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2018
Nenhum obstáculo será grande, se a sua vontade de vencer for maior!
1
Aleitamento materno
Mãe atende ao serviço de consulta com seu filho de 7 dias de vida, refere dor ao amamentar, que o filho está chorando muito e
ela sente que está chorando de fome e notou que o bebe também perdeu peso.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Avalia sinais vitais, avaliar fontanela, avaliar cordão umbilical e genitais.
4. Pesa a criança e mede o comprimento, solicita gráficos e plota tudo no cartão da criança.
5. Solicita que a mãe demonstre como esta amamentando a criança.
6. Pede para vestir a criança e venha até a mesa.
Orientações e conduta:
1. Se expressa com clareza (informando a mãe que a forma como está amamentando não está correta) não mostrar
julgamento para a mãe, evitar culpar a mãe.
2. Informa que nas primeiras semanas de vida a criança tem uma perca de peso, mais se recupera no decorrer dos
primeiros 15 dias.
3. Orienta sobre a técnica e pega (técnica dos A.A.A.A, Pega: lábio inferior evertido, boca bem aberta, aréola mais visível
na parte superior, queixo toca a mama)
4. Orientar sobre a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos.
5. Informas benefícios do aleitamento (mãe: vínculo com filho, barato, anticoncepcional e previne Ca de mama e ovário)
(criança: previne doenças diarreicas, respiratórias e alérgicas)
6. Orientar cuidados gerais (banho, dormir decúbito dorsal, higiene perianal, cordão umbilical álcool 70, Não se
recomenda a higiene bucal antes da erupção do primeiro dente decíduo.)
7. Agenda retorno em uma semana para controle de peso.
8. Explica a importâncias das consultas de puericultura.
9. Perguntas se tem dúvidas?
10. Despede-se de maneira adequada.
Valdo Bertoldo
2
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
Exame físico:
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
3
Icterícia do aleitamento
Mae atende ao serviço de consulta, com seu RN de 3 dias de vida, referindo que tem notado uma coloração amarela no
filho.
Acolhimento:
1. identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
4
Anemia Ferropriva
Mãe atende ao serviço de consulta, referindo que o filho de 4 anos de idade está querendo comer as paredes da casa, e que não
aguenta mais ele comendo todo o gelo da geladeira.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
Orientações e conduta:
1. Solicita laboratórios (hemograma,ferro sérico: baixo, ferritina: baixa, TIBC: alta) normo, normo, ou micro hipo.
2. Parasitológico de fezes.
3. Informou para mãe o diagnóstico de: Anemia por deficiência de ferro. Que está relacionado com a baixa ingesta de
ferro.
4. Informa que precisara tomar uma medicação (sulfato ferroso) 3-5 mg/kg /día de Fe elementar por 4 meses. Tomar
entre as refeições, ou com suco de laranja.
5. Informar que pode ter alteração na coloração das fezes mais é normal.
6. Informas da importância da ingesta de alimentos ricos em ferros (folhas verdes, fígado e carne)
7. Marcar retorno para controle em 10 dias (reticulocitos) AIDIPI falar retorno depois de 14 dias.
8. Perguntas sobre dúvidas
9. Despedir-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
5
Obesidade e HTA
Mae atende ao serviço de consulta, com filho de 7 anos referindo que o filho é muito baixo, passa muito tempo na frente da
televisão, não come bem, só come besteira.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome.
3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso, comprimento e IMC)
2. Investigar hábitos alimentares da criança (o que ela come, quantas refeições, lanches na escola, última refeição, frutas
e verduras) recebeu leite materno?
3. Investigas atividades realizadas (horários de dormir, horário de acordar, atividade física na escola, brinca no parque,
investigar tempo na frente da televisão ou na frente de jogo)
4. Alturas dos pais (se a queixa for de baixa estatura) saber altura normal Homem e mulher.
5. Antecedentes patológico (doenças na infância)
6. Antecedentes familiares (obesidade familiar, HTA familiar, dislipidemia)
7. Alergias e medicamento
Exame físico:
1. Pede autorização para examinas a criança.
2. Lava as mãos e aquece, antes e depois.
3. Pesa a criança, altura da criança (solicitar tabelas).
4. Medir da PA (Escolher o manguito, medir do acrômio ao Cotovelo 80% do valor é o comprimento, 40% a largura)
solicitar gráficos. (< 90 PA normal, < 90 ou <95 PA elevada, > 95 ou < 95+12 mmhg HAS Estagio 1, <>95+12 mmhg HAS
Estagio 2)
5. Calcular IMC da criança.
6. Medir circunferência abdominal da criança, pesquisar acantose nigrans.
7. Plotar tudo nos gráficos.
Orientações e conduta:
1. Reconhece e fala para mãe crescimento normal ou anormal (dependo do caso)
2. Reconhece obesidade (>3)
3. Reconhece HTA estagio 1
4. Solicita exames: Hemograma, ureia, creatinina, perfil lipídico, glicemia, enzimas hepáticas.
5. Reconhece que a obesidade pode estar associada a fatores genéticos ou desmame precoce e sedentarismo.
6. Orienta sobre a necessidade de mudança de hábitos alimentares e pratica de atividade física (dependendo da idade
somente brincar e correr)
7. Orienta sobre a necessidade uma nova aferição da pressão arterial, e que a criança não precisará tomar medicação.
8. Orienta sobre consultar periodicamente para controle da PA e peso.
9. Orienta sobre a necessidade de diminuir os horários na frente dos eletrônicos (máximo 2 horas dia)
Valdo Bertoldo
6
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome.
3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
Orientações e conduta:
1. Solicita radiografia de mão e punho esquerdo (para avaliar idade óssea) nesse caso a velocidade óssea está compatível
para a idade.
2. Informar para a mãe que é o que seu filho tem é uma baixa estatura familiar, como ela é seu marido são baixos, o filho
será baixo
3. Informa que a criança está crescendo o esperado para sua idade (velocidade de crescimento normal + idade óssea
normal) se idade óssea estivesse incompatível para a idade seria retardo do crescimento.
4. Informa para a mãe que não se pode usar medicamento para estimular o crescimento que isso pode trazer prejuízo.
5. Perguntar dúvidas? Esclarecer dúvidas.
6. Despede-se da mãe.
Valdo Bertoldo
7
Mae atende ao serviço referindo está muito preocupada, porque na escola o filho dela de 7 anos é o mais baixo da
turma. E ela não quer que seu filho seja baixo.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome.
3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
10. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento)
11. Investiga desde de quando a mãe percebeu isso, se quando ele era mais novo as outras crianças eram maiores que ele.
12. Investigar hábitos alimentares da criança (o que ela come, quantas refeições, lanches na escola, última refeição, frutas
e verduras) recebeu leite materno?
13. Investigas atividades realizadas (horários de dormir, horário de acordar, atividade física na escola, brinca no parque,
investigar tempo na frente da televisão ou na frente de jogo)
14. Alturas dos pais (se a queixa for de baixa estatura) calcular alvo genético (altura do pai + altura da mãe) + 13/2 meninos
e meninas -13/2. Se considera baixa estatura 1,63 homem e mulher 1,51
15. Avaliar no cartão da criança a velocidade de crescimento (normal 5-6 cm por ano)
16. Antecedentes patológico (doenças na infância)
17. Antecedentes familiares (obesidade familiar, HTA familiar, dislipidemia)
18. Alergias e medicamento
Exame físico:
Orientações e conduta:
7. Solicita radiografia de mão e punho esquerdo (para avaliar idade óssea) idade óssea atrasada para a idade da criança.
8. Informar para a mãe que é o que seu filho tem é um retardo do crescimento, logo ele vai chegar na altura para idade
9. Informa que a criança está crescendo o esperado para sua idade (velocidade de crescimento normal + idade óssea
atrasada)
10. Informa para a mãe que não se pode usar medicamento para estimular o crescimento que isso pode trazer prejuízo.
11. Perguntar dúvidas? Esclarecer dúvidas.
12. Despede-se da mãe.
Valdo Bertoldo
8
Síndrome de Turner
Mae traz sua filha de 13 anos, refere que está acontecendo algo estranho com a filha pois todas as meninas já tem
peitos e sua filha não. Ela é a mais baixa da turma, tem uma colega mais baixa que ela porém essa já menstrua.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Cumprimentar a criança e perguntar seu nome.
3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
4. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
Orientações e conduta:
1. Solicitar cariótipo e função tireoidiana sempre está associada a Turner, Ecocardiograma, eletrocardiograma, U.S.G
renal.
2. Informar a mãe o diagnóstico, dar um minuto de silencio para ela digerir a notícia.
3. Informar que os profissionais farão todo o possível para ajudar.
4. Informar que o acompanhamento e multidisciplinar e encaminhar (Ginecologista, endócrino, oftalmologista,)
5. Esclarecer dúvidas?
6. Marcar retorno
Valdo Bertoldo
9
Vacinas e puericultura
Mãe vem a consulta de rotina com seu filho de 4 meses da idade.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento) identifica vacinas pendentes
dos 4 meses.
2. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar internado
ou tomar algum remédio)
3. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas vezes está oferecendo peito, parabenizar se
aleitamento exclusivo, investigar uso de chás ou líquidos.
4. Investigar técnica de amamentação se sente dor? Incomodo ou desconforto?
5. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal: evacuações até 10 vezes, xixi até 8, ausência de deposições
até 7 dias)
6. Investigar alergias e medicações
Exame físico:
7. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar- se a direita.
8. Pede autorização para tocar a criança.
9. Avalia sinais vitais, avaliar fontanela, avaliar cordão umbilical e genitais.
10. Pesa a criança e mede o comprimento, solicita gráficos e plota tudo no cartão da criança.
11. Pede para vestir a criança e venha até a mesa.
Orientação e conduta:
1. Indica as vacinas que serão oferecidas a criança nos 4 meses (pentavalente, pólio, rotavirus)
2. Orientar sobre a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos.
3. Informas benéficos do aleitamento (mãe: vínculo com filho, barato, anticoncepcional e previne Ca de mama e ovário)
(criança: previne doenças diarreicas, respiratórias e alérgicas)
4. Orientar cuidados gerais (banho, dormir decúbito dorsal, higiene perianal)
5. Explica a importâncias das consultas de puericultura. Marca próxima consultas (1,2,4,6,9,12 meses)
6. Perguntas se tem dúvidas?
7. Despede-se de maneira adequada.
Valdo Bertoldo
10
PALS
Criança de 4 anos chega desacordada na emergência do hospital, onde você é o pediatra plantonista como médico
responsável qual será sua conduta frente ao caso:
1. Chegar responsividade da criança (menores bater nos pés, pode haver fraturas no esterno)
criança...criançaaaa (criança não responde)
2. Checar respiração e pulso (pulso falar que vai checar por 5- 10 segundos) criança não tem pulso e nem
respiração.
3. Chamou por ajuda (ajuda...ajuda, traz um carinho de parada)
4. Solicitar monitorização e acesso vascular.
5. Indicou compressão com técnica correta (uma ou duas mãos) as compressões precisam ter uma
profundidade de 1/3 do diâmetro do tórax, com uma frequência de 100-120 / minuto, deve localizar o local
da massagem, atento que sempre precisa subir no apoio que deve estar abaixo da mesa.
6. Solicitar ajuda para ventilar, com uma relação de 15x2 (sozinho 30x2)
7. Falar que vai fazer um ciclo de 2 minutos e verificar se chegou o carinho de parada. (Chegou o carro)
8. Checar o ritmo (ritmos chocáveis, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular)
9. Informar que o ritmo é chocavel.
10. Iniciar desfibrilação com as pás pediátricas (as pás de adulto se desfazem em pediátrica) iniciar com 2J/kg
(1º choque)
11. Retornas RCP Imediatamente.
12. Chegar ritmo após 2 minutos de RCP (Fibrilação ventricular)
13. Iniciar desfibrilação com carga de 4J/kg (2º choque)
14. Indicar adrenalina 0,01 ml/kg
15. Retornas RCP Imediatamente
16. Iniciar intubação oro traqueal com o tamanho da cânula correto (canula sem cuff:4+idade/4 com
cuff3,4+idade/4 (p/ >2anos)) e depois uma frequência respiratória de 1 ventilação a cada 6 segundos.
17. Chegar ritmo após 2 minutos de RCP
18. Buscar causa 6H E 5T
19. Criança respondeu
20. Iniciar cuidados pós parada.
Valdo Bertoldo
11
Faringite Bacteriana
Mãe atende a consulta com seu filho de 10 anos, que estava bem, mais hoje cedo acordou reclamando de muita dor na
garganta e dificuldade para engolir alimentos.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
10. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar-se a direita.
11. Pede autorização para tocar a criança.
12. Exame físico (sinais vitais, oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen)
13. Descreve o que se visualiza na foto da orofaringe. (Presença de abaulamento de palato Amígdalas? com membrana
branco-acinzentada? Amígdalas hiperemiadas? com pontos purulentos ou petequeias em palato? Presença de
vesículas e/ou hiperemia de garganta?
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
12
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar-se a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico (sinais vitais, oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen)
4. Descreve o que se visualiza na foto da oroscopia
5. Solicita rinoscopia direta também
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
13
Otite Média
Mãe traz seu filho de 15 meses, ao pronto socorro com história de coriza e obstrução nasal a 3 dias, desde de ontem
vem apresentando febre alta é chorando mais que o habitual. (Lembrar que o quadro sempre vai estar relacionado com
um episódio de resfrio comum anteriormente, se tratando de uma complicação, acendo a luz para sinusite e otites)
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar-se a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico. Sinais vitais (temperatura, FR por um minuto) oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen).
4. Descreve o que se visualiza na foto da otoscopia (identificar abaulamento da membrana timpânica e hiperemia.)
palpar parte posterior da orelha.
5. Pede para vestir a criança e venha até a mesa.
Orientação e conduta:
1. Informa a mãe sobre o diagnóstico de Otite Media. (Se trata de uma inflamação do ouvido, uma
complicação do Resfrio dela)
2. Prescreve antibiótico (amoxicilina 40-80mg/kg- AIDIPI 8/8 Horas) 7-10 dias
3. Prescreve analgésico (Paracetamol)
4. Explicar que precisa tomar o remédio, esclarecendo possíveis complicações.
5. Marca retorno em 48 horas, se sinais de perigo retorno imediato.
6. Esclarece dúvidas. (Entendeu Carla, como você tem que dar o remédio, quando vai voltar, precisa tomar os
medicamentos até o final do tratamento, mesmo melhorando continuar tomando)
7. Despede-se de maneira adequada
Valdo Bertoldo
14
Sinusite
Mãe atende ao serviço de consulta, referindo que o filho estava com muita tosse durante todo o dia e noite, e que
estava resfriado e não melhora dessa tosse, e tem bastante secreção nasal.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços, linguagem pausada, simples e acessível.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico. Sinais vitais (temperatura, FR por um minuto) oroscopia, otoscopia, tórax, abdômen).
4. Descreve o que se visualiza na foto da oroscopia (hiperemia das fossas nasais)
5. Pede para vestir a criança e venha até a mesa.
6. Orientação e conduta:
7. Informa a mãe sobre o diagnóstico de Sinusite (uma complicação do Resfrio)
8. Prescreve antibiótico (amoxicilina 40-80mg/kg- AIDIPI 8/8 Horas) 7-10 dias
9. Prescreve analgésico (Paracetamol)
10. Indicar lavagem nasal com solução salina nasal.
11. Explicar que precisa tomar o remédio, esclarecendo possíveis complicações. (Celulite Periorbitaria)
12. Marca retorno em 48 horas, se sinais de perigo retorno imediato.
13. Esclarece dúvidas. (Entendeu Carla, como você tem que dar o remédio, quando vai voltar, precisa tomar os
medicamentos até o final do tratamento, mesmo melhorando continuar tomando)
14. Despede-se de maneira adequada.
Valdo Bertoldo
15
Sífilis Neonatal
Você pediatra do hospital, é chamado para avaliar um RN com 2 dias de vida, por apresentar choro intenso, e a mãe refere que o
filho apresenta uma secreção estranha pelo nariz, e chora muito quando tentam pegar no RN.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, eu que vou está realizando o atendimento de
vocês.) qual o nome da senhora é do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
4. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer)
5. Inicio do quadro, evolução, o que melhora ou piora. (Características da secreção nasal). Investigar sobre a dor (alicia);
6. Sintomas e sinais acompanhado (lesões nas pele, condiloma plano)
7. Antecedentes natais (como ocorreu o parto, condições de nascimento da criança, se chorou, se precisou ficar
internado, se foi de termo ou tomar algum remédio)
8. Antecedentes pré-natais (Se realizou todas as consultas, se realizou todos os exames, se precisou usar algum remédio).
Poder ter realizado ou não as consultas? Se sim, pedir cartão da gestante?
9. Se falar que tinha sífilis (avaliar se tratamento foi inadequado para fase: incompleto, não foi com penicilina, sem
resposta a sorologia, < 30 dias antes do parto, não documento, parceiro não tratado)
10. Perguntas sobre aleitamento (tipo de aleitamento da criança, quantas vezes está oferecendo peito, parabenizar se
aleitamento exclusivo, investigar uso de chás ou líquidos.
11. Perguntar sobre vômitos, xixi, evacuações, sono (normal: evacuações até 10 vezes, xixi até 8, ausência de deposições
até 7 dias)
12. Investigar alergias e medicações
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico. Sinais vitais (temperatura, FR por um minuto…) exame físico completo, pode se encontrar (Rinite sifilítica,
lesões cutâneas mucosas, condiloma plano, lesões vesico bolhosa na mãos e pés, dor a mobilização óssea).
4. Pede para vestir a criança e venha até a mesa.
Orientação e conduta:
1. Informa a mãe que precisara solicitar alguns exames (Radiografia de osso longos, VDRL, hemograma, punção lombar.)
2. Se o examinador entregar os exames (explicar para mãe cada valor que esta alterado)
3. Informas para a mãe o diagnóstico (seu filho tem uma doença, que se chama sífilis, ela foi transmitida de você para ele,
não falar de forma fazendo julgamento, ...ele vai ficar bem, vamos fazer todo o possível...)
4. Informar que ele vai ficar internado (para receber a medicação na veia).
5. Prescrever penicilina cristalina IV por 10 dias.
6. Informar que ele vai precisar fazer acompanhamento.
7. Informar que a mãe precisa fazer exames para saber a positivadade da doença (ou solicitar VDRL)
8. Informar que seu marido precisa receber tratamento.
9. Notificar sífilis neonatal.
10. Esclarecer dúvidas.
11. Despedir-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
16
Reanimação Neonatal
Gestantes de 39 anos chega a emergência, relatando fortes dores baixo ventre, com perda de secreção escura a
aproximadamente 3 horas.
Realize a atenção ao RN.
Após o nascimentos:
1. Avaliar FC (<100) Obtida através da escuta no precórdio ou respiração (respiração irregular ou assente, sem vitalidade).
2. Solicitar oximetro no membro superior direito (primeiros 5 minutos 70-80%).
3. Iniciar a VPP com balão é mascara (< 34 Semanas blender de O2 a FiO2: 30%, >34 Semanas F1iO2 (Ar ambiente)
...aperta, solta, solta. Técnica do C e do E, Fazer por 30 segundos.
4. Informar que até aqui é o Golden Minute.
5. Avaliar resultado depois de 30 segundo (Saturação, FC, respiração, técnica) identifico técnica incorreta (pode corrigir a
técnica, realizar nova VPP, acrescentar 02 suplementar, ou aumentar 20% dependendo do caso)
6. Considerar intubação.
7. Solicitar cateterismo venoso da veia umbilical.
8. Realiza nova VPP por mais 30 segundo agora por cânula.
9. Pode aparecer aqui 3 situações (1: Frequência regular >100, respiração espontânea: extuba e vai pra cuidados
intensivo,2: 1: Frequência regular >100, respiração irregular: manter intubado :encaminhar UTI neonatal, 3: reavaliar,
se frequência cardíaca < 60 massagem cardíaca)
10. Vamos para a situação 3 (informar que vai iniciar as massagens cardíaca).
11. Informar a técnica de reanimação (deprimir 1/3 do diâmetro anterior do tórax, 1/3 inferior do externo, 3 compressão e
2 ventilação ...1,2.3 ventila) técnica dos 2 dedos ou dois polegares, 90 compressão e 30 ventilação em 1 minuto)
12. Reavaliar depois de 1 minuto (1: FC >60: Para reanimação e leva para UTI neonatal, 2: se permanecer < 60)
13. Situação 2 (iniciar drogas vasoativas) adrenalina 0,01 a 0,03, se iniciar com 0,01 na próxima sequencia aumentar para
0,03.
14. Reavaliar novamente (se situação 1) para reanimação e cuidados em UTI neonatal.
Valdo Bertoldo
17
RN Exposição HIV
Você foi chamado para realizar o parto, de um RN cuja a mãe é HIV positivo, quais cuidados precisam ser realizado antes e o que
fazer depois do nascimento.
Prescrição:
1. Alojamento conjunto.
2. Iniciar precocemente monitoramento laboratorial.
3. Anotar tudo no cartão da criança (Medicamento recebidos, anota exposição ao HIV, Comprometendo sigilo a mãe)
4. Alta da maternidade acompanhado de consulta com especialista de RN com exposição HIV,
5. Notificar o caso.
Valdo Bertoldo
18
Diarreia Plano A
Mãe atende a consulta com seu filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está com diarreia.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de vocês.)
Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer) em especial avaliar
vacina rotavirus.
2. Característica da fezes (início, quantidades, quantas vezes, presenta de sangue, presença de muco, cheiro,)
3. Sintomas e sinais acompanhado (febre, vômitos, investigar sintomas respiratório) algum positivo perguntar mínimo 3
coisas para definição.
4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões ou
movimentos anormais nas últimas 72 horas)
5. Perguntar sobre alimentação, atividades, doenças.
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico (avaliar hidratação: estado geral, olhos, sinal da prega, sede) e dados antropométricos (solicitar tabelas,
anotar no cartão da criança, informar para a mãe os valores) importante pesar a criança, o peso pode nos orientar na
melhora do quadro) Criança vai estar: alerta, bebe normalmente, lagrimas presentes, mucosas úmidas, sinal da prega
recolhe rápido, déficit de peso <3%
Orientação e conduta:
1. Informou para mãe o diagnóstico de: diarreia aguda, sem desidratação, que a mãe não precisa se preocupar, que a
criança vai ficar bem.
2. Indica que não existe necessidade de exames complementares.
3. Indica a ingesta de líquidos ao longo do dia de 50-100ml após episódio de evacuação.
4. Orienta continuar com alimentação atual.
5. Prescreve zinco oral (< 6 meses10mg/dia, > 6 meses 20/mg dia – 10-14 dias)
6. Orientar como fazer soro caseiro (copo de 200 ml, um punhado da mão de açúcar, e 3 dedos de sal ou 2 medidas de
açúcar e 1 medida de sal)
7. Se a criança vomitar aguardar 10 minutos e tentar novamente.
8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre,
sangue nas fezes)
9. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar.
10. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora?
Como fazer o soro caseiro)
11. Despede-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
19
Diarreia Plano B
Mãe atende a consulta com seu filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está com diarreia.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer) em especial
avaliar vacina rotavirus.
2. Característica das fezes (início, quantidades, quantas vezes, presenta de sangue, presença de muco, cheiro,)
3. Sintomas e sinais acompanhado (febre, vômitos, investigar sintomas respiratório) algum positivo perguntar
mínimo 3 coisas para definição.
4. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões
ou movimentos anormais nas últimas 72 horas)
5. Perguntar sobre alimentação, atividades, doenças, alergias.
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico (avaliar hidratação: estado geral, olhos, sinal da prega, sede) e dados antropométricos (solicitar
tabelas, anotar no cartão da criança, informar para a mãe os valores) importante pesar a criança, o peso pode nos
orientar na melhora do quadro) Criança vai estar: irritado, sedento, olhos fundos, lagrimas diminuída, mucosas
secas, sinal da prega recolher < 2s, déficit de peso de 3-9%.
Orientação e conduta:
1. Informou para mãe o diagnóstico de: diarreia aguda com desidratação, que a criança precisar ficar em observação
no serviço, para se tomar algumas medicas.
2. Informar que precisar receber 50-100ml/kg de SRO, no intervalo de 4-6 horas, será administrado com copo ou
seringas. (Isso é o plano B)
3. Se vômitos persistentes podemos usar ondansetrona (0,02mg/kg/dose, até 3x dia) AIDIPI.
4. Prescreve zinco oral (< 6 meses10mg/dia, > 6 meses 20/mg dia – 10-14 dias)
5. Informar que se vai suspender outros tipos de alimentos, se tiver amamentando poderá continuar.
6. Se reavaliará paciente continuamente com controle de sinais de desidratação e pesando a criança. Quando
desaparecer esses sinais, ela recebe alta com o PLANO A.
7. Se a criança vomitar aguardar 10 minutos e tentar novamente.
8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de
febre, sangue nas fezes)
9. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar.
10. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de
piora? Como fazer o soro caseiro)
11. Despede-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
20
Diarreia Plano C
Mãe atende a consulta com seu filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está com diarreia.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
4. Anamnese:
5. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso e comprimento ao nascer) em especial
avaliar vacina rotavirus.
6. Característica das fezes (início, quantidades, quantas vezes, presenta de sangue, presença de muco, cheiro,)
7. Sintomas e sinais acompanhado (febre, vômitos, investigar sintomas respiratório) algum positivo perguntar
mínimo 3 coisas para definição.
8. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões
ou movimentos anormais nas últimas 72 horas)
9. Perguntar sobre alimentação, atividades, doenças.
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico (avaliar hidratação: estado geral, olhos, sinal da prega, sede) e dados antropométricos (solicitar
tabelas, anotar no cartão da criança, informar para a mãe os valores) importante pesar a criança, o peso pode nos
orientar na melhora do quadro) Criança vai estar: Letárgico, incapaz de beber, olhos muito fundo, lagrimas
ausente, mucosas secas,
4. Pede para vestir a criança e venha até a mesa.
Orientação e conduta:
1. Informou para mãe o diagnóstico de: diarreia aguda com desidratação grave, que a criança precisar ficar internada no
serviço, para se tomar algumas medicas.
2. Indica fase rápida: < 1 ano: 30ml/kg na primeira hora e 70ml/kg nas outras 5 horas (pode ser SF 0,09% ou Ringer
lactato). > 1 ano: 30ml/kg em 30 minutos e 70ml/kg em 2h:30 minutos. (OMS/AIDIPI) . <5anos SF0.9% 20ml/kg em 30
min repetir até que a criança esteja hidratada.>5anos SF0.9% 30ml/kg em 30min após RL 70ml/kg em 2h30min
(MINISTERIO DA SAUDE)
3. Reavaliar de 30/30 minutos, se não melhorar aumentar gotejamento.
4. Se conseguir tomar alguma coisa, oferecer 5ml/kg/hora de SRO
5. Fase manutenção: 1º 10kg: 100ml/kg, 10-20kg: 100ml+ 50kg acima de 10kg, > 20kg: 1500+ 20ml/kg acima de 20, total
divide em 5 (1/5 será solução fisiológica 0,9 %, 4 partes de solução glicosada 5%) + 1ml de KCL 19,1 % para cada 100ml
de solução.
6. Fase de reposição: reposição das percas, 50ml/kg de soro adicional de manutenção (1/1 SFO 0,9 + glicosado 5%)
7. Prescreve zinco oral (< 6 meses10mg/dia,> 6 meses 20/mg dia – 10-14 dias)
8. Orienta sinais de gravidade para retorno (não consegue bebe ou mamar, piora do estado geral, aparecimento de febre,
sangue nas fezes) REPOSIÇAO E MANUTENÇAO SÃO PASSADAS JUNTAS/ 2 VIAS.
9. Orienta pratica de higiene pessoal, alimentos e domiciliar.
10. Desfaz duvidas e fazer as perguntas de verificação (quando tem que voltar, se piorar o que fazer? Quais sinais de piora?
Como fazer o soro caseiro)
11. Despede-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
21
Sarampo
Mãe atende ao serviço com seu filho de 8 meses de idade, referindo várias manchas no corpo que inicio pela cabeça e agora está
em todo o corpo.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
4. Anamnese:
5. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso)
6. Investiga a queixa (quando apareceu as manchas, aumentaram com o passar dos dias, piorou depois de algo,
melhorou, passou alguma coisa, cor)
7. Investiga sintomas da fase podrômica (febre, tosse, conjuntivite, fotofobia, coriza)
8. Investigar sinais de perigo (consegue beber ou mamar no peito, vomita tudo que ingere? Apresentou convulsões
ou movimentos anormais nas últimas 72 horas.)
9. Investigar pessoa com os mesmos sintomas ou viagens para exterior ou Roraima, quantos filhos tem? Alguém
gravida? Alguém com alguma doença crônica?
10. Questiona antecedentes patológicos, medicamentos, alergia? Alimentação?
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, oroscopia, otoscopia, cardiopulumar (principal causa de morte pneumonia), nesse momento
aparecer as imagens (boca: manchas de koplik, olho: conjuntivite bilateral não purulenta, exantema: morbiliforme
de progressão craniocaudal.
4. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
1. Informou para mãe o diagnóstico suspeito de: sarampo, fala que a criança não precisa ficar internada, tranquiliza
a mãe.
2. Indica a necessidade de amostra de sangue para sorologia.
3. Prescreve antitérmico em caso de febre.
4. Prescreve vitamina A (Duas doses, uma no diagnóstico e outra no dia seguinte)
5. Informar para mãe que contactantes susceptíveis com a criança precisam ser vacinados. (Até 72 horas vacinas
apenas maiores de 6 meses, menores de 6 meses, gravidas e imunossuprimidos: imunoglobulina
6. Informar o risco de contagio.
7. Marca retorno em 48 horas, se sinais de perigo retorno imediato.
8. Notificação imediata SINAN.
Valdo Bertoldo
22
Mononucleose
Mãe atende ao serviço de consulta, referindo que o filho estava com a garganta inflamada que levou ela na UPA, passaram um
remédio para o filho e agora apareceu varia manchas no corpo.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, oroscopia: faringites, linfadenopatia epitroclear, esplenomegalia, hepatomegalia, exantema:
maculopapular eritematoso,
4. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
23
Varicela
Mãe atende ao serviço com seu filho de 2 anos referindo ele tem vários carocinhos na cabeça, e que agora estão por todo o corpo
e que tem febre.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, pele (descrever a foto: maculas, pápulas e vesículas), poder acometer mucosa oral e genitálias,
oroscopia, otoscopia, exame físico pulmonar.
4. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
24
Exantema súbito
Mãe atende ao serviço com seu filho de 5mese, referindo ele apresentava febre muito alta, e de repente a febre passou e
apareceu manchas no corpo.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, pele (descrever a foto: maculas rosadas pequenas que começam no tronco) oroscopia (manchas na
junção entre úvula e palato), otoscopia, exame físico pulmonar.
4. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
25
Doença de Kawasaki
Mãe atende ao serviço de consulta com o filho de 2 anos de idade, referindo que a criança está a 6 dias de febre, e os olhos
estão vermelho parecendo aquela tal de conjuntivite.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, eu que vou está realizando o atendimento
de vocês.) qual o nome da senhora é do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, pele (exantema polimórfico, descamação Periungueal, edema de membros) oroscopia (língua em
framboesa, fissura, eritema), otoscopia, pescoço: linfadenopatia cervical, exame físico pulmonar
4. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
26
Escarlatina
Mãe atende ao serviço de consulta referindo que seu filho de 2 anos, está apresentando um quadro de febre e manchas pelo
corpo.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, estarei realizando o atendimento de
vocês.) Qual o nome da senhora e do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquece e pede para levar a criança até a maca, posicionar a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, pele (áspera em lixa) oroscopia (língua em morango), otoscopia, sinal de filatov palidez peribucal,
sinal da pastia (acentuação nas pregas flexora),
4. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
27
Pneumonia
Mãe comparece com seu filho de 5 anos de idade, refere muita tosse, febre.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos, aquecê-las e solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais (SATO2, frequência cardíaca, temperatura). Se frequência cardíaca aumentada, pensar direto em
pneumonia
4. Oroscopia, otoscopia, avaliar sinais de dificuldade respiratória (tiragem subcostal, batimento da asa do nariz,
gemência e cianose), tórax e abdômen.
5. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
28
Bronquiolite
Mãe comparece com seu filho de 2 meses, referindo que a criança estava resfriada em uso de paracetamol, e agora a criança
piorou.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lava as mãos, aquecê-las e solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais (SAT 02, frequência cardíaca).
4. Oroscopia, otoscopia, avaliar sinais de dificuldade respiratória (tiragem subcostal, batimento da aSa do nariz,
gemência e cianose), tórax e abdômen. O marcador clinico é (SIBILÂNCIA)
5. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
29
Ordenha
Mãe comparece ao serviço de saúde, refere que tem um filho de 5 meses de idade e que precisa voltar a trabalhar. Quer saber o
que precisa fazer para não interromper o aleitamento ou se já pode introduzir uma fórmula infantil.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, eu que vou está realizando o atendimento
de vocês.) qual o nome da senhora é do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos, aquecê-las e solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Peso, estatura, vacinas, (exame físico rápido). Plotar tudo no cartão. Se necessário solicitar tabelas.
Orientação e conduta:
1. Orientar sobre a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos.
2. Parabenizar a mãe pelo aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida.
3. Informa que ela pode voltar a trabalhar e deixar o leite ordenhado para seu filho.
4. Preparação do frasco (vidro transparente, lavar bem, secar, identificar: hora e dia da coleta)
5. Higiene pessoal (retirar anéis, colocar toca e lenço, lavar bem as mãos)
6. Local (confortável e adequado)
7. Como fazer para retirar: massagear bem as mamas, colocar o polegar acima da linha onde acaba aréola, o indicador e
médio abaixo da aréola, pressione e solte, desprezar o primeiro jato. Oriente que levará um tempo, de 20-30 minutos)
8. Leite congelado poderá ser utilizado por até 15 dias, descongelar dentro na geladeira, na porta, aquecer no banho-
maria. Leite aquecido não poderá ser utilizado depois.
9. Leite na geladeira poder ser usado por 24 horas.
10. Precisa ser oferecido para o bebê em copos ou colheres, não poder usar mamadeiras, evitar o uso de bicos.
11. A mãe pode retirar o leite no trabalho e guardar na geladeira e transportar em caixas de isopor.
12. Informar à mãe que ela pode amamentar a criança no trabalho por 2 intervalos, cada um de 30 minutos.
13. Desfaz duvidas e faz as perguntas de verificação.
Valdo Bertoldo
30
Tuberculose
Mãe comparece ao serviço de consulta com seu filho de 8 anos de idade, referindo que a criança está com um
quadro de tosse há mais de 15 dias, que já tomou alguns medicamentos e não melhora.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais (SAT 02, frequência cardíaca).
4. Oroscopia, otoscopia, avaliar sinais de dificuldade respiratória, tórax e abdômen.
5. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
1. Solicita exames complementares (Rx tórax, PPD), na radiografia podemos encontrar adenomegalia hilar, PPD > 5mm +,
< 2 Anos vacina somente positivo se > 10mm)
2. Orienta a mãe sobre o diagnóstico (tuberculose pulmonar) através do esquema de pontos (1) febre ou sintomas como
tosse, emagrecimento e sudorese: 15 pontos, 2) PPD positivo: 15 pontos, 3) contato últimos 2 anos: 10 pontos, 4)
achados na RX: 5 pontos, 5) desnutrição grave: 5 pontos) > 40 pontos, Dx: provável, 30-35 pontos, Dx: possível, < 30
pontos, DX: improvável. Tentar acalmar a mãe.
3. Medicamentos para febre.
4. Indica tratamento esquema RIP 2 meses, RI 4 meses, tratamento supervisionado.
5. Indicar medidas de controle de ambiente (imunizados, que tenha bastante ventilação)
6. Informar que seu filho não transmite a doença para ninguém.
7. Investigar contato domiciliar, ou pessoas com os mesmos sintomas. (Se mais de 17 anos, baciloscopia), sintomáticos:
RX E ESCARRRO, assintomático: PPD E RX DE TÓRAX.
8. Orienta retorno para controle, informar possíveis efeitos colaterais à medicação (dor abdominal, vômitos, náuseas)
9. Perguntar se precisa de atestado médico.
10. Notificação semanal.
11. Questionar dúvidas e confirmar entendimento. Despede-se.
Valdo Bertoldo
31
ITU
Mãe comparece ao serviço de saúde com sua filha de 2 anos, referindo quadro clínico de febre intensa e que tem notado a
urina da filha com uma cor estranha.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, frequência cardíaca, FR, temperatura, pele, mucosas....
4. Oroscopia, otoscopia, avaliar sinais de dificuldade respiratória, tórax e abdômen. (Manobra de Giordano, pontos
ureterais abdômen, Blumberg)
5. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
1. Solicitar exame de urina (leucocitose > 5, nitrito +, hematúria>5). Na fita pode ter esterase leucocitária.
2. Solicitar urocultura (saco coletor: qualquer valor, só é valorizado quando negativo, jato médio >
100.000 UFC, Cateterismo > 50.000 UFC, Punção supra púbica qualquer valor).
3. Informa para mãe que a filha tem o diagnóstico de infecção do trato urinário (pielonefrite), que vai
precisara ficar internada e que ficará bem.
4. Explica a necessidade de realizar o tratamento (ceftriaxone)
5. Paracetamol para febre.
6. Solicitar USG de vias urinarias (para descartar malformações)
7. Indica medida de higiene para mãe com a criança.
8. Depois de 7 dias fazer novamente urocultura.
9. Orienta a mãe sobre não usar roupas apertadas.
10. Desfaz duvidas e faz as perguntas de verificação.
11. Despede-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
32
Escabiose
Lactente de 3 meses é levado para consulta por lesões cutâneas notadas há alguns dias. Familiar informa que a criança está
irritada e incomodada desde os surgimento das lesões, principalmente no período noturno.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Sinais vitais, frequência cardíaca, FR, temperatura, pele, mucosas…peso e comprimento.
4. Foto da lesão (lesões nodulares em túnel) mais comum em regiões de dobras e mãos.
5. Pede para vestir e voltar para mesa.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
33
Autismo
Mãe comparece ao serviço de saúde referindo que o filho de 2 anos tem apresentado comportamento estranho, que seu
filho gosta de fazer sempre as mesmas coisas e usar os mesmos brinquedos.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se a direita.
2. Tenta conversar com a criança? Atraso na fala, difícil comunicação verbal,
3. Pede autorização para tocar a criança.
4. Pode estar presente déficit motores (marcha anormal, hipotonia leve)
5. Pede para vestir e voltar à mesa.
Orientação e conduta:
1. Pergunta para a mãe se ela está com alguém? Se está se sentindo bem? Aqui entra todo o protocolo de más notícias.
2. Explicar que o diagnóstico é de autismo; fazer um minuto de silencio; não falar que sente muito; falar que entende o
sofrimento. (Perguntar o que ela conhece sobre a doença).
3. Falar que está à disposição para ajudar e tirar dúvidas.
4. Explica que o diagnóstico é por critérios (déficit da reciprocidade social, déficit de comportamento, déficit do
desenvolvimento, padrões repetitivos, interesses fixos).
5. Acompanhamento multidisciplinar (pediatra, psiquiatra infantil, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, assistente
social)
6. O objetivo do acompanhamento é melhorar a qualidade de vida.
7. Falar que a criança pode ir para a escola.
8. Retira toda as dúvidas e despede-se.
Valdo Bertoldo
34
Febre Reumática
Escolar de 8 anos é levado ao pronto socorro com relato de febre diária há 15 dias, associada a dor, rubor e edema no joelho e
tornozelo esquerdos.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
7. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
8. Pede autorização para tocar a criança e verbalize que irá examiná-la.
9. Peso e altura? Gráficos?
10. Sinais vitais? Oroscopia? Otoscopia? Mucosa? Abdômen? Tórax? Ausculta cardíaca? Ausculta pulmonar?
Abdominal?
11. Pele (procurar eritemas, nódulos)
12. Articulações? Sinais de inflamação? Edema?
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar exames complementares (PCR, VHS e Mucoproteína, ASO, ECG e Ecocardiografia, cultura
de orofaringe).
2. Falar o diagnóstico de febre reumática.
3. Diagnostico feito por critérios (> Cardite, nódulos, artrite, eritema marginado, coreia de Sydenham); (< artralgia, febre,
aumento dos reagentes, aumento do intervalo PR)
4. Indica internação por cardite.
5. Indica penicilina benzatina 1.200.000 UI, via IM
6. Indica prednisona (Para cardite)
7. Indica AAS
8. Acompanhamento com PNC benzatina (sem cardite 5 anos, com cardite 10 anos, com prolapso por toda a vida)
9. Desfaz dúvidas e despede-se.
Valdo Bertoldo
35
Fimose e Parafimose
Mãe comparece no serviço de emergência com seu filho de 3 anos de idade, referindo que está sentindo muita dor na
região do pênis, que foi de início rápido.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se a direita.
2. Pede autorização para tocar a criança e verbalizar que irá examiná-la.
3. Exame geral rápido. Verbalize que vai partir para o exame especifico da queixa.
4. Avaliar região (se evidencia edema, prepúcio retraído, sem sinais de necrose) explica que a criança tem
parafimose.
5. Pede para mãe autorização para realizar manobra para tentar reverter o quadro.
6. Pede autorização para a criança.
7. Informar como será o procedimento (comprimira a glande com os primeiro quirodáctilos, e tracionar distalmente
o prepúcio).
8. Informar para a mãe que reverteu o quadro.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
36
Crise asmática
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
10. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se a direita.
11. Sinais vitais (FC, FR, STO2, PF) avaliar estado general. (Consciência, se consegue falar)
12. Exame físico direcionado do tórax (Sibilos)
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
37
Bullyng e Cutting
Adolescente de 14 anos comparece ao serviço de saúde referindo quadro clinico de dor de barriga, insônia e perda de apetite.
(Outros sintomas que pode nos fazer pensar: incontinência urinaria, cefaleia, triste, solitário, relata perder objetos com
frequência, queda no rendimento escolar)
1. Identifica-se como médico. Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o
termo mãe ou mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
38
Maus tratos
Mãe atende ao serviço com seu RN de 6 meses, falando que a criança caiu do berço e que está chorando muito.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
11. Lava as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se a direita.
12. Pede autorização para tocar a criança.
13. Exame físico completo: Avalia sinais vitais, avaliar fontanela e genitália, tórax, abdome, membros. (Pode se
encontrar hematomas)
14. Pesa a criança e mede o comprimento, solicita gráficos e plota tudo no cartão da criança.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
39
Meningite Bacteriana
Mãe atende ao serviço com seu filho de 12 meses, referindo febre intensa e várias manchas no corpo, fala que a
criança estava resfriada antes.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso). Vacinas (pneumo, meningo, haemofilo)
2. Primeira vez que atende com essa queixa?
3. Investigar sintomas da febre (início, duração, intensidade, frequência, tomou algum remédio, calafrios).
4. Lesões na pele (quando apareceu, foi progredindo, melhorou, usou algum remédio?)
5. Investiga sintomas acompanhado (vômitos em jato, náuseas, convulsões, decaimento do estado geral)
6. Investigou sinais de perigo (MUITO IMPORTANTE PERGUNTAR), criança consegue beber ou mamar no peito,
vomita tudo que ingere, apresentou convulsões ou movimentos anormais há menos de 72 horas?
7. Alguém na casa com os mesmos sintomas? Ou contato com alguém assim?
8. Antecedentes patológicos: doenças pulmonares, cardíacas, otites, sinusite?
Exame físico:
9. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque criança sobre a maca, posicionar-se a direita. (Luvas e
máscara).
10. Pede autorização para tocar a criança.
11. Exame físico completo: Avalia sinais vitais (FC,FR,STO2, PULSO), avaliar fontanela, e genitália, tórax, abdome,
membros. (Rash petequial na pele)
12. Realizar kerning e Brudzinsky, lasegue.
Orientação e conduta:
1. Informar a mãe que precisa solicitar alguns exames (hemograma, punção lombar). Se paciente
estiver estável, solicitar hemocultura e ATB. Se não estiver, estabilizar primeiro e depois
hemocultura.
2. Informar para mãe o diagnóstico de: Meningite bacteriana com ou sem choque séptico.
3. Informar que precisará ficar hospitalizada a criança/ iniciar antibiótico ceftriaxone 100mg/kg
12/12 horas.
4. Se choque: 20ml/kg em 5 minutos
5. Iniciar corticoterapia: dexametasona 10mg 6/6 horas.
6. Indicar isolamento até 24 horas de início de ATB.
7. Avaliar contato domiciliar e indicar rifampicina.
8. Notificar o caso.
9. Orientar higiene pessoal e domiciliar.
10. Investiga dúvidas
11. Despede-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
40
Anemia Falciforme
Mãe atende ao serviço de consulta com seu RN de 6 meses de idade, referindo que ele está amarelo e que as mãos e os pés
começaram a inchar.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês) Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
4. Solicitar o cartão da criança e verificar (nome, idade, imunização, peso). Vacinas (pneumo, meningo, haemofilo)
5. Primeira vez que atende com essa queixa?
6. Investiga a queixa (início, primeira vez, melhorou ou piorou). Pele amarela: início, duração, intensidade, se foi
aumentando.
7. Investiga sintomas acompanhados (febre, náuseas, vômitos, diarreia)
8. Antecedentes pré- natais (intercorrências, medicamentos, realizou)
9. Antecedentes do parto (de termo, precisou ficar hospitalizado, usou algum remédio)
10. Fez o teste do pezinho, teste do olhinho, teste do coraçãozinho? Se sim, resultado? A mãe fez! Mas nunca tinha
mostrado para ninguém, no teste tinha predomínio de hemoglobina falciforme.
11. Investiga aleitamento? Hábitos? Sinais de perigo?
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
3. Exame físico completo: Avalia sinais vitais (FC, FR, STO2, PULSO), avaliar fontanela, e genitália, tórax, abdome,
membros. (Icterícia), extremidades (edema, dactilite).
Orientação e conduta:
1. Informa a mãe que precisa solicitar alguns exames (Hemograma, eletroforese de hemoglobina).
2. Informa aumento de bilirrubinas e que a criança tem uma doença chamada: anemia falciforme.
3. Indica que a doença é de herança genética
4. Indica a evolução da doença e a necessidade de acompanhamento.
5. Informa que se tiver outro filho ele pode ter o mesmo problema.
6. Indica internação, analgesia, hidratação, oxigenoterapia e antibiótico.
7. Desfaz dúvidas.
8. Despede-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
41
Palestra de parasitose
Você foi convidado por uma rádio para explicar a população ouvinte sobre parasitose intestinal.
Valdo Bertoldo
42
Crupe Viral
Mãe atende ao serviço de consulta com o filho de 4 anos, refere que o mesmo estava dormindo e acordou com uma tosse
estranha.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou o médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Pede autorização para tocar a criança.
Exame físico completo: Avalia sinais vitais (FC, FR, STO2, PULSO); direcionado ao tórax (sinais de dificuldade
respiratório, tiragem, batimentos nasais, gemido, cianoses), pode escutar (estridor expiratório, sibilos)
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
43
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de vocês).
Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
Anamnese:
1. Anamnese rápida.
2. Antecedentes natais
3. Antecedentes pré-natais.
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Informar que irá realizar o teste do olhinho.
3. Solicitar materiais (sala escura, oftalmoscópio). Testar oftalmoscópio.
4. Informar que precisa estar a uma distância de 30cm da criança, que irá apontar a luz do oftalmoscópio para a
pupila da criança e vai buscar o reflexo vermelho (esse momento o examinador pode entregar uma imagem,
leucocoria)
5. Informar próximos passos (encaminhar especialista), informar para a mãe possíveis alterações.
6. Verbalizar: Agora vou realizar os reflexos primitivos: sucção, de busca, tônico cervical, marcha, Moro, preensão
palmar, preensão plantar.
7. Manobra de Ortolani e Barlow. (Se alterado USG)
8. Despede-se cordialmente.
Valdo Bertoldo
44
Convulsão Febril
Você está de plantão não UPA, é chamado para atender uma criança de 2 anos. A mãe fala que a criança está toda se tremendo.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico rapidamente (Eu sou médico do atendimento e estarei realizando o atendimento de vocês).
Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade, claro)
2. Estabelece clima harmônico (acalmando a mãe, informando que tudo vai ficar bem)
Conduta e tratamento:
Orientações
Síndrome de Down
Valdo Bertoldo
45
Mãe chega ao atendimento de consulta e relata que seu filho é estanho, percebeu desde o nascimento que ele tem algumas coisas
diferentes das outras crianças.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou
mãezinha. Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
46
Anorexia Nervosa
Adolescente de 15 anos, atende ao serviço de consulta da unidade referindo que está se sentindo muito fraca. (A queixa pode ser
atraso menstrual, insônia, depressão).
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese
1. Investiga início dos sintomas (quando iniciou, depois de algum acontecimento, se piorou com o passar
dos dias, se estava doente)
2. Sintomas acompanhados (náuseas, vômitos, perda de peso, desânimo, tristeza, vontade de ficar
sozinha)
3. Investigar desejo de emagrecer.
4. Sintomas desencadeantes (separação, morte, problemas na escola)
5. Investigar sintomas de depressão/ avaliar suicido.
6. Antecedentes ginecológicos. (DUM, Ciclos...)
7. Antecedentes patológicos (depressão, Bullyng)
8. Antecedentes familiares (doenças psiquiátricas)
9. Hábitos alimentares (o que come, quantas vezes), atividade física.
Exame físico:
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
47
Bulimia
Adolescente atende ao serviço de consulta referindo dor abdominal após vários episódios de vômitos.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese
1. Investiga o início dos sintomas de vômito (quando iniciou, depois de algum acontecimento, se piorou
com o passar dos dias, se estava doente, se provocou o vômito, aspecto do vômito). Quantas vezes
provoca no dia? Isso classifica a gravidade.
2. Primeira vez que atende com essa queixa?
3. Sintomas acompanhados (náuseas, perda de peso, desânimo, tristeza, vontade de ficar sozinha, se tem
aumentado a ingesta de comida)
4. Investigar desejo de emagrecer.
5. Sintomas desencadeantes (separação, morte, problemas na escola)
6. Investigar sintomas de depressão/ avaliar suicido.
7. Antecedentes ginecológicos. (DUM, Ciclos...)
8. Antecedentes patológicos (depressão, Bullyng)
9. Antecedentes familiares (doenças psiquiátricas)
10. Hábitos alimentares (o que come, quantas vezes), atividade física.
Exame físico:
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
48
Criptorquidia
Mãe atende ao serviço de consulta com seu filho de 6 meses, falando que ele não tem um dos testículos.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de
vocês). Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias.
Anamnese
Exame físico:
1. Lavar as mãos e aquecê-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
2. Exame físico geral.
3. Exame de abdômen (hérnias pesquisar)
4. Exame de região inguinal / bolsa escrotal (identifica que testículo está ausente, da região inguinal e escroto)
5. Identifica 2 testículos na bolsa escrotal.
6. Avalia crescimento e desenvolvimento.
Orientação e conduta:
1. Explica o diagnóstico para a mãe de criptorquidia (que o testículo dele não desceu)
2. Orienta que poderia ter descido espontaneamente até os 6 meses de idade.
3. Orienta que precisa fazer cirurgia no primeiro ano de vida, se não descer no final do primeiro ano.
4. Orienta que isso não interfere nas condições de sexualidade do filho
5. Orienta a associação com neoplasia.
6. Orienta possíveis complicações (esterilidade e torção)
7. Solicita avaliação pelo cirurgião no primeiro ano de vida
8. Orientar cuidados gerais (banho, dormir de decúbito dorsal, higiene perianal, cordão umbilical álcool 70. Não se
recomenda a higiene bucal antes da erupção do primeiro dente decíduo).
9. Explica a importâncias das consultas de puericultura.
10. Perguntas se tem dúvidas.
Valdo Bertoldo
49
Microcefalia e icterícia
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde, eu que vou está realizando o atendimento de
vocês.) qual o nome da senhora é do seu filho. Tratar sempre pelo nome, e nunca usar o termo mãe ou mãezinha.
Sempre cumprimentar a criança (depende da idade claro)
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços.
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
Exame físico:
8. Lavar as mãos e aquecâ-las, solicitar à mãe que coloque a criança sobre a maca, posicionar-se à direita.
9. Exame físico geral (Identifica icterícia), solicitar tabelas. Falar a zona de Krammer.
10. Avaliar peso, comprimento, perímetro cefálico (identifica perímetro cefálico alterado < 34 cm)
11. Identificar microcefalia.
Orientação e conduta:
Valdo Bertoldo
50
Avaliação inicial do RN
Revisar equipamento e material:
1. Lava as mãos.
2. Se paramenta
3. Se apresenta para a gestante e eventual acompanhante
4. Obtém informações do pré-natal e trabalho de parto.
Cuidados de rotina:
Prescrição:
1. Vitamina K/ 1 MG
2. Vacinas Hb e Bcg
3. Nitratro de prata 1%
4. Aleitamento materno exclusivo a demanda e alojamento conjunto.
Valdo Bertoldo
51
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde estarei realizando o atendimento de vocês).
Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade, claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
Exame físico:
Orientação e conduta:
1. Ao completar os 6 meses, vamos iniciar as papas salgadas e papas de frutas (papa salgada não quer dizer que
precise colocar sal)
2. Papa salgada será oferecida uma vez no dia/ escolher o melhor horário/ preferencialmente almoço
3. Lavar bem os alimentos.
4. Para preparar a papa salgada:
5. Escolher um tubérculo ou cereal: arroz, aipim, macarrão, batata doce
6. Escolher um leguminoso: feijão, ervilha, soja
7. Escolher legumes e verduras: folha verdes, verduras
8. Alimento de origem animal: frango, carne de boi ou peixe.
9. Deve ser oferecido espesso desde o início (1 pastosa, gradativamente aumentar a consistência)
10. Não usar liquidificador ou peneira, pode se amassar com garfo
11. Papa de fruta:
12. Oferecer duas frutas diferentes no dia
13. Cada dia trocar os alimentos da papa salgada e as frutas.
14. Alimentos recusados tentar oferecer novamente
15. Não oferecer os alimentos todos misturados
16. Não pode mel no primeiro ano de vida
17. Ovo pode à partir dos 6 meses
18. Indicar oferta de sulfato ferroso, oferecer água para a criança.
Valdo Bertoldo
52
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade básica de saúde e estarei realizando o atendimento de vocês).
Qual o nome da senhora e do seu filho? Tratar sempre pelo nome e nunca usar o termo mãe ou mãezinha. Sempre
cumprimentar a criança (depende da idade,claro).
2. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável, postura sempre reta, tórax voltado para paciente,
olhando sempre nos olhos, não cruzar os braços).
3. Investigar a queixa da mãe, escutar sempre sem interrupções desnecessárias
Anamnese:
Exame físico:
Orientação e conduta:
11. Informa a mãe que o filho tem um diagnóstico de: transtorno do déficit de atenção
12. Que o diagnóstico e feito através de critérios (desatenção, hiperatividade, impulsividade)
13. Informar que o filho precisa ser acompanhado por um psicólogo.
14. Com acompanhamento especifico na escola
15. Que a família precisa participar do processo de recuperação da criança.
16. Prescrever metilfenidato: 0,3-1mg/kg, usar até um ano do desaparecimento dos sintomas.
17. Orientar retorno.
Valdo Bertoldo
53
Valdo Bertoldo
GINECOLOGIA
Valdo Bertoldo
Colaboradores: Luzvia Correa, Nathiele Correia.
Sífilis primaria
Paciente de 27anos de idade atende ao serviço referindo que apareceu na sua parte intima
uma ferida, e que está muito preocupada.
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
1. Eu vou precisar te examinar, você autoriza? Vai subindo na maca, eu vou lavar
minhas mãos e aquecer.
2. Por favor, eu preciso de uma auxiliar de enfermagem me acompanhando na
avaliação da paciente.
3. Sinais vitais (PA, FC, FR, ...)
4. Avaliar pele, olhos, mucosas, cabeça (buscando: madarose, alopecia, placas)
5. (Exame de MAMA, ABDOMEN, GENITÁLIA)
6. Descrever a foto da lesão (bordes definido, fundo limpo, liso e brilhante),
sensibilidade: indolor, não fistuliza.
7. Depois de ver a lesão: solicitar microscopia em campo escuro (““se ver ao
treponema,” ver imagem”.)
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
transmissíveis. (HIV, HB, HC.)
5. Informar que ela precisa informar ao seu parceiro sobre a doença, que se ele
não realizar tratamento ela vai se contagiar novamente.
6. Informar complicações se não realizar tratamento (cardiovascular: aneurisma de
aorta, Neurológicas: tabes dorsales,)
7. Informar que ela precisa evitar ter relação durante tratamento e evitar reinfecção.
8. Orientar a importância de usar preservativo.
9. Investigar história vacinal.
10. Que precisa realizar controle de cura e em um mês para solicitar novo VDRL.
11. Notificou a doença.
12. Desfazer duvidas, retorno se piora, despede-se.
Valdo Bertoldo
Tricomoníase
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
1. Eu vou precisar te examinar, você autoriza? Vai subindo na maca, eu vou lavar
minhas mãos e aquecer.
2. Por favor, eu preciso de uma auxiliar de enfermagem para me acompanhar na
avaliação da paciente.
3. Sinais vitais (PA, FC, FR,...)
4. Avaliar Pele, olhos, mucosas.
5. (Exame de MAMA, ABDOMEN, GENITÁLIA) informa à paciente que precisa
realizar exame especular.
6. Exame especular: podem mostrar uma foto (identificar na foto: colo irritável,
corrimento amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso)
7. Informar que vai coletar o material para realizar: PH>5,0-6,0, Teste das
aminas: positivo, e microscopia: visualização do protozoário móvel.
Orientações e conduta:
1. Informar para a paciente que ela tem: tricomoníase vaginal, uma doença
sexualmente transmissível.
Valdo Bertoldo
2. Informar tratamento: Metronidazol 2g, VO, dose única.
3. Explicar que evite bebidas alcoólicas durante o tratamento e 48 horas depois
(efeito entabuse: náuseas, vômitos, tonteira, gosto metálico na boca)
4. Informar a necessidade de investigar outras doenças sexualmente
transmissíveis. (HIV,HB,HC, sífilis .)
5. Informar que ela precisa evitar ter relação sexual durante tratamento, para evitar
reinfecção. E importância de tratar o parceiro.
6. Orientar a importância de usar preservativo.
7. Investigar história vacinal.
8. Desfazer duvidas, retorno se piora, despede-se.
Valdo Bertoldo
Vaginose Bacteriana
Paciente de 25 anos atende ao serviço da UBS referindo quadro clinico de
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
1. Eu vou precisar te examinar, você autoriza? Vai subindo na maca, eu vou lavar
minhas mãos e aquecer.
2. Por favor, eu preciso de uma auxiliar de enfermagem para me acompanhar na
avaliação da paciente.
3. Sinais vitais (PA, FC, FR,...)
4. Avaliar Pele, olhos, mucosas.
5. (Exame de MAMA, ABDOMEN, GENITÁLIA) informa à paciente que precisa
realizar exame especular.
6. Exame especular: pode mostrar uma foto (identificar na foto: corrimento
aderente, acinzentado.)
7. Informar que vai coletar o material para realizar: PH >5, Teste das aminas:
positivo,e microscopia: visualização de clue cells.
Orientações e conduta:
1. Informar para a paciente que ela tem: vaginose bacteriana, que não é uma
doença sexualmente transmissível.
Valdo Bertoldo
2. Informar tratamento: Metronidazol 500mg, VO de 12/12hs/7dias.
3. Explicar que evite bebidas alcoólicas durante o tratamento e 48 horas depois
(efeito entabuse: náuseas, vômitos, tonteira, gosto metálico na boca)
4. Informar que seu parceiro não precisa fazer tratamento.
5. Orientar a importância de usar preservativo.
6. Investigar história vacinal.
7. Desfazer duvidas, retorno se piora, despede-se.
Valdo Bertoldo
Candidíase Vaginal
Paciente de 25 anos atende a uma UBS, referindo quadro clinico de
Acolhimento:
Anamnese:
Examefísico:
1. Eu vou precisar te examinar, você autoriza? Vai subindo na maca, eu vou lavar
minhas mãos e aquecer.
2. Por favor, eu preciso de uma auxiliar de enfermagem para me acompanhar na
avaliação da paciente.
3. Sinais vitais (PA, FC, FR,...)
4. Avaliar Pele, olhos, mucosas.
5. (Exame de MAMA, ABDOMEN, GENITÁLIA) informa à paciente que precisa
realizar exame especular.
6. Exame especular: pode mostrar uma foto (identificar na foto: corrimento
esbranquiçado, grumoso, com aspecto de leite coalhado, aderente as
paredes.)
7. Informar que vai coletar o material para realizar: PH<4,5, Teste das aminas:
negativo, e microscopia: visualização de pseudo-hifas.
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
1. Informar para a paciente que ela tem: Candidíase vaginal, principal forma de
transmissão não é a sexual, mas pode acontecer.
2. Informar tratamento: fluconazol 150 mg, VO, DU.
3. Informar que seu parceiro não precisa fazer tratamento.
4. Orientar a importância de usar preservativo.
5. Investigar história vacinal.
6. Desfazer duvida, retorno se piora, despede-se.
Valdo Bertoldo
Herpes Genital
Acolhimento:
Anamnese:
Examefísico:
Valdo Bertoldo
Orientações e conduta:
1. Informar para a paciente que ela tem: Herpes genital. Uma doença
incurável que pode ter vários episódios.
2. Informar que não precisa solicitar exame para diagnostico.
3. Informar tratamento: Aciclovir 400mg, VO de 8/8horas, por 7-10 dias. (Encurta
o tempo da doença aguda, diminui sua intensidade).
4. Informar que seu marido não precisa fazer o tratamento somente se tiver
lesão ativa.
5. Orientar a importância de usar preservativo.
6. Investigar história vacinal.
7. Desfazer duvidas, retorno se piora, despede-se.
Valdo Bertoldo
Cervicite
Acolhimento:
Anamnese:
Examefísico:
Valdo Bertoldo
6. Exame especular: pode mostrar uma foto (identificar na foto: colo
hiperemiado, friável, corrimento purulento, sinorragia.)
7. Realizar toque bimanual. (indolor)
8. Informar que vai coletar o material para realizar: bacterioscopia e
gram (aqui pra não correr o risco de confusão, aconselho solicitar:
teste das aminas, PH, microscopia), se o examinador não
entregar é bingo.
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
DIP
Paciente 30 anos atende ao serviço de consulta, referindo dor
Acolhimento:
Anamnese:
Examefísico:
Valdo Bertoldo
1. Abdome: dor infra umbilical.
2. Exame especular: pode mostrar uma foto (identificar na foto: corrimento
purulento.)
3. Realizar toque bimanual: doloroso a
mobilização
4. Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Papanicolau
Procedimento:
Valdo Bertoldo
Climatério
Paciente 40 atende ao serviço de consulta, referindo calor
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
6. Exame especular/Realizar toque bimanual.
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Síndrome do ovário Policístico
Paciente de 30 anos atende ao serviço referindo atraso
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
3. Sinais vitais (PA, FC, FR,...), importante aqui peso/altura/IMC/
Circunferência abdominal.
4. Avaliar pele, olhos, mucosa. (Procurar acnes, oleosidade, pelos no rosto,
queda de canelo na região frontal).
5. (Exame de MAMA, ABDOMEN, GENITÁLIA) informa a paciente que
precisa realizar exame especular.
Exame especular/Realizar
toque bimanual
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Endometriose
Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de
dor intensa antes e durante o período menstrual, e que sente dor durante
relação sexual.
Acolhimento:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
Exame especular/Realizar toque
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Infertilidade
Acolhimento:
Anamnese:
4. Homem:
Fatores de risco para infertilidade masculina: trauma genital,
doenças sexualmente transmissíveis, varicocele, caxumba, uretrite.
5. Pergunta para o casal: em relação à vida sexual - o senhor: tem ejaculação
precoce, problema par ficar excitado, alteração do desejo
6. Hábitos de vida do casal: atividade física, fuma,
Exame físico:
Valdo Bertoldo
5. No caso não precisava fazer exame físico.
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Exame de Mama
Realize o exame de mama:
Valdo Bertoldo
Contracepção de Emergência
Clara de 17 anos atende ao serviço de consulta, referindo que
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
ABDOMEN,
GENITÁLIA)
Valdo Bertoldo
Orientações e
conduta:
Valdo Bertoldo
Mioma
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
ABDOMEN,
GENITÁLIA:
Valdo Bertoldo
Orientações e
conduta:
Valdo Bertoldo
Cisto de ovário roto
Acolhimento:
Anamnese rápida:
Exame físico:
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Nódulo Mamário Benigno
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Ca de Ovário
Paciente 50 anos atende ao serviço de consulta referindo perda
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
4. Avaliar pele, olhos, mucosas.
5. Exame de MAMA, ABDOMEN, GENITÁLIA:
ABDOMEN: pode palpar massa abdominal, se encontrar nódulo
umbilical: irmã Maria e Jose ou ASCITE.
GENITALIA: No toque bimanual: massa solida, irregular em
anexos.
Orientações e conduta:
Valdo Bertoldo
Ca de Colo de Útero
Paciente de 38 anos atende ao serviço de consulta, referindo que tem
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
Resultados (ASC-H, HSIL, AGUS = colposcopia) / toque vaginal
bimanual: espessamento e irregularidades na parede vaginal.
Realizar toque retal: avaliar infiltração de paramétrios?
Orientações e conduta:
Obs. Essa paciente é a “promiscua”, fuma, tem muitos parceiros, tem várias
DST....
Valdo Bertoldo
Ca de Endométrio
Paciente de 58 anos, já na menopausa, vem a consulta referindo sangramento
vaginal que iniciou ha 2 meses em pequena quantidade.
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
Obs. Toda paciente na menopausa que tenha sangramento precisa ser
investigada, mesmo que esteja em uso de terapia hormonal.
Orientações e conduta:
1. Explica a paciente que esse sangramento que ela tem precisa ser
investigado, que não é normal que na idade dela acontecer isso.
2. Que precisa solicitar alguns exames para fazer a investigação/ solicitar
USG Transvaginal (endométrio sem terapia hormonal <4mm, com
terapia hormonal >8mm) achados suspeito: endométrio atrófico,
endométrio com liquido, endométrio espesso.
3. Informar para a paciente os achados anormais que precisa encaminhar
para o serviço especializado.
4. Se necessário solicitar histeroscopia com biopsia (se tiver atipia:
histerectomia/ sem atipia: acompanhamento com biopsia seriada)
5. (Protocolo SPIKES), muito importante indicar próximos passos.
6. Dúvidas/ se sente bem/ quer ligar para alguém da família/
Acompanhamentos multidisciplinar/ marcar retorno.
Valdo Bertoldo
Entrevista de Anticoncepção
Valdo Bertoldo
Incontinência urinaria de Esforço
Paciente 42 anos atende ao serviço de consulta, referindo quadro clinico de perda
Acolhimento:
Anamnese:
Exame físico:
Valdo Bertoldo
Orientações e conduta:
1. Explicar para a paciente que precisa solicitar alguns exames: urino cultura,
EAS, Função renal, estudo urodinâmico.
2. Estudo urodinâmico: pressão de perda < 60 cm de H2O: a causa da
incontinência é defeito esfincteriano intrínseco > 90 cm H2O:
hipermotilidade do colo vesical.
3. Caso incontinência de urgência (a urodinâmia diria hiperatividade do
detrusor)
4. Informa para paciente o diagnóstico de incontinência urinaria de esforço.
5. Informar para a paciente os achados anormais que precisa encaminhar
para o serviço especializado.
6. O tratamento pode ser conservador: mudanças do hábitos de vida
(perda de peso), diminuir ingestão de café, parar de fumar.
7. Encaminhas para fisioterapia: reforço da musculatura do assoalho pélvico/
eletro estimulação.
8. Medicamentos: duloxetina.
9. Encaminhar para serviço especializado.
10. Dúvidas/ Acompanhamentos multidisciplinar/ marca retorno.
Valdo Bertoldo
Inserção de DIU
Acolhimento:
Anamnese:
Inserção do DIU:
Valdo Bertoldo
14- Retirar o especulo vaginal visualizando o colo e parede vaginal para
não lesionar.
15- Informar que terminou o procedimento e que a paciente já pode vestir
sua roupa.
16- Orientações, analgesia se dor, esclarecer dúvidas e despedir-se.
Valdo Bertoldo
PREVENTIVA
VALDO BERTOLDO
Colaboradores: Nathiele Correia e Luzbia Correia
1
Morte encefálica
Comunique a morte encefálica da paciente que entrou com TCE grave ao PS. O
esposo é o familiar e se encontra a beira do leito.
1. (Se apresentou) Bom dia, eu sou o médico aqui do hospital e gostaria de
conversar com você.
2. Questiono nome e grau de parentesco. (Tratar sempre pelo nome, pegar na
mão ou no ombro do familiar)
3. Setting-up- Convidou para um lugar tranqüilo (no caso estavam à beira do leito
do paciente, nunca dar qualquer notícia perto do paciente, levar para um lugar
calmo, oferecer cadeira, e mencionar que no lugar que estão não vão ser
interrompidos)
4. Perception- Questionar sobre o conhecimento do quadro? Sabia a gravidade?
Sabia os riscos? Tinha conhecimento de como ela chegou ao hospital? Foi
informada sobre condutas que seriam tomadas? Participou de decisões?
(Atualmente o familiar precisa ser informado e autorizar a abertura do protocolo
de morte encefálica, então o paciente precisa ser questionado sobre a
informação).
5. Invitation- questionar se está se sentindo bem agora no momento? Se está
preparado para receber qualquer notícia? Se está acompanhado? Se quer a
presença de alguém na sala?
6. Knowledge- informar sobre a morte, dar um minuto de silencio para o paciente
(o que se chama pausa dramática), fala que não era a notícia que queria dar
no momento?
7. Emotion- Não falar que ele precisa ser forte, não falar que precisa cuidar e
apoiar os outros membros da família ou filhos, falar que entende a dor e o luto
que é uma situação difícil e triste. Que os profissionais do hospital estão
prontos para ajudar e apoiar nesse momento tão deliciado, oferecer um copo
de água para o paciente, pegar no ombro do paciente.
8. Informar como se chegou ao diagnóstico de morte encefálica:
Primeiro ficou em observação e tratamento no hospital por 6 horas como
mínimo.
Identificou a causa de morte encefálica (TCE, AVC, ENCEFALOPATIA
ANOXICA) afastou causas reversíveis (droga depressora, hipotermia).
Comunicou aos familiares e solicitou a autorização para abertura do
protocolo.
Antes de iniciar exame clinico (temperatura corporal deverá ser superior
a 35ºC, saturação arterial de oxigênio deve estar acima de 94%,Pressão
Arterial Sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou Pressão Arterial Média
(PAM) maior ou igual a 65 mmHg para adultos, A hipernatremia grave
refratária ao tratamento NÃO inviabiliza a determinação da ME, exceto
quando esta for a única causa do coma.)
Exame clinico (Será considerado especificamente capacitado o médico
com um ano de experiência no atendimento de pacientes em coma e que
tenha acompanhado ou realizado pelo menos dez determinações de
morte encefálica e realizado curso de capacitação para determinação de
morte encefálica; Um dos médicos especificamente capacitado deverá
ser especialista em uma das seguintes especialidades: medicina
intensiva, medicina intensiva pediátrica, neurologia, neurologia
pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência. Nenhum desses
Valdo Bertoldo
2
Valdo Bertoldo
3
Planificação familiar
Adolescente de 16 anos de idade procura atendimento na UBS porque iniciou
atividade sexual há 6 meses e teme gravidez.
Acolhimento:
Anamneses:
Exame físico:
Orientação e conduta:
1. Informar a paciente sobre os métodos e que ela precisa escolher de
acordo com as contra indicações, se ela pode usar ou não aquele
método.
2. Métodos comportamentais: tabelinha, muco cervical, temperatura basal,
(informar que são métodos que estão em desuso, pelo grande risco de
gravidez)
3. Métodos de barreira: preservativo masculino e feminino, diafragma.
4. Métodos hormonais: ACO, anticoncepcionais de progestogênio,
anticoncepcionais injetáveis, anel vaginal, adesivo, implantes.
5. DIU cobre ou hormonal. (o de cobre é oferecido pelo SUS).
6. Métodos definitivos
Laqueadura tubarica: Realizada por meio de uma mini laparotomia, via
vaginal ou por videolaparoscopia.
Valdo Bertoldo
4
Valdo Bertoldo
5
CAT
Uma mulher de 31 anos de idade, auxiliar de cozinha, comparece a unidade
básica de saúde necessitando de ajudar para solicitar auxilio doença ao INSS. Informa
que ha 3 dias fraturou o ombro direito, no trabalho quando escorregou no piso que
estava lavando e caiu sobre o referido braço. Na UPA seu braço e ombro foram
imobilizados. A empresa que ela trabalha negou a emissão da CAT por julgar que o
acidente ocorreu por negligência da paciente.
Realize: anameses, exame físico, orientações e emissões de documentos
pertinentes.
Acolhimento:
1. Identifica-se como médico (Eu sou médico da unidade e estarei
realizando o seu atendimento).
2. Perguntar nome, idade, profissão, estado civil? Tratar paciente sempre
pelo nome.
3. Estabelece clima harmônico (deixando a paciente confortável,
postura sempre reta, tórax voltado para paciente, olhando sempre
nos olhos, não cruzar os braços.
4. Investigar a queixa da paciente, escutar sempre sem interrupções
desnecessárias.
Avaliação clínica:
1. Questionar a paciente como aconteceu o acidente? Que dia e horário?
2. Questionar se trabalha de carteira assinada (trabalho formal ou informar pode
se emitir a CAT, mais somente recebe benefícios os trabalhadores de carteira
assinada).
3. Solicitou examinar a paciente e pediu autorização.
4. Informou à paciente que precisa do seu documento para confirmar seus dados.
5. O candidato informou a paciente sobre seus direitos:
Salario: incapacidade pode ser (TEMPORAL OU PERMANENTE)
Incapacidade temporal de até 15 dias: o empregador ou dono da empresa vai
pagar.
Incapacidade temporal de mais de 15 dias: vai para previdência social com
91% do salário.
Incapacidade permanente parcial ou redução da atividade: auxilio acidente vai
receber 50% do salário.
Incapacidade permanente total = invalidez/ aposentadoria com 100% do
salário.
Atestado médico:informou que vai emitir o atestado médico, mais que isso não
lhe garante o direito de receber o salário, que o médico do INSS precisa avaliar
a paciente para conceder o benefício.
Mudança de função: informar que por suas condições ela pode ser trocada de
função.
Estabilidade do emprego: a legislação prevê por meio do artigo 118 da lei
número8.213/91 a estabilidade ao empregado segurado que sofreu acidente de
trabalho, pelo prazo de 12 meses após a cessação do auxílio doença
acidentário, independente da percepção do auxílio doença.
6. Agora posso emitir seu atestado, para que a senhora possa ir até o INSS, e lá
ser avaliada por outro médico perito.
7. Agora vou emitir a CAT (4 vias) INSS, Empresa, paciente, e sindicato dos
trabalhadores, importante guardar sua via por 10 anos.
8. Notificou acidente do trabalho.
9. Esclareceu duvidas, despe-se.
Valdo Bertoldo
6
Tipos de CAT:
De acordo com o artigo 327 da Instrução Normativa do INSS/PRES nº 77/2015, o
acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT, e deve
se referir às seguintes ocorrências:
Tipo Descrição
Valdo Bertoldo
7
Comunicado de óbito
André Luiz, 7 meses de idade, com histórico de há 10 dias apresentar choro continuo
com febre, porem a mãe não sabe dizer a quanto chegou a temperatura. Permaneceu
uns dois dias assim, tomando aspirina, auto-medicado pela mãe. Levou à criança a
farmácia e foi indicado um remédio em gotas para dor de ouvido. Como não houve
melhora, levou a um médico, que ao examinar a criança diagnosticou otites media
aguda, indicando consulta com um especialista. A mãe não levou a criança no
especialista e continuou com as medicações receitado pelo farmacêutico. Há dois
dias foi notado com pescoço duro, e teve uma convulsão, tendo sido levado ao
hospital. A admissão apresentava temperatura 39 graus, rigidez de nuca, desidratação
e pulmões limpos. O exame ORL revelou otite medica bilateral e o liquido mostrou-se
purulento. A mãe referiu que a criança apresentava anemia crônica. Feito o
diagnóstico de meningite purulenta e iniciado tratamento. Aproximadamente cinco
horas após a internação teve crise convulsiva intensa, falecendo logo a seguir.
Comunique o óbito e esclareça duvidas eventuais.
1. (Se apresentou) Bom dia, eu sou o médico aqui do hospital e vou conversar
com vocês.
2. Questiono nome e grau de parentesco. (Tratar sempre pelo nome, pegar na
mão ou no ombro do familiar)
3. Setting-up- Convidou para um lugar tranqüilo.
4. Perception- Questionar sobre o conhecimento do quadro? Sabia a gravidade?
Sabia os riscos? Tinha conhecimento de como ele chegou ao hospital? Foi
informada sobre condutas que seriam tomadas? Participou de decisões?
5. Invitation- questionar se está se sentindo bem agora no momento? Se está
preparado para receber qualquer notícia? Se está acompanhado? Se que a
presença de alguém na sala?
6. Knowledge- informar sobre a morte, dar um minuto de silencio para o paciente,
fala que não era a notícia que queria dar no momento.
7. Emotion- Não falar que ele/a precisa ser forte, não falar que precisa cuidar e
apoiar os outros membros da família ou filhos, falar que entende a dor e o luto
que é uma situação difícil e triste. Que os profissionais do hospital estão
prontos para ajudar e apoiar nesse momento tão deliciado, oferecer um copo
de água para o paciente, pegar no ombro do paciente.
8. Strategy and summary: informar próximos passos (questionas duvidas do
paciente, se ficou alguma coisa que talvez ele não tenha entendido, explicar
que os procedimentos foram feitos, que em qualquer serviço de saúde seriam
realizados os mesmos procedimentos, informar serviços de funerária, atestado
de óbito).
9. A mãe vai questionar se precisa ir para IML? Informar que não, que esse tipo
de morte não precisa o corpo ir para o IML.
10. Informar que irá realizar o atestado de óbito, que não será preciso pagar pelo
atestado.
11. Em casos de suspeita de maus tratos notificar.
12. Preenchimento do atestado:
Valdo Bertoldo
8
Valdo Bertoldo
9
VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar
serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje
excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou
emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente.
XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou de instituição,
pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente
reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento do diagnóstico e da
execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente
Capitulo 2
E direito do médico
III - Apontar falhas em normas, contratos e práticas internas das instituições em que
trabalhe quando as julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais a si
mesmo, ao paciente ou a terceiros, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos
competentes e, obrigatoriamente, à comissão de ética e ao Conselho Regional de
Medicina de sua jurisdição.
V - Suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição
pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o
exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as
situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão
ao Conselho Regional de Medicina.
VI - Internar e assistir seus pacientes em hospitais privados e públicos com caráter
filantrópico ou não, ainda que não faça parte dos seus corpos clínicos, respeitadas as
normas técnicas aprovadas pelo Conselho Regional de Medicina da pertinente
jurisdição.
IX - Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam
contrários aos ditames de sua consciência. X (por exemplo: aborto). - Estabelecer
seus honorários de forma justa e digna.
Capitulo 3
É vedado ao médico
Art. 8º Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem
deixar outro médico encarregado do atendimento de seus pacientes internados ou em
estado grave.
Art. 9º Deixar de comparecer a plantão em horário preestabelecido ou abandoná-lo
sem a presença de substituto, salvo por justo impedimento. Parágrafo único. Na
ausência de médico plantonista substituto, a direção técnica do estabelecimento de
saúde deve providenciar a substituição.
Valdo Bertoldo
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Capitulo 4
É vedado ao medico
Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após
esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de
morte.
Art. 26. Deixar de respeitar a vontade de qualquer pessoa, considerada capaz física e
mentalmente, em greve de fome, ou alimentá-la compulsoriamente, devendo cientificá-
la das prováveis complicações do jejum prolongado e, na hipótese de risco iminente
de morte, tratá-la.
Capitulo 5
Art. 33. Deixar de atender paciente que procure seus cuidados profissionais em casos
de urgência ou emergência, quando não haja outro médico ou serviço médico em
condições de fazê-lo.
Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os
objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano,
devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal.
Art. 35. Exagerar a gravidade do diagnóstico ou do prognóstico, complicar a
terapêutica ou exceder-se no número de visitas, consultas ou quaisquer outros
procedimentos médicos.
Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante
legal.. Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico
oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas
ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade
expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.
Capitulo 6
É vedado ao médico:
Art. 43. Participar do processo de diagnóstico da morte ou da decisão de suspender
meios artificiais para prolongar a vida do possível doador, quando pertencente à
equipe de transplante.
Art. 44. Deixar de esclarecer o doador, o receptor ou seus representantes legais sobre
os riscos decorrentes de exames, intervenções cirúrgicas e outros procedimentos nos
casos de transplantes de órgãos.
Art. 45. Retirar órgão de doador vivo quando este for juridicamente incapaz, mesmo se
houver autorização de seu representante legal, exceto nos casos permitidos e
regulamentados em lei.
Art. 46. Participar direta ou indiretamente da comercialização de órgãos ou de tecidos
humanos
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Capitulo 7
Vedado ao médico:
Art. 48. Assumir emprego, cargo ou função para suceder médico demitido ou afastado
em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da
aplicação deste Código.
Art. 49. Assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com
a finalidade de obter vantagens.
Art. 50. Acobertar erro ou conduta antiética de médico.
Art. 51. Praticar concorrência desleal com outro médico.
Art. 52. Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente, determinados por outro
médico, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de
indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao
médico responsável. Art. 53. Deixar de encaminhar o paciente que lhe foi enviado para
procedimento especializado de volta ao médico assistente e, na ocasião, fornecer-lhe
as devidas informações sobre o ocorrido no período em que por ele se
responsabilizou.
Art. 54. Deixar de fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de
paciente, desde que autorizado por este ou por seu representante legal.
Art. 57. Deixar de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à comissão de
ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, ao
Conselho Regional de Medicina
Capitulo 8
Art. 69. Exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia ou obter vantagem pelo
encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de medicamentos, órteses,
próteses ou implantes de qualquer natureza, cuja compra decorra de influência direta
em virtude de sua atividade profissional.
Art. 70. Deixar de apresentar separadamente seus honorários quando outros
profissionais participarem do atendimento ao paciente.
Art. 71. Oferecer seus serviços profissionais como prêmio, qualquer que seja sua
natureza
Capitulo 9
É vedado ao médico:
Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua
profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do
paciente. Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de
conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento
como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e
declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime o médico estará
impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.
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Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a
seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de
discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente.
Art. 75. Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus
retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios
de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente.
Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de
trabalhadores, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições,
salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos empregados ou da comunidade.
Art. 77. Prestar informações a empresas seguradoras sobre as circunstâncias da
morte do paciente sob seus cuidados, além das contidas na declaração de óbito, salvo
por expresso consentimento do seu representante legal.
Capitulo 10
É vedado ao médico:
Art. 82. Usar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar fatos
verificados na clínica privada.
Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não
tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como
plantonista, médico substituto ou em caso de necropsia e verificação médico-legal.
Art. 84. Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência,
exceto quando houver indícios de morte violenta.
Art. 85. Permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não
obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade.
Art. 86. Deixar de fornecer laudo médico ao paciente ou a seu representante legal
quando aquele for encaminhado ou transferido para continuação do tratamento ou em
caso de solicitação de alta.
Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente. § 1º O prontuário
deve conter os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo
preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, assinatura e
número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina. § 2º O prontuário
estará sob a guarda do médico ou da instituição que assiste o paciente.
Art. 88. Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia
quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua
compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a terceiros.
Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por
escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa.
Capitulo 11
É vedado ao médico:
Art. 95. Realizar exames médicos-periciais de corpo de delito em seres humanos no
interior de prédios ou de dependências de delegacias de polícia, unidades militares,
casas de detenção e presídios.
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Capitulo 12
É vedado ao médico:
Art. 99. Participar de qualquer tipo de experiência envolvendo seres humanos com fins
bélicos, políticos, étnicos, eugênicos ou outros que atentem contra a dignidade
humana
Art. 102. Deixar de utilizar a terapêutica correta, quando seu uso estiver liberado no
País. Parágrafo único. A utilização de terapêutica experimental é permitida quando
aceita pelos órgãos competentes e com o consentimento do paciente ou de seu
representante legal, adequadamente esclarecidos da situação e das possíveis
conseqüências.
Art. 106. Manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas, envolvendo
seres humanos, que usem placebo em seus experimentos, quando houver tratamento
eficaz e efetivo para a doença pesquisada.
Capitulo 13
Art. 116. Participar de anúncios de empresas comerciais qualquer que seja sua
natureza, valendo-se de sua profissão.
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Tabagismo
Paciente de 55 anos de idade atende a UBS referindo consulta de rotina.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixas: se está sentindo alguma coisa? Notou alguma alteração?
Algo em especial que deseja se consultar ou falar?
2. Antecedentes patológicos: doenças diarreicas? Doenças do estomago?
Doenças parasitológicas? Doença do coração? Diabetes? Antecedentes de
infartos?
3. Hábitos: condições de vida: água potável, saneamento básico? Álcool?
Tabagismo (paciente vai referir que fuma a mais de 10 anos)
Abre o leque de tabagismo é inicia toda a investigação:
4. Avaliar carga tabagista (quantos cigarros fuma por dia?)
5. Avaliar sinais de abstinência: irritabilidade, ansiedade, alterações do sono,
aumento do apetite, dificuldade de concentração, agressividade, fissuras (forte
desejo de usar tabaco).
6. Realizar teste de Fergestron:
Quando tempo após acordar fumar seu primeiro cigarro?
Nos primeiros 5 minutos: 3 pontos
6 a 30 minutos: 2 pontos
31 a 60 minutos: 1 ponto
Mais de 60 minutos: 0 pontos
Você acha difícil não fumar em lugares proibidos?
Sim: 1 ponto
Não: 0 pontos
Quantos cigarros você fuma por dia?
Até 10 cigarros: 0 pontos
De 11 a 20 cigarros: 1 pontos
De 21 a 30: 2 pontos
Mais de 31: 3 pontos
Você fuma mais frequentemente pela manhã?
Sim: 1 ponto
Não: 0 pontos
Você fuma mesmo estando doente, quando precisa ficar acamado a maior
parte do tempo?
Sim: 1 ponto
Não: 0 pontos
7. Indicar o grau de dependência de acordo com a escala:
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Alcoolismo
Paciente de 40 anos atende ao serviço de consulta, menciona não ter problema
algum, e que só se dirigiu ao posto porque sua família insistiu dizendo que ele está
bebendo muito.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixas: se está sentindo alguma coisa? Notou alguma alteração?
Algo em especial que deseja se consultar ou falar?
2. Antecedentes patológicos: epilepsia? Infartos?Doenças diarréicas? Doenças
do estomago? Doenças parasitológicas? Doença do coração? Diabetes?
Depressão? Ansiedade atual ou em tratamento? Algum transtorno? Alguma
perca recente?
Hábitos: condições de vida: água potável, saneamento básico? Álcool?
3. Quantas vezes por semana bebe? E que quantidade?
4. Questionário CAGE:
(1) você já pensou em largar a bebida?
(2) ficou aborrecido quando outras pessoas criticaram o seu hábito de beber?
(3) se sentiu mal ou culpado pelo fato de beber?
(4) bebeu pela manhã para ficar mais calmo ou se livrar de uma ressaca.
5. Informar a dependência de acordo com o resultado do questionário: (A
presença de duas respostas afirmativas sugere uma indicação positiva de
dependência de álcool)
6. Questionar sintomas de dependência (irritabilidade, ansiedade, alterações do
sono, aumento do apetite, dificuldade de concentração, agressividade).
7. Questionar sinais de tolerância (necessidade de beber cada vez mais para ter
o efeito desejado).
8. Avaliar depressão.
9. Avaliar o grau de motivação do paciente:
Pré-contemplação (“ I won’t”) - Não considera a possibilidade de mudar, nem
se preocupa com a questão;
Contemplação (“I might”) - Admite o problema, é ambivalente e considera
adotar mudanças eventualmente;
Preparação (“I will”) - Inicia algumas mudanças, planeja, cria condições para
mudar, revisa tentativas passadas;
Ação (“I am”) - Implementa mudanças ambientais e comportamentais, investe
tempo e energia na execução da mudança;
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Rastreamento de Doenças
Será um paciente que vai chegar por um motivo qualquer a queixa, você tentará
investigar muitas coisas, e não chegar a nada concreto. (Toda a resposta do paciente
será inconclusiva, você trata a queixa do paciente, mais abrira os olhos para outros
pontos no checklist).
Importante sempre que tiver um caso que parece fácil ou o tempo sobrou no caso,
comece a suspeitar que esteja faltando alguma coisa. (Cuidado com as neuras que tudo
é pegadinha)
Na prova em todas as estações indicar rastreamento (diminuindo as chances de
esquecer).
Já caiu um caso aonde o paciente chegava solicitando vitaminas e hemograma de
rotina. (E não se indicava nenhum dos 2) – prevenção quaternária.
1. Investigar a queixa do paciente/ antecedentes patológicos e familiares /
medicação/ hábitos de vida/ questionar histórico vacinal.
2. Exame físico (direcionado a queixa)
3. Conduta: resolver a queixa do paciente.
Indicar rastreamento:
25 anos Ca de colo uterino Papanicolau Até 65 anos
35 anos homem Dislipidemia Perfil lipídico
45 anos mulher
45 anos Diabetes Teste glicêmico
50 anos Ca colo retal Colono, RSG, S.
oculto
Ca de mama Mamografia
55 anos Ca de pulmão TC baixa dose Tabagista que
cessaram no
últimos 15 anos (
carga tabagista de
30 maços)
65 anos Osteoporose Densitometria Mulheres
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Funcionamento
Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com
carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e
nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população.
Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instâncias
de participação social, desde que atendam expressamente a necessidade da
população, observando, sempre que possível, a carga horária mínima descrita acima.
Como forma de garantir a coordenação do cuidado, ampliando o acesso e
resolutividade das equipes que atuam na Atenção Básica, recomenda-se:
Valdo Bertoldo
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escopo dos serviços a serem ofertados na UBS, de forma que seja compatível com as
necessidades e demandas de saúde da população adscrita, seja por meio da
Estratégia Saúde da Família ou outros arranjos de equipes de Atenção Básica (eAB),
que atuem em conjunto, compartilhando o cuidado e apoiando as práticas de saúde
nos territórios. Essa oferta de ações e serviços na Atenção Básica devem considerar
políticas e programas prioritários, as diversas realidades e necessidades dos territórios
e das pessoas, em parceria com o controle social.
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Consultório de Rua
Prefeita atende ao serviço de consulta e gostaria de saber informações sobre equipe
de consultório de rua. Tem muitos moradores de rua no município e tem percebido que
eles estão sofrendo muito e queria encontrar uma solução.
As eCR integram a componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial
e desenvolvem ações de Atenção Básica, devendo seguir os fundamentos e as
diretrizes definidos na Política Nacional de Atenção Básica.
Art. 2º As eCR são multiprofissionais e lidam com os diferentes problemas e
necessidades de saúde da população em situação de rua.
§ 1º As atividades das eCR incluirão a busca ativa e o cuidado aos usuários de
álcool, crack e outras drogas.
§ 2º As eCR desempenharão suas atividades in loco, de forma itinerante,
desenvolvendo ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde
(UBS) e, quando necessário, também com as equipes dos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), dos serviços de Urgência e Emergência e de outros pontos de
atenção, de acordo com a necessidade do usuário.
§ 3º As eCR utilizarão, quando necessário, as instalações das UBS do território.
Art. 3º As equipes dos Consultórios na Rua possuem as seguintes modalidades:
I - Modalidade I: equipe formada, minimamente, por quatro profissionais,
escolhidos dentre aqueles estabelecidos no art. 2º desta Portaria, excetuando-
se o médico, sendo:
a) dois profissionais de nível superior; e
b) dois profissionais de nível médio;
II - Modalidade II: equipe formada, minimamente, por seis profissionais,
escolhidos dentre aqueles estabelecidos no art. 2º desta
Portaria, excetuando-se o médico, sendo:
a) três profissionais de nível superior; e
b) três profissionais de nível médio; e
III - Modalidade III: equipe da Modalidade II acrescida de um profissional médico.
Art. 4º As eCR poderão ser compostas pelos seguintes profissionais de saúde:
I - enfermeiro; II - psicólogo; III - assistente social; IV - terapeuta ocupacional; V
- médico;
VI - agente social; VII - técnico ou auxiliar de enfermagem; eVIII - técnico em
saúde bucal.
§ 1º Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente,o máximo de
dois profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou superior.
§ 2º Todas as modalidades de eCR poderão agregar Agentes Comunitários de
Saúde, complementando suas ações.
§ 3º As equipes de saúde da família que atendam pessoas em situação de rua
poderão ter sua habilitação modificada para eCR,
respeitados os parâmetros de adstrição de clientela e de composição profissional
previstos para cada modalidade, nos termos desta Portaria.
§ 4º No caso do § 3º, as eCR poderão ser contabilizadas no numero de equipes
matriciadas pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
§ 5º O agente social, quando houver, será considerado equivalente ao profissional
de nível médio.
§ 6º Entende-se por agente social o profissional que desempenha atividades que
visam garantir a atenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de risco pessoal
e social, assim como aproximar as equipes dos valores, modos de vida e cultura das
pessoas em situação de rua.
§ 7º Os agentes sociais exercerão as seguintes atribuições:
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Credenciamento
Os credenciamentos são iguais/ vai mudar somente a proposta.
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Academia de saúde
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Violência sexual
Paciente de 25 anos de idade atende ao serviço de consulta muito agitada e chorando
muito, com várias escoriações nos membros. Refere que foi atacada por um homem
desconhecido.
Acolhimento:
Anamnese:
Orientação e conduta:
1. Informar que precisa solicitar alguns exames que serão
realizados nesse momento (Teste rápido: HIV, HB, HC, SIFILIS,
BHCG).
2. Solicitar: hemograma e transaminases
3. Indicar levonorgestrel 1,5mg VO dose única. (Informar efeitos
adversos) náusea, vômitos, se vomitar nas primeiras 2 horas
repetir dose.
4. Profilaxia para DTS:
Penicilina G benzatina 2,4 Milhões (1,2 milhões em cada nadega) sífilis
Azitromicina 1gramo via oral dose única (cancro e clamídia)
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http://prattein.com.br/home/images/stories/Envelhecimento/Normas_ILPI.pdf
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Obs.: municípios com até 50.000 habitantes e cobertura de Saúde da Família inferior a
70% também podem propor utilizar a UBS somente para instalação de nova eSF a ser
implantada.
Não há limites de postagem de propostas por município, mas cada uma se refere
somente a um endereço, dado que o cadastramento está vinculado ao CEP do
endereço da futura UBS.
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Uma vez publicado o ato normativo de habilitação, o repasse dos recursos financeiros
será realizado pelo Fundo Nacional de Saúde ao respectivo Fundo Municipal de
Saúde ou ao Fundo de Saúde do Distrito Federal, da seguinte forma:
Valdo Bertoldo
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2226_18_09_2009_rep.html
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Acidente ofídico
Paciente de 35 anos atende ao serviço de consulta, referindo que foi mordido por uma
cobra na perna, menciona dor no local e matou a cobra e trouxe para a emergência do
hospital (foto) (em caso de não trazer a cobra precisa questionar características) 90%
jararaca no Brasil.
Acolhimento:
Anamnese:
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Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e
me posicionar a direita da paciente.
2. O senhor me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
Pulmão/ coração
Exame do membro: descrever alterações (edema, sangramento, necrose).
Orientação e conduta:
1. Informar para o paciente que pelas fotos/ e ou características da cobra trata-se
de uma jararaca.
2. Informar (que precisa solicitar alguns exames: hemograma, coagulograma,
EAS, sódio, potássio, uréia, creatinina)
3. Informar que ele precisa ficar internado/ questiona se está acompanhado, se
estava trabalhando. (Atestado)
4. Indica lavado da ferida/ manter membro lesionado elevado.
5. Indicar analgésico para alivio da dor.
6. Hidratação e controle de diureses.
7. Se infecção local (ATB)
8. Indicar soro antibotrópico (SAB) por via intravenosa.
Acidente leve (2-4 ampolas)
Acidente moderado (4-8 ampolas)
Grave (12 ampolas)
9. Notificar o caso.
10. Esclarece dúvidas/ despede-se cordialmente.
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Violência domestica
Paciente atende a consulta de rotina.
(Motivos de consultas: insônia, palpitação, anticoncepção...) pode ser as queixas.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamneses:
1. Questionou o motive da consulta?
2. Antecedentes ginecológicos: (idade da menarca, cólica menstrual,
data da última menstruaçao, ciclos menstruais, Papanicolau, ITS,)
3. Vida sexual: (vida sexual ativa,número de parceiros: >3 por ano se
considera risco, uso de preservativos,dor na relação sexual, disúria,
corrimento?
4. Ele vai relatar que tem problemas na hora do sexo (que o marido bebe
muito e quando chega em casa bêbado e fica agressivo).
5. Informar que álcool ou a droga não são o culpado dessa atitude que
isso apenas potencializa.
6. Questionar se ele bate nela? Quantas vezes isso acontece? Se ela tem
filhos se ele maltrata as crianças?
7. Se ela faz sexo sem ela querer? Ou se ele obriga ela a ter sexo? Que
mesmo ela sendo casada, ele não pode obriga ela a fazer sexo.
8. Informar que ela pode confiar em você, que as informações serão
sigilosas, mais que ela não pode permitir que isso aconteça que ela
está protegida perante a lei, que violência contra mulher é crime.
9. (Investigar antecedentes patológicos: cirurgias, fraturas, medicamentos,
alergias, doenças crônicas...)
10. Hábitos: fuma, álcool, drogas, atividade física?
Exame físico:
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Orientação e conduta:
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Anamneses:
1. Questionar características do animal? Tamanho? Forma? Se tinha
patas? Cor? Se tinha rabo? Se ela chegou a matar?
2. Se passou alguma coisa no local? Lavou?
3. Investigar sinais de dor: localização, intensidade, irradiação, tipo de dor,
se passou algum remédio? Dormência no local?
4. Sintomas acompanhados: sudorese, náuseas, vômitos, agitação?
Palpitação? Hipertensão leve? (Sintomas moderados)
5. Sintomas de gravidade: sudorese mais intensa, vômitos incoercíveis,
sialorreia, bradicardia, convulsão?
6. Antecedentes patológicos: diabetes, HAS, doenças cardíacas?
Alergias? Toma algum medicamento?
7. Hábitos: fuma? Bebe? Faz uso de drogas ilícitas? Condições de
moradia?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e
me posicionar a direita da paciente.
2. O senhor/a me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA).
Pulmão/ coração (principal complicação edema agudo de pulmão e choque)
Exame do membro: descrever alterações (edema, sangramento, necrose)
Orientação e conduta:
1. Informar para o paciente que pelas características é um escorpião.
2. Mencionar que precisa solicitar alguns exames:(hemograma, coagulograma,
EAS, sódio, potássio, ureia, creatinina)
3. Que seu acidente é moderado/ que não precisa ficar internado/ nem tomar soro
antiescorpiônico.
4. Indicar analgésicos para dor
5. Compressa morna no local
6. Em caso de caso grave: indicar soro.
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Tuberculose pulmonar
Paciente de 45 anos de idade atende ao serviço de consulta, referindo quadro clinico
de tosse produtiva a mais de 20 dias com febre e mal-estar geral.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigas a queixa de tosse: quando iniciou? Algum horário mais
comum? Piora com alguma coisa? Tomou algum remédio? Tem
secreção ou tosse seca? Se sim qual a cor? Tem presença de sangue
na secreção?
2. Investigar a queixa de febre: início da febre junto com a tosse? Horário?
Quantificou a febre? Tem a presença de calafrio depois da febre?
3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, perda de peso, diminuição
do apetite, dificuldade de respirar, diarréia,
4. Antecedentes patológicos: HIV, Hepatite B, uso crônico de corticóide,
diabetes, HAS?
5. Antecedentes familiares: HTA, HIV, tuberculose, diabetes, doença do
pulmão?
6. Alguém em casa com os mesmos sintomas? Teve contato com alguém
com os mesmos sintomas?
7. Hábitos: fuma, uso de álcool, uso de drogas, condições de moradia
(abrigos), alimentação, atividade física?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e
me posicionar a direita da paciente.
2. O senhor/a me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA). Peso/ altura/IMC
Pulmão/ coração.
Conduta e orientação:
3. Informar à paciente que precisa solicitar alguns exames para confirmar o
diagnóstico.
4. Solicitar se disponível (teste rápido molecular pata tuberculose)
5. Solicitar baciloscopia:
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Raiva
Paciente atende ao serviço de emergência referindo que foi mordido por um cachorro
quando passava na rua.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigas sobre o acidente: quanto tempo aconteceu? Como
aconteceu? Se mais alguém foi atacado?
2. Investigar: local onde foi mordido? Local único? Dor no local?
Sangramento? Passou alguma coisa? Lavou?
Essas perguntas são importantes para diferenciar de leve ou grave o
ferimento:
ACIDENTES LEVES Ferimentos superficiais, pouco extensos,
geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos e polpas
digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de
mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente, Lambedura
de pele com lesões superficiais.
CIDENTES GRAVES Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão,
polpas digitais, planta do pé e mucosas, Ferimentos profundos,
múltiplos ou extensos em qualquer região do corpo, Lambedura de
mucosas, Lambedura de pele onde já existe lesão grave, Ferimento
profundo causado por unha de animal
3. Investigar característica do animal: o animal era conhecido, você sabe
quem é o dono, o viu saindo de alguma casa, já viu esse animal outras
vezes nessa rua, notou que o animal estava muito agitado, notou que
estava babando muito?
O acidente provocado (por exemplo, o animal que reage em defesa
própria, a estímulos dolorosos ou outras provocações) geralmente
indica reação normal do animal, enquanto que a agressão espontânea
(sem causa aparente) pode indicar alteração do comportamento e
sugere que o animal pode estar acometido de raiva.
CÃO OU GATO SEM SUSPEITA DE RAIVA NO MOMENTO DA
AGRESSÃO
CÃO OU GATO CLINICAMENTE SUSPEITO DE RAIVA NO MOMENTO
DA AGRESSÃO
CÃO OU GATO RAIVOSO, DESAPAR ECIDO OU MORTO; ANIMAIS
SILVESTRES (Inclusive os Domiciliados) ANIMAIS DOMÉSTICOS DE
INTERESSE ECONÔMICO OU DE PRODUÇÃO
4. Antecedentes patológicos: doenças crônicas, diabetes, hipertensão?
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Esquema novo:
Esquema de profilaxia da raiva pós-exposição com 4 doses deve ser realizado
conforme as orientações abaixo:
A.1. Esquema de profilaxia da raiva pós-exposição pela via intramuscular (IM) 4 doses
da vacina raiva (inativada). Dias de aplicação: 0, 3, 7, 14. Via de administração
intramuscular profunda utilizando dose completa, no músculo deltoide ou vasto lateral
da coxa.
Não aplicar no glúteo.
A.2. Esquema de profilaxia da raiva pós-exposição pela via intramuscular (IM) com
uso de soro antirrábico (SAR) ou imunoglobulina antirrábica (IGAR).
4 doses da vacina raiva (inativada). Dias de aplicação: 0, 3, 7, 14. Via de
administração intramuscular profunda utilizando dose completa, no músculo deltoide
ou vasto lateral da coxa. Não aplicar no glúteo.
O SAR deve ser administrado uma única vez e o quanto antes. A infiltração deve ser
executada ao redor da lesão (ou lesões). Quando não for possível infiltrar toda a dose,
aplicar o máximo possível. A quantidade restante, a menor possível, aplicar pela via
intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local
anatômico diferente de onde foi aplicada a vacina.
Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída em soro
fisiológico, em quantidade suficiente, para que todas as lesões sejam infiltradas. Nos
casos em que se conhece tardiamente a necessidade do uso do soro antirrábico, ou
quando não há soro disponível no momento, aplicar a dose recomendada de soro no
máximo em até 7 dias após a aplicação da 1ª dose de vacina de cultivo celular, ou
seja, antes da aplicação da 3ª dose da vacina. Após esse prazo, o soro não é mais
necessário. Não realizar a administração do soro antirrábico por via endovenosa.
Valdo Bertoldo
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1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar a queixa do paciente, escutar sempre sem interrupções
desnecessárias.
2. Solicita a carteira do idoso avaliar dados (vacinação, informação sócio
familiares, pessoas referência, medicamento que utiliza, poli farmácia)
3. Vacinas (influenza, febre amarela, dT, antipneumococica, hepatite b,
febre amarela, herpes zoster)
4. Investigar rastreios de doenças para idade se realizou ou se tem os
resultados? Ultimas medida de pressão e glicemia em jejum?
5. Investigar atividade sexual e qualidade do sono.
6. Investigar antecedentes patológicos: (AVC, anemia, asma, diabetes,
Dpoc, HAS, depressão, incontinência urinaria, demência, cirurgias
realizadas, alergias a medicamentos) INVESTIGAR QUEDAS
7. Investigar limitações atividade física: (ao se curvar, agachar ou
ajoelhar) caminhar, subir escadas, fazer serviços domésticos, (levantar
objetos, carregar peso até 5kg), (elevar ou estender os braços acima do
nível do ombro).
8. Avaliar incapacidade: consegue fazer compras? Consegue controlar
seu dinheiro? Consegue caminhar em casa? Consegue realizar
atividade doméstica? Consegue tomar banho sozinho?
9. Investigar hábitos: atividade física? Freqüenta centros de lazer,
alimentação, tabagismo, álcool?
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e
me posicionar a direita da paciente.
2. O senhor/a me autoriza a te examinar?
Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA deitado e de pé). Peso/ altura/IMC/
PERIMETRO DA PANTURILHA (< 31cm são indicação de redução da massa
muscular, estão associado a ao maior risco de queda).
Pulmão/ coração/ abdômen...
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Orientação e conduta:
1. Informar o diagnostico para o paciente de acordo a queixa (lombalgia,
artrose, HAS, diabetes).
2. Solicitar exame de acordo com a doença e exames de rastreio.
3. Indica medicamentos de acordo com a doença
4. Atualiza vacinas se necessário/ oferecer cartão do idoso caso não tenha
5. Orienta a importância de tomar seus remédios da forma correta/ evitar se
automedicar.
6. Orienta a pratica de atividade física (caminhada, esporte, ginástica)
7. Orienta sobre a prevenção de quedas (evitar tapetes, escadas e corredores
devem ter corrimão dos dois lados, usar sapatos fechados com solado de
borracha, colocar tapete antiderrapante no banheiro, evitar encerar a casa,
evitar moveis e objetos espalhados pela casa, deixa luza acesa a noite para
caso precise levantar).
8. Orienta sobre alimentação: fazer mínimo 3 refeições por dia, de preferência
a grãos integrais, incluir frutas, verduras e legumes, comer feijão com arroz
de preferência no almoço e janta, incluir carnes, usar pouco óleo, beba
água mesmo sem estar com sede)
9. Informar alguns direitos do idoso:
Reserva 5% das vagas de estacionamento.
Gratuidade no transporte coletivo público urbano.
Reservado duas vagas gratuita em transporte interestadual/ e se não tem vaga
50% desconto.
Desconto 50% ingressos de evento.
10. Marca retorno, esclarece dúvidas, despede-se cordialmente.
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Atenção domiciliar
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR NA ATENÇÃO
BÁSICA. A organização da AD na atenção básica, dentro dos princípios aqui
elencados, deve prever instrumentos que sistematizem os serviços prestados na
perspectiva das Redes de Atenção à Saúde – RAS (BRASIL, 2010), resolutividade e
integralidade da atenção.
Atenção Domiciliar na Atenção Básica
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Influenza
Paciente de 45 anos atente ao serviço de consulta, referindo quadro clinico de um dia
de evolução com febre e dor na garganta.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
1. Investigar sobre a queixa de febre: quando iniciou? Se verificou
temperatura (> ou = a 37.8), o horário mais comum, sudoração depois,
ou antes?
2. Sintomas acompanhados: (clássicos)
Comprometimento de vias aéreas superiores: rinorreia, dor de
garganta, disfonia (rouquidão) e tosse.
• Comprometimento sistêmico: mal-estar, calafrios, cefaléia e
mialgia.
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Doação de órgãos
Principais etapas do processo de doação de órgãos:
1º Passo – identificação do potencial doador O processo inicia-se com a Identificação
de um paciente com Morte Encefálica, o que deve respeitar todas as orientações da
resolução nº 1.480/97 do CFM, para todos os pacientes com suspeita de morte
encefálica, independentemente da possibilidade de doação de órgãos. Após a
identificação, o hospital notifica a Central de Transplante sobre um paciente com morte
encefálica (doador). (Independente da autorização familiar precisa notificar).
2º Passo – Notificação No Estado de São Paulo a captação ocorre de maneira dita
regionalizada, assim a Central de Transplantes repassa a notificação para uma OPO
(Organização de Procura de Órgão) que cobre a região do hospital notificador.
A cirurgia para retirada dos órgãos é como qualquer outra, e todos os cuidados de
reconstituição do corpo são obrigatórios pela Lei n° 9.434/1997.
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Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes, sem qualquer deformidade. Não
há necessidade de sepultamentos especiais. O doador poderá ser velado e sepultado
normalmente.
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Doação de órgãos
Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental
comunicar à sua família o desejo da doação. A família sempre se aplica na realização
deste último desejo, que só se concretiza após a autorização desta, por escrito.
Após essas certificações, o paciente deve ser submetido a dois exames neurológicos
que avaliem a integridade do tronco cerebral. Estes exames são realizados por dois
médicos não participantes das equipes de captação e transplante. O intervalo de
tempo entre um exame e outro é definido em relação à idade do paciente (Resolução
CFM 1480/97). Após o segundo exame clínico, é realizado um exame complementar
que demonstre:
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Órgãos:
Doação em vida
É possível também a doação entre vivos, no caso de órgãos duplos (ex: rim). No caso
do fígado e do pulmão, também é possível o transplante entre vivos, sendo que
apenas uma parte do órgão do doador poderá ser transplantada no receptor.
Rim: por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins e
tanto o doador quanto os transplantados podem levar uma vida perfeitamente
normal;
Medula óssea: pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela
coleta de sangue;
Fígado ou pulmão: poderão ser doadas partes destes órgãos.
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Melanoma
Paciente de 67 anos de idade atende ao serviço de consulta referindo que tem notado
aparência estranha de um sinal (pinta) que ela já apresentava há alguns anos.
Acolhimento:
1. Se apresentar como médico da unidade (Eu sou o Dr/a, aqui do serviço que
vou realizar seu atendimento).
2. Olhar sempre nos olhos da paciente, não baixar a cabeça, tronco voltado
sempre para a paciente, sentar sempre reto, se possível tocar no ombro da
paciente. Lembrar sempre que falar termos médicos: explicar em linguagem
clara para a paciente (evitar palavras: sintomas, sinais, síndromes,
exacerbação, diagnostico, etc.)
3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? Depois que ela falar seu
nome, chamar sempre pelo nome.
4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias.
Anamnese:
Exame físico:
1. Solicitar que paciente suba até a maca, vou lavar minhas mãos, aquecê-las, e
me posicionar a direita da paciente.
2. O senhor/a me autoriza a te examinar?
3. Sinais vitais (FC, FR, Sto2, PA deitado e de pé). Peso/ altura/IMC)
Exame de pele:
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Solicitar que o paciente retire a roupa (contas quantos nevos tem o paciente)
A simetria
B order irregulares
Diameteto (>6mm)
Orientação e conduta:
1. Informar para a paciente que precisa solicitar alguns exames: biopsia incisional
do local com margem > 2cm. (Em caso de resultado, iniciar protocolo de más
notícias)
2. Encaminhar a paciente para serviço especializado.
3. Orientar a paciente acompanhamento conjunto
4. Solicitar exames de rastreio para a idade.
5. Questionar duvida e marcar retorno.
6. Despe-se cordialmente.
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Entrevista de sarampo
1. O que é o sarampo?
Doença causa por um vírus (paramyxovirus), altamente contagioso.
2. Como se transmite?
O contagio ocorre principalmente através do ar, quando uma pessoa infectada
tosse, espira libera gotículas e a outra se encontra próximo e inala essa
secreção, durante 4 dias que antecede as manchinhas na pele até o seu
desaparecimento completo corre o risco de transmissão.
3. Quais são os sintomas?
Co (coriza)
Co (conjuntivite)
Coco (tosse)
Co (koplic)
Febre.
4. O sarampo coça?
Não
5. Quais as principais complicações?
Pneumonia
Encefalite
Inflamação no ouvido
Diarréia grave
6. Tem tratamento?
Controlar os sintomas (febre, diarréia) Paracetamol, hidratação, repouso.
Vitamina A
7. Como prevenir?
Vacinação (com 1 ano de idade e com 15 meses) quem tomou 2 doses não
precisa repetir. De 5 a 29 anos quem não tomou pode tomar 2 doses um mês
depois da outra. Mais de 30-50 Anos tomar uma dose. Mais de 50 anos não
precisa. Gestantes e imunodeprimidos não podem tomar a vacina.
Lavar bem as mãos.
8. Quem teve contato com alguém com sarampo o que fazer?
Se for susceptível vacinar até 72 horas. Vacinar apenas maiores de 6 meses.
(Vacinas de 6-12 meses não se considera como vacinado precisa repetir.
Menores de 6 meses e grávida fazer imunoglobulina (não está em todos os
documentos do ministério da saúde)
Valdo Bertoldo
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Entrevista de Hanseníase
1. O que é hanseníase?
É uma doença transmissível e curável, causada por um bacilo que afeta a pele
e os nervos periféricos (chamado bacilo de Hansen). No Brasil, ainda existe um
grande número de casos, sendo a hanseníase um problema de saúde pública.
Também conhecida como lepra.
2. Como acontece a transmissão?
A hanseníase é transmitida de um indivíduo doente que tenha uma forma
contagiante sem tratamento, que elimina grande quantidade de bacilos pelas
vias aéreas superiores, para outras pessoas da população, através da sua
convivência com estas pessoas.
3. A importância do diagnóstico precoce da hanseníase?
Importante o diagnóstico precoce, por que pode comprometer a doença (pele e
nervos) também se evita a o contagio de outras pessoas.
4. Existe necessidade de isolar o paciente portador de hanseníase?
Não. Atualmente os casos de hanseníase são tratados com Poliquimioterapia
(PQT) nos ambulatórios das unidades de saúde, não necessitando de
internação hospitalar. O tratamento é eficaz e cura a doença.
5. Como a doença pode evoluir?
Na evolução clínica da doença podem aparecer manchas avermelhadas
elevadas (placas), caroços pequenos na pele e dormências em algumas áreas
do corpo. O paciente pode também, em alguns casos, apresentar fraqueza
muscular na face (pálpebras), mãos e pés.
6. Como é o tratamento?
Todos os pacientes devem receber o tratamento chamado Poliquimioterapia
(PQT), que é composto por dois ou três medicamentos: Paucibacilar (PQT-PB)
com dapsona e rifampicina; e Multibacilar (PQT-MB), com dapsona, rifampicina
e clofazimina. Estes remédios são apresentados em forma de cartelas
(blisteres) PB ou MB. Para evitar que o bacilo fique resistente às drogas, é
usado mais de um medicamento. O tratamento completo PQT é: *Casos PB –
6 cartelas (1 cartela = 1 dose supervisionada / mês). O tratamento completo de
casos PB deve ser feito com 6 doses supervisionadas em até 9 meses. *Casos
MB – 12 cartelas (1 cartela = 1 dose supervisionada / mês). O tratamento
completo de casos MB compreende 12 doses em até 18 meses. Os remédios
são gratuitos e disponíveis nas unidades de saúde de cada município.
7. Quais os efeitos colaterais mais comuns causados pelos medicamentos da
PQT?
São eles: - urina avermelhada (rifampicina) - coloração escura (parda) da pele
(clofazimina) - ressecamento da pele (clofazimina) - anemia (dapsona) - raros
casos de erupção com coceira na pele (dapsona) - problemas gástricos
(dapsona, rifampicina, clofazimina) - problemas hepáticos (rifampicina,
dapsona).
8. Se o paciente esquecer-se de tomar o remédio um dia, deverá tomar duas
doses auto-administradas no dia seguinte?
Não. A prescrição não deve ser alterada. Orientar para que tome somente
uma dose auto-administrada por dia.
9. O que são estados reacionais?
São intercorrências agudas que podem ocorrer na hanseníase, por
manifestação do sistema de defesa imunológica do paciente. Aparecem antes,
durante o tratamento ou após a alta por cura.
10. Como se manifestam os sinais e sintomas das reações?
O paciente pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: - as manchas
na pele tornam-se mais avermelhadas, mais brilhantes e mais altas do que
antes; - podem aparecer novas manchas na pele; - os nervos dos braços e das
Valdo Bertoldo
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pernas podem ficar dolorosos e mais grossos; - pode haver febre e mal-estar,
diminuição do apetite e dores nas articulações; - mãos e pés podem ficar
inchados; - podem surgir “caroços” pelo corpo (eritema nodoso); - podem
aparecer alterações neurológicas, como garra ulnar, pé caído, mão caída.
11. Existem medicamentos específicos para as reações?
Sim, o corticóide (prednisona) é usado principalmente quando os nervos são
atingidos. Para a melhoria dos demais sintomas, quando não houver
comprometimento neural, recomenda-se o uso de outros anti-inflamatórios não
esteróides, como por exemplo o AAS. A talidomida é usada na reação de
eritema nodoso em pacientes do sexo masculino, quando surgem caroços
dolorosos por todo o corpo, com alteração do estado geral. Os medicamentos
para reação devem ser tomados com prescrição médica. É importante lembrar
que é proibida a prescrição de talidomida para mulheres em idade fértil.
12. Qual a conduta a ser tomada em relação à família do paciente?
Examinar a pele das pessoas que moram ou moraram na mesma casa nos
últimos 5 anos. Os portadores de lesões sugestivas devem ser encaminhados
ao médico para confirmação do diagnóstico.
13. Os que não tiverem lesões ou áreas sugestivas de hanseníase devem receber
uma dose da vacina BCG, caso não tenham ou tenham apenas uma cicatriz
vacinal. P A BCG vacina contra a hanseníase?
Não, a vacina BCG não imuniza contra a hanseníase, apenas reforça a
proteção contra as formas mutibacilares. A vacina BCG é usada para proteger
também contra as formas graves de tuberculose.
14. Todas as pessoas que residem com os pacientes devem ser vacinadas?
As pessoas que residem ou residiram com os pacientes nos últimos 5 anos e
que não tiverem lesões ou áreas sugestivas de hanseníase deve receber uma
dose de vacina BCG. As pessoas que apresentarem duas cicatrizes vacinais
de BCG não precisam ser vacinadas. Quem possuir apenas uma cicatriz deve
receber uma segunda dose, independentemente da idade.
15. O paciente pode continuar trabalhando normalmente durante o período do
tratamento?
Sim. Sua atividade laboral não deve ser interrompida. É importante considerar
os comprometimentos sensitivos e motores para que os instrumentos de
trabalho do paciente sejam adaptados. Atenção também deve ser dada à
presença de reações hansênicas ou intercorrências clínicas para que não haja
uma piora do quadro clínico.
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Caso 1
Paciente de 17 anos atende ao serviço de consulta, referindo bolhas na região intima
que virou ferida e está ardendo muito, não refere corrimento, nem alterações a
menstruaçao. Menciona que não utiliza métodos anticoncepcionais.
Precisava realizar toda a anamnese para herpes.
Quando se questionava métodos anticoncepcionais: ela mencionava que queria saber
todos os passos para realizar laqueadura. (Informar todas as indicações para
laqueadura/ protocolo)
Informar que é uma ligadura da trompa/ que o ovulo não chega por causa da ligadura
da trompa/ que é um procedimento irreversível.
Ela questionava as formas de transmissão dos herpes:
Explicar a doença herpes (diagnostico) /forma de transmissão (sexual) /ela queria
saber se precisa usar camisinha sempre em todas as relações/ indicar não ter
relações no momento pelo contagio/ indicar tratamento aciclovir/ solicitar exames de
outras doenças sexualmente transmissíveis.
Precisava indicar anticoncepcional oral.
Informar que a laqueadura não estava indicada para ela.
Caso 2:
Paciente atende ao serviço de consulta super agitada, gritando incansavelmente que
tinha AIDS... AIDS... AIDS....EU VOU MORER...EU VOU MORER...EU TENHO FILHO
PEQUENO...
Paciente casada, que tem filho, e não queria comunicar ao marido.
Resultado do exame: (anti-HIV 1 + 2 anticorpos: positivo/ exame confirmado resultado
e repetido)
Precisava: comunicar o resultado do exame, falar que realmente deu HIV positivo,
informar que ela não tem AIDS e sim HIV positivo.
Explicar carga viral e medicação (solicitar exame de carga viral, orientar sobre a
medicação)
Explicar uso de preservativo (doença sexualmente transmissível)
Orientar trazer marido e filho (tentar convencer a paciente)
Fazer notificação compulsória.
Caso 3:
Comunicado de óbito precisa comunicar a mãe o caso da morte do filho (protocolo
SPIKES)
Explicar que foi feito todos os procedimentos necessários para salvar a vida da
criança.
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A atriz perguntava se a culpa era dela? Se ela tivesse levado a outro médico teria sido
diferente? Não podia culpar a mãe.
Ela voltava a perguntar se a culpa era totalmente dela? Informar que não.
O que eu tenho que fazer agora precisa levar meu filho para o IML? Explicar os casos
que vão para IML. O caso não precisava.
O senhor vai me denunciar por não ter trazido meu filho antes? Poderia ser feito uma
denúncia de maus tratos, mais quem vai investigar isso é a polícia.
Caso 4:
Preencher o atestado de óbito:
Preencher somente item 6 (parte 1 e 2)
Sempre colocar a hora.
Nunca parada cardíaca.
Caso 5:
Consulta medica (esquecimento e demência)
Uma paciente de 30 anos, que refere que está preocupada por que está tendo muito
esquecimento. E está mais preocupada que tem uma tia que tem demência, e tem
medo por causa da genética, e que ela acha que também está com demência.
Tem mais algumas dúvidas: ela fez esse teste mini mental sua tia e por isso medicou
falou que ela tinha demência.
Queria saber o que era incidência e prevalência?
Falava que sua tia era analfabeta? Queria saber o que era demência definição?
Objetivos:
Explicar o que era o mini exame do estado mental
Explicar o que é demência.
Informar para a atriz que ela é muito jovem para ter demência.
Explicar o que era incidência e prevalência
Explicar que o exame tem correções para analfabetos e falar a pontuação.
Caso 6:
Uso de Drogas
Atende a consulta, por que sua mãe mandou ele vir para consulta, por que ele
quebrou umas coisas em casa e sua mãe acha que ele está doente.
Questionar por que quebrou as coisas? O que ela usa? Quanto tempo usa?
Freqüência? Usava droga injetável.
Refere que quer medicamentos tarja preta para dormir.
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Conduta:
Se negar fornecer o atestado. (Isso entra como crime de atestado falso para o médico)
Manter relações médico e paciente
Não fornecer vitaminas.
Caso 10:
Paciente super preocupado com o EBOLA que viu na TV, e fala que tem ebola que
viajou para África, que tem tosse, garganta coçando. Fala que tem certeza que é ebola
e que este desesperado.
Informar que o ebola e transmitido (quando se entra em contato com fluidos corporais
urina, fezes e sangue) não é transmitido por mosquito (incubação de 2 a 21 dias)
tempo que demora a apresentar sintomas.
Explicar os sintomas para o paciente. (Ele não tinha febre, e nem contato com
ninguém)
Paciente refere que queria remédio para prevenir ou internação: informar que não tem
tratamento especifico, mas que ele não precisava de medicamento.
Caso 11:
Saúde e doença
A enfermeira da sua unidade de saúde, que possui pronto atendimento de urgência
veio conversar sobre Jose, um morado de rua de 47 anos de idade usuário de crack
que ficou em observação por 12 horas devido agitação.
Tarefa: baseado no princípio da integralidade e da coordenação de cuidado informar a
conduta para Sr Jose. Em relação à unidade de saúde e a dependência química.
Precisa falar sobre promoção de saúde/ prevenção/ diagnóstico precoce/ reabilitação.
Adendo - não internar esse paciente caso ele não queira/ somente risco eminente de
morte.
Caso 12
Uma gerente de albergue da área de abrangência da sua unidade. Veio falar com você
sobre um paciente recentemente diagnosticado com tuberculose.
Você tinha uma tabela com uma incidência de tuberculose de albergue.
Explicar tudo de tuberculose/ forma de transmissão/ explicar que o tratamento e
supervisionado.
A incidência pode esta aumentada pelo local fechado. (Explicar a tabela)
Explicar fases do tratamento/ dura 6 meses/ leva cura da doença com boa adesão.
Falar que todos devem ser tratados.
Valdo Bertoldo
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Caso 13:
Medica da uti responsável por uma criança deveria conversar com a mãe e tirar suas
dúvidas.
Caso: era uma criança de 8 anos, que freqüentava a escola, possuía vacinação em
dia, tinha 2 irmãos e morava com o pai. Tinha liquor alterado. (Havia um papel com
descrição do resultado) /tinha sufosoes e hemorragia na conjuntiva, na pele e sinais de
choque.
Atriz ia perguntando algumas coisas e precisava tirar dúvidas.
Caso 14:
Era apresentado um vídeo sobre o atendimento no pronto socorro. Ela perguntava
qual princípio do SUS era aquele.
Universalidade
Integralidade
Equidade
Caso 15:
Vigilância em saúde com ênfase em epidemiologia
Tarefas era resolver algumas dúvidas de um diretor de uma creche tinha sobre um
aluno com HIV +.
Precisava falar as formas de transmissão (que ele podia brincar com toda criança/ que
não tinha restrição de atividades)
Falar sobre a medicação
Caso 15:
Conceitos básicos e definições
Era um ator que queria tirar algumas dúvidas.
Precisa explicar o que é sensibilidade
Precisa explicar o que era especificidade
Sobre VPP e VPN (esse tipo de questão já não e tão cobrada hoje, mais vai saber
né?)
Caso 16:
Um médico que fará parte da equipe do PSF (Ele quer saber tudo sobre PSF)
Conceito de PSF?
Composição da equipe?
Função da equipe e seus membros?
Como funcionam as visitas domiciliares?
Valdo Bertoldo
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Caso 18:
Promoção de saúde e prevenção de doença
Uma atriz que mudanças na orientação do cardápio de uma creche/ e mostrava
algumas fotos da creche.
Precisava explicar sobre alimentação (ela mostrava o cardápio/ aí precisava falar tudo
que não podia e o que podia evitar ex: evitar muito sal, corantes, refrigerantes,
salsichas)
A foto tinha (janelas sem grades, saco plásticos, tomadas sem proteção, e matérial de
limpeza com acesso fácil as crianças)
Saco plástico: precisava falar que tinha risco da criança se asfixiar.
Janela: subir e cair
Tomadas: choques
Material de limpeza: intoxicação.
Caso 19:
DST e hepatites
Você é médico do banco de sangue, e o exame foi alterado da paciente e precisava
ver exames e conversar com a paciente.
Precisa conversar e fazer anamnese rápida.
Tinha todos os valores de hepatites (tinha hepatite C)
Tinha (história de compartilhar seringas e relação extraconjugal)
Solicitar marido para fazer exames.
Encaminha infectologista
Noticiar.
Precisava solicitar VDRL.
Caso 20
Era uma mulher idosa, contava que seu irmão tinha feito o teste de mini exame do
estado mental e que tinha resultado positivo a tarefa era tirar dúvidas.
Perguntas da atriz:
O que é prevalência?
O que é teste de rastreamento?
O que é sensibilidade?
O que é especificidade? Precisava explicar com palavras simples.
O irmão era analfabeto e não conseguia fazer algumas coisas no teste e queria saber
se isso altera? Falar que não pq tem pontuação para analfabetos.
Explicar que esse teste sozinho não confirma.
Valdo Bertoldo
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Caso 21:
Um paciente que atende com diagnostico de tuberculose e o esquema interrompido há
15 dias.
Orienta medicação supervisionada/ conduta/ tirando dúvidas.
Continuar com o mesmo tratamento.
Caso 22:
Promoção de saúde/ promoção de doença/ doenças malignas e geriatria.
Fazer toda anamnese/ precisava fazer toque retal/ solicitar o exame de rastreio/
solicitar dermatocospio de uma lesão na pele.
Explicar a benignidade lesão na pele/ usar protetor/ evitar sol
Solicitar vacinas.
Caso 23:
Dengue
Uma atriz com febre e dor no corpo
Prova do laço/ exames/ notificar
Adendo:
Sensibilidade: capacidade de detectar os Doentes
Especificidade: capacidade de detectar os NÃO doentes
Genograma e ecomapa:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2117294/mod_resource/content/1/Texto%202
%20genograma%20e%20ecomapa.pdf
Valdo Bertoldo
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Valdo Bertoldo