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Baseado em Befi-Lopes, D. M.; Takiuchi, N. & Araújo, K. – Avaliação da maturidade simbólica nas
alterações do desenvolvimento da linguagem. Jornal Brasileiro de Fonoaudiologia, v. 1, nº 3, 2000
Ampliado por:
MENEZES, Camila Gioconda de Lima e, Perissinoto, Jacy. Habilidade de atenção compartilhada em
sujeitos com transtornos do espectro autístico. Pró-Fono. , v.20, p.273 - 278, 2008
Pesquisa em andamento: Aline Cristina Rocha Fiori de Souza. Análise da habilidade de imitação em
crianças do espectro do Autismo em diferentes situações de estímulo. 2013. Dissertação (Distúrbios da
Comunicação Humana (Fonoaudiologia) -Universidade Federal de São Paulo- Jacy Perissinoto, Ana
Carina Tamanaha (orientadoras)
INTRODUÇÃO
Avaliação minuciosa dos aspectos não-verbais como a atenção compartilhada, troca de turno,
ocupação do espaço comunicativo, contato visual, iniciativa e respostas, são observáveis em atividades
lúdicas, ou brincadeiras.
A atividade lúdica, ou brincadeira, configura-se ao longo da idade pré-escolares como a jogo
simbólico. Nesta modificação do brincar, a criança em desenvolvimento reproduz situações já vividas por
meio de imagens mentai, no jogo simbólico.
É a fase do ‘’faz-de-conta’’, imita tudo e todos. O ‘’jogo simbólico’’ se explica pela assimilação
do ‘’eu’’. O ‘’jogo simbólico’’ é o pensamento em sua forma mais pura. Nesta fase ocorrem
manifestações psicomotoras que são expressões de puro simbolismo representado na mente (Piaget e
Inhelder, 1989)
A atividade lúdica é considerada como precursora da cognição e importante para a aquisição da
linguagem.
Befi-Lopes et. al. (2002) propuseram a Avaliação da Maturidade Simbólica em duas atividades
complementares: a Prova de Brincadeira e Prova de Imitação de Esquemas Gestuais.
Menezes e Perissinoto (2008) introduziram a Prova de Brincadeira Semi Dirigida a fim de obter
informações sobre a atividade lúdica da criança ao brincar com diferentes interlocutores mais hábeis.
Adotaram adulto menos familiar (avaliador) e mais familiar (pais), especialmente para avaliação daquelas
crianças com Alteração no Desenvolvimento da Linguagem
Fiori (2003) introduziu a prova de imitação com a apresentação de material ao vivo –
tridimensional- e na tela do computador- bidimensional- afim de verificar o impacto de diferentes
maneiras de exposição sobre a habilidade de imitação de esquemas simples e sequencias.
Assim, a avaliação da atividade lúdica em nossa rotina é composta por:
1. Brincadeira livre
2. Brincadeira semi-dirigida
2.1 com familiar-pesquisa
2.2 com fonoaudiólogo
3. Brincadeira dirigida-imitação
3.1-imitação de esquemas simples
3.2-imitação de esquemas sequenciais
4. Brincadeira dirigida-Imitação- em pesquisa
4.1 imitação de esquemas gestuais simples ao vivo
4.2 imitação de esquemas gestuais simples na tela
4.3 imitação de esquemas de ação sequencias ao vivo
4.4 imitação de esquemas de ação sequencias na tela
MATERIAL
Brinquedos simples e representativos de cotidiano apresentados dois conjuntos distintos
PROCEDIMENTO
A aplicação será realizada em dois momentos sucessivos, iniciando-se pela brincadeira livre,
seguida pela semi-dirigida e posteriormente a etapa de imitação, contendo os esquemas simples e
múltiplos. Toda a aplicação deve ser registrada em áudio e vídeo para posterior analise.
Caso a criança não se interesse pelo material ou fique muito tempo explorando o mesmo
brinquedo, o avaliador poderá chamar a atenção dela para a caixa. A filmagem dura 20 minutos, sendo os
5 primeiros desprezados na análise. Não há um tempo definido para realização destas provas.
1ª sessão
Parte A
Deve-se pontuar:
• o jogo mais frequentemente apresentado pela criança (desconsidera-se “outros” para contagem de
pontos, considerando este aspecto para análise qualitativa da brincadeira)
• o jogo mais elaborado
• A pontuação máxima possível é 14 pontos.
• A análise deve ser feita também nos aspectos qualitativos, especialmente em relação ao modo como a
criança explora os objetos.
2ª sessão
Parte B
Brincadeira dirigida com avaliador – o avaliador irá realizar atividade de imitação com a criança.
Cada esquema deve ser apresentado somente uma vez, a menos que a criança perca a atenção durante a
apresentação.
Ensaio Prático: pega um sapo de brinquedo, posiciona na frente da criança e fala: “Olha o sapo! Ele faz
pum, pum, pum” + gesto de pular – pode ser repetido até 5 vezes.
Apresentação dos seguintes esquemas, SEM NOMEAR A AÇÃO, chamando atenção apenas para o objeto!
Ensaio Prático: Despejar suco no copo e dar para o bebê, ao mesmo tempo que se diz: “O bebê está com
muita sede. Ele precisa beber alguma coisa. Então eu vou colocar suco e dar para ele beber.”
Os brinquedos são colocados na frente da criança e o avaliador diz: “Agora é sua vez. Você poder dar
algo para ele beber?” Após o ensaio prático, inicia-se o teste. As seqüências são realizadas uma única vez,
insistindo para que a criança imite mas sem repetir a seqüência, e nem pistas verbais sobre as ações a
serem desempenhadas.
1) Alimentar o bebê: “O bebê está com fome! Vamos dar comida pra ele. Eu vou sentar o bebê na
cadeira. Vou colocar o babador no bebê. Vou dar banana pro bebê comer. E agora eu vou limpar a boca
dele”.
2) Colocar o bebê na cama: “O bebê está com sono! Ele precisa dormir. Vou colocar o bebê no
berço. Vou cobrir o bebê com o cobertor. Vou ler uma história pra ele. E agora vou dar um beijinho pra
ele dormir.”
3) Dar banho no bebê: “O bebê está sujo! Ele precisa tomar banho. Vou tirar a roupa dele. Agora vou
colocar o bebê na banheira. Vou lavar o bebê com sabonete. E vou enxugar o bebê com a toalha”.
Nº Descrição das Unidades Episódicas EPS EAS JSA JSI JSOS JSCS JSCM Outros
Jogo mais elaborado apresentado pela criança: _____________
Jogo mais utilizado pela criança: ________________
Total: ____________
PONTUAÇÃO
TOTAL
MÉDIA
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