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Aluno(a): Gabriely Torres da Fonseca Curso: Farmácia Turno: Diurno

2º BIMESTRE
DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA

• FAÇA UMA PESQUISA SOBRE O SISTEMA NERVOSO PERIFERICO

Podemos classificar o sistema nervoso periferico em voluntário e autônomo. No sistema


autônmo é subdividido em simpático e parassimpático. O sistema voluntário é formado por
nervos que levam as informações do encéfalo para os músculos esqueléticos e dos órgãos dos
sentidos para o encéfalo. Já o autônomo comanda as funções involuntarias do organismo como
os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório...É constituido por dois sistemas que atuam de
maneiras opostas:
Simpático: Que é responsavel por reações de situações estressantes.
Parassimpático: Que é responsavel por funções que fazem o corpo voltar ao normal após
a sistuação de estresse enfrentada.
Os nervos estabelecem a comunicação dos centros nervosos como os órgãos sensoriais,
ou receptores, e os efetores, representados por músculos ou glândulas. Os nervos podem ser
classificados em três grupos:
Sensitivos: quando transmitem impulsos nervosos dos órgãos receptores até o SNC.
Motores: quando transmitem impulsos nervosos do SNC para os órgãos efetores.
Mistos: quando possuem neurofibras (ou fibras nervosas) sensitivas e motoras.
Os nervos que se ligam ao encéfalo, são chamados nervos cranianos.
Os que se ligam à medula espinal, recebem o nome de nervos
espinhais

• ELABORE UMA SITUAÇÃO CLINICA SOBRE OS NERVOS CRANIANOS

Mulher, branca, 55 anos, aposentada, hipertensa crônica e diabética mal


controlada,iniciou com um quadro de fraqueza,parestesia e paresia em mãos e membros
inferiores, acompanhado de dor, evoluindo com piora progressiva e,posteriormente, passou a se
apresentar também em braços. Decorrido oito meses do início dos sintomas, apaciente queixou-
se de parestesia recorrente em hemiface esquerda. O exame de eletroneuromiografia estudos de
condução nervosa e uma punção lombar para obter o líquido cefalorraquidiano para confirmar o
diagnóstico. O resultado evideciou ausência de resposta elétrica nos estudos sensorial e dos
nervos periféricos, arreflexia em membros superiores e inferiores, paresia, parestesia e
hipoestesia simétrica nos mesmos, além de queda plantar. Investigações laboratoriais excluíram
outras causas autoimunes e metabólicas, e o Diabetes Mellitus (DM) permaneceu com controle
glicêmico ruim.

• CONCLUSÃO

O diagnostico para essa paciente foi de polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica


(PDIC) acredita-se que ela seja causada por uma reação autoimune que danifica a bainha de
mielina ao redor dos nervos.O sistema imunológico do corpo ataca a bainha de mielina que
envolve o nervo e permite que os impulsos do nervo se desloquem rapidamente ou seja, afeta
muitos nervos periféricos por todo o corpo.Nesta doença, a fraqueza piora continuamente ao
longo de um período de mais de oito semanas.
Esses são os tratamentos para PDIC: Imunoglobulina, Corticosteroides e/ou medicamentos
que inibem o sistema imunológico e Troca de plasma.
A imunoglobulina pode ser administrada por veia (via intravenosa) ou sob a pele (via
subcutânea). Ela pode aliviar os sintomas. Tem menos efeitos colaterais do que os
corticosteroides e é mais fácil de usar do que a plasmaférese No entanto, depois que o tratamento
é interrompido, seus efeitos benéficos podem não durar tanto tempo como os de corticosteroides.
Corticosteroides, como prednisona, podem aliviar os sintomas em algumas pessoas com
PDIC. Medicamentos que inibem o sistema imunológico (imunossupressores), como azatioprina,
também podem ser usados.
Se a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica for grave ou evoluir rapidamente ou
se a imunoglobulina não for eficaz, pode-se recorrer à plasmaférese.
As pessoas podem precisar de tratamento por meses ou anos.

• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. Atheneu. 3ª.
Edição. São Paulo: 2007.
https://www.proquest.com/openview/a809100e40de98c2dfb9386476d43703/1?pq-
origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y

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