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L AUR A FOGAÇ A PA SA 2
RESUMO
1
Acadêmicos da ESMED PUCRS
2
Acadêmico Medicina da ULBRA
3
Acadêmica Escola de Fisioterapia da PUCRS
4
Professor adjunto de Clínica Médica da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Médico Fisiatria, área de atuação dor
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ABSTRACT
INTRODUÇÃO
Dor crônica (DC) é definida por uma sensação que persiste além do
período de cura de alguma lesão, na prática clínica mais que 3 a 6 meses.
Contudo, nem sempre está associada a uma lesão. A maioria das síndro-
mes de DC - mesmo as definidas pela persistência após uma lesão ou
inflamação aguda - são desenvolvidas por um processamento sensitivo
anormal e pela indução de neuroplasticidade das vias periféricas e centrais
da dor (1). Sua localização, caráter e periodicidade são imprecisos e ela
não tem uma função biológica, como a dor aguda. Pode ser classificada
para manejo clínico, de acordo com o seu mecanismo, em dor crônica
nociceptiva, inflamatória, neuropática ou disfuncional (2). A DC afeta
aproximadamente 100 milhões de adultos americanos, mais do que dia-
betes, doenças cardiovasculares e neoplasias. Esta alta prevalência sugere
subtratamento e mal manejo (3). No Brasil, estudo realizado “Incidência
de dor crônica na população “, pela Sociedade Brasileira para o Estudo da
Dor e IBGE (2016) concluiu que a DC afeta 37% da população (4).
A DC possui uma neurofisiologia distinta da dor aguda. Na dor aguda
(DAG), após excitação dos nociceptores (estímulos químicos e mecânicos
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OBJETIVO
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MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS
Dor nociceptiva(DNo)
A DNo é o tipo mais comum de dor, decorre da ativação das vias no-
ciceptivas, que são desencadeadas por inflamação, substâncias químicas
ou eventos físicos. Geralmente é aguda, em resposta a uma situação es-
pecífica, autolimitada e bem localizada. O manejo da causa quase sempre
resolve a situação (8). As drogas utilizadas são as antinociceptivas, como
os AINES e opióides.
Dor inflamatória
A dor inflamatória é uma DNo inicial, em que a ação dos mediadores
inflamatórios sensibiliza secundariamente os receptores periféricos (au-
mento da excitabilidade, diminuição do limiar e alodinia(12), cujo conceito
envolve uma mudança no sentido da dor, da qualidade de uma sensação,
seja de que tipo for. As substâncias neurovasoativas envolvidas são subs-
tância P, peptídeo relacionado ao gene da calcitonina e citocinas. (13). As
drogas utilizadas terapeuticamente são analgésicos antinociceptivos:
AINES, paracetamol e opióides.
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CONCLUSÃO
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Bruxismo Depressão/melancolia
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