Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo Hematologia
Leucocitose que 4000/mm3 e teremos uma
variação do formato do linfócito e
É a elevação nos leucócitos acima isso é chamado de pleomorfismo,
dos valores de referência que estando presente na infecção por
variam conforme a idade e origem Epstein-Barr, CMV, influenza,
étnica do indivíduo. tuberculose e outras.
E se encontrarmos no sangue
periférico do paciente bastonetes de
auer, isso é patognomônico de LA
Prognóstico
Avaliar o baço
Tratamento
Subdividido em
E LNH de células T
Quadro clínico
Estadiamento
Ex: Homem, 45 anos LDH normal,
Diante do diagnóstico de um linfoma ECOG 1 Estadio I, sem doença
a primeira coisa é estadiar o extranodal IPI: 0 - Baixo risco SG 3
paciente, pelo exame físico anos: 91%
detalhado, exames laboratoriais,
Ex: Homem, 65 anos LDH elevado,
como hemograma (se tem MO
ECOG 3 Estadio IV, 2 sítios
afetada – pancitopenia), função
extranodais IPI: 5 - Alto risco SG 3
renal e hepática (importante ter
anos: 59%
basal, pois a maioria dos casos de
linfoma paciente recebe
Thaísa Helena Bocatti – T15
Tratamento Na imunoistoquimica as células
malignas expressão CD15 e CD30
Variável, depende do subtipo,
estadiamento e de características Classificação
do paciente.
LH clássico (95%) – positivo para
Pode ser feito quimioterapia, CD15 e CD30, negativos para
imunoterapia, radioterapia ou marcadores de células B: Esclerose
observação nodular • Celularidade mista •
Depleção linfocitária • Rico em
Linfoma difuso de grandes células B linfócitos
R-CHOP (Rituximabe;
Ciclofosfamida; Doxorrubicina; Esclerose nodular: mais
Vincristina; prednisona) comum no LH clássico,
mediana de idade de 28
Linfoma folicular Observação (I e anos, 80% massa
II), radioterapia, quimioterapia mediastinal. Geralmente de
bom prognóstico
Linfoma De Hodgkin
LH com predominância linfocitária
Neoplasia de tecido linfoide (células
nodular (5%) – negativo para CD15
B) com a presença de células Reed-
e CD30, mas positivo para CD20
Sternberg (formato de coruja) e
apresenta um ambiente celular Estadiamento Ann Arbor
inflamatório característico
Estágio 1 – 1 cadeia linfonodal a
É incomum acometer sítios cima do diafragma
extranodais
Estágio 2- duas ou mais cadeias
Tem um discreto predomínio em linfonodais do mesmo lado do
homens e acomete mais idosos e diafragma
tem como fator de risco pacientes
com infecções virais. Estágio 3- acima e a baixo do
diafragma
Quadro clínico
Estágio 4- acima e a baixo do
Linfadenopatia e a presença ou não diafragma e se afeta ossos e
de sintomas B órgãos.
A linfadenopatia está presente no Prognóstico
diagnóstico, sendo localizada em
80% dos casos acima do diafragma, LH precoce // LH avançada
ou na doença avançada com
comprometimento extranodal Escore 0 – sobrevida global em 5
anos = 98%
Diagnóstico
Escore 5 ou mais – sobrevida global
Biópsia excecional de linfonodo e em 5 anos = 67%
no exame anatomo-patológico +
imunohistoquímica, conseguimos Manejo
visualizar as células de Reed-
Sternberg A maioria dos pacientes conseguem
a cura, mas a toxicidade
Thaísa Helena Bocatti – T15
relacionada ao tratamento é uma
causa de morte tardia e morbidade,
por isso devemos adequar a
agressividade do tratamento.
Tratamento
Depende do estadiamento
Leucemia Aguda
LH precoce – fazemos
quimioterapia +radioterapia (a Leucemia aguda é caracterizada
quantidade de QT e dose da pelo acúmulo de blastos, já a
radiação varia conforme doença crônica é caracterizada pelo
favorável ou desfavorável) acumulo de células maduras. Não
desrespeita ao tempo e sim ao grau
LH avançado – faz quimioterapia (A de maturidade celular.
radioterapia pode ser usada para
consolidação em casos Hematopoese normal
selecionados)
Inicia na célula tronco, além dela se
ABVD (Adriamicina, Bleomicina, dividir ela se diferencia em
Vinblastina e Dacarbazina) adms progenitores da linhagem mieloide e
IV, um ciclo é quando realiza a darão origem a hemácias,
administração dia 1, e dia 15 (15º leucócitos e plaquetas) e as que se
completa o ciclo). Brentuximab é um diferenciam em progenitores
anti CD30. linfoides elas dão origem aos
linfócitos maduros
Sangue periférico
• Hiperuricemia, hipercalemia,
hiperfosfatemia
• Hipocalcemia
Prognóstico
Tratamento Depende do
prognóstico
Azulzinhos coloração por ferro,
ou também chamados de Baixo risco: só acompanhado
sideroblastos
Alto risco: pode ser que precise de
Seta aponta para megacariócito transplante. Evolução para LMA é
com alteração nuclear muito rápida.
Hidroxiureia reduz a
mieloproliferação.
Critérios maiores:
Trombocitopenia Essencial
1. Plaquetas maior ou igual a 450
“Um montão de plaqueta” mil
Mieloma Múltiplo
É uma doença dos plasmócitos
Confirma diagnóstico de MP quando (Linfócito B que foi exposto a um
possui 3 critérios maiores e um dos antígeno e produz um único tipo de
critérios menores anticorpo - esse anticorpo é
composto de cadeias pesadas e
Paciente de 68 anos, com
cadeias leves)
diagnóstico de mielofibrose hb 9,
leucócitos de 28.000, plaquetas de É a segunda neoplasia
62.000. Qual o prognóstico? hematológica mais comum, esta
Paciente de alto risco. associada a essa proliferação de
plasmócitos e possui incidência
Prognóstico é feito pelo SCORE
anual de 7 caso para 100 mil nos
DIPSS-plus
EUA, se mostrando mais frequente
1. Necessidade de transfusão que a DMPC. É mais comum em
sanguínea afro-americanos do que
2. Hb < 10g/dL caucasianos, mais homens do que
3. Contagem de plaqueta mulheres e idosos.
<100x10 /L 9
É a evolução de condições
4. Contagem de leucócitos
anteriores que progrediram para o
>25x10 /L 9
MM.
5. Blastos circulantes > 1%
6. Sintomas cinstitucionais Gamopatia monoclonal de
7. Cariótipo desfavorável significado indeterminado
8. Idade > 65 anos Mieloma múltiplo indolente
Baixo risco = 0 // intermediários 1 = Mieloma múltiplo sintomático.
1 ponto // intermediário 2 = 2 ou 3
pontos // alto risco = 4 a 8 pontos O que acontece para evoluir de um
para o outro? No início temos
Tratamento células clonais (em azul) que estão
associadas a eventos genéticos
Baixo risco/ intermediário 1
primários como translocações IGH
sobrevida > 6 anos. Se paciente
ou hiperdiploidia, essa proliferação
assintomático observação; SE tem
clonal inicial é pequena, e nesse
anemia realizar transfusão CH,
estado podemos identificar
danazol; SE paciente com
Gamopatia monoclonal simplificado
esplenomegalia sintomática/
indeterminado. Ao longo do tempo
sintomas constitucionais prescrever
dodem surgir eventos genéticos
hidroxiuréia
simplificados como hipometilação
Risco intermediário 2/ alto risco do DNA, anormalidade no número
sobrevida < 3 anos. Em caso de de cópias. Então vão se somando
Thaísa Helena Bocatti – T15
eventos genéticos secundários e matriz extracelular o que confere
assim teremos a progressão de resistência ao tratamento, e além
células com maior capacidade disso, eles também interagem com
maligna, e a doença evolui para células hematopoiéticas (linfócitos)
estágios que pode causar e não hematopoiéticas (estromais) e
problemas como MM e a leucemia isso faz com que haja um
de células plasmáticas (raro). crescimento e a sobrevivência das
células do mieloma que resistem a
Epidemiologia quimioterapia convencional, por isso
o entendesse que o MM não tem
Na gamopatia monoclonal de cura.
significado indeterminado os
indivíduos são assintomáticos, Características fisiopatológicas e
acomete 3% > 50 a • 5% > 70a, a clinicas:
relevância dessa condição é que
15% progridem para mieloma em 25 Se prolifera o clone de plasmócitos,
anos e o risco anual de eles podem suprimir a hematopoese
transformação é de 1%. e dar sintomas de citopenia
(sintomas anêmicos, sangramento
No Mieloma Multiplo indolente os infecções – e também devido a
pacientes também são redução da produção de
assintomáticos, mas a chance de anticorpos), outra é as lesões
progressão para mieloma é variável ósseas por conta do desequilíbrio
conforme o risco: se for um MMI de de osteoclastos e osteoblastos,
baixo risco a chance de progreção é causando hipercalcemia, dor óssea
de 8% em 5 anos, já se for de alto grave, fratura patológica,
risco a chance aumenta para 50% compressão de raiz nervosa.
em 2 anos.
O mieloma também da problema
Já no mieloma multipo os pacientes devido ao efeito tóxico direto de
são tipicamente sintomáticos e deposição de cadeia leve, isso leva
corresponde a 10% das a formação de cilindros de cadeia
malignidades hematológicas leve intratubulares e toxicidade
tubular direta pelas cadeias leves,
Etiologia causando doença renal, onde até
50% são dx com IRA ou IRC.
O porque que ocorre o MM é
incerto, idiopático, mas a exposição Sinais e sintomas no diagnóstico
à radiação, pesticidas e tintura de
cabelo, foram descritos como Um estudo retrospectivo 1027
fatores de risco; e do ponto de vista pacientes com MM mostrou que
genético existe um reconhecimento 73% dos pacientes possuíam
de que há maior risco de GMSI em anemia (normo/normo) e dor óssea
parentes de primeiro grau de um que acomete mais o dorso e tórax
paciente com mieloma. acomete 58% e 48% apresentaram
aumento da creatinina esses são
Fisiopatogia os principais, mas podem ter
fadiga/fraqueza, hipercalcemia,
Os plasmócitos interagem e
emagrecimento.
influenciam o microambiente da
medula óssea, então os plasmócitos Abordagem diagnóstica
da medula óssea se aderem a
Thaísa Helena Bocatti – T15
Além da história e exame físico é albumina, só que inferior ao normal
importante pedir Hemograma com e terá na região gama um pico.
eletrólitos (*creatinina e cálcio que
fazem parte do critério do MM
sintomático), para identificar o
componente monoclonal iremos
pedir eletroforese de proteínas e
imunofixação (tanto sérico como na
urina). Ainda, podemos pedir um
mielograma por meio da biópsia de
medula óssea e inventário ósseo
Proteínas Monoclonais
Eletroforese de proteínas
É chamado de Gamopatia
Monoclona, pois os anticorpos
estão na região gama.
Avaliação radiológica
R- insuficiência Renal:
creatinina > 2, ClCr < 40
Abordagem
Fraturas Avaliação do
ortopedista, radioterapia
Já em casos de Síndrome de
compressão medular usar
corticoide, radioterapia ou até
descompressão cirúrgica
FASES DO TRANSPLANTE
AUTÓLOGO
TRANSPLANTE ALOGÊNICO
Hipotermia
Hipercalemia, acidose
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS EM
HEMOTERAPIA
Hemocomponentes filtrados
Hemocomponentes
irradiados
Lavagem de hemácias