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Convivemos com os microrganismos o tempo todo, as

barreiras epiteliais nos protegem, impedindo que eles


entrem no nosso corpo, mas todos os dias eles
adentram

Barreiras epiteliais nos deixam distantes dos


microrganismos presentes no ambiente

Se acaso ele ultrapassar, abaixo dessas barreiras há


fagócitos (fagocitose sem especificidade) e as células
dendríticas (DCs) e apresentam os microrganismos
no sistema linfático para o sistema imune adquirido

“Chegou, é microrganismo, vou atacar”

Nosso corpo altera o sistema imunológico e ataca os


microrganismos que venceram as nossas defesas
naturais

Neutrófilos (fagócito)

A imunidade natural pode ser chamada de inata e a


adquirida de adaptativa

Cronologia imunidade inata:


Monócitos (no sangue) e macrófagos (nos tecidos) (fagócito
Célula dendrítica (célula apresentadora de antígeno)
mononuclear)
O sistema complemento, por exemplo, quando há no
sangue algo não próprio, o sistema prende o
microrganismo para o lado de fora, mostrando para
todas as células no sangue que aquilo deve ser
Mastócito (fagócito) atacado

Basófilos (fagócito)

Sistema complemento

As células natural kil er ataca tudo o que não é


próprio, sendo bem inespecífica
Eosinófilos (fagócito)
Linfócito

Célula NK Demora de 1 até 7 dias após a infecção

Continuamente há combate dos microrganismos

Demora de 0 até 12h após a infecção - Quanto a especificidade

A imunidade inata sabe que aquilo simplesmente não


Quando o microrganismo ultrapassa a imunidade pertence ao sistema, não sendo específica, ela sabe
inata, é preciso de uma resposta mais coordenada, que aquilo é uma bactéria, mas não sabe qual
ou seja, a adaptativa
A imunidade adaptativa sabe reconhecer um
Os linfócitos T que respondem de maneira específica antígeno é de determinada espécie, que vai dizer que
a um antígeno (ex.: ele responde de maneira aquele Staphylococcus é aureus e aquele
específica ao S. aureus), se diferenciando para Staphylococcus é epidermidis, sendo muito específica
orquestrar um ataque muito específico para aquele
- Quanto a diversidade
microrganismo

Os linfócitos B secreta o anticorpo correto para


reconhecer o antígeno
- Quanto a tolerância a si mesma

Ambas possuem tolerância a si própria

- Quanto a barreiras

A diversidade da inata é limitada, pois ela só


reconhece estruturas compartilhadas por grupos,
não precisando de diversos tipos de células, já que a
resposta sempre vai ser igual

A imunidade adaptativa necessita de uma diversidade


muito maior, pois a reposta é diferente para cada
microrganismo

- Quanto a memória A imunidade inata possui como barreira, pele, epitélio


das mucosas, substâncias antimicrobianas
subepiteliais, para que ajude caso o microrganismo
passe a primeira camada

A imunidade adaptativa possui alguns linfócitos nos


epitélios, tendo alguns anticorpos que podem ser
secretados nas superfícies epiteliais
A imunidade inata não gera memória imunológica, se - Quanto a proteínas do sangue
um S. aureus entrar no corpo hoje, ela vai responder
de uma forma, se entrar novamente daqui 5 anos,
ela vai responder da mesma forma, pois ela não
adquiriu células de memória para gerar uma resposta
mais coordenada e efetiva

A imunidade adaptativa possui memória imunológica,


gerando células de memória, para que na segunda
infecção seja capaz de orquestrar um ataque mais
específico, mais rápido e mais potente
A imunidade inata possui como proteínas do sangue o Sempre funcionantes (barreiras) e inativos que
complemento que reconhece algo impróprio e outras atuam somente quando detectam a presença de
microrganismos (fagócitos, células NK, sistema
A imunidade adaptativa possui como proteínas do
complemento)
sangue os anticorpos, reconhecendo os
microrganismos para os quais eles foram criados e !! O sistema complemento pertence a imunidade inata,
dão uma resposta muito específica mesmo que seja semelhante ao anticorpo, mas não
é específico para aquele organismo
- Quanto as células

- Antígenos

Substâncias próprias daquele microrganismo, ou seja,


só aquele microrganismo possui, que induzem
A imunidade inata possui como células os fagócitos resposta específica do hospedeiro
(macrófagos, neutrófilos), células NK (natural kil er) - Defesa tardia
A imunidade adaptativa possui como células os Específica ao agressor, depende de uma exposição a
linfócitos T e B aquele microrganismo gerando células de memória
(exposição dependente), memória

- Componentes
- Defesa inicial
Linfócitos (T e B) e anticorpos
Impede, controla e elimina infecção, estimula
respostas adquiridas (células apresentadoras de
antígenos pega o microrganismo e leva ao linfonodo,
- Celular
mostra ao linfócito para indicar qual o tipo de
infecção está sendo atacada de forma inespecífica Células citotóxicas destruindo outras células, mas de
pela imunidade inata, para acaso necessitar de uma maneira específica
resposta mais coordenada do sistema adaptativo) Resposta coordenada por mecanismos celulares
- Componentes
Mecanismo efetor é o anticorpo secretado que
consegue se ligar diretamente ao microrganismo por
ser extracelular

Transferida por soro, pois é nele que estão os


anticorpos
Mediada por anticorpos produzidos por linfócitos
- Humoral
B, que reconhecem os antígenos, estimulam
Resposta específica coordenada por anticorpos mecanismos efetores e neutralizam a infecção

Responde a microrganismos intracelulares, ou seja,


fagocitados dentro dos fagócitos ou replicantes
celulares, que entram nas nossas células para se
replicarem
Responde a microrganismos extracelulares (que
vivem no nosso corpo, mas fora da célula) Linfócitos associados são o linfócito T auxiliar (indicam
para os fagócitos que devem destruir aquele
Linfócito associado é o linfócito B (reproduz
microrganismo que está lá dentro) e o linfócito T
anticorpo)
citotóxico (destroem as nossas células infectadas)
Mecanismo efetor é a ativação do macrófago que já
fagocitaram o microrganismo para os destruir, ou
então, destruição ativa das nossas células

Transferida por células T (linfócitos T auxiliares ou


citotóxicos)

Mediada por linfócitos T citotóxico destruindo a


célula toda - Passiva

Quando o nosso corpo não faz o processo da ativa,


como por exemplo, o leite materno, tendo alguns
anticorpos, tornando o bebê protegido sem ter
passado pelo processo ativamente, pois o corpo da
mãe foi ativado passando os anticorpos prontos, não
induzindo memória

- Ativa

Quando o corpo é infectado leva a uma resposta


adaptativa que levam as células de memória

Em uma segunda infecção os linfócitos serão mais


potentes (células de memória), sendo capazes de
“Erva MATEEE”
lembrar do microrganismo e o eliminar mais
facilmente, mais rápida e efetiva

Ou seja, nosso corpo foi infectado, gerando a


respostas e as células para numa próxima infecção
atuar de forma mais potente
M: memória; A: autolimitação e homeostasia; T: Resposta secundárias, ou seja, a segunda vez que
tolerância a antígenos próprios; E: especialização; somos infectados, possui uma resposta mais rápidas,
E: expansão clonal; E: especificidade e diversidade eficientes e específicas

Células B imaturas ou células B Naïve, que precisam


ser ativadas para gerar uma resposta adquirida e
como consequência teremos células B de memória
Respostas específicas para cada antígeno, cada
que ficarão por anos prontas para serem ativadas
microrganismo vai gerar uma linha de defesa própria
de forma mais rápida e efetivas se tivermos a
para cada microrganismo
mesma infecção novamente

Clones de linfócitos para responder a antígenos


estranhos, com certa de 107 a 109 linfócitos
diferentes existentes

A resposta primária tivemos um determinando grau


de resposta, gerando células B de memória

A resposta não está ativa, precisa do Na infecção secundária a resposta foi muito mais
reconhecimento e se encontrar com o linfócito certo rápida e muito mais potente
para se ativar e levar células de memória

Os linfócitos já nascem com informações contra um


Proliferação de células idênticas
determinado microrganismo
Temos milhões de linfócitos diferentes, se eu tenho
um linfócito pronto para o Streptococcus
pneumoniae e se eu mostrar o S. aureus para ele, o
linfócito vai passar reto, não será ativado
Se a célula NK se ligar a uma célula infectada por um
vírus, não mostrando mais o MHC I na parede, a célula
NK destrói a célula

Isso é próprio da imunidade inata, mas também faz


parte da imunidade adaptativa

Quando estamos infectados pelo Streptococcus


pneumoniae diversos linfócitos prontos para outros
antígenos irão passar e não serão ativados, porém
quando o linfócito dele passar e identificar a
presença do Streptococcus pneumoniae ele vai ser
ativado e vai começar a se proliferar, aumentando a
população de linfócitos contra o Streptococcus Os linfócitos não estão prontos para reconhecer
pneumoniae antígenos, não se ativando sozinhos

Em suma, temos milhões de linfócitos para atacar Doenças autoimunes ocorrem por falhas nesse
milhões de microrganismos diferentes, mas um mecanismo
pouco de cada, não estando prontos para atacar
aquele microrganismo, quando há infecção ele vai
passar, vai ser ativado e vai se clonar em centenas Respostas distintas para fases distintas
de milhares prontos para aquele antígeno, realizando
a expansão clonal

Ausência de resposta imunológica se não tiver nada


impróprio

A célula NK vai se ligar a outra célula do organismo,


reconhecendo o MHC I, reconhecendo que a célula é Existem microrganismos extracelular e
própria, sendo saudável intracelulares, ou que iniciam extracelulares e
terminam intracelulares
Nossa resposta imunológica adaptativa precisa estar
pronta para atacar para quando é extracelular e
quando é intracelular com respostas distintas

As repostas devem diminuir com o tempo

Exemplo: a febre é o sistema imune tentando Células apresentadoras de antígenos (APC)

desnaturar as proteínas, então aumenta a Células efetoras


temperatura, se o sistema atuar sempre em sua
máxima potência estaremos sempre doentes

Deve-se ter um aumento da resposta imune para Reconhecem antígenos e a reposta que têm a isso é

ter uma eficácia contra o microrganismo, quando o a produção de anticorpos

mesmo é eliminado, as células do sistema imune Mediadores da imunidade humoral


devem ser levadas a apoptose para diminuir a
população, diminuir a respostas e voltar a
homeostasia Reconhecem antígenos da superfície celular:

- peptídeos ligados a proteínas do hospedeiro

- proteínas codificadas por genes MHC

Células da imunidade celular

Linfócitos B

Linfócitos T auxiliares, citotóxicos, reguladores, NK


Secretam citocinas e orquestram toda a resposta Os microrganismos vão tentar adentrar e pele,
imune adquirida: mucosas e não vão conseguir

- proliferação de outras células T Os que conseguem entrar vão ser reconhecidos


como impróprios por fagócitos que irão se juntar e
- ativação de células B, fazendo com que as células
destruir os microrganismos
B reconheçam os antígenos e produzam anticorpos
e fagocitárias para destruir os microrganismos já Se o microrganismo infecta a célula o sistema imune
fagocitados manda outros agentes para destruir a célula
infectada

No sangue o sistema complemento que opcioniza os


Destroem células com antígenos estranhos
microrganismos, deixando-os mais facilmente
identificados pelas células do sistema imune
circulantes
Inibem respostas imunológicas, para que o sistema
imune não fique a todo momento ativado

Anticorpos para ataques extracelulares

- bloqueio à infecção
Capturam o antígeno, leva ao linfonodo e apresentam
aos linfócitos, como por exemplo, as DCs - fagocitose e destruição

Fagócitos ingerem e destroem

- células T auxiliares possuem capacidade microbicida


Eliminação do microrganismo, por exemplo
macrófagos e neutrófilo, que quando são ativados O que for inacessível ao anticorpo
eles matam o microrganismo, após a fagocitose se
- CTLs destroem as células infectadas
autodestroem ou liberam enzimas para destruir
aquilo que eles fagocitaram

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