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- Mielóide
- Neutrófilos e Monócitos - Plaquetas
- Eosinófilos - Eritrócitos
- Basófilos
- Linfóide
- Linfócitos B
- Linfócitos T
Série Mielóide: importante identificar grau de maturação, para conseguir identificar possíveis doenças.
- Mieloblastos: redondos, sem granulações, com nucléolo (até 5) e cromatina fina e homogênea, grande relação
N:C. Não circula no sangue periférico em condições normais.
- Pró-mielócito: ↑↑↑↑↑ granulação azurrófila (primária, bastante escura), que pode se sobrepor no núcleo.
- Mielócito: núcleo excêntrico, ovalado, com granulações 1ª e 2ªria, sem nucléolo e com cromatina condensada e
heterogênea.
- Metamielócito: sem granulações, núcleo em forma de ferradura (parece bastonete), com granulações
secundárias.
- Bastonete: núcleo em forma de ferradura mais fina. CONSIDERA VALOR ABSOLUTO DA CONTAGEM, E
NÃO O RELATIVO.
- Segmentado: lóbulos unidos por filamentos como núcleo. Sem cromatina.
- Monócitos: grandes, de cromatina frouxa, sem nucléolos.
Classificação pela granulação
- Eosinófilo: grânulos róseos, por todo o citoplasma.
- Basófilos: grânulos azul escuro bastante densos por todo o citoplasma e sobrepondo o núcleo.
Série Linfóide
- Linfócitos: tamanho variado, com núcleo mais arredondado, pode ter nucléolo e ter grânulos no citoplasma bem
finos.
Leucograma – fisiopatologia dos processos infecciosos II
Sistema Linfático: órgão linfóide 1ªrio é o timo e 2ªario é o baço, linfonodos, placas de Peyer (intestino) e amígdalas.
As linfas se distribuem por todo o organismo, recolhendo o líquido que não retornou aos capilares sanguíneos.
- Célula T: diferencia no timo. Podem ser do tipo CD4+ e CD8+ (imunidade inata), dependentes do MHC
(apresentação de antígeno). Responsável pela imunidade celular (proteção contra bactérias, fungos, faz citólise
de células infectadas por vírus, imunidade contra tumores e o responsável pela rejeição de transplantes).
Células T helper ativam células CD4+, estimula CD8 a se tornar citotóxica e ativa produção de Ac pelas células
B. Identifica por marcadores de membrana, marcadores enzimáticos e coloração citoquímica.
- Linfócitos B: diferenciação e proliferação na medula óssea, e segue para o baço onde amadurece. Quando
ativo, expressa receptor BCR , que interage com o antígeno (receptor curto, associação de Igα e Igβ, e após
ativação, inicia cascata de sinalização celular, ajudando na transdução de sinal). Após ativo, é chamado de
plasmócito, quando passa a produzir Ac. Os linfócitos Atípicos são aqueles que estão virando plasmócitos. Em
Fisiopatologia: o linfócito ativo secreta INFα e β, ativando células NK, que libera INFγ, gerando a migração de células
para o tecido e gerando citotoxicidade. Os macrófagos recrutados para o tecido fagocitam o patógeno, fazendo a
apresentação de antígeno via MHC I (LT CD4+) ou MHC II (LT CD8+). Lh1 e Lh2 (linfócitos CD4) ativam célula B, que
libera anticorpos, ativando a imunidade celular e humoral.
Tempo de 1/2 vida dos leucócitos: muito menor do que dos eritrócitos, causando uma ↓ reprodutibilidade dos
resultados por isso. Por isso se repete exames em caso de alteração dos valores de leucócitos, para confirmar os
resultados diferentes. Se deve ter um histórico dos leucogramas para identificar alterações. Essa é uma outra
dificuldade do Leucograma
Processos Infecciosos: causam um ↑ na demanda tecidual, fazendo a saída do compartimento pós-mitótico (M.O.)
para o periférico (↓ tempo de maturação, causando uma mitose abreviada), levando a um ↑ de células imaturas, como
bastonetes (Desvio Nuclear à esquerda). Caso o paciente seja imunodeprimido, idoso, criança, recém-nascido ou
possuam uma doença crônica, a resposta da M.O. não será eficaz, causando uma neutropenia com desvio nuclear à
esquerda mais grave, com mielócitos e metamielócitos para a periferia.
Alterações leucocitárias devido a erros de mitose:
- Granulação tóxica: visualização da granulação 1ªria, indicando célula imatura (compostas de mieloperoxidases
- bactericidas, e Defensinas - destroem microorganismos com lisozimas). Nesses casos, a granulação 2ªria
também é presente (composta de Lactoferrina - indisponibiliza Fe para a reprod. bac; Vit. B12, colagenases,
lisozimas e gelatinases). Estão presentes as granulações 3ªrias (grânulos de gelatinase) e 4ªrias (vesículas
secretoras com fosfatase alcalina, albumina, cit. B e receptores para o complemento).
- Corpúsculo de Döhle: visualiza o RER na periferia do citoplasma da célula.
- Vacúolos: indica bactéria circulante (fagocitose), podendo ser uma septicemia (bac colonizando) ou uma
bacteremia (bac passou pelo sag mas já foi eliminada).
Valores de referência: a neutrofilia e a neutropenia é de difícil interpretação, analisando o leucograma pelo valor
absoluto (exceto bastonetes).
- Causas Neutrofilia: maior produção medular do que o consumo. Pode ser por estresse (deslocamento do
compartimento marginal), infecções agudas (leucocitose com desvio nuclear à esquerda)...
Adquirida Infecções, induzida por medicamentos, Neutropenia crônica benigna, auto-imune, neonatal, Síndrome de
Felty, doenças metabólicas, aumento da marginação, Hiperesplenismo e deficiência Nutricional (↓B12 e
ácido fólico)
Primária Neutropenia familiar benigna, crônica idiopática e não-imunológica, congênita grave, clínica e Síndrome
de Chédiak-Higashi
Cinética dos Eosinófilos: ↑ reações de hipersensibilidade. Atuam nos tecidos (pele, TGI, mucosas do trato respiratório,
trato reprodutivo feminino, glândulas mamárias); fazem fagocitose e possuem potencial oxidativo.
Cinética dos Basófilos: ↑ em inflamações e alergias (↑ [histaminas], associado com IgE ↷ Basofilia), migram para
tecidos.
alternativa), recobre patógeno com C3b, ativando a sua fagocitose por neutrófilos e macrófagos (liberação de
citocinas, IL e TNFα, gerando alterações do hemograma (cinética dos neutrófilos e monócitos ↷ migração ao
de células mononucleares ↑ (macrófagos, linfócitos e plasmócitos), ↑↑↑ macrófagos no tecido (proliferação local), ↑
secreção de citocinas e fatores de crecimento (para monócitos e linfócitos). Hemograma: leucocitose discreta e
persistente neutrofilia (com ou sem desvio nuclear a esquerda - equilíbrio produção/consumo, com predomínio de
monócitos e linfócitos).
Anomalia de Pelger-Huet
Anomalia de May-Hegglin
Anomalia de Alder-Reilly
Síndrome de Chediak-Higashi
Rara, autossômica e recessiva. Ocorre pois os grânulos se fundem, ficam gigantes e perdem
a função, fazendo o paciente que possui essa doença ter ↑ risco de infecções. Neutropenia.
Causa também o não armazenamento dos fatores de agregação plaquetária (ADP e
serotonina) causando ↓ agregação plaquetária. Homozigoto: incompatível com a vida.
FEIJÃO
Neoplasias hematológicas
As células tronco sofrem auto-renovação e diferenciação quando saudáveis. No estroma medular, um ambiente
favorável a replicação e diferenciação, as células sofrem a ação de fatores de crescimento (regulando proliferação,
diferenciação, maturação e função designada a essas células) e de fatores de inibição (apoptose para controle do
crescimento). Conforme a célula amadurece, reduz o seu tamanho, reduzindo a relação N:C, perdendo o nucléolo e
capacidade de mitose, passa a ter cromatina condensada e que se segmenta, e redução da basofilia do citoplasma.
Neoplasias: ocorrem pela perda de controle do ciclo celular (fase G1), devido mutações (causadas por fatores
ambientais, químicos e biológicos - vírus) em genes reguladores do ciclo, como:
A intensa ocupação de células leucêmicas no estroma da M.O. causa infiltração dessas no sg periférico, linfonodos e
outros tecidos.
Exames complementares: A coloração hematológica normal não permite a identificação celular exata das células, por
isso se utiliza outros métodos, como:
- Citoquímica: colorações especiais que identificam a linhagem celular, ajudando na classificação das leucemias.
Método mais barato.
- Citoquímica enzimática: identifica enzima específica de cada linhagem.
Resultados
LLA LMA
MPO - +
Sudam Black - +
Esterases - +
PAS + -
Fosfatase ácida + -
Fosfatase Alcalina - +
Imunofenotipagem: feito por último, pois é mais específico (primeiro faz citoquímica para pré-selecionar a linhagem
para estudo, reduzindo custos). Usa Ac monoclonal com fluorocromo que liga em epítopo de membrana específico de
cada célula. Vai para Citômetro de fluxo para ler o resultado. Analisa Sg periférico ou M.O.
Linhagem Marcadores
Leucemia Aguda
Esse tipo de leucemia tem evolução rápida, e com acúmulo de células imaturas indiferenciadas. Evoluem
rapidamente e são fatais em pacientes não tratados. Em crianças é mais comum, mas há ↑taxa de sobrevida.
Características: >20% blastos no SP e MO, insuficiência da M.O. (devido ao acúmulo de blastos, causando
anemia, neutropenia e trombocitopenia. Caso ocorra infiltração de órgãos, pode ocorrer hepatoesplenomegalia, dor
óssea, linfoadenopatia, síndrome meníngea - cefaléia, vômito e visão turva),
Podem ser Mielodisplásicas ou Mieloproliferativas, Mielóides ou Linfóides.
Blasto tipo I: sem grânulos citoplasmáticos, com 1 ou 2 nucléolos, cromatina frouxa e sem
bastonetes de Auer
Blasto Tipo II: poucos grânulos primários, pode ser confundido com o tipo I, 1 ou mais
nucléolos, cromatina reticular e com bastonete de Auer.
M0: LMA com diferenciação M1: LMA sem maturação >30% dos M2: blastos tipo 3, M.O. com 30-60%
mínima 30% dos blastos tipo I, com blastos tipo 1 e 2, M.O. com mielo/promielo e neutrófilos, com
pouca evidência de maturação, MPO 70%blasto e 15% mielo/promielo, <20% monócitos. MPO e SB (+).
e Sudan-Black NEGATIVOS (blastos MPO e SB POSITIVOS. CD13, 33, CD13, 33, 117, w65, 2 (+). Pode ter
sem granulações) CD 13,33,11b (+) 117 e w65 (+). Prognóstico razoável. Pelger-Huet associado, bom
Caso mais comum de leucemia. prognóstico.
M3: 30-90% de promielócitos, com múltiplos bastonetes M3 variante microgranular: 20% dos casos de M3.
de Auer, MPO e SB (+), CD9, 13 e 33. Bom prognóstico. Núcleo convoluto e lobulato, semelhante a promonócitos,
pode haver bastonetes de Auer, CD34, CD2 (+)
Leucemia Mielomonocítica Aguda
M4: mistura de mieloblastos, monoblastos, promonócitos M4 variante eosinofílica: eosinófilos na M.O. de 10-50%.
no Sp. MPO, esterase cloroacetato e não específica (+). Os mielócitos eosinófilos contém granulos basofílicos e
CD13, 33 (mielocítica), CD4, CD14. CD15, CD11b eosinofílico. Inversão e translocação do cromossomo 16.
(Monocítica). Geram infiltrados extramedulares (gengiva, CD13, 34, 11b e c.
pele, SNC). 1 flecha é mieloblasto; 2 flechas, monoblasto.
Leucemia Monoblastica/Monocítica
M5: 8% dos casos de LMA, 50% dos pacietes com M5a: Leucemia monocítica pouco diferenciada.
tumores extramedulares (pele, gengiva, olhos, pulmão, 80%monoblastos na MO.
reto, ânus, linfonodos, meninges e SNC). Monoblastos
são normalmente MPO/SB (-) e monoblastos e pró- M5b: Leucemia Monocítica diferenciada, predomínio de
monócitos Esterase Não específica (+). CD 33+ E CD13 - promono na M.O. e Mono. no sg.
Expressão variável de CD4 e CD14 (+)
Eritroleucemia
Blasto Tipo L1: pequeno, com Blasto tipo L2: Grandes e de tamanhos Blasto tipo L3: grandes com
variáveis. Lembram blastos tipo 2 da
↑N:C, cromatina homogênea, LMA. Citoplasma varia de moderado a cromatina variável (geralmente
nucléolo regular com difícil abundante, sem grânulos. Núcleo frouxa), núcleo ovalado, com muitos
irregular, podendo ser convulto,com
observação. Citoplasma escasso e múltiplos nucléolos visíveis. PAS (+) nucléolos, ↓ N:C e vacuolização do
pouco basofílico. PAS (+) citoplasma. Linfoma de Burkitt. PAS (-
).
LEUCEMIAS CRÔNICAS
Nesse tipo, se tem a perda de controle de produção da celula, mas mantem a sua capacidade de diferenciação,
resultando em acúmulo de células maduras na medula óssea e no sg. Geralmente evolução mais lenta, mas são mais
resistentes a ação da quimioterapia, tornando essas doenças raramente curáveis.
- LMC: perde o controle de divisão
- LLC: Perde a capacidade de apoptose.
LMC é uma neoplasia do grupo das síndromes mieloproliferativa, que causa um aumento da massa de células
mielóidess. Segue curso bifásico ou trifásico: fase crônica e indolente (detectada em 85% dos casos e dura anos), que
evolui para fase acelerada (diferenciação granulocítica cada vez mais prejudicada, tornando o controle da doença mais
difícil, 4-6meses), que pode passar para um fase blastica (impossível distinguir de leucemia aguda ou crônica, com
falência progressiva da M.O.; doença se torna extramedular) que é fatal. Foi a primeira doença descrita com uma
alteração cromossômica recorrente (cromossomo filadélfia).
Sintomas: começam a aparecer mais na fase acelerada/blastica - febre, perda de peso, sudorese noturna,
esplenomegalia e Hepatomegalia, gota (aumento de ácido úrico, pelo alto catabolismo celular), dor óssea (pela
expansão da medula), leucostase (deformidade de células maduras), eventos trombóticos e trombocitopenia.
síndromes mieoloproliferativas); ↑↑↑ [granulícutos]; ↑ B12 (secundário ao ↑transcobalamina que é produzida pelos
neutrófilos; ↑ ácido úrico (gota). IDENTIFICAÇÃO DO CROMOSSOMO FILADÉLFIA OU GENE BCR-ABL são
necessárias para o diagnóstico (citogenética, Hibridização in situ por fluorescência - FISH; PCR)
LEUCEMIAS LINFOCÍTICA CRÔNICA a maioria é originada das células linfóides. Existem as prolinfocíticas e de células
pilosas.
Geralmente, a célula tumoral é um Linfócito B, relativamente maduro, que se acumulam e se infiltram progressivamente
na M.O. e em outros órgãos do sistema imune (baço, linfonodos...), resultado da sobrevida prolongada com ↓ apoptose.
Pode haver envolvimento dos linfócitos T, mais comum no ocidente e em idosos. Causa idiopática (mas ~10% casos
sugerem fator genético envolvido)
Sintomas: geralmente assintomática no início, diagnosticada pela linfocitose insistente (por mais de um mês). Com o
tempo, ↑ de linfonodos (indolor), fadiga, perda de peso, anemia normocítica normocrômica, hepatoesplenomegalia
(estágios mais tardios, semelhantes a leishmaniose e LMC), ↑↑↑↑↑ infecções (imunodeficiência) e trombocitopenia.
LLC Mista: Linfócito plasmocitóide com área LLC com transformação pró-linfocítica: pró-linfócitos >10%, e
clara perinuclear proporção variável. <10% de <55%.
pró-linfócitos. LLC Pró-linfocítica: pró-Linfócitos >55%.
Citogenética
- Del 13q14 (+ favorável); trissomia 12 (intermediário), del 11q23 (desfavorável), anomalias estruturais do p17
envolvendo o gene p53 (pior).
- ZAP-70
- Rosina-quinases (essenciais na sinalização dos LinfT e ausente nos LinfB, quando ↑↑↑, evidenciam ausência
da mutação IgVH)
Critérios de diagnóstico: National Cancer Institute (resultados mais criteriosos para confirmar a presença da doença) e
International CLL Workshop (menos criterioso).
Tratamento: curas são raras, o que se faz é o controle dos sintomas. Quimio mais cedo, ↑ expectativa de vida
LEUCEMIA PRÓ-LINFOCÍTICA CRÔNICA variante da LLC (também é mais comum term LinfB), ↓ frequente,
apresentação clínica semelhante. Pró-linfócitos ≥55%. Pior prognóstico. Um dos sintomas é esplenomegalia.
Imunofenotipagem: (+) para 7MC7, CD11, CD103 e HC2; (-) para CD5 e CD23. As suas duas formas tendem a ter
infiltração difusa da M.O.
Células Pilosas (LCP) leucemia das células cabeludas ou tricoleucemia. Rara,
variante neoplásica de linfócitos B. Prevalência em homens ~50anos. Apresenta
anemia, hepatoesplenomegalia, comprometimento de gânglios abdominais e
infecções (neutropenia). Pancitopenia (o que causa os primeiros sintomas, resultante
da infiltração medular maciça), linfócitos com franjas citoplasmáticas ou projeções.
Evolução lenta.
LINFOMA NÃO-HODGKIN INDOLENTES: relacionada com LLC. FMC7, CD79b, CD19/20 (+). Manifestação Clínica
similar ao Linfoma de Hodgkin (anemia, infecções ↓ pela neutropenia; trombocitopenia e reação leucoeritroblástica), com
↑ LDH, podendo ser usado como indicador de prognóstico (↑↑↑↑ em crescimento rápido). Tipo T é o mais agressivo.
BCR-ABL (não patognomônica) e JAK-2: hiperatividade da JAK2 ↑↑↑ sensibilidade a citocinas e fatores de
crescimento.
- BCR-ABL POSITIVO: cromossomo Ph1 +. Ex.: Leucemia Mielóide Crônica clássica
- BCE-ABL negativo: cromossomo Ph1-. Ex.: policitemia vera.
- MieloDisplásicas: doenças com propensão a citopenias periféricas (das 3 linhagens), medula hiperplásica e
alterações displásicas (desarranjo clonal da StemCell hematopoiética, hematopoese/apoptose ineficazes,
- LMA com displasias em várias linhagens: incidência aumenta com a idade, responde pouco a quimio.
- LMA Associadas a agentes alquilantes e radiação
- LMA não inclusa nas outras categorias (FAB M0, M1, M2, M4, M5a/b, M6 e M7)
Classificação pela Imunofenotipagem: LA diferenciadas (HLA-DR, CD34/38 e pode expressar TdT e CD7; LA de 2
linhagens (2 populações com marcadores Linfóides e Mielóides) e LA bifenotípica (blastos que co-expressam
marcadores mielóides e linfóides)
Neoplasias Linfóides: Origem do Linf B, T ou NK, que podem estar em diferentes estágios de maturação. Podem ser
localizadas (linfomas - linfonodos) ou generalizadas (M.O. ou outros órgãos.)
- Agudas: Originam de precursores linfóides primitivos.
- LLinfoblásticaA: acúmulo de mutações em células precursoras, com o descontrole da proliferação,
diferenciação e resistência a apoptose. se blastos >25% é leucemia linfoblastica. Imunofenotipagem:
CD19, 20, 22 e 79a (Morfologia compatível com L1 e L2).
- Linfoma de Burkitt: Morfologia compatível com FAB L2. Imunofenotipagem: CD19, 20, 22 e HLA-DR.
- Crônicas e Mieloma múltiplo: derivam de linfócitos mais diferenciados.
- Linfoma de Hodgikin: células muito grandes, multinucleadas ou
bilobuladas, com nucléolos proeminentes e eosinofílicos,
cromatina vesiculosa (olhos de coruja - células Reed-Sternberg) e
Células de Hodgkin (células mononucleares grandes (existe a
com predominância medular e o clássico - maior parte dos casos,
coloniza em outras áreas).
- Diagnóstico: Exame Histopatológico de linfonodos, hemograma
(marcadores inflamatórios)
osteolíticas (diagnóstico)