Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Basófilo: 12 - 14 μm de diâmetro
Núcleo: Denso com 2 lóbulos, obscurecido por grânulos, que cobrem o núcleo.
Citoplasma: Pouco visível por estar coberto com grânulos grosseiros e de cor púrpura que cobrem tbm o núcleo.
Conteúdo dos Grânulos: • Mucopolissacáridos ácidos - heparina
• Histamina
• Enzimas oxidativas (LDH, G-6-PD, desidrogenase isocítrica e succinil desidrogenase).
→ Função: • Intervenção no processo inflamatório agudo, através da histamina
• Envolvimento em reações de hipersensibilidade- libertação de grânulos
→ Alterações Qualitativas: • Hipogranulação
• Grânulos anormais
→ Alterações Quantitativas: BASOFILIAS
• Doenças reativas: Situações alérgicas ou inflamatórias
– Dermatoses, asma, reações de hipersensibilidade imediata
• Hipotiroidismo, colite ulcerosa.
Monócitos: 12 - 20 μm de diâmetro
Monoblasto → Pro-Monócito → Monócito
Núcleo: Central com forma de rim de cromatina irregular
Citoplasma: Abundante de contornos irregulares e de cor azul- acinzentado por vezes com vacúolos.
Quando apresentam vacúolos e forma distinta (prolongam-se entre eritrócitos), são significativas
em relação à função que estão exercer.
→ Função: • Ajudam sobretudo os neutrófilos na fagocitose
• Transformação em macrófagos (tecidos)
• Fazem parte do SER
→ Alterações Qualitativas (tbm para os macrófagos): • Sem segmentação (mononucleares)
• Sem granulação
→ Alterações Quantitativas: MONOCITOSE
Com o aumento da fagocitose há um aumento dos monócitos
• Infeções: tuberculose, brucelose, malária, Kala-azar, tripanosomiase, endocardite bacteriana.
• Doenças inflamatórias: Sarcoidose, colite ulcerosa, Doença de Crohn, LED.
Aumento do Valor Relativo (>11%): Recuperação pós-quimioterapia
Neutropenia induzida por drogas
Aumento do Valor Absoluto (> 1 x 109/l): Infeções crónicas
Doenças inflamatórias
Metástases
Linfomas
Radioterapia
Pós Enfarte do miocárdio
Numa fase inflamatória temos 2 etapas de uma inflamação.
Numa fase inicial o aumento é dos neutrófilos, faz-se o antibiótico e estes baixam, mas por outro lado os
monócitos aumentam, ou seja, a monócitos está implicada num processo infecioso, q esta implicado na
última etapa, Etapa da Recuperação.
É nesta altura que se encontram os monócitos.
Com isto temos que a etapa pós-reacional, 2º e 3º etapa, traduz-se por aumento de monócitos
LINFÓCITOS (imunócitos)
Linfoblasto → Pro-Linfócito → Linfócito
Núcleo: Redondo com cromatina densa e contorno regular
Citoplasma: Escasso e azul (levemente basófilo)
• Possuem nucléolo, mas não é visível devido à condensação da cromatina nuclear.
• Podem ter grânulos no citoplasma.
• Por vezes, aparecem sob a forma de grandes linfócitos, com citoplasma mais abundante e raramente com
alguns grânulos azurófilos grosseiros.
• Os linfócitos das crianças são maiores e mais pleomórficos.
• Responsáveis pela resposta imunitária.
• A resposta imunitária depende de dois tipos de linfocitos: Linfócitos T (timo) e Linfócitos B (medula ossea).
→ Funções: Imunidade celular (ação direta) – Linfócitos T (estimulam os B e produzem anticorpos)
Imunidade humoral (anticorpos) – Linfócitos B
→ Linfócitos B - Origem: medula óssea
- Distribuição: centros germinativos dos gânglios, baço, intestino, aparelho respiratório.
- Distribuição no sangue periférico: 20%
- Função: Imunidade Humoral
- CD’s: 9 e 10 (marcadores progenitores- blastos); 19; 20
→ Linfócitos T - Origem: medula óssea, diferenciação no timo
- Distribuição: cortex dos gânglios
- Distribuição no sangue periférico: 80%
- Função: Imunidade Celular
- CD’s: 2; 4 (bons/ estimulam na produção de linf. B) ou 8 (maus/ função contra organismo intracelular)
- As subpopulações das células T: As subpopulações das células T desenvolvem-se no timo a partir de
células percursoras na medula óssea.
• Th-1: células T inflamatórias;
• Th-2: células T auxiliares;
• Tc: células T citotóxicas.
→ Distribuição dos linfócitos nos órgãos linfoides
֎ Órgãos Linfoides Primários – Produzem os linfócitos
֎ Órgãos Linfoides Secundários (gânglios linfáticos) – Sofrem maturidade/ diferenciação
Ou seja, linfócitos B produzem anticorpos para antigénio A, B, C.
Os linfócitos T produzem interleucinas contra um agente.
Destinguimos os linfócitos T dos B pelos CD’s encontrados.
A imunidade humoral – mediada por anticorpos – em resposta a um estímulo antigénico (bactérias, toxinas ou
alergenos) é iniciada pelos linfócitos B com Ig de superfície que recebem sinais acessórios dos linfócitos T e
macrófagos.
As células B em resposta a estes estímulos sofrem uma expansão clonal e maturação em plasmócitos os quais
segregam grandes quantidades de imunoglobulina.
Macrofago pede ajuda à imunidade adquirida TH1 (atuam estimulando a fagocitose) para conseguirem mais
anticorpos. Quando a resposta é medida pelos linfócitos B e não os macrófagos a resposta é do tipo TH2
(estimulam células B)
→ Alterações Qualitativas: • Morfológicas – Inclusões ou Vacuolização
- Aumento do tamanho celular
- Imaturidade nuclear
- Contorno nuclear e celular irregulares
• Reacionais - Aumento do número
- Transformação em plasmócitos
- Transformação em imunoblastos
- Outras: linfócitos atípicos
• Mononucleados-Linfócitos: - Linfócitos reativos → Imunoblastos → Células
Mononucleadas HiperBasófilas (CMHB) → Plasmócitos
→ Alterações Quantitativas: LINFOCITOSE (benignas)
• Infeções agudas: Rubéola, tosse convulsa, papeira, mononucleose infeciosa
• Infeções crónicas: Tuberculose, brucelose, Hepatite infeciosa, Sífilis
• Doenças da tiroide
• Fumadores
• Enfarte do miocárdio
• Paragem cardíaca
• Traumatismo
• Complicação obstétrica
• Crise falciforme
• Reação alérgica a fármacos
• Esplenectomia
MONONUCLEOSE INFECIOSA (MNI)
Alterações da função hepática- aumento das transaminases, fosfatase alcalina e LDH
→ Etiologia: Agente - Vírus de Epstein-Barr (EBV)
A MNI só ocorre em indivíduos que não tenham Ac contra o EBV
Há relação entre manifestações clínicas da MNI e o aparecimento de Ac anti-EBV
→ Epidemologia: Distribuição mundial
Não há predominância de sexo
Pico de frequência entre os 15 e os 25 anos
Transmissão por troca de secrecções orais, ocasionalmente por transfusões
→ Sintomatologia: Manifestações faríngeas- Dores de garganta e angina em 80 a 85% dos casos
Hipertrofia ganglionar- adenopatia cervical em 75 % dos casos
Esplenomegália - 50% dos casos
Hepatomegália - 15-25% dos casos
Astenia e anorexia
Dores de cabeça, náuseas e Febre
→ Fisiopatologia: 1ª. FASE- Infeção dos linfócitos B pelo EBV e sua transformação
2ª. FASE- Reação imunitária mediada pelos linfócitos T e dirigida contra as células infetadas
Consequentemente:
• Os linfócitos infetados circulantes são poucos (< 5%)
• Os linfócitos T estimulados são a maioria
→ Diagnóstico Lab: Hemograma - Série vermelha- normal
- Plaquetas- normal ou ligeiramente diminuídas
- Anemia hemolítica ligeira em 3% dos casos
- Glóbulos brancos- aumentados em 60 -70% dos casos (10 - 20 x 109/l)
- Linfocitose moderada (1000 a 2000 linfócitos/ml)
- Linfócitos atípicos, grandes e com citoplasma abundante e hiperbasófilo.
Testes especiais: - Monospot teste
- Reação de Paul-Bunnell-Davidshon
-Pesquisa de anticorpos específicos do vírus de EB
→ Diagnóstico Diferencial: - Infeção por VIH
- Toxoplasmose
- Hepatite infeciosa
- Amigdalite
- Leucemia Linfocítica Crónica (LLC)
SINDROMAS DE IMUNODEFICIÊNCIA
Primárias: Déficit congénito de linfócitos B e/ou T
Secundárias: • Linfócitos B
• Mieloma, sindroma nefrótico
• Linfócitos T
• Infecção por VIH, Doença de Hodgkin, drogas-corticoides, ciclosporina, azatioprina
• Linfócitos B e T
• LLC, quimioterapia, radioterapia, transplante
→ Adquirido: - Causado por VIH
- O efeito principal deste vírus é devido à infeção nos linfócitos T (Helper)
- Alguns leucócitos são destruídos por replicação do vírus
- Outros permanecem latentes nas células linfáticas, não são reconhecidos pelo sistema
imunitário do hospedeiro e são posteriormente destruídos.
NEOPLASIAS MIELOPROLIFERATIVAS
• Neoplasias mieloproliferativas (malignas) – Linhagem Mieloide
• A diferenciação como a proliferação e maturação ocorrem sem controlo (neste caso não ocorrem)
• Vai ocorrer numa cel. imatura (jovem), ou seja, ocorre numa fase inicial da diferenciação.
• É uma síndrome cronica, logo, há um evento maligno nestas células que se traduz em alterações celulares.
Com estas, há uma falta de controlo na produção das células, fazendo com que haja um nº. elevado das
mesmas na fase final de maturação.
• Havendo diferenciação das células, elas deixam de ser ativas (não sendo funcionalmente ativas, não fazem fagocitose).
• Esta diferenciação ocorre porque as células ainda são imaturas.
Power4
Invasão de blastos = mais de 20% de blastos quer para contagem de 200 leucocitos no sangue/ 500
leucocitos na medula.
→ Slide 4: Com o aumento de produção celular vai haver organomegalias (baço e fígado vão tirar o
excesso de células sanguíneas ou tentam produzir “células boas”)
→ Slide 23: Numa situação em que há alteração genética, vai haver produção de ATP visto que à
fosforilação. Se houver administração do medicamento (inibidor das proteínoquinases),
deixa de haver fosforilação continua.
→ Slide 46: JAK2 na Policitémica Vera só vai fazer fosforilação dos resíduos de eosina quando a
eritropoitina está ligada. O mesmo para a trombopoetina.
Numa situação com mutação, nas alterações mielo proliferativas, vai haver uma mutação
no JAK2 de Valina para Fenilalanina, havendo produção de eritrócitos e plaquetas de
forma descontrolada.