Você está na página 1de 4

Fibromialgia

 ‘e uma das síndromes de dor central: dor interpretada anormal pelo SNC
 Forte associaçã o familiar e genes específicos que conferem predisposiçã o foram detectados.
 Individuos predispostos desenvolvem apos um ou mais fatores estressores bioló gicos
 O mecanismo central é a amplificaçã o da percepçã o da dor nos centros de processamento no
SNC
 A dor e os outros sintomas nã o ocorrem por lesã o ou inflamçã o nos tecidos periféricos
 A maioria das medicaçõ es efetivas sã o compostas neuroativos que reduzem o processamento
sensorial
 Exercicios e terapia cognitiva comportamental sao benéficos.

HISTORICO:
 é uma condiçã o descrita na literatura ha séculos
 1904 – fibrosite
 Reumatismo tensional
 Reumatismo psicogênico
 Neurastenia
 1977 – fibromialgia
 1981 – Estudo 50 pacientes

Epidemiologia:

 Dor crô nica generalizada (10%)


 Dor crô nica reginal (20-25%)
 Fibromialgia (0,5 – 4%)
 Todas as faixas etá rias porem raramente inicia-se apos os 60 anos
 Mulheres 1,5 – 1 homem  mulher vai ao medico mais que os homens, logo é mais diagnostico
mais.
 Zona Rural = Zona Urbana

Definição:

 Síndrome caracterizada por dor crô nica generalizada com exame clinico mostrando pelo
menos 11 de 18 pontos dolorosos miofasciais. Ocorre Esqueleto axial e nos membros
superiores e inferiores.
 Queixas Inespecificas frequentemente associadas: parestesias, fadiga, intestino irritá vel,
edema subjetivo de mã os, distú rbios do sono, cefaleia e defict de memoria.
 Nã o é uma doença psiquiá trica.

Etiologia – Genética:

 Fatores geneticos bem estabelecidos pelo forte componente familiar e pela associaçã o de
síndromes correlatas em familiares tais como sindrome da fadiga crô nica, migrania e
distú rbios de humor.
 Atualmente tal espectro de condiçõ es tem denominaçã o de sindormes da sensibilidade central
e moléstias multissintomatis crô nicas
 Polimorfismos dos genes relacionados a serotonina 5 HT2A T/T fenó tipo, serotonina
transporter, dopamine 4 receptor e COMT.
 Estes envolvem o transporte das monoaminas que tem um papel critico na resposta de estresse
humano.
Etiologia – fatores ambientais:
 Trauma Fisico (principalmente tronco)
 Trauma emocional (sindrome da guerra do golfo 10% das tropas)
 Infecçõ es (EB, Hepatite C, Parvovirus, brucelose, leptospirose, Lyme)
 Doença autoimunes e outras condiçõ es crô nicas.

Fisiopatologia:
 Há uma regulaçã o neural central da dor anormal.
 Hiperatividade do lobo insular
 A insula tem papel central na integraçã o sensorial e no processamento emocional das
sensaçõ es.
 Hiperresponsividade a outros estímulos sensoriais (barulhos e odor).
 Paciente com Fibri tem maior sensibilidade a barulhos e odores.
 Papel dos estressores bioló gicos (estã o envolvidos eles)
 Ativaçã o do sistema CRH no hipotá lamo e locus ceruleus
 Diatese neuroendó crina
 Neuropeptideos (facilitató rios e inibitó rios)

IMAGEM: Uma possibilidade de fisiopatologia da fibromialgia.


OBS: As dores sã o por espasmos musculares

Quadro Clinico

 Historia
 Exame Clinico: Não mostra alterações de alguma lesão, não tem inchaço, hiperemia,
deformidades, restrição de movimentos. Tem apenas na palpação de pontos dolorosos
que o paciente tem dor.
 Laborató rio: Afasta outras condiçõ es por exemplo: Inflamatoria (PCR, VHC), enzimas hepá tica,
(hepatite crô nica pode dar dor muscular crô nica) TSH ( Hipotireoidismo – pode dar dor
muscular cronica)
 Imagem: Geralmente sã o normais, nã o tem lesõ es demonstradas em exames de imagens.

Tem 11 pontos dolorosos para ser pesquisados (Dois Lados)

 Regiã o subociptal
 Trapézio
 Insercao no esternocleidomastoideo
 Dois na regiã o das nadegas
 Lateral do quadril
 Superior do joelho
 Superior dos cotovelos

FOTO:

OBS: Pressã o suficiente para branquear o leito unguial.


A dor deflagrada pode ter uma irridiaçã o.
Paciente com fibrimialgia tem hiperreatividade cutâ nea

Tratamento:
 Exercícios
o Aerobicos
o Alongamentos
o Musculaçã o para condicionamento muscular
 Terapia Cognitiva – comportamental: Apenas se o paciente tiver dinheiro pois nã o é barato
 Antidepressivos Tricíclicos: Melhora o quadro doloroso da fibriomialgia e em doses baixas.
Cuidado.
 Inibidores da receptaçã o da serotonina: os efeitos sã o inferiores do que os anti tricíclicos.
 Relaxantes musculares
 Anticonvulsivantes
 Analgésicos e AINE
OBS: Começa com uma dose bem baixa por que os pacientes tem uma sensibilidade maior a estímulos.
E ai tem uma hipersensibilidade a efeitos colaterais a medicaçõ es.

Você também pode gostar