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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE CACOAL – FANORTE

CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA

Sistema nervoso autônomo

Alunos:
Bruna Renata Mundt Mechalczuk
Kauany Cristine Oliveira
Letícia de Lana Alves
Lucilene de Sá Castelo Branco
Rhuan Vale Comino

Professor: André Tomaz Terra Junior

CACOAL

SETEMBRO/2022
Sistema nervoso autônomo

O Sistema nervoso autônomo, conhecido pela sigla SNA, é o principal


responsável por trnasmitir impulsos elétricos para as células efetoras, para que
ocorra a liberação de substâncias neurotransmissoras. Esse mecanismo atua
junto com o sistema endócrino, uma vez que este é responsável por enviar
sinais aos tecidos, controlando consequentemente o nivel de hormônios na
corrente sanguínea.
O sistema nervoso se divide em duas seções, sendo ela o Sistema
nervoso central (SNC), que está relacionado ao cérebro e medula espinal, e o
Sistema nervoso periférico, que engloba todos os nervos, com exceção aos
que estão referente ao SNC. No entanto, para que um impulso seja totalmente
transmitido, é necessário que haja uma conexão entre os sistemas, que é feito
pelos neurônios eferentes e aferentes. No caso eferentes, eles são os
responsáveis por transmitir os sinais do cérebro e medula espinal para os
tecidos periféricos, já os neurônios aferentes, desempenham a função de
transportar as informações da periferia para o sistema nervoso central.
Os neurônios eferentes estão subdivididos em dois sistemas, sendo
eles o somático e o autônomo. No sistema somático, os neurônios são
responsáveis pelo controle voluntário de funções no organismo, como a
contração dos músculos, já no sistema autônomo, os neurônios realizam
funções corporais sem a participação consciente do cérebro. Os neurônios
eferentes apresentam uma estrutura de grande relevância para que os
neurotransmissores sejam totalmente enviado, com isso divide-se em neurônio
pré-ganglioaar, que se originam do tronco cerebral ou medula espinal, e o
neurônio pós-ganglionar, se que originam depois dos gânglios.
O sistema nervoso autônomo eferente apresenta três importantes
sistemas que auxiliam nas suas funções, sendo eles o simpático,
parassimpático e entérico. No sistema nervoso simpático, os neurônios são os
principais responsáveis por participar de situações estressantes, medo ou
atividade física, como por exemplo o ato de fugir quando se encontra em uma
situação de perigo ou emergência.
Sobre a divisão parassimpática está envolvida com a manutenção da
homeostasia do organismo. Ela é essencial para a vida, pois mantém funções
corporais essenciais como a digestão e eliminação de resíduos. A divisão
parassimpática geralmente atua para opor ou equilibrar as ações da divisão
simpática e, em geral, predomina sobre o sistema simpático e situações de
“repouse e digira”.
Ao contrário do sistema simpático, o parassimpático nunca “descarrega”
como um sistema completo. Se isso acontecer, ele produz sintomas massivos,
indesejáveis e desagradáveis, como micção e defecação involuntária. As fibras
parassimpáticas que inervam órgãos específicos tais como intestinos, coração
ou olhos são ativadas separadamente, e o sistema funciona afetando esses
órgãos individualmente.
Em nosso corpo temos efeitos simpáticos e parassimpáticos, em cada
sistema há um efeito sendo efeitos simpáticos; Olho; contração do músculo
radial da íris (pupila dilata) Traqueia e bronquíolos; dilatação, medula
suprarrenal; secreção de epinefrina e norepinefrina relaxa o músculo detrusor;
contração do trígono e do esfincter, estimula ejaculação, secreção espessa,
viscosa das glândulas salivares, coração; aumenta a frequência e a
contratilidade, Gastrintestinal; diminui a motilidade e o tônus muscular
contração dos esfíncteres. Os efeitos parasimpáticos diminui os batimentos
cardíacos, a pressão arterial, a adrenalina e o açúcar presente no sangue.
Embora o SNA seja um sistema motor, ele requer impulsos sensoriais
deestruturas periféricas para proporcionar informações sobre o estado
corrente do organismo. Essa retroalimentação é proporcionada pelas ondas
de impulsos aferentes, originadas nas vísceras e em outras estruturas
inervadas pelo sistema autônomo, que vão até os centros integradores no
SNC, como o hipotálamo, o bulbo e a medula espinal. Esses centros
respondem ao estímulo enviando impulsos reflexos eferentes por meio do
SNA.
Os arcos e reflexos nada mais é do que a resposta a um dado estímulo
recebido por um nervo, ocorrendo de forma inconsciente (excitação
processada na medula e não no encéfalo). Em relação à classificação, os
reflexos podem ser separados quanto à sua localização no sistema nervoso
central, sendo eles reflexos bulbares e reflexos medulares, os reflexos
bulbares são os reflexos capazes de controlar os sistemas respiratório e
cardiovascular e os reflexos medulares são separados em dois: os
exteroceptivos e os proprioceptivos.
Os exteroceptivos: estimulados por receptores cutâneos sensíveis a
pressão, temperatura, dor e tato e também temos emoções e o SNA: estímulos
que provocam sensações fortes como raiva, medo ou prazer, podem modificar
a atividade do SNA. proprioceptivos: estimulados por receptores localizados
nos músculos, ligamentos, articulações e tendões.
O sistema nervoso somático é constituído de fibras nervosas periféricas
que enviam informações para o SNC, além de fibras motoras que inervam os
músculos esqueléticas, que tem movimento voluntário. O corpo da célula é
localizada no encéfalo ou medula espinhal e se liga diretamente ao efetor
específico do SNS, o músculo esquelético, fazendo aí sinapse química. As
fibras destes neurônios são longas e contém nas suas terminações a
Acetilcolina (ACC) armazenada.
Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos
neurônios, com a função de biossinalização. Por meio delas é possível enviar
informações a outras células, podendo também estimular a continuidade de
um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. Além da
neurotransmissão, outros tipos de sinalização química incluem a secreção de
hormônios e a liberação de mediadores locais.
Os hormônios são substâncias sintetizadas por células endócrinas
especializadas e excretadas na corrente sanguínea, por meio da qual se
distribuem pelo organismo exercendo efeitos em células-alvo amplamente
distribuídas. Já os mediadores locais são substâncias químicas secretadas
pela maioria das células do organismo, que atuam localmente, ou seja, nas
células do seu ambiente imediato. Como esses sinalizadores químicos são
destruídos ou removidos rapidamente, eles não entram na circulação e não
são distribuídos pelo organismo.
Os neurotransmissores fazem a comunicação que ocorre por meio da
emissão de sinais químicos essa liberação é desencadeada pela ação no
terminal nervoso. Um aumento SNA intracelular inicia a fusão das vesículas
sinápticas com a membrana difunda-se rapidamente entre os neurônios e
combinam-se co células especificas Neurotransmissores, hormônios,
medidores locais são muito hidroficos para penetrar a camada célula alvo,
esse sinal é definido como um local de reconhecimento de substancias, eles
especificidade de ligação a maioria dos receptores é proteína.
Embora mais de 50 moléculas sinalizadoras tenham cido identificadas
no sistema nervoso cada uma das substancias se liga a uma família
especificadas de receptores, entre as substancias químicas acetilcolina e a
noripinefrina é que são as principais sinalizadoras químicas. A fibra nervosa
autônoma pode-se dividir em dois grupos com base no tipo d neurotransmissor
liberado, se a transmissão é medida pela acetilcolina o neurônio é do
nominado colinérgico que intermedeia o impulso nervoso por meio de gânglios,
ela é a neurotransmissora na medula da supra renal.
No sistema nervoso somático a transmissão a fibra nervosa e o musculo
voluntario também é colinérgica. Noripinefrina e Epinifrina, quando são
neurotransmissores a fibra é denominada adrenérgica. No sistema simpático
a noripinefrina intermedeia os impulsos dos nervos para o órgão efetor, fibras
simpáticas são aquelas envolvidas na sudorese e são colinérgicas.
Os neurotransmissores atuam como sinalizadores, uma vez que são
detectados pelos receptores, e ao se ligarem, são capazes de traduzirem o
sinal extracelular e transforma-los em sinalizações que causarão processos
quimícos no interior da membrana. No entanto, para que essa ligação ocorra,
é necessário que os receptores sejam ionotrópicos, uma vez que permite a
ligação do neurotransmissor ao receptor de forma rápida devido a sua
permeabilidade iônica.

REFERÊNCIAS

WHALEN, Karen; FINKEL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia


Ilustrada-6ª Edição. Artmed Editora, 2016.

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