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Leucemias, Linfomas

e Mieloma Múltiplo
Alunos: Marina Gualberto, Marlow Gomes, Sthefannie Tavares, Thainara
Souza e Thandréssia Cristina

1º 21
Leucemias
São neoplasias tanto do tecido mielóide (células sanguíneas) quanto
do tecido linfóide (parte dos linfócitos amadurecem na medula).

Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), a


leucemia pode ser classificada como “aguda” ou “crônica”.

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Leucemia mielocítica crônica
(LMC)
Origina-se de célula indiferenciada do tecido mielóide,
tem superprodução de glóbulos brancos e progressão
lenta

Leucemia linfocítica crônica


(LLC)
Proliferação clonal com acúmulo de linfócitos B na
medula óssea, no sangue, no baço e nos gânglios.
Costuma ocorrer acima dos 30 anos, e é mais comum
acima dos 60 anos.
Leucemia linfoide aguda
Nesse tipo de leucemia, surge um linfócito danificado na medula óssea, devido a
um erro genético. Os sucessivos erros genéticos fazem essa célula se dividir. Os
blastos leucêmicos rapidamente se acumulam na medula óssea, suprimindo o
desenvolvimento de células sanguíneas normais e saudáveis. Como resultado, há
um acúmulo de linfoblastos que não funcionam e poucas células sanguíneas
maduras.

Leucemia mieloide aguda


A LMA é uma doença rara que atinge a medula óssea. As células-tronco dos
pacientes portadores da doença sofrem uma mutação genética. Essas células dão
origem às células sanguíneas, compostas por leucócitos, hemácias e plaquetas.
Acomete mais frequentemente adultos, apresenta manifestações clínicas
polimórficas e tem às vezes longos períodos pré-leucêmicos de alterações
hematológicas mal definidas. Os blastos têm origem mieloide e só há resposta à
quimioterapia muito agressiva e aplasiante.
Figura 1: Leucemia mielocítica crônica
Fonte: bioemfoco.com.br
Mieloma Múltiplo
O que é Mieloma Múltiplo?
O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia progressiva e
incurável de células B.
Incidência 4 a cada 100 mil habitantes
Consequências fisiopatológicas como: destruição óssea,
falência renal, supressão da hematopoiese e maior risco
de infecções.
Incidência elevada em adultos de meia idade.
Representa 1% de todas as neoplasias malignas, sendo
a segunda neoplasia hematológica mais comum.

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Qual o estado geral do paciente com
mieloma múltiplo?

manifestações clínicas surgem decorrência de plasmócitos neoplásicos infiltrados nos ossos.

Como consequência anemia grave, lesão óssea (ativação em excesso de osteoclastos), insuficiência
renal e infecção recorrente.

No hemograma presença de anemia normocítica e normocrômica, e neutrocitopenia e/ou
trombocitopenia em 20 a 30% dos casos.
VHS aumentado nesses pacientes

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Figura 2: hemácias em Roleaux
Fonte: Atlas de Histologia UFG
TRATAMENTO
Focado em aumentar a sobrevida do paciente.
Paciente na fase latente, com baixa carga
neoplásica fica sob vigilância e pode tomar
talidomida 20mg/dia
Pacientes com plasmocitose >60% ou

sintomáticos tratados com antineoplásicos
Pacientes que não podem fazer o transplante

de medula óssea idosos ou com um mau
desempenho.
Utilização em combinação do melfalan,
talidomida e prednisona em doses já
padronizadas.

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Linfomas
Linfoma é o
nome técnico
dado ao câncer
do sistema
linfático.

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Figura 3: Sintomas iniciais de Linfoma
Fonte: Notisul
TIPOS DE LINFOMA
Os linfomas classificam-se em dois grandes grupos:
Linfoma de Hodgkin (LH)
Linfoma não-Hodgkin.

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SINTOMAS DO LINFOMA
O principal sintoma é o surgimento de caroços e ínguas em locais do corpo como a
virilha, o pescoço e as axilas. Linfoma de Hodgkin (LH)

Outros sintomas são:


Febre durante a noite;
Perda súbita de peso;
Anemia;
Alterações na contagem de alguns indicadores no hemograma (exame de
sangue).

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Figura 4: Sintomas do Linfoma
Fonte: www.roche.com.ec
ACHADOS CLÍNICOS
Os doentes com LH podem apresentar diversas manifestações clínicas, sendo as mais comuns a
presença de massas linfonodais indolores e a presença de sintomas sistêmicos.

COMO É O DIAGNÓSTICO DO LINFOMA


Os sintomas do linfoma são muito parecidos com os sintomas de outras doenças. Por isso, o diagnóstico
envolve a realização de exames variados.

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TRATAMENTO
O tratamento dos LH baseia-se em uso
de quimioterapia e radioterapia.

Figura 5: DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO


SOBRE LINFOMAS
Fonte: www.afinca.org.br/
REFERÊNCIAS
DE SOUZA SANTOS, Fabio Pires; DOS SANTOS FERNANDES, Gustavo. Linfoma de Hodgkin.
GONCALVES, Romélia P. et al . Avaliação do perfil hematológico de pacientes com leucemia linfocítica crônica
(LLC-B) em um hemocentro estadual. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., São Paulo , v. 31, n. 4, p. 228-234, Aug. 2009.
Disponível em . Acesso em 26 de Maio de 2020. https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000064
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE BRASIL. Folha informativa –Câncer.Agência Internacional de
Pesquisa em Câncer (International Agency for Research on Cancer–IARC), 2018. Disponível em:
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5588:folha-informativa-
cancer&Itemid=1094. Acesso em: 15 nov. 2020.
NATIONAL CANCER INSTITUTE. SEER Cancer Statistics Review 1975-2017. Surveillance Epidemiology and End
Results. National Institute of Health, 2020. Disponível em: https://seer.cancer.gov/csr/1975_2017. Acesso em 03
dez. 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. ABC do câncer –abordagens básicaspara o controle do câncer, p. 14. Rio de Janeiro:
INCA, 2011.
GRATIDÃO!

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