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Resposta Imune
Inata [horas]
- Superfícies Epiteliais
- Fagócitos: Macrófagos e Neutrófilos
- Complemento: são proteínas produzidas no fígado que fazem parte do
processo imune
- NK
Adaptativa: [dias]
- Célula Dendrítica Linfócito T
- Linfócito B Plasmócito
Perguntas
1) Há alteração na qualidade ou magnitude da resposta imune ao microrganismo
após prévia exposição repetida?
- Resposta Imune Inata: Não, pois não existe memória;
- Resposta Imune Adaptativa: Sim, aumenta a rapidez, magnitude e efetividade
da resposta.
2) Qual o número estimado de reconhecimento de produtos de microrganismos?
- Resposta Imune Inata: cerca de 1000 produtos de microrganismos ou células
danificadas;
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
- Resposta Imune Adaptativa: Potencialmente podem reconhecer milhões de
diferentes estruturas moleculares de microrganismos e também antígenos
ambientais não microbianos e antígenos próprios.
RECONHECIMENTO DE MICRORGANISMOS
São estruturas que os microrganismos detém que podem ser identificados pelo
sistema imune.
Ex: - Proteínas (Pilina, Flagelina) [essas proteínas não são encontradas nas células
humanas e logo são reconhecidas como patogênicas];
- Lipopolissacarídeos e Ácidos Lipoteicoicos
- RN dupla fita, DNA fita simples (vírus)
Ex: Proteínas Nucleares; Proteínas produzidas por estresse; DNA de fita dupla;
Peptídeos mitocondriais.
Receptores:
1,2,4,5,6 = Receptores de membrana
3,7,8,9 = Receptores intracelulares
Adicionalmente
Pele:
Glândulas sebáceas: SEBO
- Mantém o pH entre 3 e 5 e assim inibe o crescimento da maioria dos
microrganismos
Superfícies epiteliais
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
Substâncias bactericidas:
Defensinas
Lisozimas
Movimentos peristálticos
Substâncias Antimicrobianas
Lisozima: é uma enzima hidrolítica. Secreções mucosas, lágrimas e saliva.
Rompe a camada de peptidoglicano da parede celular;
Defensina: é um peptídeo presente nos epitélios. Rompe a membrana
plasmática de bactérias e fungos e envelope de alguns vírus.
H2O
H2O
Acidez Gástrica
É considera uma barreira química da imunidade inata. O pH do estômago esta por
volta de 2. Poucos microrganismos ingeridos sobrevivem no pH baixo do conteúdo
gástrico.
Febre
FATORES SOLÚVEIS
Sistema
Complemento
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
Pentraxina
Pentraxina
COLECTINAS
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
Macrófago Sinusoide:
Baço.
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
Atuação da célula NK com uma célula infectada. Quando uma célula é infectada por um
organismo intracelular, normalmente essa
célula perde, deixa de expressar, seu
MCH-I. É exatamente essa falta de
expressão de MHC-I que faz com que o
sinal de inibição não ocorra, o que inicia o
processo de ativação da célula NK.
Eventos Eventos
Intracelulaleres Intracelulaleres
dentro da célula NK dentro da célula NK
Os mastócitos localizam-se próximas, adjacentes, aos vasos sanguíneos. Quando esses vasos
recebem os grânulos dos mastócitos, eles sofrem algumas alterações que fazem parte das
alterações das reações inflamatórias.
Quando os grânulos são liberados, além do efeito nos vasos, há o efeito de recrutamento de
mais leucócitos. Esses mastócitos são ativados por possuírem os Receptores Semelhantes a
Toll (TLR). E quando há a ativação do TLR no mastócito há sua degranulação.
Outro papel importante dos mastócitos é seu papel na montagem de resposta imunológica
aos helmintos.
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
Há 3 tipos de ILCs
ILC-1
ILC-2
ILC-3
Essas células são linfócitos, pois existem fatores de transcrição que indicam que elas
pertencem a essa categoria célular, no entanto, não expressam os receptores de
antígenos expressos nas células B e T.
Linfócito B: há a expressão do BCR (Receptor de Antígeno B) que é uma forma de
anticorpo ligada à membrana que a célula B passa a produzir após sua ativação
e diferenciação em célula plasmática.
Linfócito T: há a expressão de TCR (Receptor de Células T) que é formado por duas
cadeias peptídicas de imunoglobulinas, com uma região variável e outra
constante, formadas a partir de um segmento gênico que durante a maturação
dos linfócitos T sofrem recombinação de forma semelhante à do BCR.
Obs:
o IFN-gama é muito importante para destruir microrganismos intracelulares ou aqueles que foram fagocitados;
IL-5 e IL-13: citocinas que agem nos processos inflamatórios mas também são componentes importantes no combate
a helmintos.
AO ANALISAR AS CÉLULAS ILCs, OS PESQUISADORES INFERIRAM QUE HÁ A APARÊNCIA DE QUE ESSAS CÉLULAS ESPELHAM
OUTRAS CÉLULAS, A SABER AS CÉLULAS TCD4 – Th1, Th2 e Th17
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
A VIA CLÁSSICA
Obs: as vias de ativação tem sua diferenciação na primeira metade, até a proteína C5.
Da proteína C5 em diante, seguem o mesmo caminho fisiológico.
Sequência da Via Clássica: C1, C4, C2, C3, C5, C6, C7, C8 e C9.
C4
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
C2
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
C3 convertase (da via clássica) é junção da C4b com a C2a. A C3 convertase converte (cliva) a
proteína C3 (do complemento) em dois fragmentos, C3a e C3b.
O fragmento (a) desempenhará o papel de inflamação enquanto o fragmento (b) fará o papel de
opsonização.
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
A C3 convertase gera uma sequência de amplificação, pois uma das proteínas do sistema
complemento mais disponíveis é a C3 e várias dessas moléculas sofrem clivagem e ligam-se ao
microrganismo gerando opsonização.
As moléculas C4b + C2a formam a C3-convertase. Já o acrescimento de C3b ao conjunto das duas
demais moléculas forma outro complexo de atividade importante: C5-convertase.
C4b+C2a+C3b= C5-convertase
EXISTE ALGUMA MANEIRA DE INICIAR A ATIVAÇÃO DA VIA CLÁSSICA (via mediada por anticorpo)
NA AUSÊNCIA DE IGM E IGG?
A resposta imune inata atua de modo mais rápido no organismo, antes da
disponibilidade de anticorpos, até que a resposta imune adaptativa humoral
passe a atuar produzindo anticorpos. Então, não haverá a ativação do sistema
complemento pela via clássica? Não! Existem outras estruturas, como as
pentraxinas que “substituem” a IgM e o IgG, justamente para que a proteína
C1 ligue-se ao microrganismo e inicie a via clássica.
PENTRAXINAS
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
As pentraxinas ligam-se a regiões de microrganismos. Quando isso ocorre, é possível o início da
via clássica do sistema complemento.
A pentraxina liga-se na
região de fosforilcolina
na superfície do
microrganismo. Ela “faz
o papel” da IgM ou IgG
para iniciar a via de
ativação clássica do
sistema complemento.
A junção de C3b + Bb forma uma estrutura muito importante para a via alternatica:
A C3-convertase da via alternativa.
A C3-convertase cliva a proteína C3 em C3a e C3b para amplificar a resposta
(justamente para não depender da clivagem espontânea).
Afim de estabilizar a C3-convertase é agregado um outro elemento: a properdina.
Properdina: estabiliza o complexo C3bBb (C3b+Bb)
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
PROTEASE
A MBL parece-se, estruturalmente, com a proteína C1. Essa proteína é a Lectina Ligadora de Manose,
ou seja, ela se aderirá à manose presente na parede celular dos microrganismos.
Após a ligação da proteína MBL ao microrganismo, a protease Masp-1 é ativada, ativando a Masp-2.
Será a Masp-2 quem irá clivar as demais proteínas, iniciando pela C4 e continuando pela C2. Obs: a
protease Masp-1 também contribui com a clivagem da proteína C2.
Outras RCAs podem ser as proteínas da categorias dos inibidores que C3b e C4b.
As RCAs dessa categoria que estão presentes na membrana são:
Proteína de Cofator de Membrana (MCP ou CD46)
Receptor do complemento do tipo 1 (CR1)
Fator de Aceleração do Decaimento (DAF)
Essas três proteínas estão presentes na célula do hospedeiro, ou seja, nossas células, e
não no microrganismos.
As RCAs dessa categoria que solúveis, e portanto, presentes no plasma sanguíneo, são:
Fator H
Proteína Ligadora de C4.
Vinícius Farah Parizi Merege
Medicina Uniderp – T. XXIX
Na situação de formação da C3 convertase há a ativação do sistema complemento de a
morte da célula.
Para a regulação da formação da C3-convertase é possível a ligação do DAF, o Fator de
Aceleração de Decaimento, que liga-se ao C3bv e C4b impedindo a ativação do
complemento.
OPSONIZAÇÃO E FAGOCITOSE
Nessa figura temos um vaso sanguíneo, com o fluxo de sangue, levando um neutrófilo.
Esse neutrófilo rola pelas moléculas de adesão para fazer o processo de diapedese,
afim de acessar o tecido onde há infecção. (vermelho é infecção). O macrófago
residente secreta citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF) que agem no endotélio
vascular, que por sua vez passa a expressar moléculas de adesão (verdes) que são a
Selectina-P e Selectina-E e consequentemente as células que estão passando no vaso
sanguíneo aderem às moléculas de adesão justamente para que elas passagem dos
vaso sanguíneo para fora do vaso sanguíneo afim de auxiliar no combate contra a
infecção.
Formação do Mac
Deficiência de C2 e C4