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INDICE:

A dor e suas consequências:


 O que é a dor e porque sentimos ela. Página 1
 Tipos de dor. Página 1

 Tratamento para amenizar a dor. Página 2


 Dependência química. Página 3
 Consequências de um vício. Página 3

Referências: Página 4
A dor e suas consequências

O que é a dor e porque sentimos ela:


A dor é uma experiência/ sensação desagradável, que sentimos quando algo está de
errado com o nosso corpo. A dor é um integrante fundamental do sistema de defesa do
organismo e essa experiência proporciona ao sistema nervoso – que consiste em dois
(1 )
órgãos que não tem interrupções entre si, sendo eles o encéfalo e a medula espinhal❑¿ ¿ -
Uma resposta imediata para reduzir a lesão física. Se essa lesão tiver causas externas, a
pessoa consequentemente reage para evitar grandes dores ou prejuízos permanentes,
chamando se a isso “reflexos” que são controlados pela medula espinhal.
Contudo nem todos os tipos de dor têm solução, como por exemplo o câncer, que
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não tem qualquer influência na dor❑¿ ¿ , mas sim os Nociceptores - as células que por meio
delas a dor é detectada e transmitida por fibras nervosas até ao sistema nervoso central
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(SNC)❑¿ ¿. Essas células são somente ativadas se houver um estímulo, e esses estímulos
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podem ser térmicos, mecânicos, químicos ou elétricos.❑¿ ¿

Os nociceptores podem ser encontrados em todas as partes do corpo humano,


menos no Cérebro, sendo ele um órgão fundamental para a vida do organismo e caso
sentisse algum tipo de dor poderia acabar por levá-lo à falência, entretanto as meninges (as
membranas que envolvem o SNC certificando-se da proteção contra choques e a regulação
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da pressão no interior desse sistema), são recheadas de nociceptores.❑¿ ¿

Mesmo antes do Cérebro receber a informação de que houve uma lesão a sensação
de dor passa desde de onde houve o ferimento até ao SNC, sendo esse percurso feito por
duas células nervosas (podendo também serem chamadas de neurónios), os neurónios
aferentes e os eferentes. Os neurónios aferentes fazem essa transição da dor onde a lesão
foi feita até ao SNC e os neurónios eferentes transmitem essa sensação do SNC até aos
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músculos, glândulas e órgãos.❑¿ ¿

Tipos de dor:
As dores comuns podem se enquadrar em quatro categorias: nociceptiva, inflamatória,
neuropática e funcional, depois podendo se dividir em: aguda ou crónica.
As dores nociceptivas acontecem quando existe uma lesão no tecido como por
exemplo: as dores pós-cirurgia, as dores inflamatórias acontecem quando existe uma
inflamação irregular em reposta ao sistema imunológico do corpo como exemplo: a artrite
reumatoide, já as dores neuropáticas podem ocorrer devido a uma irritação do nervo e as
dores funcionais são as que não têm uma origem específica mesmo assim sentem dor como
acontece na síndrome do intestino irritável.
As dores agudas são sentidas rapidamente, logo após a lesão, alertando o corpo de
que algo está errado e precisa ser tratado, essa dor desaparece depois de um curto período
se for devidamente tratada, ao contrário das dores crónicas que podem durar meses ou
anos e mesmo com tratamento podem continuar a doer.
Entretanto as dores não comuns são três, sendo elas: as dores inflamatórias
nociceptivas, que causam danos nos tecidos em que ocorre uma reação inflamatória,

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levando ao inchaço, vermelhidão seguindo da púrpura - aumento da formação de
hematomas devido á fragilidade dos vasos sanguíneos - ou o amarelecimento da pele e
maior sensibilidade ao toque e movimentos, as dores referidas que acontecem quando a dor
é em um lugar diferente do lugar doloroso e geralmente se origina em algum órgão
viscerais, mas é sentida na pele ou em outras áreas do corpo, e as dores nociplásticas que
acontece quando existe algum tipo de alteração no sistema nervoso e imunológico, a dor
pode ser ampliada, generalizada e ser envolvida por vários tecidos e ser muito mais intensa
dada a quantidade de danos feitos no nervo, pode causar cansaço, mau humor, sono
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insuficiente...❑¿ ¿

Tratamentos para amenizar a dor:


Existem muitos medicamentos usados para aliviar a dor, esses medicamentos se
enquadram em três categorias: os analgésicos opioides que são muito eficazes para muitos
tipos diferentes de dor. Na maioria das vezes são os analgésicos mais fortes. Os médicos
receitam opioides por períodos mais longos para pessoas com dor intensa como o câncer
ou alguma doença terminal, nessas situações os efeitos colaterais geralmente são
controlados ou prevenidos. Os efeitos colaterais tem maior probabilidade de ocorrer em
pessoas com certas doenças, como: insuficiência renal, doença hepática, doença pulmonar
obstrutiva crónica (DPOC), demência ou outro transtorno cerebral.
Os analgésicos não opioides são eficazes para a dor leve e moderada e as vezes
para dor intensa. Os analgésicos não opioides são preferidos no tratamento da dor. Vários
analgésicos não opioides estão disponíveis sem prescrição (venda livre), como o ibuprofeno,
cetoprofeno, paracetamol e aspirina, mas doses maiores podem exigir prescrição. A maioria
dos analgésicos não opioides mais comuns são classificados como medicamentos anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs), a aspirina e o ibuprofeno são exemplos. Os AINEs não
só aliviam a dor como reduzem a inflamação que agrava a dor. Os efeitos colaterais dos
AINEs são, por vezes, sérios, como: problemas no trato digestivo, problemas de
sangramento, retenção de líquido e problemas renais e riscos elevado de distúrbios do
coração e dos vasos sanguíneos, e acontecem maioritariamente em idosos, alcoólatras e
pessoas com doenças cardíacas.
Já os analgésicos adjuvantes são utilizados para tratar outros problemas, mas
também pode aliviar a dor. Os analgésicos adjuvantes alteram a forma com que os nervos
processam a dor. Um analgésico adjuvante é o primeiro e único medicamento que é
utilizado para tratar dores causadas por lesão dos nervos (dor neuropática), a dor
neuropática é causada por uma lesão ou disfunção dos nervos, da medula espinhal ou do
cérebro. Os analgésicos adjuvantes mais comuns que são utilizados para a dor são os
antidepressivos, medicamentos anticonvulsivantes e os anestésicos.
Isso nos diz que os analgésicos opioides e não opioides constituem a base principal
do tratamento da dor, já os antidepressivos, anticonvulsivantes e outros fármacos ativos no
sistema nervoso central, que são exemplos de analgésicos adjuvantes, podem ser usados
para tratamento de dor crónica ou neuropática, e são tratamentos de primeira linha em
algumas condições.
Efeitos colaterais graves acontecem uso de opioides, quando a pessoa faz muito o
uso ou sem prescrição medica. Podendo desenvolver vários problemas e um deles é a
dependência química, que pode até causar a morte.
(7 )
Exemplos de analgésicos opioides❑¿ ¿:

- Dorflex;
- Tramadol;
- Metadona;
- Oxicodona.
Exemplos de analgésicos não opioides:
- Ibuprofeno;
-Paracetamol;
- Cetoprofeno;
- Aspirina.
Exemplos de analgésicos adjuvantes:
- Bupropiona;
- Desipramina;
- Duloxetina.

Dependência química:
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Dependência química é considerada pela OMS❑¿ ¿ um transtorno mental e um
problema social. É uma doença crônica que afeta o psicológico, o físico, o emocional e a
vida social de um dependente. Atinge pessoas que não conseguem conter e controlar um
vício. A genética ou doenças psiquiatrias podem ajudar a agravar o transtorno.
As drogas psicoativas são aquelas que já são utilizadas desde muito tempo. A
maconha cocaína e o álcool são os mais comuns. Essas substâncias agem no sistema
nervoso central alterando a forma de agir, pensar e sentir. Elas causam uma falsa sensação
de prazer, viciante, que mexe com o sistema nervoso do usuário. Elas tendem causar um
desequilíbrio no metabolismo químico do organismo causando a dependência.
( 9)
O psiquiatra Daniel Barros❑¿ ¿ disse: o sistema límbico é uma área localizada no
nosso cérebro, que sua função é mostrar as coisas boas, importantes, coisas que devemos
voltar a fazer. a droga dá tanta informação, tanta recompensa para o sistema límbico que
nos faz perderam o controle dos nossos sentidos. Nos fazendo ser mais impulsivos e com
falta de planejamentos. e a dependência é basicamente isso a falta de controle no uso da
substância seja ela lícita ou ilícita.

Consequências de um vício:
Para diagnosticar alguém com essa dependência são observados alguns critérios:
A tolerância que é quando a droga não faz o mesmo efeito na pessoa então ela
aumenta a dosagem para fazer o mesmo efeito que fazia com uma dosagem menor. A
compulsão que é a vontade de consumir mais e mais e com mais frequência. Abstinência
que é quando um dependente tenta parar e fica com uma sensação de que falta algo, porém
não dura muito tempo porque a pessoa volta a utilizar a droga. O abandono de tarefas
diárias porque a pessoa só pensa em utilizar mais da droga e quer fazer isso o dia todo,
atrapalhando a sua vida social. A persistência no uso, mesmo sabendo que a droga
é maléfica e pode trazer problemas maiores.

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Essa doença não tem cura. Ela apresenta um caráter crônico, então estando ou não
utilizando a droga um dependente tem que fazer tratamento constante. Esse transtorno
pode causar outras doenças, problemas de saude e pode causar até a morte. As mais
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comuns são: hepatite medicamentosa ❑¿ ¿, problemas cognitivos❑¿ ¿, overdose❑¿ ¿,
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intoxicação❑¿ ¿, AVC❑¿ ¿ e síndrome de Tourette.❑¿ ¿

Referência:

(1) - Kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-central

(2) - dw.com/pt-br/por-que-sentimos-dor/a-18785923

(3) -

(4) - brasilescola.uol.com.br

(5) - dor.com.pt/o-que-e-dor

(6) - biologianet .com/saude-bem-estar/dor.htm e vitorbarboza.com.br/conheca-os-


diferentes.tiposde-dor/

(7) - https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-
dos-nervos/dor/tratamento-da-dor

(8) - https://www.infoescola.com/saude/dependencia-quimica/amp/

(9) - https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/05/16/por-que-a-dependencia-quimica-
acontece.ghtml

(10) - https://www.tuasaude.com/hepatite-medicamentosa/

(11) - https://www.minhavida.com.br/materias/materia-10583
(12)- https://www.infoescola.com/drogas/overdose/
(13)- https://www.tjmt.jus.br/intranet.arq/cms/grupopaginas/105/988/Clinica_-_Intoxica
%C3%A7%C3%A3o_aguda_e_cr%C3%B4nica_por_drogas_-_Prof%C2%AA_Francisca_Luc
%C3%A9lia_-_Curso_UFMT.pdf
(14)- https://www.portugalavc.pt/o-que-e-o-avc-1

(15) - https://www.cuf.pt/mais-saude/sindrome-de-tourette-o-que-significa-e-como-gerir

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