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BRUNA PACHECO
LEONARDO ROCHA DE ABREU
MARIA IZABEL BRESCOVITT
SUZIELI GROSEVIC
TATIANE TORRES
CURITIBA
2023
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE MEDICINA E CIÊNCIAS DA VIDA
BRUNA PACHECO
LEONARDO ROCHA
MARIA IZABEL BRESCOVITT
SUZIELI GROSEVIC
TATIANE TORRES
CURITIBA
2023
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LISTA DE TABELAS
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SUMÁRIO
RESUMO
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………5
1.2 OBJETIVOS……………………………………………………………………………..7
1.2.1 Objetivo geral………………………………………………………………………….7
1.2.2 Objetivos específicos…………………………………………………………………7
2. REFERENCIAL TEÓRICO….…………………………………………………………..8
2.1 Cuidados paliativos………………………………………..………….…….……..……8
2.2 Equipe multidisciplinar………………………………………..…………..……...….....9
2.3 Psicologia Hospitalar………………………………………………………………….10
2.4 Psicólogo na equipe multidisciplinar……………………………..………………….12
3. MÉTODO…………………………………………………………………………………14
3.1 Desenho de estudo……………………………………………...………………….…14
3.2 Características das fontes de informação……………………………………..……14
3.3 Equipamentos e instrumentos para a coleta de dados…………...……………….15
3.4 Situação e ambiente…………...……………………………………………………...15
3.5 Procedimentos para a coleta de dados...………………...…………………………16
3.6 Procedimentos para análise de dados………………………………………………17
4. RECURSOS E ORÇAMENTO……...………………………...……………………….18
CRONOGRAMA………………………………...………………………...…………….…19
REFERÊNCIAS…………………………………….………………………………………20
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RESUMO
Introdução: No contexto de cuidados ao final da vida, o entendimento e valorização
do papel do psicólogo em equipes multidisciplinares de cuidados paliativos se torna
uma prioridade. Os cuidados paliativos, voltados para o tratamento de pessoas com
doenças que ameaçam a continuidade da vida, requerem uma abordagem holística
que considera não apenas o bem-estar físico, mas também as dimensões
emocionais, sociais e espirituais do paciente. Nesse cenário, o psicólogo emerge
como uma peça fundamental, proporcionando suporte emocional, facilitando a
comunicação e auxiliando na tomada de decisões cruciais. Além disso, sua
colaboração com outros profissionais de saúde é crucial para garantir uma
experiência de cuidado mais integrada e sensível às necessidades únicas de cada
paciente e seus familiares. Objetivo: O principal foco desta pesquisa é elucidar e
consolidar a importância intrínseca da figura do psicólogo dentro das equipes
multidisciplinares dedicadas aos cuidados paliativos. Pretendemos ilustrar como sua
atuação pode enriquecer e potencializar os esforços da equipe, resultando em uma
assistência mais eficaz e empática. Método: Utilizaremos uma abordagem de
revisão bibliográfica interativa, explorando artigos acadêmicos de livre acesso, com
foco nas contribuições singulares do psicólogo em equipes multidisciplinares. Serão
consideradas fontes provenientes de bases de dados renomadas como Pepsic,
Scielo, Redalyc, PsycINFO, Pubmed e Google Acadêmico. Inicialmente,
selecionaremos os artigos mais relevantes por meio de motores de busca,
estabelecendo como critério de inclusão publicações recentes, de 2010 a 2023.
Com os artigos em mãos, procederemos a uma análise minuciosa, com destaque
para aqueles que se alinham estreitamente com nossos objetivos de pesquisa. Após
essa etapa, haverá uma discussão abrangente dos resultados, onde
correlacionaremos as informações extraídas dos artigos com nosso tema principal.
Aqui, destacaremos qualquer lacuna percebida na literatura, bem como os desafios
enfrentados ao longo de nossa investigação. A pesquisa culminará com a
sintetização das principais descobertas, reiterando a importância do psicólogo em
equipes de cuidados paliativos. Além disso, serão fornecidas recomendações para
estudos futuros, sugerindo áreas que ainda requerem exploração adicional.
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1. INTRODUÇÃO
Na década de 1960, os Cuidados Paliativos emergiram como uma resposta
compassiva às necessidades dos pacientes que se encontravam no ocaso de suas
vidas. Inicialmente, seu propósito era proporcionar conforto e alívio da dor física,
contando principalmente com médicos e enfermeiros em sua equipe. No entanto, ao
longo dos anos, essa abordagem evoluiu consideravelmente, integrando uma ampla
gama de profissionais de saúde em seu espectro. Hoje, os Cuidados Paliativos não
se limitam a aliviar o sofrimento dos pacientes em seus últimos dias, mas sim
manter a qualidade de vida até o último suspiro. Essa abordagem compassiva e
abrangente demanda a colaboração de equipes multidisciplinares, compostas por
profissionais de diversas áreas. Estes profissionais têm como objetivo oferecer um
cuidado completo ao paciente, considerando não apenas sua condição médica, mas
também as necessidades emocionais, sociais e espirituais, incluindo a atenção
dedicada à família do paciente (Gomes & Othero, 2016).
A composição da equipe multidisciplinar varia de acordo com as
necessidades específicas de cada paciente, refletindo a necessidade de uma
abordagem personalizada. Essa abordagem integrada permite que os profissionais
enxerguem o paciente como um ser humano completo, em vez de uma coleção de
sintomas ou diagnósticos isolados (Cardoso; Muniz; Shwartz & Arrieira, 2013).
Nesse contexto, o papel do psicólogo é crucial. Embora a presença de
psicólogos em ambientes hospitalares remonte à década de 1950, sua inclusão nas
equipes multidisciplinares voltadas para Cuidados Paliativos é um desenvolvimento
relativamente recente. Os psicólogos desempenham um papel fundamental na
promoção da humanização do tratamento para pacientes no final da vida. Eles
concentram sua atenção nas questões emocionais e psicológicas dos pacientes,
ajudando a integrar e fortalecer a comunicação dentro da equipe, o que, por sua
vez, contribui para um atendimento mais humanizado (Bolognini, 2017).
Por outro lado, ainda há um certo desconhecimento da atuação do psicólogo
dentro da prática multidisciplinar, gerando um aumento de demandas clínicas para o
profissional que muitas vezes precisa lidar com o acompanhamento no tratamento
de diversos pacientes (Lara & Kurogi, 2022).
Além disso, a escassez de material que correlaciona a atuação do psicólogo
com os cuidados paliativos também corroboram com o desconhecimento de
profissionais da saúde que atuam na equipe multidisciplinar que pode ser explicado
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pela ausência de matérias que abordam os cuidados paliativos dentro da graduação
de cursos tanto de psicologia quanto de outras áreas (Vaz & Silveira, 2021).
A pesquisa visa analisar o conteúdo disponível na internet que aborda
equipes envolvidas em Cuidados Paliativos e a importância do psicólogo como
membro de equipes multidisciplinares de saúde, reforçando os principais pontos de
atuação na prática. Desse modo, serão utilizados artigos científicos de literatura
acadêmica disponíveis na internet . O objetivo é investigar como a presença e a
intervenção do psicólogo podem influenciar positivamente a dinâmica do tratamento
fornecido por equipes multidisciplinares que atuam com pacientes em cuidados
paliativos. Além de fomentar a produção científica dentro do campo. A coleta de
dados será realizada por meio de termos de pesquisa relacionados à psicologia,
cuidados paliativos, bioética, humanização e trabalho multidisciplinar.
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1.2 OBJETIVOS -
7
2. REFERENCIAL TEÓRICO
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2.2 Equipe multidisciplinar
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2.3 Psicologia Hospitalar
A evolução da Psicologia Hospitalar, formalizada em 2001 sob as diretrizes
da Resolução nº 13/2007 do Conselho Federal de Psicologia, marca um
desenvolvimento crucial no cuidado holístico da saúde (Mäder, 2016). A
historicidade deste campo se aprofunda na década de 1950, com o psicólogo
integrando equipes multidisciplinares, refletindo a transição para uma abordagem
biopsicossocial da medicina (Lara & Kurogi, 2022).
Central na interação com pacientes e seus familiares, o psicólogo hospitalar
também se envolve nas interações profissionais, facilitando comunicações e
mediando conflitos dentro das equipes multidisciplinares. Em meio a isso, a sua
função destaca a necessidade imperativa de manter a identidade e autonomia do
paciente, mesmo nos momentos mais vulneráveis de adoecimento (Almeida;
Malagris, 2011).
As intervenções empreendidas por esses profissionais são diversificadas,
moldadas pelas necessidades singulares dos pacientes. Isso pode variar desde
sessões psicoterapêuticas individualizadas até consultorias em ambientes de alta
complexidade, como as Unidades de Terapia Intensiva. Nestas intervenções, um
foco central é reforçar a resiliência dos pacientes, acendendo uma chama de
esperança e desejo de viver, mesmo face às adversidades (Mäder, 2016).
O psicólogo não só se destaca como um elo essencial na dinâmica hospitalar
mas também é crucial para o bem-estar dos profissionais de saúde. Ele oferece um
espaço de escuta ativa, ajudando a aliviar tensões e resolver conflitos. Esta
capacidade de mediar e comunicar eficazmente é vital para um ambiente hospitalar
harmonioso, garantindo cuidados compassivos e integrados para todos (Silva et al.,
2022).
Em resumo, a abordagem da Psicologia Hospitalar é multifacetada,
profundamente enraizada na história e essencial para a saúde contemporânea. O
papel do psicólogo vai além de um mero facilitador, emergindo como uma força
coesa que assegura o bem-estar de pacientes, suas famílias e a equipe médica
(Mäder, 2016).
Os cuidados paliativos representam uma abordagem médica que se
concentra principalmente na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com
doenças graves e sem possibilidade de cura, ressaltando um cuidado holístico que
vai além da dimensão puramente físico-biológica. Conforme Porto e Lustosa (2010)
10
sugerem, a qualidade da morte é uma reflexão direta da qualidade da vida que o
indivíduo teve, abarcando assim as dimensões psicossociais do paciente.
Cicely Saunders, uma figura pioneira nos cuidados paliativos, introduziu o
conceito de "dor total" para descrever a natureza multifacetada da dor
experimentada nos estágios finais da vida, abrangendo aspectos físicos, mentais e
espirituais (Porto e Lustosa, 2010). Esta perspectiva inovadora sugere que o
tratamento oferecido precisa considerar a totalidade do ser humano, e não se
restringir apenas à condição de doença.
A humanização nos cuidados hospitalares tem sido um tema central na
discussão sobre cuidados paliativos. Porto e Lustosa (2010) sublinham a
importância da empatia, da compreensão e de uma abordagem sensível no contexto
hospitalar, particularmente ao tratar pacientes em condições vulneráveis. Essa
humanização é profundamente enraizada na capacidade de comunicação, que
engloba não apenas a audição, mas também uma compreensão profunda e genuína
do paciente e daqueles que o cercam.
O papel do psicólogo hospitalar neste contexto é crucial. Eles oferecem uma
perspectiva única, centrada na compreensão holística do paciente. Em cuidados
paliativos, o papel do psicólogo não se limita ao paciente, mas estende-se também
à família e à equipe de saúde (Porto e Lustosa, 2010). Esslinger, citado por Porto e
Lustosa (2010), destaca a importância de criar um espaço para que os pacientes e
suas famílias possam expressar suas emoções, dúvidas e esperanças. Nesse
sentido, o psicólogo procura redirecionar e esclarecer questões sobre a qualidade e
o significado da vida, ajudando os pacientes a encontrar ou redescobrir propósito
em face da adversidade.
Dentro da equipe multidisciplinar, o psicólogo atua como um pilar de suporte
e comunicação. Kubler-Ross, mencionada por Porto e Lustosa (2010), sugere que a
esperança é uma constante, mesmo em face da mortalidade. Portanto, é essencial
uma abordagem interdisciplinar que incorpore as experiências e conhecimentos de
todos os profissionais envolvidos, com o psicólogo desempenhando um papel
essencial para promover uma comunicação eficaz e compreensão mútua entre
todos os membros da equipe.
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2.4 Psicólogo na equipe multidisciplinar
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complexidade das necessidades dos pacientes, que abrangem aspectos
emocionais, sociais e espirituais.
Para promover uma operação harmoniosa e eficiente da equipe, o psicólogo
assume uma posição de solucionador de conflitos, intermediando saberes
psicossociais, facilitando a comunicação entre profissionais da equipe e com os
pacientes e familiares. Seu papel se torna ainda mais crucial diante da sobrecarga
de demandas e o fluxo intenso de trabalho, proporcionando cuidados essenciais
para a saúde emocional dos profissionais que lidam diretamente com questões de
vida e morte (Oliveira & Faria, 2019).
Em resumo, a presença do psicólogo em equipes de cuidados paliativos é
inestimável, não apenas como suporte emocional, mas também como mediador
entre profissionais médicos, pacientes e familiares. Inspirando-se na visão de Cicely
Saunders, a abordagem é centrada numa comunicação eficaz e empática. Enquanto
a relevância do psicólogo é incontestável, pesquisa adicional é incentivada para
aperfeiçoar e humanizar ainda mais as práticas em cuidados paliativos.
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3. MÉTODO
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3.3 Equipamentos e instrumentos para a coleta de dados
Para a realização da pesquisa será necessário o uso de um macbook da
marca Apple, três notebooks da marca Dell, acesso a internet e navegadores de
rede. Serão utilizados artigos publicados entre 2010 e 2023 escritos em portugues.
Serão consideradas fontes provenientes de bases de dados renomadas como
Pepsic, Scielo, Redalyc, PsycINFO, Pubmed e Google Acadêmico.
Consideraremos apenas artigos escritos em língua portuguesa, excluindo
aqueles em outros idiomas. Excluiremos os materiais que não abordem a
importância da atuação do psicólogo como membro de equipe multidisciplinar,
sendo considerado fora do escopo da pesquisa. Em relação ao tipo de publicação,
incluiremos apenas artigos acadêmicos. Relatórios não acadêmicos, resenhas,
opiniões de especialistas e documentos não científicos serão excluídos. Essa
seleção cuidadosa garante que a pesquisa se baseie em fontes confiáveis. Por fim,
artigos para os quais não temos acesso ao texto completo não serão incluídos na
pesquisa. Isso se deve ao fato de que a análise dos artigos depende da
disponibilidade de informações completas.
Os critérios de exclusão estabelecidos nesta pesquisa visa garantir que
apenas os artigos e materiais mais pertinentes sejam considerados, foram
delineados com base nos objetivos da pesquisa e na pergunta de pesquisa, a fim de
assegurar a consistência e a precisão dos resultados.
15
conveniência, garantindo a rigorosidade acadêmica e adaptabilidade à dinâmica e
aos compromissos da equipe de pesquisadores.
16
dados para analisá-los, aprimorando a formulação do problema,
refinando objetivos para assim justificar a relevância do estudo.
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4.0 RECURSOS E ORÇAMENTO
Para a realização da pesquisa serão levados em conta alguns custos estimados
demonstrados na tabela 2.
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CRONOGRAMA
A disposição das atividades realizadas durante a realização do projeto pode ser
vista na Tabela 3.
Organização dos X X
dados coletados
Revisão de X X
literatura
Descrição e X X
análise dos
dados
Redação de X X
relatório final
Apresentação X
oral
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REFERÊNCIAS
20
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000900026
&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 06 de outubro de 2023.
21
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-0858201000010
0007>. Acesso em: 29 out. 2023.
SILVA, Lívia Cristina; PASSOS, Ádilo Lages Vieira; MELO, Jessyca Rodrigues;
CUNHA, Gabriela de Sousa Dantas; ROCHA, Marisa Ferreira; FERNANDES, Kaio
Vitor Gonçalves. Psicologia hospitalar e cuidados paliativos: reflexões teóricas
orientadas para a prática. Revista Eletrônica Acervo Saúde, [S.L.], v. 15, n. 10, p.
1-8, 3 out. 2022. Revista Eletronica Acervo Saude.
http://dx.doi.org/10.25248/reas.e11016.2022. Disponível em:
<https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/11016.>. Acesso em: 30
out. 2023.
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