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A EFICÁCIA DO

MICROAGULHAMENTO EM
CICATRIZES CAUSADAS PELA
ACNE, ASSOCIANDO O ÁCIDO
HIALURÔNICO E VITAMINA C
Discentes:
Daniela Carboni
Eryka Sales

Professor (a) orientador (a): Marcela Almeida dos Santos de Sousa


Introdução
A acne é uma doença crônica, multifatorial e surge geralmente durante a
puberdade, em ambos os sexos. A etiopatogenia da acne está
relacionada a hipersecreção sebácia, ceratose com consequente
estreitamento do canal folícular, crescimento microbiano e alteração do
sebo gerando processo inflamatório, além das características individuais
e imunológicas, que podem gerar consequências estéticas importantes
como o surgindo das cicatrizes, estas que podem afetar o paciente
psicologicamente. Com isso, o microagulhamento é uns dos tratamentos
existentes para diminuir essas cicatrizes que consiste na indução de
colágeno e administração percutânea de ativos com o objetivo de
estimular a síntese de colágeno, sendo estes o ácido hialurônico e a
vitamina C.
Diante tais considerações, nosso trabalho possui a seguinte questão: O uso
do microagulhamento em associação aos ativos cosméticos ácido
hialurônico e a vitamina c podem responder de forma benéfica ao
tratamento de cicatrizes geradas pela acne?
Metodologia
Este trabalho constitui-se de revisão bibliográfica de caráter
qualitativo. O conteúdo foi encontrado em revistas, e no
banco de dados artigos científicos que abordam o assunto.
Contudo, na pesquisa realizada na base de dados online
encontrou-se diversos estudos que abordam o assunto:
Eficácia do microagulhamento em cicatrizes causada pela
acne, associando o ácido hialurônico e a vitamina c. As
plataformas ao qual foram encontradas: Scielo, Google
acadêmico, revistas científicas e os anos de publicação
foram de 2011 a 2021.
Referencial teórico
A acne também é popularmente conhecida como espinhas, são resultantes de atividades
hormonais andrógenas sobre glândulas sebáceas presentes na pele, acometendo
principalmente regiões de face, superior do tórax e o dorso, pois são áreas com maior
aglomeração de folículos pilossebáceos (BORELLI, 2013).
Bonetto (2011) também corrobora afirmando que as lesões, cicatrizes podem se
constituir como um fator importante no que tange ao comprometimento estético
podendo atingir o lado psicológico e fomentar sentimento de insegurança, timidez,
infelicidade, direcionando a consequências sérias que podem persistir pelo resto da
vida.
O MA vem sendo de ampla utilização na proposta na melhora das cicatrizes de acne
como supracitado, utiliza-se de microagulhas aplicado à pele com a intenção de
produzir micropunturas múltiplas, capazes de atingir a derme e a partir do
sangramento desencadear, estímulos inflamatórios e dessa maneira consecutiva
ativação de uma cascata de colágeno novo, sem remoção da epiderme (LIMA, 2015).
Orçamento
Material Valor unitário (R$) Valor total (R$)
Especificações Quantidade
Internet 2 130,00 260,00
Chamex 50 0,08 4,16

Encadernação 1 6,00 6,00

TOTAL: R$270, 16
Considerações finais
Diante do exposto, a utilização do microagulhamento e suas
associações demonstram-se pertinentes no tratamento de cicatrizes
de acnes e como opção rápida, segura, eficiente, por meio de
resultados satisfatórios e ao término do tratamento, pois quando
associada a outros ativos pode ser um bom condutor de tais, como a
vitamina C e ácido hialurônico, facilitando sua permeação na pele e
otimizando os resultados do tratamento (AZULAY et.al, 2013).
Referências Bibliográficas
AZULAY, MM, LACERDA, CAM, PEREZ, MA, FILGUEIRA, AL, CUZZI, T. Vitamina C. An Bras Dermatol,
Rio de Janeiro,78(3):265-274, maio/jun.2013.
Disponível:https://www.scielo.br/pdf/abd/v78n3/16303.pdf. Acesso em: 11/03/2021.
BAGATIN, E. Envelhecimento cutâneo e o papel dos cosmecêuticos. Boletim dermatológico
UNIFESP, São Paulo, Ano V, n. 17, p. 1-4, 2012.
BARBOSA, F. S. Modelo de impedância de ordem fracional para a resposta inflamatória cutânea.
Rio de Janeiro, 2011.
BERNARDI, MN, OGNIBENI, LCR, Uso o Microagulhamento e do Microagulhamento associado a
princípios ativos para tratamento de cicatrizes de acne. Revista Uningá, v,56, n. S4, p.93-103, abr-
jun,2019.
BONETTO, D. V. S. Acne na adolescência. Revista adolescência e saúde, v.1, n.4, Rio de Janeiro,
2011.
BORELLI, S. S. As idades da pele. São Paulo: SENAC, 2013.

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