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Imunidade inata

→ Características → Quando a primeira linha de defesa


→ Já nascemos com ela falha, vai começar todo o reconhecimento
→ Estruturas sempre presentes e prontas no local da infecção e começa a resposta
para eliminar os microrganismos. imunológica do sistema imune inato.
→ Conferem uma resposta rápida e → Dentro dessa resposta imunológica,
poderosa contra o microrganismo invasor. temos fatores celulares e humorais
→ Não tem especificidade a antígenos e envolvidos.
não possui memória imunológica.
Segunda linha de defesa inata
Sistema imune inato
→ Entrada de patógenos ultrapassando
→ Barreiras físicas- pele, pelos, cílios, as barreiras físicas e químicas.
mucosa. → Fatores celulares- todas as células
→ Barreiras químicas- enzimas presentes recrutadas para o local para defesa.
em vários tipos de secreção, pH, → Fatores humorais- todas as moléculas
proteínas plasmáticas. químicas produzidas por uma célula e que
→ Barreiras biológicas- leucócitos, possuem capacidades de realizar
microbiota comensal. comunicação celular, uma ativação,
modificação no vaso sanguíneo.

→ Componentes celulares
→ Monócitos/macrófagos- monócitos
são circulantes no sangue e macrófagos
são residentes de tecido.
→ Neutrófilos- estão circulantes no
sangue e são responsáveis pela
fagocitose.

→ Componente humoral
→ Sistema complemento- conjunto de
30 proteínas que estão envolvidas na
Primeira linha de defesa (epitélios) marcação de microrganismos.
→ Quimiocinas- são moléculas químicas
que induzem uma quimiotaxia (moléculas
químicas que atuam na atração de células
do sistema de defesa para determinado
local).
→ Citocinas

Sistema imunológico

→ Sistema imunológico- capaz de


distinguir o próprio do não próprio.
→ Para iniciar uma resposta imunológica Fagocitose e destruição de uma bactéria
o organismo tem que verificar o que é
próprio e o que é não próprio. *imagem celular*
→ Se ele reconhece uma coisa não
própria, vai então recrutar uma célula ou
A lesão dos tecidos também pode
desempenhar uma ação biológica.
desencadear uma resposta imune
PAMPS- Padrões Moleculares
→ Morte celular patológica- ativação de
Associados a Patógenos sistema imune
→ Moléculas que atuam como “sinais de
→ PAMPS- são moléculas químicas perigo”- DAMP
distintas de microrganismos patogênicos. → Padrões Moleculares Associados a
→ É um padrão molecular que se repete Perigo (damp)
nesses microrganismos que causam → Necrose- causada por traumatismo dos
doenças. tecidos: ruptura das membranas
→ Exemplos plasmáticas das células lesadas →
→ RNA dupla fita de vírus liberação de componentes celulares, que
→ Capsídeos normalmente não saem do interior das
→ Flagelos de bactérias células saudáveis.
→ Parede celular de bactérias → Quando um patógeno consegue evitar
sua detecção direta pelo sistema imune,
PRR- Receptores de Reconhecimento sua presença é delatada quando ele
Padrão provoca necrose dos tecidos que invadiu.

→ Estão na membrana das células de


defesa e podem estar dissolvidas na parte Estímulo do sistema imune por DAMP-
humoral. Padrões Moleculares Associados a
→ Quando encontram um PAMP vão
Perigo
fazer a comunicação, é aí que existe o
reconhecimento do não próprio.
→ Estão dentro de todas as células do
→ A partir do momento que há esse
corpo humano.
reconhecimento, vão começar a ser
→ Foi uma estratégia ao longo da
induzidas algumas ações químicas ou
evolução em que o nosso sistema imune
biológicas para combater esse
achou para conseguir detectar um sinal
microrganismo que está apresentando
de perigo quando não detecta um
esse PAMP.
microrganismo.
→ Todas as células que morrem de
Efeitos das Citocinas e Quimiocinas maneira abrupta liberam estes DAMPS.
→ Outras ações podem liberar esses
*imagem celular* DAMPS como cortes, queimaduras,
impacto muito grande que façam com que
Destruição de microrganismos as células se rompam.

→ Ativação de resposta imune → necrose- toda morte por necrose é uma


morte abrupta, onde há o rompimento da
membrana plasmática e o extravasamento
de tudo que tem dentro das células, produção de catalase, a qual quebra os
incluindo os DAMPS. intermediários reativos de oxigênio
→ apoptose- morte celular programada, → Resistência a ativação do
ocorre quando células estão velhas, não complemento (via alternativa)- Neisseria
funcionam corretamente ou foram meningitidis- expressão de ácido ciático
infectadas. inibe as convertases C3 e C5.
→ Estreptococos- proteína M bloqueia a
Evasão microbiana da imunidade inata ligação de C aos receptores de
complemento.
→ Resistência a antibióticos
→ Resistência a fagocitose- pneumococo-
antimicrobianos peptídicos- síntese de
polissacarídeos capsulares inibem a
LPS modificado que resiste a ação dos
fagocitose
antibióticos peptídicos.
→ Resistência às espécies reativas de
oxigênio nos fagócitos- Estafilococos-

Sistema complemento

→ Conjunto de aproximadamente 30 membrana citoplasmática da célula alvo


proteínas. abrindo nesta um poro que provoca lise
→ A maioria das proteínas tem um celular.
número acompanhada da letra “C”, nem
todas as proteínas são acompanhadas de → Cada começo de cada via é distinto
letras e números, algumas tem nome mas chega um momento que elas ficam
diferente. iguais.
→ Ação biológica
→ Opsonização e fagocitose- Sistema complemento
opsonização é quando uma proteína do
sistema complemento se liga na → Quando uma enzima atua sobre uma
membrana do microrganismo e marca ele proteína inativa do sistema complemento,
para morrer, opsonização vem seguida de produz-se uma fração que fica aderida
fagocitose porque ele é marcado para ser
fagocitado. covalentemente as membranas celulares
→ Estimulação das reações e ou imuno complexos e uma fração
inflamatórias. solúvel biologicamente ativa.
→ Citólise mediada por complemento-
quebra de uma célula microbiana.
Via clássica
MAC (complexo de ataque a membrana) → A identificação do antígeno pelo
e lise celular anticorpo
→ C1 reconhecimento molecular e ligação
→ O objetivo final do complemento é à porção fc dos anticorpos- necessidade
formar um complexo que se insere na de ligação mínima a duas cadeias
pesadas de ac diferentes.
→ C1s ativa C4 que é clivada em dois
fragmentos- C4a (solúvel) e C4b que se
fixa a membrana ou ao complexo ag/cg
→ Aproximação de C2 ao complexo
→ C2 é clivada por C1s em C2a e C2b
→ C2a é aderido ao complexo formando a
convertase de C3.
→ Conversão de C3 em C3b e C3a
→ C3b…

Via alternativa

→ Desencadeada quando a proteína do


sistema complemento C3 reconhece
determinados antígenos presentes na
superfície de microrganismos (ex. camada
de LPS)

→ C3b sofre alteração conformacional e
exibe sítios de ligação que permitem a
inserção de C3b na membrana celular e a
ligação ao fator B
→ Clivagem do fator B pelo Fator D
produz a porção solúvel Ba e a porção
ligada a membrana Bb
→ O complexo C3bBb é a convertase
para C3, produzindo C3b.

Via da lectina

→ Desencadeada quando a lectina ligante


de manose (MBL) reconhece a manose
presente em glicoproteínas e glicolipídeos
na superfície de microrganismos.
→ Associação de serino proteases MASP
1 e MASP 2.
→ Apresentam função semelhante a C1r
e C1s.
→ A MASP 2 é uma serino protease que
tem a capacidade de clivar c4 e c2,
gerando c4b e c2a.

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