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1) Identificação:
2) Queixa e duração
_____________________________________________________________________________________
3) Sobre a disfluência
Na família: ___________________________________________________________________________
Na escola: ____________________________________________________________________________
Em sociedade: _________________________________________________________________________
Em casa: _____________________________________________________________________________
Como o problema afeta os pais? __________________________________________________________
Observações:
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Fonoaudiólogo(a) Responsável
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
Para iniciar nosso bate papo sobre a gagueira é importante conhecermos alguns conceitos:
Fluência: é a característica da fala espontânea e natural, produzida com facilidade.
Disfluência: são quebras, bloqueios, prolongamentos ou repetições nos sons da fala.
Quais os tipos de quebras na fala (disfluências) que a criança apresenta? Faça um X no quadradinho
correspondente:
Eu não quero
Eu quero é, é, Eu ia, eu fui Mãe, mãe, eu
comer. Eu não
é comer! na praia. quero.
quero!
Você deve ter notado que a fala da criança pode ser interrompida ou enroscada devido à
dificuldade que ela tem de falar de forma contínua (sem parar no começo ou no meio da palavra).
Vários tipos de quebras (disfluências) podem acontecer na fala. Caso você tenha marcado os X na
maioria dos desenhos da segunda linha, provavelmente a criança está passando por um período de
disfluências comuns e não gagueira. As disfluências ocorrem por vários motivos, tais como: dúvida na
escolha da palavra ou no uso correto da gramática, e são utilizadas para organizar o pensamento, entre
outros motivos. Essas disfluências devem desaparecer em um período de 6 meses.
Se a fala da criança for interrompida na maioria das vezes pelas disfluências descritas na primeira
linha, possivelmente a criança apresenta gagueira. Em alguns casos mais graves, junto com o problema
na fala a criança poderá apresentar movimentos associados com o corpo, como piscar os olhos, mexer as
mãos, tremer o queixo, por exemplo.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
1. O familiar deve ouvir mais do que falar: deixe a criança falar livremente, escute com
paciência o que ela tem a dizer. Mostre que você está prestando atenção no que ela tem a dizer
e não no modo como está falando. Adote atitudes que reduzirão alguns comportamentos que
prejudicam a fluência, por exemplo: não interrompa a fala da criança e não complete as palavras
por ela (fale COM a criança e não POR ela: ouça mais e mande menos); não a chame de “gaga”
e nem dê conselhos do tipo “pare, respire e pense”, “fale mais devagar”. Evitando esses
comportamentos você estará propiciando experiências agradáveis de comunicação.
2. Mantenha o contato visual natural, olhos nos olhos, enquanto ela estiver falando
3. Converse com a criança em uma velocidade de fala lenta, pausando a fala sempre que necessário.
Você pode começar a diminuir a velocidade de fala lendo um livro de histórias bem devagar, esticando
ou prolongando as vogais, pausando nas vírgulas, pontos finais e outros sinais de pontuação. Diminua a
pressão do tempo na comunicação, espere dois segundos antes de responder ou perguntar alguma coisa.
É importante destacar que para falar mais devagar a família deve prestar mais atenção no estilo de vida da
criança para não ser acelerado.
4. Use uma voz suave com a criança, demonstrando que para falar não é necessário fazer esforço
(tensão da musculatura).
6. Quando necessário, faça uma pergunta de cada vez para a criança, esperando que ela responda, pois
perguntas feitas ao mesmo tempo podem confundi-la.
7. Use comunicação não verbal: procure expressar sentimentos positivos não verbais, olhe
para ela e sorria, dê carinho, mostre que você tem orgulho dela.
Dicas
Ofereça oportunidades para a criança falar sem competição ou distração de outras pessoas.
Se a criança não for consciente do problema, não chame atenção para este fato. Se for consciente,
não tente protegê-la pela pretensão de que sua fala é normal. É melhor conversar abertamente
sobre suas dificuldades. Diga que a boca às vezes pode enroscar um pouquinho, mas que não tem
problema.
Tente agir da mesma maneira quando sua criança for fluente ou disfluente.
Conte histórias para a criança, se ela quiser deixe-a completar as frases ou terminar a história que
já conhece.
Não compare a fala de uma criança disfluente com a de outras crianças.
Para diminuir a velocidade de fala é necessário esticar um pouco cada sílaba, aumentar o número e o
tempo de pausas.
Vamos aprender a esticar a sílaba, porém, sem quebrar a fala entre uma sílaba e outra:
Agora treine em frases simples, sempre se lembrando de dar continuidade entre as sílabas e entre
as palavras, ou seja, você vai emendar os sons suavemente:
O...ga...to...mi...a....
A...fa....ca...cor....ta.....
O...ca...rro....é...ver....de...
A...ma...çã...é...ver...me...lha...
Quando for falar frases grandes, que tenham vírgulas, você deve emendar as sílabas e palavras até o
sinal de vírgula ou ponto final, treine:
* = pausa que deve ser dada, podendo ser usada para respirar
** = pausa maior (2 segundos) usada em pontos finais, ou entre uma frase e outra.
Você percebeu como é possível diminuir a velocidade de fala esticando as sílabas e colocando
algumas pausas na fala? Porém, é preciso muito treino e paciência para cada vez mais usar uma fala
assim com a criança disfluente. Comece em casa, lendo algumas historinhas tentando falar devagar,
falando o nome das palavras dos jogos de memória ou outros jogos.
A criança tentará imitar a sua velocidade de fala, e como ela ainda está aprendendo a falar as
palavras e usar frases, se ela falar muito rápido possivelmente apresentará quebras (disfluências) na fala.
Quando falamos rápido o músculo fica mais duro (tenso) o que dificulta manter uma fala sem interrupções
(disfluências). Tente melhorar a qualidade de diálogo que você tem com a criança. Escolha momentos
calmos, tranquilos para usar esse tipo de fala, como na hora em que o bebê estiver dormindo, a televisão
estiver desligada e em um momento que você não tiver pressa.
Referência:
Oliveira CMC, Yasunaga CN, Sebastião LT, Nascimento EN. Orientação Familiar e seus efeitos na gagueira infantil. Rev Soc Bras
Fonoaudiol. 2010;15(1):115-24.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
1) Identificação
Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) para cada frase que se aplique ao seu caso:
1. Quando eu falo, às vezes fico o sem ar.........................................................................................(F) ou (V)
2. Quando eu acho difícil falar, eu não olho as pessoas...................................................................(F) ou (V)
3. Eu sou sensível quanto a meu problema de fala...........................................................................(F) ou (V)
4. Eu me preocupo pelo fato de gaguejar..........................................................................................(F) ou (V)
5. Se eu quiser, posso ser fluente.........................................................................(F) ou (V)
6. Há alguma coisa errada com a minha fala....................................................................................(F) ou (V)
7. Quando eu não consigo dizer a palavra, uso um truque que me ajuda........................................(F) ou (V)
8. As pessoas notam que eu falo de modo diferente........................................................................(F) ou (V)
9. Eu evito encontrar certas pessoas, porque tenho medo de gaguejar...........................................(F) ou (V)
10. Se eu não gaguejasse, provavelmente falaria muito mais do que eu falo agora........................(F) ou (V)
3) Anamnese
1. Queixa: ____________________________________________________________________________
2. Idade que começou a gaguejar? _________________________________________________________
3. Início e causa: liga o início da gagueira a alguma causa particular? _____________________________
4. Gradual ou de repente?________________________________________________________________
5. Modificações: está melhorando, piorando ou estacionou?_____________________________________
6. Alguém chamou atenção?______________________________________________________________
7. Por que a consulta só agora?____________________________________________________________
8. O que provoca a gagueira?_____________________________________________________________
9. Procura evitar? ______________________________________________________________________
10. Pode prever a gagueira? ______________________________________________________________
11. Pode se enganar?___________________________________________________________________
12. Reação: com que se preocupa mais, com si ou com os outros? _______________________________
13. Tem momentos fáceis e difíceis?________________________________________________________
14. As influências que sofre: seria diferente do que é? Até que ponto a gagueira é fato importante? ______
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15. A gagueira é de momento ou é constante?________________________________________________
16. As pessoas pedem para repetir? Elas terminam as frases por você? Isso te irrita ou não? ___________
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17. Espera uma melhora ou cura?__________________________________________________________
18. Faz esforço para falar?________________________________________________________________
19. Falar é difícil ou fácil? ________________________________________________________________
20. Se pudesse mudar 3 coisas em si, o que você mudaria?_____________________________________
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21. Que vantagens tira da gagueira?________________________________________________________
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22. Já fez terapia antes?_________________________________________________________________
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23. Quem tem mais responsabilidade no tratamento que vamos fazer, eu ou você?___________________
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Observações: _________________________________________________________________________
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Fonoaudiólogo(a) Paciente
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
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Coloca-se um ponto na coluna de baixo, médio ou alto risco de acordo com os fatores de risco
apresentados pela criança (perguntar para o responsável). Em seguida, realizar a soma e definir em qual
das colunas o paciente obteve maior pontuação, determinando assim o risco para gagueira apresentado
pelo paciente.
OBS: Nas colunas de gênero e histórico familial a pontuação pode ser diferente de 1.
1 – Quanto mais nova a criança, menor o risco para desenvolvimento de gagueira crônica.
2 – Gagueira mais frequente em homens: 2 pontos para meninos e 1 para meninas, na mesma coluna que
corresponde a idade.
3 – Determinar qual o tipo de disfluências mais presentes na fala da criança.
4 – Recuperação espontânea ocorre, principalmente, nos primeiros anos de vida – muitos recuperam nos primeiros
12 meses de início.
5 – Melhorou (diminuíram as disfluências) – Estável (não melhorou, nem piorou) – Piorou (as disfluências vem se
agravando com o tempo).
6 – Tensão corporal, aumento da taxa de elocução, incoordenação respiratória.
7 – Pré-maturidade, complicações pré-natais graves, infecções prolongadas, achados neurológicos.
8 – Baixo: morte de animal, problemas com professor, mudanças de hábito pessoal, residência ou escola. Médio:
perda de emprego dos pais, mãe começa a trabalhar, nascimento de irmão, gravidez da mãe. Alto: divórcio dos pais,
morte ou doença grave de pais ou familiares próximos.
9 – Familiar de 2º ou 3º grau – colocar 2 pontos para gagueira recuperada ou casos sem informação da família
biológica e 3 pontos para gagueira crônica. Familiar de 1º grau – 2 pontos para gagueira recuperada e 3 pontos para
gagueira crônica
10 – Atitudes inadequadas: não respeito à troca de turnos, falar muito rápido com a criança, ter um estilo de vida
muito acelerado, corrigir a fala da criança, dar conselhos como: fale devagar, respire antes de falar.
11 – Atitudes inadequadas: timidez em excesso, perfeccionismo, ansiedade, carência afetiva, intolerância a
frustração.
12 – Percebe que sua fala é diferente dos amiguinhos, afirma que gagueja, informa que seu apelido é gaguinho.
13 – Evita situações comunicativas e/ou evita contato visual.
Referência: Andrade CRF. Gagueira infantil: risco, diagnóstico e programas terapêuticos. Barueri: Pró Fono; 2006. Modelo
adaptado pela Profa. Dra. Cristiane Moço Canhetti de Oliveira (Unesp de Marília-SP).
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Observações: ___________________________________________________________________________________
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Fonoaudiólogo(a)
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Mãos para baixo: Desenhar com o paciente o contorno de suas mãos em uma papel e solicitar que faça
um sinal de positivo (+) em uma das mãos e de negativo (-) na outra. Na mão que tiver o sinal de +, listar 5
características que admira em si mesmo, uma em cada dedo, e na mão com o sinal de -, listar 5
características que não gosta e/ou mudaria em si mesmo, uma em cada dedo.
Referência: Chmela KA, Reardon N. The school-age child who stutters: working effectively with attitudes and emotions. Memphis,
Stuttering Foundation of America. Publication n° 5. 2005. Tradução e adaptação – Oliveira, 2010.
Fala fácil e fala difícil: solicitar ao paciente que desenhe ele próprio em duas situações: quando a fala flui
facilmente e quando a fala é difícil (com disfluências). Observar as carcaterísticas que o paciente ressalta
no que se refere aos sentimentos (se está feliz, triste, indiferente, etc.).
Descrevendo minha fala (framming my speech): lista de palavras que representam sentimentos para
que o paciente escolha aquelas que descrevem os dele em relação à sua própria fala e escreva no interior
de um desenho de destaque:
Lista: Triste - feliz – cansado – frustrado – esperto – humilhado - surpreso – esperançoso – mal – estranho –
satisfeito - aborrecido – preocupado – tímido – sozinho – calmo – diferente – relaxado – desapontado – bravo –
irritado – ansioso – curioso – orgulhoso - excitado – medroso – confuso – corajoso – depressivo – embaraçado –
tenso – culpado – outros (descrever...)
Referência: Chmela KA, Reardon N. The school-age child who stutters: working effectively with attitudes and emotions. Memphis,
Stuttering Foundation of America. Publication n° 5. 2005. Tradução e adaptação – Oliveira, 2010.
Plaquinhas de Emojis: realizar atividade supondo situações comunicativas (falar com os pais, conversar
com amigos na escola, falar sozinho, etc) e solicitar ao paciente que levante uma plaquinha que expresse
como ele geralmente se sente na situação suposta.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
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Folha de Respostas
Pontuação: 1 ponto para cada resposta que corresponda as respostas a seguir:
1. Verdadeiro 9. Falso 17. Verdadeira 25. Falso 33. Verdadeira
2. Falso 10. Falso 18. Falso 26. Falso 34. Verdade
3. Verdadeira 11. Falso 19. Verdadeira 27. Verdadeira 35. Falso
4. Verdadeira 12. Verdadeira 20. Falso 28. Verdadeira
5. Verdadeira 13. Verdadeira 21. Verdadeira 29. Verdadeira
6. Falso 14. Falso 22. Verdadeira 30. Falso
7. Falso 15. Verdadeira 23. Falso 31. Falso
8. Verdadeira 16. Falso 24. Verdadeira 32. Verdadeira
Referência: Brutten, G.J. Communication Attitude Test. Unpublished manuscript, Southern Illinois University, Department of
Communication Disorders and Sciences, Carbondale, 1985.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
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Fonoaudiólogo(a)
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
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Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
Sexta feira é (H) eu fiquei o dia inteiro jojogando (RSi) (2s) nunu (RSi) meu celular que eu tinha perdido
aí (I) foi pra matá saudade e no s_ábado (P) eu # Ah (I) foi a mesma coisa eu fifiquei (RSi) jojojogando
(RSi) s_ábado (P) eu F_iz (P) um texto que era pra terça que é pra # que é pra pra (RP + RPE) escola
pra deixar ele adiantado dedededepois (RSi) (2s) eu fiquei no com_putador (P) e aajudando (RSi) minha
irmã /a (B) fazê um um (RP) tra/balho (B) e aí (I) -------(segmento ininteligível) fico assistindo série 58s
// teen Wolf 1s // é (H) s_egunda (P) eu # a a (RSi + PI) eu acordei eu vim aqui quanquando (Rsi) eu saí
/eu (B) (2s) me troquei pra ir pra escola quando eu cheguei eu m_e me (P + RP) troquei e aí (I) eu fui
aassisti (RSi) a novela /e (B) só que como a novela /acaba (B) tarde eu me arrumei pra pra (RP) dormir e
fui dormir e daí (I) no outro dia eu acordei mais cedo dedepois (Rsi) acho mais ou menos 51s (...)
Sexta feira eu fiquei o dia inteiro meu celular que eu tinha perdido foi pra matá saudade e no eu foi a
mesma coisa eu eu um texto que era pra terça que é pra escola pra deixar ele adiantado eu fiquei no e
minha irmã fazê um e fico assistindo série teen Wolf eu acordei eu vim aqui eu saí me troquei pra ir pra
escola quando eu cheguei eu troquei e eu fui a novela só que como a novela tarde eu me arrumei pra
dormir e fui dormir e no outro dia eu acordei mais cedo acho mais ou menos
Sex ta fei ra eu fi quei o di a in tei ro gan do meu ce lu lar que eu ti nha per di do foi pra ma tá sal da de e
no ba do eu foi a mês ma coi sa eu quei gan do ba do eu um tex to que era pra ter ça que é pra es co la
pra dei xar e le a di na ta do pois eu fi quei no pu ta dor e ju dan do mi nha ir mã fa zê tra lho e fi co as
sis tin do sé rie teen Wolf gun da eu eu a cor dei eu vim a qui do eu sa í me tro quei pra ir pra es co la
quan do eu che guei tro quei e eu fui sis ti a no ve la só que co mo a no ve la ca ba tar de eu me ar ru
mei dor mir e fui dor mir e no ou tro di a eu a cor dei mais ce do pra mim a ju dar mi nha mãe em ca sa
pois a cho mais ou me nos (...)
2 – Velocidade de Fala
4 – Duração
Média das três disfluências mais longas: _______ + _______ + _______ = _______________
3
5 – Concomitantes Físicos
Sons Movimentos Movimentos de Movimento das
Total
Dispersivos Faciais Cabeça Extremidades
Escores do SSI: Frequência _____ + Duração _____ + Concomitantes Físicos ______ = __________
Resultado: _________________________________________________________________________
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Fonoaudiólogo(a)
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Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
Média de velocidade de fala esperada para cada faixa etária em falantes do Português brasileiro.
Velocidade de Fala
Faixa Etária Média do Fluxo de palavras Média do Fluxo de Sílabas
por Minuto por Minuto
2a6 84,62 145,74
7 a 11 82,72 150,78
12 a 14 93,5 166,6
15 a 17 109,3 200,4
18 a 27 103,25 192,67
28 a 37 113,21 215,09
38 a 47 119,05 224,24
48 a 59 95,03 179,78
60 a 69 118,4 216,95
70 a 79 111,38 201,64
80 a 89 102,92 183,61
90 a 99 99,67 177,34
Referência: Martins VO, Andrade CRF. Perfil evolutivo de falantes do Português brasileiro. Rev Atual Cient Pró-Fono.
2008:20(1):7-12.
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FREQUÊNCIA DURAÇÃO
Porcentagem Escore Média das 3 DG mais longas Escore
1 4 Assistemáticos (5 milisegundos ou menos) 2
2 6 Meio segundo (5 – 9 milisegundos) 4
3 8 1 segundo ( 1.0 – 1.9 Segundos) 6
4–5 10 2 segundos (2.0 – 2.9 segundos) 8
6–7 12 3 segundos (3.0 – 4.9 segundos) 10
8 – 11 14 5 segundos (5.0 – 9.9 segundos) 12
12 – 21 16 10 segundos (10.0 – 29.9 segundos) 14
22 ou mais 18 30 segundos (30.0 – 59.9 segundos) 16
1 minuto (60 segundos ou mais) 18
CONCOMITANTES FÍSICOS
Escala de Avaliação:
0 = nenhum 3 = distrativo, chama a atenção
1 = não notado a menos que se procure por ele 4 = muito distrativo
2 = pouco notado para observador casual 5 = aparência grave e dolorosa
SONS DISPERSIVOS Respiração ruidosa, ruído de assobio ou de fungada, sopro e sons de estalo.
Referência: Riley GD. Stuttering Severity Instrument for Children and Adults. Pro Ed, Austin. 1994.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
Referência: Riley GD. Stuttering Severity Instrument for Children and Adults. Pro Ed, Austin. 1994.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
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Fonoaudióloga
Referências Bibliográficas:
1 - Andrade CRF. Fluência. In: Andrade CRF, Befi-Lopes DM, Fernandes FDM, Wertzner HF. (Ogs.). ABFW – Teste de Linguagem
Infantil nas Áreas de Fonologia, Vocabulário, Fluência e Pragmática. Carapicuíba: Pró-Fono. 2004; P. 51-81.
2 - Martins VO, Andrade CRF. Perfil evolutivo da fluência de falantes do Português brasileiro. Rev Atual Cient Pró-Fono.
2008;20(1):7-12.
3 - Riley GD. Stuttering Severity Instrument for Children and Adults. Pro Ed, Austin. 1994.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
Cérebro
Nariz
Boca
Lábios
Língua
Dentes Pregas Vocais
Palato
Pulmões
FIGURAS MONOSÍLABAS
FIGURAS DISSÍLABAS
FIGURAS TRISSÍLABAS
FIGURAS POLISSÍLABAS
Dia Chuvoso
3 - Você sabe explicar porque a chuva é importante para nós e para as flores?
4 - Conte uma situação legal ou engraçada que você viveu em um dia de chuva.
Avaliação e Terapia da Gagueira – Uma Abordagem Multidimensional
Paula Moura Buzzeti – Fonoaudióloga CRFª 6 – 16.524
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana
Escola
3 - Qual o nome dos seus melhores amigos da escola e porque você gosta tanto
deles?
5 - Conte como é a sua escola. (É grande, pequena? Como são as salas, o espaço
Praia
mar?
Brincadeiras ao ar livre
5 - Conte sobre alguma situação legal ou engraçada que tenha acontecido com
Mas, na verdade eu me sentia não apenas sem ajuda como também sem esperança. Como eu
conseguiria um emprego ou como seria capaz de me sustentar? Como eu poderia me casar e formar uma
família? Eu me sentia num mundo cheio de facas de aço. Pensei a respeito de suicídio e o tentei certa vez,
mas falhei naquilo também.
Se eu tivesse ido numa vidente e ela previsse que eu teria uma vida maravilhosa e compensadora eu teria
rido em sua cara, amargamente. Mas, apesar da minha gagueira, ou até mesmo por causa dela, eu tenho
tal vida, e você também pode tê-la (com sucesso). Agora, com 82 anos, posso olhar para trás naqueles
anos com um senso de total preenchimento e realizações.
Tive um fascinante trabalho que me ajudou a ser o pioneiro de uma nova profissão. Casei-me com uma
mulher adorável, tive 3 filhos e 9 netos, todos eles me deram amor que eu desejava ardentemente, mas
que jamais esperava conseguir. Ganhei muito dinheiro dos muitos livros que escrevi. Fiz filmes,
apresentações na TV e rádio, fiz discursos e dei palestras por todo país e em muitos países estrangeiros.
Na minha velha idade eu estou satisfeito.
Certamente você deve estar pensando que eu devo ter sido curado da minha gagueira, para fazer todas
estas coisas. Não, eu gaguejo todos os dias. Acho que sou daqueles gagos incuráveis. Todo mundo tem
seu próprio problema pessoal, e o meu é a gagueira. Assim é a tua também.
Descobri que certa vez eu a aceitei como um problema e aprendi a poder com ela (encarar este
problema), não evitando ou escondendo nem lutando com ela, a gagueira perdeu sua resistência.
Se eu temesse em gaguejar (estava com medo) eu conversava de qualquer modo. Se os outros me
rejeitavam por causa disto, o problema era deles! Parei de lutar comigo mesmo quando eu gaguejava.
Aprendi a gaguejar facilmente e quando eu fazia assim, eu me tornava fluente o suficiente para realizar
qualquer coisa que eu pretendia fazer.
Tenho conhecido centenas de gagos que passaram a ter vidas igualmente satisfatórias apesar da
gagueira. Entre eles há operários, trabalhadores rurais, pastores, advogados, até mesmo um ator. A única
característica que eles tinham em comum, era que eles não permitiam que sua gagueira os impedisse
de falar.
Estes exercícios têm como objetivo o relaxamento (deixar o músculo mais mole) do ombro e
pescoço, pois estes músculos são usados na fala, e se estiverem sem tensão você conseguirá falar de
modo mais suave, e com menos gagueira. Esses exercícios também ajudam a diminuir os possíveis
movimentos associados que podem ocorrer durante a fala, além de melhorar sua articulação. Você pode e
deve fazer diariamente em sua casa, em poucos minutos. Devem ser realizados juntamente com o
trabalho de respiração. Com uma musculatura alongada, suas tensões diminuem e você estará assim
soltando o ar para a fala.
8 - Rotação de Cabeça:
Por meio desse exercício você deve perceber o alongamento da musculatura lateral do pescoço. Você
deve sentir o músculo alongando-se do lado oposto ao que você girar a cabeça:
- Em pé ou sentado, deixe a cabeça pender para frente. Gire-a, de leve, para que se incline à esquerda;
- Com outro leve impulso, gire-a por sobre o ombro esquerdo; eleve a cabeça lentamente à posição
vertical.
- Agora, faça o mesmo para o lado direito.
- Repita cada semirotação pelo menos 5 vezes.
- Realize, agora, uma rotação completa, iniciando por sobre um ombro e terminando por sobre o outro.
- Faça o mesmo, invertendo o sentido da rotação. Repita pelo menos mais duas vezes os dois movimentos
anteriores.