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RESUMO
PANCITOPENIAS
ANEMIA APLÁSICA
SÍNDROME MIELODISPLÁSICA
LEUCEMIAS AGUDAS
H E M AT O P O I S E
PROLIFERAÇÃO
PANCITOPENIA
• ORIGEM: Precursor
hematopoiético pluripotente
• Comum esplenomegalia e
hepatomegalia – sequestro ou
proliferação anormal de células
hematopoiéticas
LEUCEMIA
MIELÓIDE
CRÔNICA
N E O P L A S I A M I E L O P R O L I F E R A T I VA
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA
TRATAMENTO:
• Inibidores da tireosinoquinase
– Imatinibe
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
• Reação leucemóde (raramente há blastos ou
promielócitos no esfregaço)
– Infecção severa; Câncer metastático;
Síndrome paraneoplásica; Doenças
inflamatórias (Still)
• Outras doenças mieloproliferativas (Ph-)
POLICITEMIA
VERA
N E O P L A S I A M I E L O P R O L I F E R A T I VA
POLICITEMIA VERA
RESULTA DO DESEQUILIBRIO DA
SÍNTESE DAS CADEIAS DE • S
GLOBINAS OCASIONADO POR
MUTAÇÕES QUE AFETAM SEUS
GENES
• PCR para diagnóstico da Talassemia
BETA TALASSEΑMIA
SOBRECARGA DE FERRO:
• GDF15 gera uma supressão da Hepcidina • S
Aumento da absorção gastrointestinal de ferro
• Aumento do aporte de ferro pelas transfusões
Hemossiderose Necessidade de
quelação
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS:
• Anemia hipocrômica de grau acentuado
• Hemácias em alvo; Aniso-poiquilocitose;
Esquizócitos; Dacriócitos; pontilhado basófilo
ANEMIAS
HEMOLÍTICAS
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
DEFICIÊNCIA DE G6PD
ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE
ERITROPOESE
ANEMIA HEMOLÍTICA =
DESTRUIÇÃO
ERITROCITÁRIA +
RESPOSTA MEDULAR
H E M O C AT E R E S E
AS ANEMIAS HEMOLÍTICAS
SÃO RESULTANTES DO
AUMENTO DO RITMO DE
DESTRUIÇÃO DOS
ERITRÓCITOS
ANEMIA HEMOLÍTICA
AUMENTO DO RITMO DE
DESTRUIÇÃO DOS ERITROCITOS
• Ocorre no SRE (macrófagos do baço,
fígado e MO)
ACHADOS LABORATORIAIS
• Sinais de aumento da destruição eritróide
• Sinais de aumento da produção eritróide
• Alterações e sinais de dano dos eritrócitos
ANEMIA
HEMOLÍTICA
E X T R AVA S C U L A R X
I N T R AVA S C U L A R
EXAMES LABORATORIAIS:
- ESPECÍFICOS: Atividade
enzimática e dosagem de Hb’s
ANEMIA HEMOLÍTICA
EXTRAVASCULAR X INTRAVASCULAR
PARAMÊTROS CLÍNICOS: PARAMÊTROS LABORATORIAIS:
• EXTRAVASCULAR: Icterícia, litíase • EXTRAVASCULAR: Reticulocitose (3-6x
vesicular e esplenomegalia nível basal), policromatografia, aumento
• INTRAVASCULAR: Hemoglobinemia, do produto do catabolismo dos eritrócitos
hemoglobinúria e hemossiderinúria (BI e LDH)
• INTRAVASCULAR:
ANEMIA HEMOLÍTICA
HEREDITÁRIA X ADQUIRIDA
HEREDITÁRIA: DEFEITO INTRÍNSECO ADQUIRIDA: ALTERAÇÃO
DOS ERITRÓCITOS EXTRACORPUSCULAR OU NO AMBIENTE
CIRCUNDANTE AOS ERITRÓCITOS
• Defeito de membrana: Esferocitose
• Imunes: AI, aloimune, induzida por drogas
hereditária, eliptocitose hereditária,
ovalocitose do sudoeste asiático • HPN
OS ERITRÓCITOS APRESENTAM
ALTERAÇÕES QUE LEVAM À
DIMINUIÇÃO DA DEFORMIDADE E
PREDISPOSIÇÃO AO
APRISIONAMENTO ESPLÊNICO
• Alterações relacionadas: anquirina, banda
3 e beta-espectrina
ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA
INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL:
• Hemograma e morfologia eritrocitária
• Teste de fragilidade osmótica
• Análise eletroforética das proteínas de
membrana
• Análise molecular
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: ANEMIA
HEMOLÍTICA IMUNOMEDIADA
DEFICIÊNCIA DE
G6PD
ANEMIA HEMOLÍTICA HEREDITÁRIA
P O R D E F E I T O M E TA B Ó L I C O
DEFICIÊNCIA DE G6PD
(VIA DAS PENTOSES)
DEFEITO ENZIMÁTICO QUE PODE CAUSAR
HEMÓLISE AGUDA INTRAVASCULAR, EM
RESPOSTA À UM EXTRESSE OXIDATIVO
• Defeito enzimático mais comum
• Herança ligada ao sexo
– Acomete mais homens
FASE DE
HEMOGLOBINIZAÇÃO
(FERRO):
MICROCÍTICA/HIPOCRÔMICA
FASE DE CIRCULAÇÃO:
NORMO/NORMO
GAMOPATIAS
MONOCLONAIS
G A M O PAT I A M O N O C L O N A L D E S I G N I F I C A D O
I N D E T E R M I N A D O ( G M S I )
M I E L O M A A S S I N T O M Á T I C O ( S M M )
M I E L O M A M Ú LT I P L O
G A M O PAT I A S
MONOCLONAIS
A PRESENÇA DE
PARAPROTEINEMIA É
SUGESTIVA DE EXPANSÃO
CLONAL DE PLASMÓCITOS
ESTADOS REACIONAIS
TAMBÉM PODEM AUMENTAR
A QUANTIDADE DE
PLASMÓCITOS NA MO
- SEMPRE SE DEVE
CONFIRMAR A CLONALIDADE
COM BIÓPSIA ASSOCIADA A
IMUNOHISTOQUÍMICA E
CITOMETRIA DE FLUXO
G A M O PAT I A S
MONOCLONAIS
HÁ UM GRUPO EXTENSO DE
DOENÇAS, VARIANDO DE
GAMOPATIA MONOCLONAL
DE SIGNIFICADO
INDETERMINADO,
AMILOIDOSE E MIELOMA
MÚLTIPLO
MUTAÇÕES EM GAMOPATIAS
MONOCLONAIS
MAIS FREQUENTES:
• NRAS
• KRAS
• BRAF
EVENTOS SECUNDÁRIOS QUE
COOPERAM PARA A EVOLUÇÃO CLONAL:
• Junto com à ativação da via NF-kB
• As mutações (ao contrário das translocações)
não tem impacto prognóstico!
GAMOPATIA MONOCLONAL DE
SIGNIFICADO INDETERMINADO (GMSI)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (IMGW):
MGUS/GMSI
• Proteína M < 3 g/dL
• Plasmócitos clonais MO < 10%
• Sem evento definidor de mieloma
MIELOMA ASSINTOMÁTICO (SMM)
NOVOS BIOMARCADORES DE
ATIVIDADE DA DOENÇA:
• Geram situações em que, mesmo sem
CRAB, está indicado o tratamento por
risco altíssimo de progressão sintomática
precoce
– Risco excede 70% em 2 anos
– Não justificado mais manter em
observação clínica
MIELOMA MÚLTIPLO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Dores ósseas (70-90%): Lesões osteolíticas, osteoporose,
fraturas patológicas
• Anemia (60%): Eritropoese deficiente, ⇩ EPO, infiltração da
MO, ⇩ vida média dos eritrócitos, hemodiluição, QT/RDT
• Hipercalcemia (25%): Lesões ósseas
• Insuficiência renal (20%): Hipercalcemia, desidratação,
hiperuricemia, infecções, drogas nefrotóxicas, proteinúria de
Bence Jones, cadeias leves amilóide, deposição de cadeia
pesada e leve
• Infecções (15-50%): ⇩ Ig policlonais, neutropenia,
imunossupressão (QT/RDT), função de LT, ⇩ atividade NK
• Hiperviscosidade (10%): Fadiga, confusão, sangramento
MIELOMA MÚLTIPLO
EXAMES DE INVESTIGAÇÃO:
• Eletroforese de proteínas
– Proteína monoclonal (M) lambda isolada
• Imunofixação
• Cadeias leves livres séricas
• Investigação medular
HEMOSTASIA
D O E N Ç A D E V O N W I L L E B R A N D
H E M O F I L I A A E B
D E F I C I Ê N C I A D E V I TA M I N A K
C O A G U L A Ç Ã O I N T R AVA S C U L A R D I S S E M I N A D A
H E M O S TA S I A
ANAMNESEE + SCORE PARA
DEFINIR O AUMENTO DE
SANGRAMENTO (BLEEDING
SCORE)
COAGULOPATIA HEREDITÁRIA
CARACTERIZADA POR DEFEITO
QUAANTITATIVO OU QUALITATIVO
DO FATOR DE VON WILLEBRAND
(FAVORECE A ADESÃO
PLAQUETÁRIA)
• CONDUTA: Reposição de Fator de Von
Willebrand
HEMOFILIAS
D E F I C I Ê N C I A D O S FAT O R E S D E
COAGULAÇÃO
HEMOFILIAS A E B
INDICAÇÕES:
AVALIAÇÃO PRÉ-TRANSFUSSIONAL:
• Ht ≤ 15% ou Hb ≤ 5,0 g/dl com anemia crônica e sem sinais de
• Determinação de grupo sanguíneo (DGS) hipóxia tecidual ou aumento de consumo de O 2
do paciente (ABO e RhD) • Ht ≤ 21% ou Hb ≤ 7,0 g/dl com anemia aguda e sem sinais de
hipóxia tecidual ou aumento de consumo de O2
• Pesquisa de anticorpo antieritrocitários • Ht ≤ 27% ou Hb ≤ 9,0 g/dl (Hb ≤ 8,0 g/dl) em pacientes
portadores de aterosclerose cardiovascular com ou sem angina;
irregulares (PAI)
portadores de doença pulmonar crônica ou aguda, com pO2 art
– Aloimunização prévia: Reação hemolítica inferior a 80 mmHg; pacientes com quadros de isquemia tecidual
aguda; e situações com aumento de consumo (infecções, etc.)
• Prova de compatibilidade: Prova cruzada • Ht ≤ 30% ou Hb ≤ 10,0 g/dl em pacientes no PO imediato de
maior (para CH) revascularização miocárdica ou IAM recente
• Hemorragias agudas (perda superior a 10 ml/Kg em uma hora)
• Re-DGS do CH
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS