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Fisiopatologia da Dor

dor è uma sensacao subjetiva que provoca


sofrimento, è desconfortavel.
Quando uma dor deixa de ser aguda e passa a ser
cronica? Principalmente depois de 3-6 meses
a dor è definida como o quinto sinal vital.
A dor quando presente perturba a homeostasia

 International Association for the Study of Pain:


 ‘’dor é uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo
não só um componente sensorial mas também um componente
emocional, e que se associa a uma lesão tecidular concreta ou
potencial, ou é descrita em função dessa lesão’’

 A maioria dos casos de dor resulta:


 da activação de neurónios aferentes primários específicos, os nociceptores
recetores da dor que sao ativados
Ou
 da lesão ou disfunção desses nociceptores ou do sistema nervoso central.
Os nociceptores sao ativados. este impulso gerado na ativacao destes neuronios è conduzido atè o SNC, entrando na medula atè o cerebro, e depois este estimulo è
percebido no cerebro como dor. Quando fazemos o bloqueio periferico ou bloqueamos a estimulacao de nociceptores ou bloquear a transmissao do impulso (estimulamos
os nociceptores, mas nao interrompemos a transmissao do impulso para que a dor nao seja processada a nivel central, para o doente nao perceber aquela dor. Nos
conseguimos inibir a dor mesmo se o estimulo existe, è conduzido mas o estimulo la en cima nao è processado como dor, entao nao sentem dor
 A dor causada por uma (excessiva) estimulação dos nociceptores localizados
na pele, vísceras e outros órgãos designa-se dor nociceptiva estimulacao direta dos nociceptores

 A dor que resulta de uma disfunção ou lesão do sistema nervoso central ou


periférico é a chamada dor neuropática, também referida como dor central
caso a lesão se verifique no sistema nervoso central . chama-se dor neuropatica, que verifica-se ao nivel do SNC
 Estrutura e função dos nociceptores
os nociceptores nao so fazem a transmissao do impulsos, mas recebem, detectam e transmitir aos neuronios seguintes este impulso.
APED
Os nociceptores sao termiancoes nervosas mas na ponta (cabeca) tem uma especificidade
diferente conforme o tipo de nociceptor e o tipo de estimulo que eles recebem (frio, calor, dor…).

 Nociceptores são os neurónios do sistema nervoso periférico responsáveis


pela detecção e transmissão dos estímulos dolorosos.

 As terminações periféricas das fibras sensíveis a estímulos inócuos estão


frequentemente envoltas em estruturas não neuronais, que com elas
formam os corpúsculos sensitivos
os nociceptores sao estruturas neuronais que sao sensiveis a estimulos inouoso para as
outras fibras. isto leva que nos devemos fazer diferentes prova para o friol dor, calor, mas
porque nao temos a mesmo numero, mesmo limiar de excitabilidade de pessoa para
pessoa. Cada um pode ter maio ou menos nociceptores para a dor, com sensibilidade
diferente.

 as fibras responsáveis pela transmissão dos impulsos dolorosos terminam


sem qualquer tipo de especialização aparente, as chamadas terminações
nervosas livres asdosterminacoes nervosas livres sao fibras sem nenhuma especializacao e sao responsaveis por fazer a transmissao
impulsos apenas. sao neuronios de ligacao, transportadores do sinal eletrico

 De acordo com o diâmetro, mielinização e velocidade de condução das


fibras sensitivas cutâneas, estas dividem-se em três grupos Aβ, Aδ e C.
A mielina è gordura, è um isolante dos neuronios. Acontece a
transmissao por saltos entre os intervalos da mielina. Esta
transmissao è rapida. As fibras sem mielina tem ua transmissao
lenta,porque na fibra sem mielina o impulso attravessa a fibra; na
mielinizada o impulso salta os intervalos da meilina e isso da
rapidez. Mais mielinizadas forema a fibra, mais è rapida a
transmissao do impulso. Fibras de transmissao rapida sao fibras
com uma camada espessa de mielina.
 Classificação das fibras sensitivas cutâneas e respectiva proporção

 Aβ
 diâmetro >10 µm
 Mielinização grossa
 Velocidade condução 30-100 m/s
 Proporção 20

 Aδ
 diâmetro 2-6 µm
 Mielinização fina
 Velocidade condução 12-30 m/s
 Proporção 10 sao poucas:10%

 C
 diâmetro 0,4-1,2 µm
 Mielinização ausente
 Velocidade condução 0,5-2 m/s
 Proporção 70 sao muitas
em condicoes normais

 Em condições fisiológicas, qualquer destes tipos de fibras podem


transmitir informação inócua, mas apenas as fibras C e Aδ transmitem
corrente eletrica, impulso

mas os estimulos dolorosos (a informacao nocicceptiva) so è transmitida quer pelas fibras C quer pelas fibras delta
informação nociceptiva.

 Quando um estímulo nociceptivo é aplicado à pele, os nociceptores Aδ


são responsáveis pela dor aguda imediata, a qual é seguida por uma dor
mais difusa provocada pela activação dos nociceptores C de condução
mais lenta. ha uma dor intensa imediata quando acontece alguma coisa, esta è a primeira dor, com as fibras Adelta de conducao rapida. A seguir
ha uma dor nao muito intensamas perdura mais que è a dor que persiste, qeu è percepcionada pelas fibras C que demoram mais a
responder

 Em condições não fisiológicas, nomeadamente na presença de inflamação


tecidular ou após lesão dos nervos periféricos, podem ocorrer alterações
neuroquímicas e anatómicas dos neurónios Aβ, que podem provocar dor
mediada por estes aferentes primários.
em tecidos inflamados acontece que o tecido inflamado leva a libertacao de mais pro inflamatorios, entao alimentam a inflamacao. Alimentando a inflamacao
temos sempr eum estimulo naquele neuronio. Ao ter sempre o neuronio estimulado, isto leva a uma resposta e a informacao chega a nivel central e è percebida
como dor naquele ponto. O processo inflamatorio da origem a cascata inflamatoria a nivel local. Isto origina a dor fantasma, que è uma dor neuropatica. Hoje o
que se faz de mais moderno no controlo da dor nestas situacoes è a utilizacao de anestesiocos locais no sitio da amputacao de imediato, para que o proc
inflamtorio se desenvolva originando a dor fantasma.
 Em termos Neuroquímicos

 Os nociceptores dividem-se em três grupos


que è
 Todos possuem glutamato, o neurotransmissor excitatório mais
abundante no sistema nervoso.
sao

 Alguns nociceptores C peptidérgicos possui também neuropeptídeos,


como a substância P e dependem do factor de crescimento neuronal para
o seu desenvolvimento e sobrevida.
Os nociceptores Csao distinguem-se pela producao de proteinas especificas diferentes umas das outras
 Os nociceptores C não peptidérgicos não possuem peptídeos, dependem
do factor neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF), e podem ser
identificados pela presença de isolectinas específicas, receptores
purinérgicos ou determinadas enzimas.
 Por fim, os nociceptores Aδ dependem da neurotrofina-3 e são facilmente
identificáveis

 Os nociceptores sintetizam outras moléculas que podem contribuir para a


transmissão ou modulação da informação nociceptiva para os neurónios
do corno dorsal da medula espinhal, tais como prostaglandinas, ATP e
óxido nítrico (NO) todas estas 3 sao substancias por inflamatorias, que perpetuam a ador
fantasma ou dor neuropatica

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