidade de executar movimentos com
propósitos na presença de sensação, movimento e
coordenação intacta (Quintana, 1995)
DEFINIÇÃO APRAXIA
VERBAL IDEACIONAL
BUCOFACIAL
DO MEMBRO IDEOMOTORA
ESTRUTURAL
DO VESTUÁRIO
ADULTO
Afasia de compreensão + expressão
Afasia: parafasia fonêmica
Afasia + Apraxia
Disartria
Disartria + Apraxia
Disfluência Neurológica
APRAXIA ou DISPRAXIA
Apraxia Oral + Apraxia de Fala
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
Teste de Boston
AVALIAÇÃO
Praxias Orais ADULTO:
• repetição de palavras
• repetição de frases
• emissão de
automatismos
• fala espontânea
• leitura em voz alta
AVALIAÇÃO EM CADA FASE DA
DOENÇA DE ALZHEIMER
FASE LEVE, as proporções de ensaio e repetição
foram semelhantes, assim como omissão e
substituição.
FASE MODERADA foram semelhantes: ensaio e
repetição, substituição, omissão e autocorreção.
FASE GRAVE, todas as manifestações se
assemelharam, exceto a adição. O erro do tipo
adição diferenciou os pacientes em relação às
fases da doença
SOUZA, T.N.U.; PAYÃO, L.M.C. Apraxia da fala adquirida e
desenvolvimental: semelhanças e diferenças. Revista Sociedade
Brasileira de Fonoaudiologia, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 193-202,
2008.
• inabilidade para realizar movimentos voluntários envolvidos no ato da fala,
na ausência de alterações na musculatura dos órgãos fonoarticulatórios;
• comprometimento primariamente na articulação e, secundariamente, na
prosódia;
• esforço para achar posturas articuladoras corretas e as suas sequências;
são comuns as mímicas faciais, acompanhadas por movimentos silenciosos
dos lábios de forma contorcida e forçada;
• as habilidades linguísticas do apráxico podem estar intactas, assim como a
consciência da própria dificuldade; consequentemente, as frustrações são
muito grandes: o indivíduo busca um som específico e produz algo muito
diferente daquilo que pretendia;
• as falhas articulatórias mais comuns dizem respeito às substituições,
seguidas das omissões, inversões, adições, repetições, distorções e
prolongamentos dos fonemas;
SOUZA, T.N.U.; PAYÃO, L.M.C. Apraxia da fala adquirida e
desenvolvimental: semelhanças e diferenças. Revista Sociedade
Brasileira de Fonoaudiologia, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 193-202,
2008.
• os erros de articulação aumentam à medida que aumenta a complexidade
do ajuste motor exigido: as vogais provocam menos erros que as consoantes
isoladas; os fonemas fricativos são os que provocam mais erros; as
produções mais difíceis são as sílabas constituídas por grupos consonantais; a
consoante inicial apresenta alto grau de inconsistência de erros e esses
aumentam à medida que aumenta o comprimento da palavra;
• a repetição de um único fonema isolado é realizada com maior facilidade
que a repetição de sequência de fonemas, e essa repetição é mais fácil em
pontos articulatórios anteriores do que em posteriores;
• os fonemas que são produzidos com mais frequência nas palavras tendem
a ser articulados com maior precisão do que os fonemas que são produzidos
com menos frequência;
• há grande discrepância entre a boa execução na produção da fala
automática e reativa e a execução deficiente na produção voluntária e
intencional; as respostas imitativas se caracterizam por apresentarem mais
erros de articulação do que na produção da fala espontânea;
SOUZA, T.N.U.; PAYÃO, L.M.C. Apraxia da fala adquirida e
desenvolvimental: semelhanças e diferenças. Revista Sociedade
Brasileira de Fonoaudiologia, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 193-202,
2008.
• não há alterações ligadas às funções estomatognáticas de sucção,
mastigação e deglutição;
• na leitura oral de um texto, os erros articulatórios não acontecem ao acaso,
são mais frequentes nas palavras que têm maior valor linguístico ou
psicológico e que são essenciais para a comunicação;
• a correção da articulação está influenciada pelo modo de apresentação do
estímulo: tendem a articular com maior precisão quando os estímulos da fala
são apresentados por um examinador visível (modo auditivo-visual),
comparando- se o desempenho de quando é pedido que imitem o estímulo
oferecido por meio de gravador (modo auditivo) ou que produzam, de
maneira espontânea, uma palavra escrita no papel (modo visual);
• a obtenção do ponto articulatório é facilitada por ensaios repetidos de uma
palavra, mais do que pelo aumento do número de estímulos apresentados.
Critérios para DIAGNÓSTICO DE
APRAXIA DE FALA:
(Avila, 2011)
AREA MOTORA
NEURONIO ESPELHO
ÁREAS CONCEITUALIZADORAS, que realizam o planejamento do
conteúdo da fala e a compreensão do que é ouvido;
ÁREAS FORMULADORAS que se encarregam do planejamento e
da compreensão da forma das palavras e das frases; e
ÁREAS ARTICULADORAS, que efetivamente comandam os
movimentos necessários à fala.
FALA CONTINUADA
IMITAÇÃO - REPETIÇÃO
PERGUNTA E RESPOSTA
ESPONTANEO
Fish, 2015
DIAGNÓSTICO DE TERAPIA DE
APRAXIA APRENDIZAGEM MOTORA
DE FALA
OU
SUSPEITA: FEEDBACK
INTERVENÇÃO DE (Retroalimentação)
CURTO PRAZO PARA
DIAGNÓSTICO
CONTROLE MOTOR
Habilidade de regular ou direcionar os mecanismos
essenciais do movimento, já adquiridos
APRENDIZADO MOTOR
Estudo da aquisição e/ou modificação do movimento,
associado à pratica ou experiência que levam a
mudanças permanentes na capacidade de produzir
ações hábeis
RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO
Shumway-Cook, Anne, livro Controle Motor, 2010
APRENDIZAGEM MOTORA
Teoria dos modelos internos
Wolpert e Kawato
ESTIMATIVA INTERNA
AJUSTES EXECUÇÃO
(PREDIÇÃO/ANTECIPAÇÃO)
APRENDIZAGEM MOTORA
APRENDIZADO
POR IMITAÇÃO DE
MOVIMENTOS
SISTEMAS PRÓPRIOS DE
RECOMEPENSA
APRENDIZAGEM MOTORA
MOTIVAÇÃO!!!
MANUTENÇÃO DO
APRENDIZADO
APRENDIZAGEM MOTORA
ABANDONO DE
PADRÕES
NOVOS
APRENDIZADOS
APRENDIZADO MOTOR
Funcionalmente
Houve melhora do desempenho
com o treinamento
Essa melhora permanece a médio e
longo prazo
Se o individuo torna-se capaz de
generalizar para tarefas
semelhantes
Ou transferir para outros segmentos
não treinados Palazzin, 2010, Controle Motor
INTERVENÇÃO!!
INTERVENÇÃO:
Teorias de prática
Planejamento
Terapia intensiva
Fases de treino
Patologias infantis
CONDIÇÕES DE PRÁTICA
PRATICA COMPACTA X DISTRIBUIDA
TRANSFERENCIA
PRÁTICA MENTAL
APRENDIZADO DE ORIENTAÇÃO X
DESCOBERTA
TERAPIA MOTORA ORAL
Estimulação multissensorial:
AUDITIVO,
VISUAL,
SOMATOESTÉSICO
(cinestésica e proprioceptivo)
no MOVIMENTO DE FALA, com
RETROALIMENTAÇÃO, ou seja,
percepção da resposta. Fish, 2015
Respiração
Criterios para o Vocalização
PLANEJAMENTO
TERAPEUTICO:
Altura vocal
Nasalidade
Precisão de vogais
Posição mandibular
PARA SELECIONAR OBJETIVOS Retração labial
Protrusão labial
Pontos de língua
Prosódia – entonação
Junção
PROMPT Inteligibilidade
PLANEJAMENTO TERAPEUTICO:
Totalmente diferente do trabalho fonológico.
MARINI 2010, GUBIANI 2014
p.ex.
Protrusão labial:
UM, MU, SUCU, BOLU, FOFU, XUXU...
Retração e protrusão labial:
EU, MEU, SEU, TEU, TIO QUERO, MENOS, TENHO,
FECHO, VEJO, DEIXO
Monossilabas, onomatopeicos
Dissilabas simples (CVCV)
Palavras duplas simples
Kaufmann
Criterios para o
PLANEJAMENTO
TERAPEUTICO:
Bucci, 2019
CONTROLE
TERAPIA/FAMÍLIA/ESCOLA
TERAPIA
INTENSIVA
FREQUENCIA DE
TERAPIA
(ie 4 days per week for 3 weeks @ 1 hour per day). FISH, 2015, NIH 2016
ESTRATEGIAS DE TREINO FASE INICIAL!!!
LINGUAGEM – CONTEXTO – SOCIAIS - INTERESSES
Exemplos:
A: Ai, caiu... AAAAi, 1,2,3, e...jÁÁÁ
O: Ele chegou!....OOOi (vários personagens ou
pessoas)
MEu: De quem é esse.... (sapato)? Esse sapato
é....MMEEEuu
DÁ: Voce quer esse? Pede para tia Ana, me...DÁ
LÁ: Onde ta a.....(cadeira)? A cadeira ta....LÁÁÁ
PÃO: Quero.... PÃO, Me da outro...PÃO, Mais
um...PÃO, Achei outro....PÃO, DÁ O PÃO
VI: Voce viu? Eu...VI
MÚSICA INFANTIL
ESTRATEGIAS DE TREINO FASE 2
LINGUAGEM + COMUNICAÇÃO + PALAVRAS ALVO
AÇÃO
JUNÇÃO DE 2 PALAVRAS
PSEUDOPALAVRAS ?
• Ecolalia
• Tempo de latência aumentado
• Dispraxia global
• Prosódia
• Estimulo visual FUNDAMENTAL: compreensão,
resposta, organização, fala (mesmo que ele não
veja a articulação, visão periférica)
• Hiperestimulação auditiva melhor resposta
• Estimulos táteis superficiais
FERRAMENTAS para o
PROCESSO TERAPEUTICO:
Sistemas De Intervenção
Estimulos
Recursos
Materiais
Estrategias
SISTEMAS DE
INTERVENÇÃO
Controle Motor de Fala
FERRAMENTAS para o
PROCESSO TERAPEUTICO:
SISTEMAS DE INTERVENÇÃO:
Dynamic Temporal and Tactile Cueing
(DTTC)
Rapid Syllable Transition Treatment
(REST)
NDP3
Integrated Phonological Awarenesse
(IPA)
SISTEMA PROMPT DE INTERVENÇÃO
Controle Motor de Fala
PRINCIPIO NEUROMOTOR
INFORMAÇÃO AUDITIVA, VISUAL E TATIL
DE FALA
UTILIZA TATO, PRESSÃO
REFINA OS MOVIMENTOS DE FALA
(fonação, mandíbula, lábio-facial e língua)
PROMPT Parametro, Superficie e Complexo
Duração e transição dos movimentos desde a
evolução motora ate a linguagem
SISTEMA DE INTERVENÇÃO
DTTC (Dinamic Temporal and
Tactile cuing – integral stimulation
(olhar – fazer – falar)
1) Imitação
2) Produção simultânea com vogais prolongadas (maior suporte clínico)
Se a criança não pode imitar, o terapeuta torna a tarefa mais fácil e mais
"apoiada", introduzindo a produção simultânea. O Fonoaudiólogo diz o
enunciado em volume normal com a criança, muito lentamente com
auxilios de toque / gestos, conforme necessário.
SISTEMA DE INTERVENÇÃO
DTTC
07 passos
Rest envolve prática intensiva
de produção de pseudopalavras
multissilabicas para melhorar:
http://sydney.edu.au/health-sciences/rest/training-
package/process.shtml
SISTEMA DE TERAPIA
REST (Rapid syllable transition):
PARA O TERAPEUTA
• Você pode verificar dados clínicos:
– antes do tratamento,
– a cada 4 sessões e
– após o tratamento de palavras reais
para verificar o trabalho que você está fazendo
na terapia de ReST está fazendo a diferença
na fala cotidiana da criança?
PACIENTE PODE DIZER
ATE 100 PALAVRAS
POR SESSÃO
PASSO 7
MINHA FORMA DE APRESENTAÇÃO E
TRABALHO: PRONTIDÃO!!!
--------
T+P 4º VISUAL VISUAL TÁTIL CINESTÉSICO
--------
--------
P 6º COMPLETAR SOZINHO E SEM AJUDA (SILENCIO!)
RECURSOS E ESTIMULOS
MESMA PALAVRA VARIAS
POSSIBILIDADES!!!
OI
COISAS DE JOÃO
MÉTODO DAS BOQUINHAS
RECURSOS E ESTIMULOS:
MATERIAIS VISUAIS, GESTUAIS E/OU
ARTICULATÓRIOS IMPRESSOS ou DIGITAIS
MULTIGESTOS
BOARDMAKER
ENTRE OUTROS.....
RECURSOS E ESTIMULOS:
AUDITIVOS:
INVESTIGAÇÃO AUDIOLÓGICA
RECURSOS E ESTIMULOS:
AUDITIVOS
RECURSOS E ESTIMULOS:
MATERIAIS VISUAIS GESTUAIS E/OU
ARTICULATÓRIOS
RECURSOS E ESTIMULOS:
MATERIAIS VISUAIS GESTUAIS E/OU
ARTICULATÓRIOS
RECURSOS E ESTIMULOS:
MATERIAIS VISUAIS GESTUAIS E/OU
ARTICULATÓRIOS
RECURSOS E ESTIMULOS:
MATERIAIS VISUAIS GESTUAIS E/OU
ARTICULATÓRIOS
SÍMBOLOS
FIGURATIVOS
Software Boardmaker (Mayer Johnson)
PICTURE COMMUNICATION
SYMBOLS (PCS)
RECURSOS E ESTIMULOS VISUAIS E AUDITIVOS:
APLICATIVOS
COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA
RECURSOS E ESTIMULOS CINESTESICOS:
MATERIAIS TÁTEIS, PROPRIOCEPTIVOS,
GUSTATIVOS, TÉRMICOS
RECURSOS E ESTIMULOS:
EXERCITADOR PROFONO
RECURSOS E ESTIMULOS
ELETROESTIMULAÇÃO
LASERTERAPIA
RECURSOS E ESTIMULOS:
ELETROESTIMULAÇÃO
O princípio da estimulação
elétrica é causar um fluxo de
corrente no tecido nervoso,
que resulta em despolarização
da membrana celular nervosa
e, consequentemente, no
início de um potencial de ação
(Man, et al., 2005).
ELETROESTIMULAÇÃO
LASERTERAPIA
Savio Bastos, 2018
• Efeito Analgésico
• Efeito Anti-
infalmatório
• Efeito Anti-
edematoso
• Reparação tecidual
• MELHORA
PERFORMANCE
MUSCULAR
Repertório Repetição
Treino
Refinamento Interação
DESENVOLVIMENTO
Linguagem e fala
HABILIDADES MOTORAS
Representação
Cognitivo Habilidades
PRÁTICA EM GRUPO
1. ANÁLISE DE CASO
2. PLANEJAMENTO TERAPEUTICO
3. APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS
NÃO TRABALHAR VOGAIS E
CONSOLANTES EM SONS
ISOLADOS, SEM FAZER A
LIGAÇÃO PARA PALAVRA. JÁ
USAR NA MESMA SESSÃO E
ENSINAR PARA CASA!!!!!
ATENÇÃO
PARA ESTIMULAR A FALA, NA
APRAXIA, NÃO DEPENDE DO
TRABALHO DE MOBILIDADE E
FORTALECIMENTO MUSCULAR,
NEM DE MOBILIDADE E PRAXIAS
ORAIS!!!! Estes podem
colaborar, em alguns casos
ATENÇÃO
FAMÍLIA
EQUIPE
SOCIEDADE
INTEGRADA PROFISSIONAIS
=
BENEFÍCIOS
ESCOLA
BENEFÍCIOS
Aumento do número Poder de decisão
de interlocutores
Qualidade de vida
para o indivíduo e
Comunicação seus pares
Funcional
Acesso à vida
social e familiar
Independência
para as
atividades Auto-estima (Silva, 2008)
ANA CAROLINA BUCCI -
REABILITÁ
OBRIGADA!