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Desordens Mieloides Neoplásicas 2.

Promoção → A célula se
replica
3. Progressão → Mais mutações
→ Distúrbios proliferativos vão ocorrer na célula caso o
neoplásicos relacionados a célula estímulo continue.
mieloide;

Linhagem mielóide: plaquetas,


monócitos, eosinófilos, eritrócitos
Linhagem linfóide: linfócito

1. Policitemia Vera
2. Leucemia mieloide aguda
3. Leucemia mielóide crônica

- Leucemia aguda: - Neoplasia benigna: continua


predominância de células no mesmo sítio de origem
imaturas(blastos); - Neoplasia maligna(câncer):
- Leucemia crônica: quando a célula consegue
predominância de células atingir a corrente sanguínea
maduras; e chegar em outros tecidos e
órgãos.
Pacientes com leucemia mieloide
crônica(se for neutrofílica) pode ter 1. Policitemia Vera
o aumento de neutrófilos no
sangue periférico mesmo na
ausência de infecção. Já com
presença de pró mielócitos e
blastos se enquadra em uma
leucemia aguda.

Proto-oncogenes —> Possuem a


possibilidade de se tornarem
oncogênicos, isto é, quando um
gene atua estimulando a
proliferação celular.
Exemplos: Receptor de eritropoetina

Genes supressores de tumor →


atuam inibindo a proliferação
celular. → Desordem mieloproliferativa
crônica: com muitas células
Neoplasia → Nova célula maduras
→ Os eritrócitos vão crescer de
→ Etapas da transformação forma independente a regulação de
neoplásica: eritropoetina(estimular a
1. Iniciação → Uma única célula proliferação e diferenciação dos
sofreu alteração genética eritrócitos)
→ Defeito na proteína receptora de fosforilados, com isso a proteína
eritropoetina, isto é, a proteína fica fica ativa independente da
ativa o tempo inteiro, logo os eritropoetina.
eritroblastos ficam com alta taxa de
proliferação. *Problema no início da cascata de
sinalização (acima da via de
—> Possuem mutação no gene do sinalização) → qualquer proteína
receptor de eritropoetina (JAK-2). abaixo será ativada ;

1. Medula hipercelular(pouca
gordura, que serve como
reserva energética para os
precursores hematológicos)
→ ambiente sub nutricional
para outras células.

Linfoblastos e mieloblastos
vão ter restrição energética,
logo estas vão ter dificuldade
para proliferar.

Ao ligar, a eritropoetina permite que


as duas subunidades do receptor Sangue periférico:
interagem(por conta da mudança 1. Aumento de hemoglobina ;
conformacional), e se auto 2. Aumento de eritrócitos ;
fosforilem em resíduos de tirosina. 3. Aumento de hematócrito ;
O que desencadeia a cascata de 4. Baixo ferro sérico ;
ciclo celular(sinalização) nos
precursores hematopoiéticos, Esses pacientes podem apresentar
levando a produção de mais neutrofilia → pois a via de jak é
eritrócitos. comum as células que dão origem
aos neutrófilos.
Via de MAPK → Proliferação celular
PI3K → Proliferação, anti-apoptose Podem apresentar trombocitose →
STAT → Proliferação, anti-apoptose, Excesso de plaqueta no sangue
regulação de hepcidina. periférico.

Pacientes com Policitemia Vera → Aspectos clínicos:


Possuem resíduos de tirosina
1. Inchaço nos membros
inferiores e braços
2. Petéquias (o sangue em
excesso sai dos vasos
sanguíneos).
3. Sangramento do trato
gastrointestinal. (órgão
extremamente irrigado com
feias finas)
4. Extravasamento de sangue
na pele(prurido)

5. O excesso de células no
sangue aumenta a filtração
por parte do baço →
ocorrência de
esplenomegalia, para tentar
compensar a filtração do
número excessivo de células
no sangue.
Diagnóstico:
6. Extravasamento de sangue
nos olhos 1. Hemoglobina acima do limite
7. entupimento da veia de 2. Deficiência de ferro
efluxo do fígado, fazendo 3. Teste de mutação da
com que o paciente sinta dor JAK(PCR)
no quadrante superior, esse
entupimento ocorre por Tratamento:
conta do excesso de sangue. → Flebotomia: incisão, retirar o
excesso de sangue. (tratamento
antigo)
→ Utilizar Hidroxiuréia (agente
mielossupressor), dissolve as fibras
de hemoglobina S.
→ Inibidores de JAK2
→ Anagrelida

2. Leucemia Mieloide aguda

→ Excesso de células imaturas

Ocorre a mutação em uma única


célula → progenitora pluripotente,
logo esta não consegue se
diferenciar, gerando um acúmulo de
blastos
Blastos → acúmulo de blastos na monocíticos) →
medula e no sangue periférico Hipertrofia de gengiva.
acima de 20%. → leva a insuficiência 2. Leucemia pró
da medula óssea. mielocítica(coagulação
intravascular
→ Diminui a eficiência do sistema disseminada- CIVD) →
imune, tendo em vista que os os grânulos dos
blastos não vão conseguir se pró-mielócitos ativam a
diferenciar em células do sistema cascata de coagulação
imune maduras(imunossupressão) de forma rápida, logo,
o paciente fica sem o
—> Os blastos se espalham por aporte dos fatores de
todo o corpo.(fazem metástase) coagulação

Base molecular:
Achados Microscópicos
→ Ocorrem pela hibridização de
dois cromossomos. (15 e 17)

PML e RAR alfa (Receptor de ácido


retinóico) → importante para a
diferenciação celular, ao ocorrer a
hibridização(15,17), esta proteína
deixa de funcionar, logo, a célula
passa a não se diferenciar.

Aspectos clínicos:

1) Insuficiência hematopoiética
global
- Anemia
- Trombocitopenia(os
megacariócitos não
conseguem se Bastões de Auer → Característico
diferenciar em da leucemia mieloide aguda
plaquetas) - Agregados de proteínas
- Infecções granulares são formadas em
recorrentes(os excesso e se formam no
mieloblastos não se citoplasma dos blastos.
diferenciam em células
do sistema imune)

Subtipos:

1. Leucemia
mielomonocítica(aume
nto de precursores
Tratamento:

1) Quimioterápicos
ex: - ácido retinóico
(promielocítica
- Inibidores da
polimerização de
tubulina
- Agentes
imunossupressores

Síndrome da lise tumoral(SLT)


→ associada ao tratamento
Técnicas para diferenciar se a do pacientes;
leucemia é mielomonocítica ou O conteúdo das células
pró-mielocítica: começa a ficar livre no
sangue
ex: fosfato
lactato(pode gerar uma
acidose diabética)
ácido nucleicos(podem gerar
excesso de ureia- gota)

Imagem 1: Coloração para


mieloperoxidase → Leucemia
Pro-mielocitica

Imunofenotipagem para saber o


tipo de célula que o blasto irá dar
origem, isto pode ser feito através
dos seus marcadores

3. Leucemia Mielóide crônica

→ Excesso de células maduras;

→ Começa a aparecer na
adolescência ;

→ Mutação em uma célula


Imagem 2: Coloração para esterase multipotencial, isto é, já
→ mielomonocítica. diferenciada;
Imagem 1: sangue periférico com
vasto creme leucocitário

→ Excesso de neutrófilos
→ Excesso de eosinófilos
→ Excesso de basófilos
A leucemia mielóide crônica ocorre
em três fases:
Cromossomo Filadélfia
1) Crônica → presença das
células
maduras(normalmente é
silenciosa) ; menos de 10% de
blasto.

2) Aceleração → começa a ter


um aumento do número de
blastos- 10% a 19 % de blastos;
A mutação começa a
aparecer nas células
pluripotenciais.

3) Crise blástica → acima de


20% de blasto (leucemia
mieloide crônica começa a → Inibidor de tirosina Quinase
agudizar) inibidor específico da proteína de
fusão BCR-ABL, e bloqueia a
atividade da tirosina quinase por
competir com a ligação de
trifosfato de Adenosina(ATP) . ex:
Imatinibe

Agudização da leucemia mielocítica


crônica:

Aspectos clínicos:

1. Sintomas hipermetabólicos
2. Fadiga
3. Fraqueza
4. Palidez
5. Anemia (insuficiência da
medula óssea)
6. Esplenomegalia ( o baço
aumenta de tamanho para
tentar filtrar o grande volume
de sangue causado pelo
excesso de células)
7. Hemorragia(baixo número de
plaquetas)
8. Gota( excesso de ácido úrico
em decorrência da síndrome
de lise tumoral)

Tratamento:

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