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Tutoria – Segunda Tutoria Bárbara Jeovanna
Granulares e a fase leucêmica dos linfomas da zona ♣ Conceito: grupo que não mostram uma evidência clara
marginal, linfoma da zona do manto, linfoma de definição de linhagem
centrofolicular e o linfoma linfoplasmocitoide. ♣ Exemplos: doenças que não expressam marcadores
Neoplasias de Células Plasmocitárias específicos de qualquer linhagem ou outras que
apresentam marcadores concomitantes de mais de uma
♣ Caracterização: proliferação clonal de plasmócitos e linhagem.
plasmoblastos
Doenças Mieloproliferativas Crônicas
♣ São, geralmente, acompanhadas de proteinemia
monoclonal. ♣ Exemplos: leucemia mieloide crônica clássica Ph+
Mieloma Múltiplo (BCR/ ABL1+), a leucemia neutrofílica crônica, a leucemia
eosinofílica crônica/síndrome hipereosinofílica, e as
♣ Órgão Acometido: medula óssea de forma mastocitoses.
generalizada ♣ Mutações somáticas adquiridas da JAK2 mostraram
♣ Pouco comum que se dissemine, invadindo o sangue ter papel fundamental na patogênese das doenças
periférico e outros órgãos. mieloproliferativas crônicas BCR-ABL1 negativas.
Leucemia Plasmocítica Mielofibrose Primária
♣ Caracterização: infiltração desde o seu início a medula ♣ Conceito: proliferação neoplásica da linhagem mieloide
óssea e o sangue periférico. que apresenta fibrose de medula óssea acompanhada de
esplenomegalia.
Neoplasias Mieloides ♣ A proliferação de fibroblastos é reacional
♣ Causa: liberação local de citocinas por megacariócitos
♣ Causas: mutação de uma célula progenitora anormais.
pluripotencial que mantém a capacidade, embora de
maneira imperfeita, de diferenciação e maturação para Policitemia Vera e Trombocitopenia
cada uma das linhagens mieloides. ♣ Fator Essencial: proliferação neoplásica resulta na
♣ Consequências: o clone neoplásico suprime a formação de células com características morfológicas e
multiplicação e a diferenciação das linhagens normais, funcionais muito próximas das normais, porém em
levando habitualmente à anemia, neutropenia e número excessivo.
plaquetopenia, que são reversíveis. ♣ Uma característica das doenças mieloproliferativas é
Leucemias Mieloides Agudas a possibilidade de evolução de uma doença para outra e
a presença de quadros hematológicos mistos.
♣ Caracterização dos Blastos Leucêmicos: apresentam
características morfológicas e imunofenotípicas das Mastocitoses
células eritroides, monocíticas, megacariocíticas ou de ♣ Doenças raras
mieloblastos ou promieloblastos. ♣ Caracterização: infiltração anormal de mastócitos na
♣ Anormalidades genéticas recorrentes os estudos pele, medula óssea, sangue, linfonodos, fígado, baço e
citogenético ou molecular são essenciais para o trato gastrointestinal.
diagnóstico. ♣ Apresentação Clínica: doença indolente, passando
Leucemias Agudas de Linhagem Ambígua pelas mastocitoses associadas a doenças hematológicas,
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e chegando a formas agressivas como a leucemia de ♣ Diagnóstico: feito com a demonstração da proteína
mastócitos. S100 e do CD1a nos histiócitos e pela presença dos
grânulos de Birbeck na microscopia eletrônica.
Síndromes Mielodisplásicas
♣ Tratamento: a forma localizada é controlada com
♣ Caracterização: hematopoese ineficiente tratamento local e a generalizada com poliquioterapia.
♣ Compartilham uma propensão a citopenias, medula ♣ A maioria dos casos de sarcoma histocítico
hiperplástica (raramente hipocelulares) e alterações compromete sítios extranodais, mais comumente a pele,
displásicas em uma ou mais séries. o trato intestinal e tecidos moles.
♣ O número de blastos na medula óssea é normal ou ♣ Raros pacientes têm a forma generalizada,
aumentado, mas sempre < 20%. comprometendo a medula óssea, linfonodos, fígado e
♣ A organomegalia é incomum. baço, e pode ser confundida com linfomas.
♣ Os demais subtipos são ainda mais raros.
♣ Diagnóstico Diferencial: feito pelas características
Neoplasias da Linhagem Histocística e morfológicas, imunofenotípicas e genéticas do tumor.
Dendrítica
Classificação OMS
♣ Tumores extremamente raros
A classificação da Organização Mundial da Saúde
♣ Estruturas Acometidas: linfonodos ou tecidos de
partes moles. (OMS) para os tumores do tecido hematopoético e
♣ Fundamentalmente existem células dendríticas linfoide (4ª edição, 2008) representa uma revisão
derivadas da linhagem mieloide e células dendríticas atualizada da 3ª edição, publicada em 2001, que tem o
derivadas do mesênquima. mérito de ser a primeira classificação de consenso desse
♣ O primeiro tipo inclui as células de Langerhans, as tipo de neoplasias malignas. Os objetivos da nova
intersticiais e as plasmocitoides.
classificação incluem revisão de critérios, nomenclatura e
♣ As células derivadas do mesênquima são as células
definições das doenças descritas na 3ª edição, assim
dendríticas foliculares e as células reticulares
fibroblásticas. como inclusão de novas entidades, algumas definitivas e
outras provisórias, por não terem definição
Tumores Histocíticos
suficientemente clara nesse momento.
♣ Os tumores histiocíticos são proximamente O princípio da classificação da OMS se mantém desde
relacionados com tumores monocíticos a classificação Revised European-American Classification
♣ Muitas vezes, é difícil diferenciar entre um infiltrado of Lymphoid Neoplasms (REAL) de 1994, representando
leucêmico monocítico de um sarcoma histiocítico.
uma lista de neoplasias definidas por um conjunto de
♣ Exemplos: as doenças hitocíticas clonais incluem a
parâmetros clínicos, morfológicos, imunofenotípicos e
histiocitose de células de Langerhans, o sarcoma
histiocítico, o sarcoma de células dendríticas outros genéticos, variando a importância de acordo com cada
tumores raros e o xantogranuloma juvenil disseminado. entidade, sem que nenhum seja considerado gold
Histiocitose de Células de Langerhans standard.
♣ Localização: pele, nos ossos ou em qualquer outro A tradução da nomenclatura das entidades descritas
órgão, ou ser generalizada. na classificação da OMS se reveste de importância para
que seja utilizada por patologist+as, hematologistas e
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oncologistas de forma padronizada na língua portuguesa. III. NEOPLASIAS MIELOPROLIFERATIVAS/
Isso se tornou mais relevante à medida que a MIELODISPLÁSICAS (NMP/MD)
classificação foi se consolidando universalmente, • Leucemia mielomonocítica crônica (LMMC)
passando a ser reconhecida como uma linguagem comum • Leucemia mieloide crônica atípica BCR-ABL1
entre todos os especialistas relacionados com essa área negativa (LMC, BCR/ABL1 neg)
da medicina. Uma proposta de padronização terminológica • Leucemia mielomonocítica crônica juvenil (LMMCJ)
em língua portuguesa para a 3a edição foi publicada em • Neoplasia mieloproliferativa/mielodisplásica
2002. inclassificável (NMP/MD-I)
I. NEOPLASIAS MIELOPROLIFERATIVAS • Anemia refratária com sideroblastos em anel
• Leucemia mieloide crônica BCR-ABL1 positiva associada à intensa trombocitose (ARSA/T)
(LMC/BCR-ABL1+) IV. SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS (SMD)
• Leucemia neutrofílica crônica (LNC) • Citopenia refratária com displasia (de uma
• Policitemia vera (PV) linhagem ou unilinear) (CR)
• Mielofibrose primária (MFP) Anemia refratária (SMD/CR-AR)
• Trombocitemia essencial (TE) Neutropenia refratária (SMD/CR-NR)
• Leucemia eosinofílica crônica, sem outras Trombocitopenia refratária (SMD/CR-TR)
especificações (LEC, SOE) • Anemia refratária com sideroblastos em anel
• Mastocitose (SMD/ARSA)
Mastocitose cutânea (MC) • Citopenia refratária com displasia (de múltiplas
Mastocitose sistêmica indolente (MSI) linhagens ou multilinear) (SMD/CR-DML)
Mastocitose sistêmica agressiva (MSA) • Anemia refratária com excesso de blastos
Mastocitose sistêmica associada à doença (SMD/AREB)
clonal hematológica de linhagem não • Síndrome mielodisplásica associada a del (5q) isolada
mastocitária (MS-DCHNM) (SMD/5q-)
Leucemia de mastócitos (LM) • Síndrome mielodisplásica, inclassificável (SMD/I)
Sarcoma de mastócitos (SMA) • Síndrome mielodisplásica pediátrica (SMD-P)
Mastocitoma extracutâneo (MEC) Citopenia refratária pediátrica (SMD-P/CR)
• Neoplasia mieloproliferativa inclassificável (NMI) V. LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA) E NEOPLASIAS
II. NEOPLASIAS MIELOIDES E LINFOIDES COM DE CÉLULAS PRECURSORAS RELACIONADAS
EOSINOFILIA E ANORMALIDADES DOS GENES PDGFRA, • LMA com anormalidades genéticas recorrentes
PDGFRB OU FGFR1 LMA com t (8;21) (q22; q22); RUNX1-RUNX1T1
• Neoplasias mieloides e linfoides com rearranjo do LMA com inv. (16) (p13.1; q22); CBFB-MYH11
gene PDGFRA Leucemia promielocítica aguda (LPMA) com t
• Neoplasias mieloides com rearranjo do gene (15;17) (q22; q12); PML-RARA
PDGFRB LMA com t (9;11) (p22; q23); MLLT3-MLL
• Neoplasias mieloides e linfoides com anomalias do LMA com t (6;9) (p23; q34); DEK-NUP214
gene FDFGR1
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LMA com inv. (3) (q21; q26.2) ou t (3;3) (q21; • Leucemia aguda de fenótipo misto (LAFM)
q26.2); RPN1-EVI1 B/mieloide, SOE
LMA (megacarioblástica) com t (1;22) (p13; • Leucemia aguda de fenótipo misto (LAFM)
q13); RBM15-MKL1 T/mieloide, SOE
LMA com mutação de NPM1 • Leucemia/linfoma linfoblástico de células NK (LLL-
LMA com mutação de CEBPA NK)
• LMA com alterações relacionadas com mielodisplasia VII. NEOPLASIAS DE CÉLULAS LINFOIDES
(LMA/MD) PRECURSORAS
• Neoplasias mieloides relacionadas com terapia (NM- • Leucemia/linfoma linfoblástico B (LLL-B)
T) Leucemia/linfoma linfoblástico B, SOE '’’
• Leucemia mieloide aguda, SOE (LMA, SOE) Leucemia/linfoma linfoblástico B, com
LMA com diferenciação mínima [9872/3] anormalidades genéticas recorrentes
LMA sem maturação o Leucemia/linfoma linfoblástico B com
LMA com maturação t (9;22) (q34; q11.2); BCR-ABL1
Leucemia mielomonocítica aguda (LMMA) o Leucemia/linfoma linfoblástico B com
Leucemia monoblástica (LMoB) e leucemia t (v;11q23); MLL rearranjado
monocítica (LMoC) o Leucemia/linfoma linfoblástico B com
Leucemia eritroide aguda (LEA) t (12;21) (p13; q22); TEL-AML1(ETV6-
Leucemia megacarioblástica aguda (LMegA) RUNX1)
Leucemia basofílica aguda (LBA) o Leucemia/linfoma linfoblástico B com
Panmielose aguda com mielofibrose (PMA- hiperdiploidia
MF) o Leucemia/linfoma linfoblástico B com
• Sarcoma mieloide (SM) hipodiploidia
• Proliferações mieloides relacionadas com síndrome o Leucemia/linfoma linfoblástico B com
de Down t (5;14) (q31; q32); IL3/IGH
Mielopoese anormal transitória (D-MAT) o Leucemia/linfoma linfoblástico B com
Leucemia mieloide associada à síndrome de t (1;19) (q23; p13.3); E2A-PBX1 (TCF3-
Down (D-LMA) PBX1)
• Neoplasia da célula dendrítica plasmocitoide blástica • Leucemia/linfoma linfoblástico T (LLL-T)
(NCDPB) VIII. NEOPLASIAS DE CÉLULAS LINFOIDES B MADURAS
VI. LEUCEMIAS AGUDAS DE LINHAGEM AMBÍGUA • Leucemia linfoide crônica/linfoma linfocítico
• Leucemia aguda indiferenciada (LAI) (LLC/LL)
• Leucemia aguda de fenótipo misto (LAFM) com t • Leucemia prolinfocíticas B (LP-B)
(9;22) (q34; q11.2); BCR-ABL1 • Linfoma B da zona marginal esplênica (LZME)
• Leucemia aguda de fenótipo misto (LAFM) com t • Tricoleucemia (TRL)
(v;11q23); MLL rearranjado • Linfoma/leucemia esplênico de células B,
inclassificável
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Linfoma esplênico difuso da polpa vermelha, • Linfoma de grandes células B intravascular (LGCB-
de linfócitos B pequenos IV)
Tricoleucemia variante (TRL-V) • Linfoma de grandes células B ALK-positivo (LGCB-
• Linfoma linfoplasmocítico (LLPL) ALK+)
Macroglobulinemia de Waldeström (MW) • Linfoma plasmoblástico (LPb)
• Doenças da cadeia pesada (DCP) • Linfoma de grandes células B com origem na D. de
Doença da cadeia pesada alfa Castleman multicêntrica associada ao HHV-8 (LGCB/DCM-
Doença da cadeia pesada gama HHV8+)
Doença da cadeia pesada mu • Linfoma primário de efusões (LPE)
• Mieloma múltiplo (MM) • Linfoma de Burkitt (LB)
• Plasmocitoma solitário do osso • Linfoma de células B inclassificável, com
• Plasmocitoma extraósseo características intermediárias entre o LDGCB e o
• Linfoma da zona marginal extranodal do tecido Linfoma de Burkitt (LBI-LDGCB/LB)
linfoide associado à mucosa (Linfoma MALT) • Linfoma de células B inclassificável, com
• Linfoma da zona marginal nodal (LZMN) características intermediárias entre o LDGCB e o
Linfoma da zona marginal nodal pediátrico Linfoma de Hodgkin (LBI-LDGCB/LH)
(LZMN-P) IX. NEOPLASIAS DE CÉLULAS T E NK MADURAS
• Linfoma folicular (LF) • Leucemia prolinfocítica de células T (LPL-T)
Linfoma folicular pediátrico (LF-P) • Leucemia linfocítica de células T granulares grandes
• Linfoma centrofolicular primário da pele (LF-Pele) (LLTGG)
• Linfoma de células do manto (LCM) Doença linfoproliferativa crônica de células
• Linfoma difuso de grandes células B, SOE (LDGCB, NK (DLPC-NK)
SOE) • Leucemia agressiva de células NK (LA-NK)
Linfoma de grandes células B rico em células [9948/3]
T e histiócitos (LGCB-RTH) • Doença linfoproliferativa sistêmica de células T
Linfoma difuso de grandes células B do EBV+ da pediátrica (DLPST-EBV+I)
sistema nervoso central (LDGCB-SNC) • Linfoma Hydroa vacciniforme símile (LHV)
Linfoma difuso de grandes células B da pele, • Leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA)
tipo “da perna” (LDGCB-perna) • Linfoma de células NK/T, tipo nasal (LNK/T-nasal)
Linfoma difuso de grandes células B EBV- • Linfoma de células T associado à enteropatia (LT-E)
positivo do idoso (LDGCB-EBV + idoso) • Linfoma de células T hepatoesplênico (LT-HE)
• Linfoma difuso de grandes células B associado à • Linfoma de células T subcutâneo paniculite-símile
inflamação crônica (LDGCB-IC) (LT-SPS)
• Granulomatose linfomatoide (GL) • Micose fungoide (MF)
• Linfoma de grandes células B do mediastino (tímico) • Síndrome de Sézary (SS)
(LGCB-Med) • Doenças linfoproliferativas de células T CD30
positivas primárias da pele
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Papulose linfomatoide (PL) • Sarcoma histiocítico (SH)
Linfoma de grandes células anaplásicas • Histiocitose de células de Langerhans (HCLa)
primário da pele (LGCA-pele) • Sarcoma de células de Langerhans (SCL)
• Linfoma de células T gama-delta primário da pele • Sarcoma de células dendríticas interdigitantes (SCDI)
(LTGD-pele) • Sarcoma de células dendríticas foliculares (SCDF)
• Linfoma agressivo de células T citotóxicas CD8 • Tumor de células reticulares fibroblásticas (TCRF)
positivas, epidermotrópico primário da pele • Tumor de células dendríticas indeterminadas (TCDI)
• Linfoma de células T pequenas/médias CD4 • Xantogranuloma juvenil disseminado (XGJD)
positivas, primário da pele XII. DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS ASSOCIADAS À
• Linfoma de células T periféricas, SOE (LTP, SOE) IMUNODEFICIÊNCIA (DLP-ID)
• Linfoma de células T angioimunoblástico (LTAI) • Doenças linfoproliferativas associadas à
• Linfoma de grandes células anaplásicas, ALK positivo imunodeficiência primária (DLP-IDP)
(LGCA-ALK+) • Doenças linfoproliferativas associadas à infecção
• Linfoma de grandes células anaplásicas, ALK pelo HIV (DLP-HIV)
negativo (LGCA-ALK-) • Doenças linfoproliferativas pós-transplante (DLP-
X. LINFOMA DE HODGKIN (LH) PT)
• Linfoma de Hodgkin, predominância linfocítica Lesões iniciais
nodular (LH-PLN) o Hiperplasia plasmocítica
• Linfoma de Hodgkin clássico (LH-C) o DLPT monucleose símile
Linfoma de Hodgkin clássico, esclerose o DLPT polimórfica
nodular (LHC-EN) o DLPT monomórfica (tipos B, T e NK)
Linfoma de Hodgkin clássico, rico em linfócitos o DLPT tipo linfoma de Hodgkin
(LHC-RL) clássico*
Linfoma de Hodgkin clássico, celularidade •. Outras doenças linfoproliferativas associadas à
mista (LHC-CM) imunodeficiência iatrogênica (DLP- IDI)
Linfoma de Hodgkin clássico, depleção *Essas lesões são classificadas de acordo com a
linfocitária (LHC-DL) leucemia ou o linfoma correspondente e recebem o
XI. NEOPLASIA DE CÉLULAS HISTIOCÍTICAS E código respectivo.
DENDRÍTICAS
Linfoma de Hodgkin e Linfoma de Não Hodgkin (Definição, Epidemiologia,
Fatores de Risco, Quadro Clínico, Classificação Clínica e Estadiamento)
♣ Principais Representantes: linfonodos ou gânglios
Introdução
linfáticos
♣ Os linfomas são diferentes das leucemias linfocítica,
♣ Linfomas: grupo de neoplasias originárias do tecido
linfoide ou linfático
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♣ Caracterização dos Linfomas: eles “nascem” no ♣ Apresenta diversos padrões histológicos
tecido linfoide e, eventualmente, infiltram a medula óssea ♣ Causa: vasta gama de tipos de linfócito e seus
e outros tecidos diversos graus de diferenciação e maturação
♣ Caracterização das Leucemias Linfocíticas: tem ♣ Cada tipo de linfoma não Hodgkin se origina de um tipo
origem na medula óssea e podem acometer os linfonodos específico de linfócito num determinado estágio de
de modo secundário diferenciação e maturação
Medcurso
Tecido Linfoide
Linfoma de Hodgkin
♣ Caracterização: local onde habitam as células
imunológicas
Definição
→ Linfócitos B
→ Linfócitos T ♣ Conceito: neoplasia maligna linfoide clonal
→ Células NK ♣ Localização: restrita, principalmente, aos linfonodos e
♣ Função: gerar resposta imune antígeno-específica órgãos linfoides
♣ Principais Localizações do Tecido Linfático: linfonodos, ♣ Com o passar do tempo e o avanço tecnológico a
amígdalas, timo e baço sobrevida tem aumentado
♣ Eventuais Localizações do Tecido Linfático: mucosas
Epidemiologia
dos tratos gastrintestinal, respiratório e urinário
♣ Os locais eventuais de localização desse tipo de tecido ♣ São diagnosticados cerca de 7500 novos casos a
o apresentam por meio de nódulos ou folículos linfáticos cada ano dos Estados Unidos
♣ Qualquer um desses locais pode ser a origem de um ♣ Os homens são mais acometidos do que as mulheres
linfoma ♣ Corresponde a cerca de 11% de todos os linfomas
Linfomas ♣ Quase tão comum quanto o Mieloma múltiplo
♣ Etiologia desconhecida
♣ Linfoma Ganglionar: linfoma que tem origem em um
Fatores de Risco
gânglio
♣ Linfoma Extranodal: linfoma com origem em tecido ♣ Apresenta distribuição etária bimodal
linfoide de origem não ganglionar → Final da segunda década de vida
♣ Suas causas são desconhecidas → Fase avançada da vida
♣ Hipótese de Causa Mais Aceita: etiologia viral ♣ Agricultores e pessoas que trabalham com madeira
associada a uma resposta imunológica atípica e carne apresentam um risco ligeiramente aumentado de
♣ Alguns linfomas parecem também associados com desenvolver a patologia
imunodeficiências congênitas, AIDS, LES, artrite ♣ Pode haver um pequeno aumento do risco com o
reumatoide e outras doenças desequilíbrio da ligação HLA
♣ Classificação: Hodgkin e não Hodgkin ♣ A doença genética e a ataxia-telangectasia podem
Linfoma de Hodgkin ser complicadas pela doença de Hodgkin (comum em Aids)
♣ Caracterização: presença de células gigantes e ♣ O gêmeo univitelino de uma pessoa acometida tem
multinucleadas (células de Reed-Sternberg) altíssima probabilidade de desenvolver a patologia, algo
Linfomas Não Hodgkin que revela o caráter genético da doença
♣ Demais neoplasias do sistema linfoide ♣ O vírus Epstein-Barr também pode ter influência na
♣ Principais representantes das neoplasias linfoides patogenia do linfoma de Hodgkin
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Manifestações Clínicas ♣ Estágio II: comprometimento de duas ou mais regiões
de linfonodos do mesmo lado do diafragma
♣ Adenopatia indolor localizada no pescoço ♣ Estágio III: comprometimento de regiões de linfonodos
♣ Mediastino comprometido na maioria dos pacientes, no mesmo lado do diafragma
algumas vezes com grandes massas ♣ Estágio IV: comprometimento de local extranodal além
Sintomas B dos designados como “E”, mais de um depósito extranodal
→ Febre (intermitente) em qualquer localização, qualquer comprometimento do
→ Perda brusca de peso fígado ou da medula óssea
→ Sudorese noturna ♣ A: ausência de sintomas
♣ Esses sintomas acometem 20% a 25% dos casos ♣ B: perda de peso inexplicada superior a 10% do peso
♣ Também podemos observar prurido, porém não faz corporal nos últimos seis meses, febre inexplicada
parte dos sintomas B superior a 38º no mês anterior e sudorese noturna
Linfonodos profusa recorrente durante o mês anterior
♣ Início: linfonodos cervicais, mais comumente do lado ♣ X: doença volumosa (massa nodal com diâmetro
esquerdo máximo superior ou igual a 10 cm e massa mediastinal
♣ Avanço para grupos contíguos de linfonodos superior a 1/3 do diâmetro do tórax)
♣ Via de Disseminação: contiguidade ♣ E: comprometimento solitário localizado de tecido
Baço extralinfático, excluindo o fígado e a medula óssea
Manual de Oncologia Harrison
♣ Em geral, é o primeiro local intra-abdominal afetado
♣ Órgão que carece de linfáticos aferentes Definição
♣ Sendo assim, quando comprometido, gera ♣ Conceito: doença linfoproliferativas maligna
disseminação hematogênica
♣ Caracterização do Tecido Afetado: infiltrado reativo
Fígado representado por diferentes tipos celulares
♣ Nunca é afetado, a não ser que o baço seja ♣ Exemplos dos Tipos Celulares: linfócitos B, linfócitos
acometido T, granulócitos, histiócitos, fibroblastos e estroma
Situações Raras ♣ Essas células rodeiam a célula maligna característica
♣ Comprometimento do anel de Waldeyer ou dos da doença (célula de Reed-Sternberg)
linfonodos epitrocleares ♣ A célula de Reed-Sternberg é responsável por 1% a
♣ Comprometimento extranodal 2% da massa tumoral total
♣ Locais Mais Acometidos Nessas Situações: medula ♣ O estudo da Etiopatogenia e origem da doença é
óssea, fígado, pulmão, pleura e pericárdio desafiador devido à escassez da célula neoplásica
Sintomas & Álcool ♣ Origem da Célula de Reed-Sternberg: linfócitos B
♣ Alguns pacientes apresentam dor nos linfonodos
Fatores de Risco
acometidos com o consumo de álcool
♣ Possível Causa: desgranulação dos eosinófilos induzida ♣ Indivíduos imunossuprimidos
pelo álcool → Vírus HIV
Estadiamento → Pacientes que fazem uso de drogas
imunossupressoras
♣ Estágio I: comprometimento de uma única região de ♣ Membros de famílias que já foram diagnosticados
linfonodos ou estrutura linfoide com a patologia
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Classificação ♣ Estádio IV: envolvimento disseminado de um ou mais
órgãos extralinfático, ou ainda, envolvimento de um local
Conferência de Rye extralinfático com envolvimento linfonodal a distância
♣ Histórico: em 1965, na Conferência de Rye, foi (metástase)
proposta uma classificação histopatológica para os Site do Inca
pacientes com linfoma de Hodgkin
♣ Essa classificação é amplamente adotada até os dias Linfoma Não Hodgkin
atuais
♣ Esta classificação divide o linfoma em quatro subtipos Epidemiologia
→ Esclerose nodular ♣ Corresponde a mais de 90% dos casos de linfomas
→ Celularidade mista agressivos
→ Depleção linfocítica ♣ Corresponde a 30% de todos os casos de linfoma
→ Predomínio linfocítico não Hodgkin
Organização Mundial da Saúde ♣ Origem: linfócitos B em transformação blástica dos
♣ Revisou a classificação feita pela conferência centros germinativos que já tiveram contanto antigênico
♣ Principal Modificação: identificação de um subtipo ♣ Idade Média de Apresentação: 64 abis
histológico que apresenta comportamento biológico ♣ Pode ser visto entre os 40 a 70 anos
diferente dos outros subtipos ♣ Predomínio no sexo masculino
→ Linfoma de Hodgkin predomínio linfocitário nodular
Fatores de Risco
Exames Complementares
♣ Para ajudar na classificação, realiza-se o exame de ♣ Etiologia é desconhecida, mas existem alguns fatores
estudo imunohistoquímico no material obtido na biópsia que podem ser considerados de risco
♣ Marcações do Linfoma de Hodgkin Clássico: CD15+, ♣ Imunodeficiência ou outras alterações imunológicas
CD30+, CD3-, CD45-, CD20+ ♣ Fatores predisponentes de anomalias moleculares
♣ Marcações do Linfoma de Hodgkin com Predomínio
Quadro Clínico
Linfocitário Nodular: CD45+, CD20+, CD30-, CD15-, CD3-
Estadiamento Apresentação da Doença
♣ Caracterização: massa linfonodal de crescimento
♣ Classificação Utilizada: Ann Arbor/Cotswolds rápido na região cervical ou no abdome (linfonodos
modificado Retroperitoneais ou mesentéricos)
♣ Estádio I: envolvimento de uma cadeia linfonodal ou ♣ Em 40% dos casos a apresentação é extranodal,
estrutura linfoide (baço, timo, anel de Waldeyer) ou sítio com preferência para o trato gastrintestinal
extralinfático (IE) ♣ Sítios Menos Comuns de Apresentação: testículos,
♣ Estádio II: envolvimento de duas ou mais cadeias cavidade nasal, seios paranasais, tireoide, ossos, glândulas
linfonodais localizadas no mesmo lado do diafragma, que salivares, mama, pele e sistema nervoso central (AIDS)
pode ter contiguidade com um local extralinfático (IIE) Sintomas B
♣ Estádio III: envolvimento de cadeias linfonodais em ♣ Febre superior a 38ºC
ambos os lados do diafragma, que pode estar associado ♣ Sudorese noturna
a um local extralinfático (IIIE) ou envolvimento do baço (IIIS) ♣ Perda ponderal superior a 10% nos últimos meses
ou ambos (IIIES)
Situações Frequentes
♣ LDH sérico elevado
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♣ Caso o envolvimento extranodal não seja visto na → Forma rica em células T/histiócitos
apresentação da doença, é comum que o mesmo ocorra → Granulomatose linfomatoide
no decorrer → Linfoma B intravascular
♣ Possíveis Complicações: compressão traqueal, neural Linfoma B Difuso Imunoblástico
periférica, destruição óssea e medular ♣ Forma mais agressiva do linfoma difuso de grandes
Identificação células
♣ Pelo curso agressivo do linfoma, o paciente logo ♣ Responsável por 10% dos casos
procura o serviço médico ♣ Pior prognóstico do que a forma convencional
♣ Apesar da forte tendência a disseminação, esses ♣ Caracterização: presença de imunoblastos em mais
tumores encontram-se inicialmente localizados (estágios I de 90% das células
e II) em 55% dos casos ♣ Pacientes Comuns: portadores de AIDS
♣ Apesar de muitos casos serem identificados logo no Forma Anaplástica
período de apresentação da doença, o IPI pode ser alto ♣ Células Predominantes: grandes células anaplásicas,
♣ Causas: dosagem alta do LDH e acometimento semelhantes às do linfoma T anaplásico
extranodal ♣ Marcador: CD30 (Ki-1)
♣ Sobrevida: cinco anos após a poliquimioterapia ♣ Comportamento Clínico: típico de um linfoma B de
Índice Internacional de Prognóstico grandes células
Fatores de Bom Fatores de Mau Linfoma B Mediastinal Primário
Prognóstico Prognóstico ♣ Origem: linfócitos B do timo, presentes na camada
Idade até 60 anos Idade acima de 60 anos medular
Estágio I ou II Estágio III ou IV ♣ Responsável por 7% dos linfomas B difusos de
Metástase em apenas Metástase nos linfonodos grandes células
um linfonodo e a distância ♣ Responsável por 2% a 3% de todos os linfomas não
Paciente capaz de Paciente precisa de Hodgkin
realizar suas atividades muita ajuda para realizar ♣ Mais comum em mulheres em idade jovem
diárias normalmente suas atividades diárias ♣ Apresentação: grande massa mediastinal derivada do
LDH normal LDH alto timo com sintomas compressivos traqueais, síndrome da
♣ A cada fator de mau prognóstico é atribuído um veia cava superior ou derrame pleural
ponto ♣ Apresenta melhor resposta a poliquimioterapia
♣ Baixo: 0 ou 1 combinada com a radioterapia local
♣ Intermediário Baixo: 2 ♣ Composição Histológica: infiltrado difuso de grandes
♣ Intermediário Alto: 3 células B (centroblastos) com bandas escleróticas
♣ Alto: 4 ou 5 dividindo “ilhas” linfomatosas
Forma Rica em Células T/histiócitos
Classificação Clínica
♣ Variante de mau prognóstico
♣ O linfoma difuso B de grandes células possui algumas ♣ Acomete indivíduos um pouco mais jovens (idade
variantes média de 50 anos)
→ Linfoma imunoblásticos ♣ Bem mais comum em homens
→ Forma anaplásica ♣ Análise Histológica: em volta dos centroblastos
→ Forma mediastinal primária (grandes células) existem inúmeros linfócitos T pequenos
benignos e alguns histiócitos
Babie
Tutoria – Segunda Tutoria Bárbara Jeovanna
♣ Pode ser confundido com o linfoma de Hodgkin no → Pulmões
subtipo predomínio linfocitário → Pele
♣ Apesar da confusão histológica, o prognóstico do → Líquor
linfoma em questão é muito pior → Sangue
♣ Apresenta-se disseminado em 50% dos casos ♣ Sintomatologia: febre, rash cutâneo e disfunção
♣ A infiltração medular em 40% dos casos neurológica ou cognitiva progressiva
♣ O IPI com escore é alto
Estadiamento
♣ A remissão com a poliquimioterapia se dá em não mais
do que 40% dos pacientes ♣ Estádio I: comprometimento localizado em um grupo
Granulomatose Linfomatoide de linfonodos
♣ Subtipo de linfoma B de grandes células ♣ Estádio IE: comprometimento localizado de um órgão
♣ Também é rico em células T ou região extralinfática
♣ Associações: padrão angiocênrico (em volta dos ♣ Estádio II: comprometimento localizado em dois ou
vasos) e angioinvasivo (lúmen vascular) com áreas de mais grupos separados de linfonodos no mesmo lado do
necrose diafragma
♣ Possível Causa: infecção pelo vírus Epstein Barr ♣ Estádio IIE: comprometimento localizado em um grupo
♣ Costuma ser extranodal de linfonodos, com comprometimento localizado de um
♣ Estruturas de Preferência: pulmão, sistema nervoso órgão ou região extralinfática (incluindo o baço) no mesmo
central e rins lado do diafragma
Linfoma B Intravascular ♣ Estádio III: afetando componentes do sistema linfoide
♣ Sinônimo: angioendoteliomatose maligna (incluindo o baço) em ambos os lados do diafragma
♣ Raro tipo de linfoma B de grandes células ♣ Estádio IIIE: afetando dos componentes do sistema
linfoide em ambos os lados do diafragma, além do
♣ As células neoplásicas se alojam no lúmen dos
comprometimento localizado de um órgão ou de uma
microvasos de vários órgãos
região extralinfática
→ Medula óssea
♣ Estádio IV: comprometimento difuso ou disseminado
→ Sistema nervoso central
de um ou mais órgãos extralinfático com ou sem
→ Rins
comprometimento ganglionar
Linfoma Hodgkin X Linfoma Não Hodgkin
Babie
Tutoria – Segunda Tutoria Bárbara Jeovanna
Linfomas Agressivos: estádios I, II ou III
Biologia da Célula Neoplásica Origem linfoide B Origem em células B, T ou NK
Histologia As células neoplásicas são a minoria As células neoplásicas se distribuem
em um fundo de células reativas por todo o tecido acometido, com
(linfócitos, plasmócitos, eosinófilos) poucas células inflamatórias reativas
Distribuição Etária Bimodal, com pico de acometimento Distribuição por todas as faixas
em crianças e adultos jovens e um etárias
pico menor nas faixas etárias mais
avançadas
Babie
Tutoria – Segunda Tutoria Bárbara Jeovanna
→ CD19 ♣ Além desses, este linfoma apresenta o marcador
→ CD20 CD45
→ CD79 ♣ Marcadores Não Apresentados: CD10, CD5 e CD23
Descrever os Critérios Prognósticos Para Linfomas Difusos de Grandes Células B
♣ Pode haver uma conexão viral para desenvolvimento
Introdução
da patologia
♣ Conceito de Linfomas: cânceres originados nas células Possíveis Fatores de Risco
linfoides
♣ Exposição viral (HIV e Epstein Barr)
♣ Existem mais de 60 variedades de linfomas de acordo
com a OMS ♣ Doenças reumáticas autoimunes
♣ Possíveis Origens: células B, células T e células NK
Patologia
♣ Classificação Amplificada: linfomas de Hodgkin e de
não Hodgkin
♣ Execução do Diagnóstico: biopsia excisional com agulha
♣ Dentro dos linfomas de não Hodgkin podemos fazer grossa com revisão hematopatológica das lâminas
subdivisões de acordo com alguns critérios
♣ Resultado do Exame Microscópico: infiltrado difuso de
→ Apresentação clínica grandes células linfoides que modificam totalmente a
→ Histologia arquitetura normal do linfonodo
Dados Epidemiológicos Gerais ♣ Caracterização das Células Neoplásicas: grandes
linfócitos com núcleos mais de duas vezes maiores que
♣ Nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, cerca de os núcleos dos pequenos linfócitos
85% dos linfomas têm origem nas células B ♣ Resultado do Exame Histológico: tipos celulares
♣ O linfoma difuso de grandes células B é o subtipo de centroblásticos ou imunoblásticos (sem importância
linfoma de não Hodgkin mais comum na América do Norte clínica)
Epidemiologia Características
♣ Caracterização: proliferação maligna de linfócitos B ♣ A OMS divide o linfoma difuso de grandes células B
em diversos estágios durante o processo normal de em subtipos
maturação das células B → Subtipo de células B ativadas
♣ Corresponde de 30% a 40% dos casos de linfoma → Subtipo centro germinativo de células B
não Hodgkin → Tipo 3
♣ Incidência: 16,5 por cem mil indivíduos ao ano → Linfoma de células B primário do mediastino
♣ Os homens são os mais afetados ♣ Critérios de Classificação: características clínicas,
♣ Os brancos também apresentam maior incidência morfológicas, imunológicas e genéticas
♣ Média de Idade ao Diagnóstico: 67 anos ♣ Genes Mutados: BCL-6, BCL-2, c-Myc
♣ Em grande parte dos pacientes não é possível
identificar fatores de risco evidentes Diagnóstico e Estadiamento
♣ Observação: a transformação de leucemia linfocítica
crônica em linfoma difuso de grandes células B é
conhecida como transformação de Richter
Babie
Tutoria – Segunda Tutoria Bárbara Jeovanna
♣ Sintomatologia: crescimento rápido de linfonodos → Estágios III ou IV no sistema Ann Arbor
(cervicais ou abdominais), febre, sudorese noturna e → Dois ou mais sítios extranodais da doença
perda involuntária de peso
♣ O estadiamento é feito pelo sistema Ann Arbor
♣ Esse sistema foi originalmente desenvolvido para o
linfoma de Hodgkin, porém pode ser usado para este tipo
de estadiamento também
♣ Dados Epidemiológicos: aproximadamente 27% se
apresentam com doença no estágio I e 50% são
Manual de Oncologia de Harrison
diagnosticados com a doença em estágio avançado
Sistema Ann Arbor de Estadiamento
♣ Estágio I: apenas uma cadeia de linfonodos
♣ Estágio II: duas ou mais cadeias de linfonodos do
mesmo lado do diafragma
♣ Estágio III: envolvimento de linfonodos de ambos os
lados do diafragma, com subscrito S (envolvimento do
baço)
♣ Estágio IV: doença disseminada envolvendo órgãos
além dos linfonodos (exceto o baço, pois o mesmo é
considerado tecido linfoide)
♣ Para os estágios I – III, o subscrito E indica
envolvimento de órgãos/sítio extragonadal
♣ A = ausência de sintomas sistêmicos
♣ B = presença de sintomas sistêmicos
♣ X = doença volumosa (> 10 cm de massa linfonodal ou
> 1/3 do diâmetro intratorácico em caso de massa
mediastinal)
Prognóstico
Babie