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PATOLOGIAS

PATOLOGIASDE
DELEUCÓCITOS
LEUCÓCITOS
PATOLOGIAS
PATOLOGIASDE
DELEUCÓCITOS
LEUCÓCITOS

Podem ser divida em:

Anomalias Leucocitárias

 Doenças Proliferativas

 Alterações Reacionais
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
São alterações de forma e função dos leucócitos
Tem caráter hereditário
Podem ser por :
 Defeitos intrínsecos dos leucócitos
• De núcleo
• De citoplasma
 Anomalias devida a alterações extracelulares
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias

Anomalia
AnomaliaFuncional
Funcionaldos
dosLeucócitos
Leucócitos
¨ Defeitos intrínsecos dos
Sindrome do
leucócitos leucócito
Sindrome do leucócito
Preguiçoso
Preguiçoso
 Alteração na polimerização das proteínas contráteis
 Motilidade dos neutrófilos: lentos e quimiotaxia deficiente
 Rara
 Capacidade de morte bacteriana comprometida
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
¨Defeitos intrínsecos dos leucócitos
Anomalia de Pelger -Hüet
Anomalia de Pelger -Hüet
 Geralmente assintomática
Hereditária autossômica dominante
 Anomalia na forma do núcleo, hipossegmentação com assincronismo de
maturaçãodo núcleo na maioria dos neutrófilos maduros
 Núcleos geralmente se apresenta sem segmentação (oval ou arredondado) ou
com dois lobos simétricos arredondados (lentes de óculos) e em bastão
Citoplasma com coloração e granulações normais
Forma heterozigótica e homozigótica: sem deficiência funcional
Leucemias, metástases medulares, mielomas, malária
Anomalia
Anomaliade
dePelger
PelgerHüet
Hüet

Três neutrófilos maduros e


Hiposegmentados e Insegmentado
Anomalia
AnomaliaPseudo
PseudoPelger
PelgerHüet
Hüet
 Quimioterapia
¨ Defeitos intrínsecos dos
leucócitos
Anomalia
Anomaliade
deChediak-Higashi-
Chediak-Higashi-
Steinbrinck
Steinbrinck
 Hereditária autossômica recessiva
 Rara
 Caracterizada pela presença de grânulos gigantes e de coloração variável do cinza ao
vermelho no citoplasma dos granulócitos, monócitos e linfócitos
 Quadro clínico é exuberante e complicações, como infecções, são frequentes
 Quadro clínico grave – homozigótica (incompatível c/ sobrevida)
– heterozigóticos (+ brando)
 Neutropenia
 Trombocitopenia
 Albinismo total ou parcial, adeno-hepato-esplenomegalia e manifestações neurológicas
Anomalia
AnomaliadedeChediak-Higashi-
Chediak-Higashi-
Steinbrinckk
Steinbrinckk

Neutrófilo apresentando grânulos


gigantes no citoplasma
¨ Defeito na Geração de H2O2
Doença granulomatosa crônica: puramente funcional
- Geração deficiente de H2O2 decorrente da ↓NADPH e NADH
(precursores)

Deficiência de 6-GPD: indivíduos c/ def. nos eritrócitos podem ter def. nas
células granulocíticas
- Polimerização anormal de tubulina

Deficiência de MPO: sem quadro clínico severo desde que outros mecanismos
estejam normais
 Anomalias devida a alterações
extracelulares
Deficiência de fatores quimiotáticos:

-Fagócitos (neutrófilos e monócitos) – normalidade intrínseca e


produção de substâncias que atuam na quimiotaxia
-Agentes quimiotáticos importantes: natureza proteica
frações do complemento C3 e C5
síntese e taxas
- Defeito na síntese proteica: inibidores ou inativadores das frações do
SC
alteração no mecanismo inflamatório
- Alguns exemplos: deficiência de quimiotaxia em diabéticos e artrite
reumatóide drogas antiinflamatórias: fenilbutazona, corticóides.
Deficiência de opsoninas: substâncias que atuam na fagocitose por
neutrófilos e monócitos
(IgG, IgM, fatores de complemento)
ATIVIDADE OPSONIZANTE
-Defeito na síntese de proteínas: falha na opsonização e fagocitose
> suscetibilidade à infecções
Anomalias Leucocitárias
Anomalias Morfológicas dos Leucocitárias
Anomalias Morfológicas dos Leucocitárias

 Granulações Tóxicas
 Corpúsculo de Döhle
 Vacúolos Citoplasmáticos
 Células de Mott
 Anomalia de Alder-Reilly
Anomalia de May-Hegglin
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
Granulações Tóxicas

Características:  Presença de grânulos  imaturos de mucopolissacarídeos com coloração 
azurófila no citoplasma
Ocorrência: Infecções, inflamações, gravidez, anemia aplástica 
Relatório: Granulações tóxicas em % dos neutrófilos.
Características:  Presença de grânulos  imaturos de mucopolissacarídeos com coloração 
azurófila no citoplasma
Ocorrência: Infecções, inflamações, gravidez, anemia aplástica 
Relatório: Granulações tóxicas em % dos neutrófilos.

Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
Granulações Tóxicas

 Infecções bacterianas,
 Inflamações,
 Gestação
 Anemia aplástica.
Anomalias Leucocitárias
Anomalias Leucocitárias
Corpúsculo de Döhle
Célula afetada: NEUTRÓFILOS
Características morfológicas: Corpúsculos azuis claros na periferia do citoplasma.
Origem: Inclusões basofílicas de RNA desnaturada no 
citoplasma. Formado pelo empilhamento de retículo 
endopplasmático e grânulos de glicogênio.
Ocorrência:
Infecções, inflamações, queimaduras, gravidez, agentes citotóxicos (quimioterápicos).
Características associadas: alterações tóxicas e elevação reativa  dos neutrófilos 
Célula afetada: NEUTRÓFILOS
Características morfológicas: Corpúsculos azuis claros na periferia do citoplasma.
Origem: Inclusões basofílicas de RNA desnaturada no 
citoplasma. Formado pelo empilhamento de retículo 
endopplasmático e grânulos de glicogênio.
Anomalias Leucocitárias
Anomalias Leucocitárias
Corpúsculo de Döhle

 Empilhamento do retículo
endoplasmático e grânulos de glicogênio
· Infecções,
· Inflamações,
· Queimaduras,
· Gestação,
· Citotóxicos
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
Vacúolos Citoplasmáticos
Célula afetada: Neutrófilos/Monócito
Características morfológicas: estruturas circulares sem fixação de coloração distribuídas
unitariamente ou em número variável.
Origem: resultante da fusão de grânulos com vacúolo  fagocitário.
Ocorrência: infecções, terapia com G-CSF e GMSF, intoxicação alcoólica, anomalida de Jordan
(deficiência de carnitina), intoxicação por benzeno
Artefato: Provocado por anticoagulante.
Relatório: Vacúolos citoplasmáticos em x % dos Neutrófilos e ou monócitos. Célula afetada:
Neutrófilos/Monócito
Características morfológicas: estruturas circulares sem fixação de coloração distribuídas
unitariamente ou em número variável.
Origem: resultante da fusão de grânulos com vacúolo  fagocitário.
Ocorrência: infecções, terapia com G-CSF e GMSF, intoxicação alcoólica, anomalida de Jordan
(deficiência de carnitina), intoxicação por benzeno
Artefato: Provocado por anticoagulante.
Relatório: Vacúolos citoplasmáticos em x % dos Neutrófilos e ou monócitos.
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
Vacúolos Citoplasmáticos

 Intoxicação por benzeno.


 Terapia com fator estimulante de
células (GSF).
 Anomalia de Jordan.
Anomalias Leucocitárias
Anomalias Leucocitárias
Células de Mott

Ocorrência: Doença de Jordan, doença de Tay-Sachs e Mucopolissacaridoses


Causas: Alterações metabólicas com excessiva formação de lipídeos no
citoplasma Na doença de Tay-Sachs ocorre retardo mental, flacidez muscular e
estado vegetativo.
A morte é comum na infância
Anomalias Leucocitárias
Anomalias Leucocitárias
Células de Mott
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
Corpúsculo de Döhle

 Empilhamento do retículo endoplasmático e grânulos de glicogênio


· Infecções,
· Inflamações,
· Queimaduras,
· Gestação,
· Citotóxicos
Anomalias Leucocitárias
Anomalias Leucocitárias
Corpúsculo de Döhle
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
Anisocitose Neutrofílica
Anisocitose Neutrofílica
A granulocitopoese, quando exigida continuamente pela extensão e duração de um foco
inflamatório tem seu estágio intermitótico encurtado e diminuição dos prazos de maturação das
células precursora.
Por conta desse quadro os neutrófilos chegam ao sangue periférico com persistência das
granulações primárias.
Sendo estas rotuladas inapropriadamente de Granulações tóxicas. Não são sinais de mau
prognóstico.
Anomalias
AnomaliasLeucocitárias
Leucocitárias
Anisocitose
AnisocitoseNeutrofílica
Neutrofílica
DOENÇAS PROLIFERATIVAS
DOENÇAS PROLIFERATIVAS
PATOLOGIAS
PATOLOGIASDE
DELEUCÓCITOS
LEUCÓCITOS
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Podem ser divida em:

 Linhagem Mielóide

 Linhagem Linfóide
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas

 CARACTERÍSTICAS DAS NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS


Estas doenças preenchem todos os critérios para uma proliferação maligna de células
hematopoéticas que são:
Monoclonalidade
 Progressão clonal
 Dominância clonal
 Extinção dos clones normais
 Instabilidade genética
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
1-Monoclonalidade
1-Monoclonalidade

Este critério fundamental foi reconhecido pela primeira vez em estudos de pacientes do sexo feminino,

heterozigotas para o marcador enzimático G6PD. Nesta heterozigotas, os tecidos normais são formados

por uma mistura de células contendo G6PD codificado por um alelo e células contendo G6PD codificado

pelo outro alelo. As células de uma neoplasia hematológica, ao contrário, contém G6PD codificada por

apenas um alelo, o que significa que todas as células se originam de um único clone.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
Isoenzima B de G6PD Isoenzima A de G6PD

Evento neoplásico

Tecido normal Expansão clonal


As isoenzimas da glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) estão aleatoriamente
distribuídas nos tecidos normais de mulheres heterozigóticas para G6PD ligada ao sexo
cromossomo X; metada das células contém a isoenzima A e a outra metade contém a
isoenzima B estudos empregando as isoenzimas G6PD revelam que, em sua maioria, as
malignidades são monoclonais, isto é, se originam de uma única célula que é transformada
por um evento neoplásico. Se um tumor fosse policlonal, isto é derivado de várias células
diferentes, ele deveria conter uma mescla aleatória de células, portadoras de ambas as
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
2-2-Progressão
Progressãoclonal
clonal

Uma vez iniciada, a proliferação não cessa. Embora, às vezes, apenas lentamente, o
clone maligno continua a se expandir.
3-3-Dominância
Dominânciaclonal
clonal
Onde quer que o clone maligno cresça – na medula óssea, nos tecidos linfóides ou em
ambas - uma vantagem proliferativa permite que o clone maligno substitua as linhagens
de células normais.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas

4-4-Extinção
Extinçãodos
dosclones
clonesnormais
normais
Precocemente na doença, os clones normais são suprimidos, mas ainda estão presentes.
Mais tarde, eles podem ser destruídos e ficam apenas os descendentes do clone maligno.

5-5-Instabilidade
Instabilidadegenética
genética
À medida que prolifera o clone maligno, aparecem subclones com propriedades cada
vez menos parecidas com as de células normais. Uma proliferação de células
diferenciadas frequentemente se transforma em uma proliferação de formas menos
diferenciadas.
.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
CATEGORIAS DAS NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS

 LEUCEMIAS

 LINFOMAS

São geralmente neoplasias dos linfócitos B ou T dos tecidos linfóides periféricos. As células malignas podem ter características morfológicas
LINFOMAS
LINFOMAS
de linfócitos pequenos, normais e dormentes, porém, mais frequentemente, tem características morfológicas e outras características

fenotípicas de um dos diferentes estágios de ativação ou transformação que as células B ou T sofrem depois da exposição ao antígeno.

LEUCEMIAS
Stem Cell
Célula Hematopoética Comprometida
Stem Cell
(Hemocitoblasto)
Célula Hematopoética Comprometida

M.O
(Hemocitoblasto) O
M.O TIM O
TIM
Progenitor Progenitor
Mielóide Linfóide
Progenitor
Progenitor GM
CFU-G
Meg-E

BFU-E
CFU-M Progenitor T/NK
Comprometido

Progenitor B
Comprometido
CFU-Meg

CFU-E Mieloblasto
Monoblasto
Megacarioblasto
Linfoblasto
Pm. Pm.
T
Neutr. Bas.
Linfoblasto
Pm. B
Proeritroblasto Eos.
Linfoblasto
Monócito NK
Megacariócito

Seg. Neut. Seg. Bas.


Plaquetas Seg. Eos. Linfo T
Linfo
Linfo B NK
Hemácias
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LEUCEMIAS
LEUCEMIAS
1-Definição
É uma proliferação neoplásica clonal e generalizada de células hematopoéticas
pluripotente, a qual sofreu uma alteração genética, com bloqueio maturativo, havendo
Definição
substituição difusa da medula óssea por células neoplásicas impedindo a proliferação de
seus elementos normais.
As células saem da MO e invadem o sangue periférico atingindo outros órgãos como:
 Baço
 Fígado
 SNC
 Ativação de genes que estimulam a proliferação celular e bloqueiam a apoptose.
 Inibição de genes que levam a diferenciação de células hematopoéticas.
 Dominância clonal.
 Insuficiência da medula óssea na produção de células normais.
 Infiltração das células neoplásicas em órgãos e tecidos.
 Imunodeficiência e efeito dos produtos das células tumorais.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LEUCEMIAS
LEUCEMIAS
2- Etiologia
Ainda não se sabe ao certo qual a real causa da leucemia, mas acredita-se que fatores
Definição
genéticos e ambientais podem interferir no aparecimento desse tipo de câncer. Assim como
os outros tipos de canceres, a leucemia é resultado de mutações no DNA, que podem se dar
espontaneamente ou por exposição à radiação e substâncias cancerígenas. Alguns
especialistas associam alguns tipos de vírus com o aparecimento da leucemia, assim como
a anemia de Fanconi também pode ser fator de risco para o aparecimento desse tipo de
câncer
Etiologicamente temos alguns fatores relacionados com as neoplasias:
 Anormalidades genéticas
 Infecções virais
 Fatores ambientais
 Imunodeficiências
Doenças
DoençasProliferativas
DoençasProliferativas
Doenças Proliferativas
Proliferativas
Anormalidades genéticas (doenças genéticas)
Anormalidades genéticas (doenças genéticas)
Importância crescente no diagnóstico, prognóstico e tratamento das leucemias.
Translocação  9:22  Cromossoma Philadelphia
Definição
Leucemia em gêmeos idênticos  1:5 para monozigótico e 1:80 em dizigóticos e mais de
1:500 para os irmãos comuns
Sindrome de Down  trissomia do 21  LMA megacariocítica)
Doença hematológica prévia como:
 Anemia de Fanconi; Anemia aplástica; Hemoglobinúria Paroxistica Noturna, também
pode ser fator de risco para o aparecimento desse tipo de patologia,
Outras doenças secundárias ?
 Lupus eritematoso;
 Policitemia Vera (P.V); 
 Trombocitemia essencial (T.E);
 Mieloma múltiplo (MM)
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
Infecções virais
Infecções virais
Provável papel propiciado pela infecção viral na patogênese da leucemia humana
EBV Linfoma de Burkitt e Linfoma de Hodgkin
Definição

 Vírus (HTLV-1 ; LLCT-A )


 Epstein-Barr (LLA-L3; Linfoma de Burkitt)
Imunodeficiências
Imunodeficiências
 Vírus (Epstein-Barr (LLA-L3; HTLV-1 ; LLCT-A; Linfoma de Burkitt)
 Crianças com deficiência congênitas tem um risco aumentado de desenvolver neoplasias
malignas
 Baixo níveis de imunoglobulina – 30% LLA
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas

Fatores ambientais
Fatores ambientais

 Radiação ionizante (U.V., raios X, e outros)


 Radiação não ionizante (radiações de baixas frequências: 50-60 Hertz,LMA em crianças)
 Exposição ocupacional, fármacos (cloranfenicol, fenilbutazona) e tratamentos (benzeno
e seus derivados, agentes alquilantes - são chamados assim porque têm poder de
adicionar um grupo alquila a diversos grupos eletronegativos do DNA celular , e outros )
Definição
 Exposição a hidrocarbonetos.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
 Exposição a hidrocarbonetos

Definição
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
 A maioria das indústrias emprega solventes em alguns dos seus processos de
fabricação.
Definição
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
3- Incidência
Na infância
Na infância
 Corresponde aproximadamente a 30% dos casos de neoplasia maligna

 LLA  85%

 LMA  10%

 LMC  5%

 LLC  raramente acomete crianças

 Mais frequente no sexo masculino  1,2 : 1

 Mais comum na raça branca

 Pico de incidência  2 a 5 anos


Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
No adulto
No adulto

 LLA  pode atingir pessoas com idade acima de 65 anos


 LMA  mais comum em adultos
 LLC  geralmente afeta adultos com idade acima de 55 anos
 LMC  afeta principalmente adultos
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
4- Quadro Clínico  Perda de peso  Hepatomegalia
 Febre

 Dores ósseas  Gengivite/Gengivorragia  Equimose

 Cloroma  Adenomegalia  Esplenomegalia


Doenças Proliferativas
Doenças Proliferativas
5- Classificação Geral

Evolução
EvoluçãoClínica
Clínica

Agudas
Agudas Crônicas
Crônicas
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas

Grau de Diferenciação
Grau de Diferenciação

Agudas
Agudas(com
(com
predomínio Crônicas
Crônicas(com
(comcélulas
células
predomíniodedecélulas
células
blásticas Bem
Bemdiferenciadas
diferenciadas
blásticas>30%
>30%M.O)
M.O)

M.O o processo de
• Indiferenciada M.O o processo de
• Indiferenciada diferenciação e maturação
• Aguda ou pouco diferenciação e maturação
• Aguda ou pouco é preservada há < 10%
diferenciada é preservada há < 10%
diferenciada de blastos
de blastos
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas

Tecido
TecidoAfetado
Afetado

Indiferenciadas
Indiferenciadas

Mielóide Linfóide
Linfóide
Mielóide
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas

Evolução Clínica
e
Tecido Afetado

Agudas Crônicas

Mielóide Linfóide Mielóide Linfóide


Linfóide
Mielóide Linfóide Mielóide
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
6 – Classificação (FAB; MIC; EGIL)
FAB - (1976) French-American-British  primeira classificação mundialmente aceita, em
que se usavam critérios morfológicos e citoquímicos.
Blastos na LA > 30% na medula óssea
LMA (M1 a M6) MIC**

 MIC - Morphological-Immunological-Cytogenetic  nesta classificação são considerados critérios morfológicos,


imunológicos e citogenéticos EGIL*** (1995)

EGIL - European Group for the Immunological Characterization of Leukemias  nessa


são avaliados critérios imunológicos (expressão de antígenos na superfície celular a partir de painéis de anticorpos
monoclonais)
 Definição de leucemias bifenotípicas agudas (BAL)
O**** (1997)
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
FAB - (1976) French-American-British  primeira classificação mundialmente aceita, em
que se usavam critérios morfológicos e citoquímicos.
Blastos na LA > 30% na medula óssea
LMA (M1 a M6)
Classificação
ClassificaçãoFAB
FAB

M1 M3
M3
M1 M2
M2

M4
M4 M5
M5
M6
M6
Doenças Proliferativas
Doenças Proliferativas
Em 1985 essa classificação foi revisada e adotaram-se critérios imunofenotípicos,
incluindo o subtipo LMA-M7, através da confirmação de blastos plaquetários, e o
subtipo LMA-M0, através de marcadores monoclonais.

Classificação
ClassificaçãoFAB
FAB

M0 M1
M1 M2
M0 M2

M3
M3
M4
M4 M5
M5
M6 M7
M7
M6
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
MIC- Morphological-Immunological-Cytogenetic  nesta classificação são considerados
critérios morfológicos, imunológicos e citogenéticos
EGIL (1995) - European Group for the Immunological Characterization of Leukemias
 nessa são avaliados critérios imunológicos (expressão de antígenos na superfície celular a
partir de painéis de anticorpos monoclonais)
 Definição de leucemias bifenotípicas agudas (BAL)
WHO (1997) World Health Organization. foi proposta a classificação que separa e
define os subtipos de leucemias agudas mielóide, linfóide ou bifenotípica)
Blastos na LA > 20% na medula óssea
LMA passa a ser valorizada através de seus dados de recorrência citogenética e da história
clínica e/ou aspectos displásicos na medula óssea.
Existe também uma minoria de LA que apresenta características de ambas as linhagens
(mielóide e linfóide) e, por essa razão, são designadas leucemias de linhagem mista, híbrida
ou leucemia bifenotípica aguda. As BAL são doenças raras, responsáveis por mais de 5%
das LA.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas

MPO: mieloperoxidase; SBB: Sudan black B; ANAE: alfa-naftil acetatoesterase; NaF: fluoreto de sódio; (+): positivo; (-): negativo.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
TIPOS
TIPOSDE
DEMIELOBLASTOS
MIELOBLASTOS
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
Nucléolos
Nucléolos
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
TIPOS
TIPOSDE
DEMIELOBLASTOS
MIELOBLASTOS
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M0
LMA-M0
Definição: A LMA-M0 é caracterizada pela infiltração da medula óssea por células
blásticas, as quais possuem reação citoquímica para mieloperoxidase (MPO) negativa e
marcação imunológica para antígenos da linhagem mielóide.
Doenças Proliferativas
Doenças Proliferativas
LMA-M0
LMA-M0
Morfologia: Os blastos são pequenos, com cromatina frouxa (cromatina dispersa)
nucléolo redondo e evidente, pode-se observar blastos agranular, sem bastonete de Auer.
Morfologicamente assemelham-se aos blastos linfóides L2 da classificacão FAB, L2
também apresentam reação citoquímica para MPO negativa. Não desenvolvem
características mieloides; núcleo redondo; nucléolos, possue de 1 a 2; citoplasma com
basofilia; não possue anormalidade genética.  30% dos Mb tipo I
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M0
LMA-M0

to.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M1
LMA-M1
. Definição: É caracterizada pela alta porcentagem de blastos tipo I e II na MO que
chegam a 90% ou mais das células nucleadas não eritróides. Menos de 10% das células
apresentam sinais de maturação para promielócitos, neutrófilos mais maduros ou
monócito. Os blastos podem apresentar variação de tamanho, da relação N/C e da
característica nuclear, podem apresentar grânulos, bastonete de Auer, vacúolos, um ou
mais nucléolos pouco evidentes. Apresentam reação para a POX e SBB em percentuais
superiores a 3%. Compreendem 10 a 20% dos casos de LMA, atingem pessoas em
qualquer faixa etária sendo mais comum em adultos.
O perfil citoquímico da LMA-M1 é: MPO; SB; NASDA positiva (+); NASDA/inib.NaF-/+.
MO hipercelular com 90% mieloblastos, o resto promielocitos ou granulocitos e
monocitos maduros..
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M1
LMA-M1
.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M2
LMA-M2
.
Definição: A LMA M2 é classificada quando 30 a 89% das células não eritróides da MO
são blastos, menos de 20% das células são da linhagem monocítica e mais de 10% são
células granulocíticas. Os blastos variam de tamanho e tem grânulos citoplasmáticos; as
reações para POX e SBB são fortemente positivas. Corresponde a 30 a 40% dos casos de
LMA e pode haver um número razoável de precursores eritróides, monocíticos e
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M1
LMA-M1
Morfologia: são blastos com características de células indiferenciadas (mieloblasto
.
grandes, pobremente diferenciado com cromatina fina); sem identação, tamanho regular a
grande; núcleo geralmente redondo possuindo 1 a 5 ou até mais nucléolos; cromatina fina;
citoplasma pequeno (escasso) e levemente basófilo contendo ou não pouco grânulos
azurófilos e/ou bastonetes de Auer. Constitui 25% das leucemias agudas não linfoblásticas
dos adultos. Plaquetas disminuidas; 90% blastos (total de cél. Não eritróides); <10%
componente granulocítico (% CNE); 5-10% presentan Bastones de Auer. + 30 Mb I e II
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M2
LMA-M2
Morfologia: Este tipo de leucemia apresentam diferenciação granulocítica,
predominantemente, neutrofílica algo extensa.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M2v
LMA-M2v
Definição: Na LMA M2v Os precursores eosinofílicos frequentemente estão aumentados,
mas não exibem anormalidades citológicas, citoquímicas ou citogenéticas, ao contrário da
LMA-M4Eo, onde os eosinófilos apresentam proliferação clonal. Os eritroblastos e
megacariócitos são morfologicamente normais. A reação citoquímica para MPO é positiva
em pelo menos 3% dos blastos

2
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M2v
LMA-M2v
Morfologia: Caracteriza-se por apresentar blastos grandes com abundante citoplasma basofílico,
freqüentemente contendo numerosos grânulos azurofílicos. Em alguns casos os blastos podem apresentar
grânulos grandes (pseudo-Chediak-Higashi). Os bastonetes de Auer são frequentes. Promielócitos,
mielócitos e granulócitos maduros com variados graus de displasia são vistos na medula óssea. Estas células
podem mostrar segmentação nuclear anormal e/ou disgranulopoese. Os precursores e o sinofílicos
freqüentemente estão aumentados, mas não exibem anormalidades citológicas, citoquímicas ou
citogenéticas, ao contrário da LMA-M4Eo, onde os eosinófilos apresentam proliferação clonal. Os
eritroblastos e megacariócitos são morfologicamente normais. A reação citoquímica para MPO é positiva em
pelo menos 3% dos blastos.

2
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M3
LMA-M3
Definição: A LMA-M3 é um subtipo FAB, apresenta achado morfológico, imunológico,
citogenético e clínico característicos.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M3
LMA-M3
Morfologia: Caracteriza-se por apresentar blastos grandes com abundante citoplasma basofílico, frequentemente contendo numerosos grânulos azurofílicos. Em
alguns casos os blastos podem apresentar grânulos grandes (pseudo-Chediak-Higashi). Os bastonetes de Auer são frequentes. Promielócitos, mielócitos e
granulócitos maduros com variados graus de displasia são vistos na medula óssea. Estas células podem mostrar segmentação nuclear anormal e/ou
disgranulopoese. precursores eosinofílicos frequentemente estão aumentados, mas não exibem anormalidades citológicas, citoquímicas ou citogenéticas.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M3v
LMA-M3v

Definição: Observa-se dois tipos de blastos; uns são grande, forma irregular; e os outros
são medianos e redondos. Compartilham marcadores tanto da série mielóde como
monocitóide. Formas hipogranulares constituem >50% dos blastos. Em ambos (M3 e
M3v) a reação citoquímica para mieloperoxidase é positiva forte
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M3v
LMA-M3v
Morfologia: Na forma variante hipogranular da LMA-M3v os blastos têm núcleo volumoso e convoluto. O citoplasma é basofílico com
granulação escassa. Esta variante é diagnosticada quando as formas hipogranulares constituem >50% dos blastos. Em ambos os casos a
reação citoquímica para mieloperoxidase é positiva forte
.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M4
LMA-M4
Definição: Blastos acima de 30% componente granulocítico (mieloblasto e promielócito
inclusive)  20% das células não eritróides . Componente monocítico  20% e  80% na
medula óssea e  5.000 no sangue periférico.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M4
LMA-M4
Morfologia
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M4
LMA-M4Eos. Eos.
Definição: A LMA-M4Eo é definida pela presença de componente monocítico entre 20%
e 80% das células blásticas na medula óssea podendo apresentar mais que 5.000
monócitos/mm3 no sangue periférico, associado a um aumento do componente eosinofílico
anormal.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M4
LMA-M4Eos. Eos.
Morfologia: Alguns blastos podem ocasionalmente conter bastonete de Auer como na LMA-M4,
no entanto, os achados morfológicos típicos são a presença de eosinofilia em variados estágios de
maturação. Os grânulos eosinofílicos são maiores que os normalmente observados em precursores
eosinófilos normais, têm coloração roxo-violeta, e, em algumas células, são tão densos que podem
obscurecer o núcleo. Os eosinófilos maduros ocasionalmente podem apresentar hiposegmentação
nuclear (pseudo Pelger-Huet). A série neutrofílica na medula óssea é escassa. Os blastos
apresentam usualmente reação MPO positiva. A reação de cloroacetato-esterase, que
normalmente é negativa na série eosinofílica da LMA-M2v, é caracteristicamente positiva nos
eosinófilos anormais.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M5a
LMA-M5a
Definição: A LMA-M5 é definida quando 80% ou mais das células não eritróides da
medula óssea são compostas por monoblastos, promonócitos ou monócitos. O subtipo
LMA-M5a, apresenta  80% de monoblastos.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M5a
LMA-M5a
Morfologia: Os monoblastos são células grandes com citoplasma abundante e basofilia
acentuada. Finos grânulos azurofílicos e vacúolos podem estar presentes. Frequentemente
o núcleo é redondo com cromatina frouxa e presença de um ou mais nucléolos
proeminentes. A presença de bastonete de Auer é incomum.
Doenças
DoençasProliferativas
2

Proliferativas
LMA-M5b
LMA-M5b
Definição: A LMA-M5 é definida quando 80% ou mais das células não eritróides da
medula óssea são compostas por monoblastos, promonócitos ou monócitos. O subtipo
LMA-M5b tem  80% de monoblastos.
Doenças Proliferativas
Doenças Proliferativas
LMA-M5b
LMA-M5b
Morfologia: Os promonócitos têm núcleo convoluto e irregular. O citoplasma é menos
basofílico e algumas vezes tem grânulos e vacúolos mais evidentes. A reação citoquímica
para MPO geralmente é negativa. A reação de esterase é positiva forte, e pode ser inibida
pelo fluoreto de sódio, ao contrário das células mielóides não monocíticas. O subtipo
LMA-M5b, enquanto o subtipo LMA-M5b tem  80% de monoblastos.
Doenças Proliferativas
Doenças Proliferativas
LMA-M6
LMA-M6
Definição: Os blastos são de tamanhos variáveis, com citoplasma geralmente agranular,
podendo apresentar protusões. A medula óssea frequentemente apresenta aumento das
fibras de reticulina, e comumente o aspirado de medula óssea é de difícil obtenção. Em
alguns casos, a realização de biópsia de medula óssea é necessária para o diagnóstico
Doenças Proliferativas
Doenças Proliferativas
LMA-M6
LMA-M6
Morfologia: Leucemia eritrocítica (M6) - Caracteriza-se por mais de 50% de eritroblastos
com características morfológicas bizarras, de tamanhos grandes, multilobular ou
multinucleados e mais de 30 % de mieloblastos tipo I(agranular) e tipo II (grânulos
azurófilos). Outras características são: fragmentação, corpos de Howell Jolly,
sideroblastos em anel, alterações megalobláticas e deseritropoese são comuns.
Doenças Proliferativas
Doenças Proliferativas
LMA-M7
LMA-M7
Definição: Este é outro subtipo de LMA para o qual a imunofenotipagem passou a ter
papel fundamental. A LMA-M7 é definida pela presença de >30% de megacarioblastos
entre as células nucleadas na medula óssea.
Doenças
DoençasProliferativas
Proliferativas
LMA-M7
LMA-M7
Morfologia: Os blastos são de tamanhos variáveis, com citoplasma geralmente
agranular, podendo apresentar protusões. A medula óssea frequentemente apresenta
aumento das fibras de reticulina, e comumente o aspirado de medula óssea é de difícil
obtenção. Em alguns casos, a realização de biópsia de medula óssea é necessária para o
diagnóstico.
Como
ComoFunciona
FuncionaooCART-Cell
CART-Cell

Modificação do DNA Células de defesa do Materiais genéticos da Com o novo DNA e


do vírus paciente são retiradas e célula e do vírus se célula de defesa produz
infectadas com o vírus “misturam” estrutura que ajuda a
identificar o tumor

Aumentam o número de São eliminado o sistema Essasnovas


Essas novascélulas
célulassão
são Sistema imunológico,
dessas em laboratório imunológico do paciente injetadasnonocorpo
injetadas corpododo passará a reconhecer o
para que essas novas paciente
paciente tumor que poderá ser
células tenham espaço destruido.
para atuar

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