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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE MEDICINA E CIÊNCIAS DA VIDA

BRUNA PACHECO
LEONARDO ROCHA DE ABREU
MARIA IZABEL BRESCOVITT
SUZIELI GROSEVIC
TATIANE TORRES

A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COMO MEMBRO DE EQUIPE


MULTIDISCIPLINAR EM CUIDADOS PALIATIVOS

CURITIBA
2023
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE MEDICINA E CIÊNCIAS DA VIDA

BRUNA PACHECO
LEONARDO ROCHA
MARIA IZABEL BRESCOVITT
SUZIELI GROSEVIC
TATIANE TORRES

A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COMO MEMBRO DE EQUIPE


MULTIDISCIPLINAR EM CUIDADOS PALIATIVOS

Projeto de pesquisa apresentado na disciplina de


“Metodologia Científica e Bioética em Pesquisa”,
sob orientação da Professora Doutora Regina
Celina Cruz, da Escola de Medicina e Ciências da
Vida, na Pontifícia Universidade Católica do
Paraná.

CURITIBA
2023

1
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Custo estimado na realização da pesquisa……………………………………. 16

Tabela 2 - Cronograma de atividades da pesquisa…………………………………………17

2
SUMÁRIO

RESUMO

1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………5
1.2 OBJETIVOS……………………………………………………………………………..7
1.2.1 Objetivo geral………………………………………………………………………….7
1.2.2 Objetivos específicos…………………………………………………………………7
2. REFERENCIAL TEÓRICO….…………………………………………………………..8
2.1 Cuidados paliativos………………………………………..………….…….……..……8
2.2 Equipe multidisciplinar………………………………………..…………..……...….....9
2.3 Psicologia Hospitalar………………………………………………………………….10
2.4 Psicólogo na equipe multidisciplinar……………………………..………………….12
3. MÉTODO…………………………………………………………………………………14
3.1 Desenho de estudo……………………………………………...………………….…14
3.2 Características das fontes de informação……………………………………..……14
3.3 Equipamentos e instrumentos para a coleta de dados…………...……………….15
3.4 Situação e ambiente…………...……………………………………………………...15
3.5 Procedimentos para a coleta de dados...………………...…………………………16
3.6 Procedimentos para análise de dados………………………………………………17
4. RECURSOS E ORÇAMENTO……...………………………...……………………….18
CRONOGRAMA………………………………...………………………...…………….…19
REFERÊNCIAS…………………………………….………………………………………20

3
RESUMO
Introdução: No contexto de cuidados ao final da vida, o entendimento e valorização
do papel do psicólogo em equipes multidisciplinares de cuidados paliativos se torna
uma prioridade. Os cuidados paliativos, voltados para o tratamento de pessoas com
doenças que ameaçam a continuidade da vida, requerem uma abordagem holística
que considera não apenas o bem-estar físico, mas também as dimensões
emocionais, sociais e espirituais do paciente. Nesse cenário, o psicólogo emerge
como uma peça fundamental, proporcionando suporte emocional, facilitando a
comunicação e auxiliando na tomada de decisões cruciais. Além disso, sua
colaboração com outros profissionais de saúde é crucial para garantir uma
experiência de cuidado mais integrada e sensível às necessidades únicas de cada
paciente e seus familiares. Objetivo: O principal foco desta pesquisa é elucidar e
consolidar a importância intrínseca da figura do psicólogo dentro das equipes
multidisciplinares dedicadas aos cuidados paliativos. Pretendemos ilustrar como sua
atuação pode enriquecer e potencializar os esforços da equipe, resultando em uma
assistência mais eficaz e empática. Método: Utilizaremos uma abordagem de
revisão bibliográfica interativa, explorando artigos acadêmicos de livre acesso, com
foco nas contribuições singulares do psicólogo em equipes multidisciplinares. Serão
consideradas fontes provenientes de bases de dados renomadas como Pepsic,
Scielo, Redalyc, PsycINFO, Pubmed e Google Acadêmico. Inicialmente,
selecionaremos os artigos mais relevantes por meio de motores de busca,
estabelecendo como critério de inclusão publicações recentes, de 2010 a 2023.
Com os artigos em mãos, procederemos a uma análise minuciosa, com destaque
para aqueles que se alinham estreitamente com nossos objetivos de pesquisa. Após
essa etapa, haverá uma discussão abrangente dos resultados, onde
correlacionaremos as informações extraídas dos artigos com nosso tema principal.
Aqui, destacaremos qualquer lacuna percebida na literatura, bem como os desafios
enfrentados ao longo de nossa investigação. A pesquisa culminará com a
sintetização das principais descobertas, reiterando a importância do psicólogo em
equipes de cuidados paliativos. Além disso, serão fornecidas recomendações para
estudos futuros, sugerindo áreas que ainda requerem exploração adicional.

4
1. INTRODUÇÃO
Na década de 1960, os Cuidados Paliativos emergiram como uma resposta
compassiva às necessidades dos pacientes que se encontravam no ocaso de suas
vidas. Inicialmente, seu propósito era proporcionar conforto e alívio da dor física,
contando principalmente com médicos e enfermeiros em sua equipe. No entanto, ao
longo dos anos, essa abordagem evoluiu consideravelmente, integrando uma ampla
gama de profissionais de saúde em seu espectro. Hoje, os Cuidados Paliativos não
se limitam a aliviar o sofrimento dos pacientes em seus últimos dias, mas sim
manter a qualidade de vida até o último suspiro. Essa abordagem compassiva e
abrangente demanda a colaboração de equipes multidisciplinares, compostas por
profissionais de diversas áreas. Estes profissionais têm como objetivo oferecer um
cuidado completo ao paciente, considerando não apenas sua condição médica, mas
também as necessidades emocionais, sociais e espirituais, incluindo a atenção
dedicada à família do paciente (Gomes & Othero, 2016).
A composição da equipe multidisciplinar varia de acordo com as
necessidades específicas de cada paciente, refletindo a necessidade de uma
abordagem personalizada. Essa abordagem integrada permite que os profissionais
enxerguem o paciente como um ser humano completo, em vez de uma coleção de
sintomas ou diagnósticos isolados (Cardoso; Muniz; Shwartz & Arrieira, 2013).
Nesse contexto, o papel do psicólogo é crucial. Embora a presença de
psicólogos em ambientes hospitalares remonte à década de 1950, sua inclusão nas
equipes multidisciplinares voltadas para Cuidados Paliativos é um desenvolvimento
relativamente recente. Os psicólogos desempenham um papel fundamental na
promoção da humanização do tratamento para pacientes no final da vida. Eles
concentram sua atenção nas questões emocionais e psicológicas dos pacientes,
ajudando a integrar e fortalecer a comunicação dentro da equipe, o que, por sua
vez, contribui para um atendimento mais humanizado (Bolognini, 2017).
Por outro lado, ainda há um certo desconhecimento da atuação do psicólogo
dentro da prática multidisciplinar, gerando um aumento de demandas clínicas para o
profissional que muitas vezes precisa lidar com o acompanhamento no tratamento
de diversos pacientes (Lara & Kurogi, 2022).
Além disso, a escassez de material que correlaciona a atuação do psicólogo
com os cuidados paliativos também corroboram com o desconhecimento de
profissionais da saúde que atuam na equipe multidisciplinar que pode ser explicado

5
pela ausência de matérias que abordam os cuidados paliativos dentro da graduação
de cursos tanto de psicologia quanto de outras áreas (Vaz & Silveira, 2021).
A pesquisa visa analisar o conteúdo disponível na internet que aborda
equipes envolvidas em Cuidados Paliativos e a importância do psicólogo como
membro de equipes multidisciplinares de saúde, reforçando os principais pontos de
atuação na prática. Desse modo, serão utilizados artigos científicos de literatura
acadêmica disponíveis na internet . O objetivo é investigar como a presença e a
intervenção do psicólogo podem influenciar positivamente a dinâmica do tratamento
fornecido por equipes multidisciplinares que atuam com pacientes em cuidados
paliativos. Além de fomentar a produção científica dentro do campo. A coleta de
dados será realizada por meio de termos de pesquisa relacionados à psicologia,
cuidados paliativos, bioética, humanização e trabalho multidisciplinar.

6
1.2 OBJETIVOS -

1.2.1 Objetivo geral:

Evidenciar o papel e a contribuição do psicólogo na dinâmica das equipes


multidisciplinares que atuam em cuidados paliativos.

1.2.2 Objetivos específicos:

Identificar os entraves da atuação profissional do psicólogo na composição e


dinâmica operacional das equipes multidisciplinares em cuidados paliativos.

Analisar os impactos da inserção do psicólogo na equipe multidisciplinar,


ponderando os benefícios e desafios associados à sua participação para além do
seu atendimento técnico aos pacientes e familiares.

7
2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Cuidados paliativos


Os cuidados paliativos são uma abordagem médica centrada no alívio do
sofrimento e melhoria da qualidade de vida de pacientes que enfrentam doenças
graves, sem possibilidade de cura. Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), essa abordagem visa melhorar a qualidade de vida não apenas dos
pacientes, mas também de suas famílias, e pode ser aplicada em adultos, crianças
e idosos. Os princípios norteadores são a humanização do atendimento e a
abrangência do cuidado, considerando que o adoecimento de longo prazo e a morte
são experiências impactantes no âmbito familiar (Martins & Hora, 2016).
Os cuidados paliativos emergiram como um campo distintivo na década de
1960, no Reino Unido, graças aos esforços pioneiros de Cicely Saunders. Sua
trajetória multifacetada na área da saúde, abrangendo papéis de enfermeira,
assistente social e médica, lhe conferiu uma visão holística do atendimento. Estas
experiências únicas, combinadas com suas observações de pacientes em estágios
terminais de doenças, direcionaram sua atenção para a necessidade de se focar na
qualidade de vida desses pacientes ao final de sua jornada (ANCP, 2023; Gomes &
Othero, 2016).
A origem do termo "paliativo" advém do latim palliun, que significa "manto" ou
"proteção". Esta denominação sugere a ideia de oferecer proteção àqueles para
quem a medicina não pode mais garantir a cura. Importante ressaltar que a
abordagem paliativa não tem como objetivo acelerar ou retardar o processo de
morte, mas proporcionar conforto, alívio e um cuidado integrado e humanizado
(Hermes & Lamarca, 2013).
Central nesta prática é a perspectiva de que o atendimento deve ser focado
no ser humano, não apenas na doença. Isso requer competências humanizadas e
uma equipe multidisciplinar bem preparada. A visão dos cuidados paliativos envolve
uma equipe que trabalha de forma harmônica, com o principal objetivo de amenizar
dores e sofrimentos, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente e
influenciando positivamente sua relação com o processo de adoecimento (Hermes &
Lamarca, 2013).

8
2.2 Equipe multidisciplinar

Desde o surgimento dos cuidados paliativos na década de 1960, o objetivo


era proporcionar um cuidado mais integrado e humanizado, entendendo que o
bem-estar do paciente vai além do alívio da dor física. Esta visão conduziu à
formação de equipes multidisciplinares, que atualmente não têm uma configuração
fixa, adaptando-se às necessidades de cada paciente e ao tratamento específico. A
equipe, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes
sociais, nutricionistas, psicólogos, religiosos, entre outros, não se concentra apenas
no paciente, mas também estende seu atendimento à família (Hermes & Lamarca,
2013).
Historicamente, a formação na área da saúde tem sido dominada por um
enfoque biomédico, centrado nos aspectos físicos da doença. Contudo, mesmo
quando vários profissionais colaboram no tratamento de um paciente, a integração
efetiva e a comunicação podem ser desafiantes, levando por vezes a abordagens
mais individuais do que coletivas (Pozzada, Santos & Santos, 2021). A transição do
modelo biomédico, que trata corpo e mente separadamente, para o modelo
biopsicossocial representou um avanço significativo. Neste último, saúde e doença
são entendidas como partes interligadas do processo de vida, levando em conta
todos os aspectos da experiência do paciente. Nesse contexto, a psicologia
desempenhou um papel fundamental na promoção desse modelo mais holístico de
atendimento (Pinheiro, 2021).
No entanto, os profissionais que trabalham em cuidados paliativos enfrentam
desafios específicos. Questões como saúde mental, existencialismo, estresse e
ansiedade são comuns, dado o contato constante com situações de fim de vida.
Nesse cenário, o psicólogo emerge como um membro crucial da equipe
multidisciplinar, oferecendo suporte e orientação valiosos para lidar com esses
desafios (Cardoso et. al, 2013).

9
2.3 Psicologia Hospitalar
A evolução da Psicologia Hospitalar, formalizada em 2001 sob as diretrizes
da Resolução nº 13/2007 do Conselho Federal de Psicologia, marca um
desenvolvimento crucial no cuidado holístico da saúde (Mäder, 2016). A
historicidade deste campo se aprofunda na década de 1950, com o psicólogo
integrando equipes multidisciplinares, refletindo a transição para uma abordagem
biopsicossocial da medicina (Lara & Kurogi, 2022).
Central na interação com pacientes e seus familiares, o psicólogo hospitalar
também se envolve nas interações profissionais, facilitando comunicações e
mediando conflitos dentro das equipes multidisciplinares. Em meio a isso, a sua
função destaca a necessidade imperativa de manter a identidade e autonomia do
paciente, mesmo nos momentos mais vulneráveis de adoecimento (Almeida;
Malagris, 2011).
As intervenções empreendidas por esses profissionais são diversificadas,
moldadas pelas necessidades singulares dos pacientes. Isso pode variar desde
sessões psicoterapêuticas individualizadas até consultorias em ambientes de alta
complexidade, como as Unidades de Terapia Intensiva. Nestas intervenções, um
foco central é reforçar a resiliência dos pacientes, acendendo uma chama de
esperança e desejo de viver, mesmo face às adversidades (Mäder, 2016).
O psicólogo não só se destaca como um elo essencial na dinâmica hospitalar
mas também é crucial para o bem-estar dos profissionais de saúde. Ele oferece um
espaço de escuta ativa, ajudando a aliviar tensões e resolver conflitos. Esta
capacidade de mediar e comunicar eficazmente é vital para um ambiente hospitalar
harmonioso, garantindo cuidados compassivos e integrados para todos (Silva et al.,
2022).
Em resumo, a abordagem da Psicologia Hospitalar é multifacetada,
profundamente enraizada na história e essencial para a saúde contemporânea. O
papel do psicólogo vai além de um mero facilitador, emergindo como uma força
coesa que assegura o bem-estar de pacientes, suas famílias e a equipe médica
(Mäder, 2016).
Os cuidados paliativos representam uma abordagem médica que se
concentra principalmente na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com
doenças graves e sem possibilidade de cura, ressaltando um cuidado holístico que
vai além da dimensão puramente físico-biológica. Conforme Porto e Lustosa (2010)

10
sugerem, a qualidade da morte é uma reflexão direta da qualidade da vida que o
indivíduo teve, abarcando assim as dimensões psicossociais do paciente.
Cicely Saunders, uma figura pioneira nos cuidados paliativos, introduziu o
conceito de "dor total" para descrever a natureza multifacetada da dor
experimentada nos estágios finais da vida, abrangendo aspectos físicos, mentais e
espirituais (Porto e Lustosa, 2010). Esta perspectiva inovadora sugere que o
tratamento oferecido precisa considerar a totalidade do ser humano, e não se
restringir apenas à condição de doença.
A humanização nos cuidados hospitalares tem sido um tema central na
discussão sobre cuidados paliativos. Porto e Lustosa (2010) sublinham a
importância da empatia, da compreensão e de uma abordagem sensível no contexto
hospitalar, particularmente ao tratar pacientes em condições vulneráveis. Essa
humanização é profundamente enraizada na capacidade de comunicação, que
engloba não apenas a audição, mas também uma compreensão profunda e genuína
do paciente e daqueles que o cercam.
O papel do psicólogo hospitalar neste contexto é crucial. Eles oferecem uma
perspectiva única, centrada na compreensão holística do paciente. Em cuidados
paliativos, o papel do psicólogo não se limita ao paciente, mas estende-se também
à família e à equipe de saúde (Porto e Lustosa, 2010). Esslinger, citado por Porto e
Lustosa (2010), destaca a importância de criar um espaço para que os pacientes e
suas famílias possam expressar suas emoções, dúvidas e esperanças. Nesse
sentido, o psicólogo procura redirecionar e esclarecer questões sobre a qualidade e
o significado da vida, ajudando os pacientes a encontrar ou redescobrir propósito
em face da adversidade.
Dentro da equipe multidisciplinar, o psicólogo atua como um pilar de suporte
e comunicação. Kubler-Ross, mencionada por Porto e Lustosa (2010), sugere que a
esperança é uma constante, mesmo em face da mortalidade. Portanto, é essencial
uma abordagem interdisciplinar que incorpore as experiências e conhecimentos de
todos os profissionais envolvidos, com o psicólogo desempenhando um papel
essencial para promover uma comunicação eficaz e compreensão mútua entre
todos os membros da equipe.

11
2.4 Psicólogo na equipe multidisciplinar

A introdução do psicólogo na matriz da equipe multidisciplinar remonta à


década de 1950, alinhando-se ao advento do modelo biopsicossocial na medicina
contemporânea (Lara & Kurogi, 2022). Entretanto, apesar de sua inserção histórica,
persistem barreiras de compreensão e reconhecimento de sua função integral por
outros profissionais inseridos no tecido da equipe de saúde. Há um
desconhecimento e dificuldades na compreensão da atuação do psicólogo por parte
de outros profissionais que compõem a dinâmica da equipe, o que pode dificultar o
tratamento adequado dos pacientes.
Central para a operação coesa de uma equipe multidisciplinar, o psicólogo
emerge como um catalisador comunicacional, viabilizando uma troca de
informações articulada e equilibrada entre os membros. Ele promove uma
comunicação que considera as decisões do paciente, respeitando sua integralidade
como um sujeito biopsicossocialespiritual (Pantaleão, Dias & Dias, 2021). Além de
seu papel na interação com pacientes e familiares, o psicólogo desempenha uma
função crucial na mediação das relações interprofissionais e serve como ponte entre
diferentes perspectivas profissionais, garantindo que os desafios emocionais e
estressores inerentes ao ambiente hospitalar sejam reconhecidos e gerenciados
coletivamente (Silva et al., 2022).
O psicólogo não apenas auxilia na compreensão da mortalidade e suas
repercussões psíquicas, mas serve como um baluarte contra as vulnerabilidades
que podem surgir em um ambiente permeado por questões de vida e morte.
Partindo de uma premissa psicanalista, ele auxilia pacientes e familiares a lidar com
as implicações psicológicas do processo de adoecer e morrer, resgatando o ser
humano de sua vulnerabilidade e possibilitando um enfrentamento mais construtivo
frente a essas adversidades (Klüber-Ross, 2008 apud Sassani, 2022).
Além de se embrenhar nas complexidades emocionais e psicológicas do
paciente, o psicólogo desempenha um papel essencial na redefinição de critérios de
qualidade, valor e significado da vida. Esta função é crucial, principalmente quando
se trata de ajudar os pacientes a redescobrir o sentido da vida durante os cuidados
paliativos (Kovács, 1992, apud Sassani et al., 2022). Franco (2021) corrobora esta
visão ao enfatizar a importância do cuidado multidisciplinar, destacando a

12
complexidade das necessidades dos pacientes, que abrangem aspectos
emocionais, sociais e espirituais.
Para promover uma operação harmoniosa e eficiente da equipe, o psicólogo
assume uma posição de solucionador de conflitos, intermediando saberes
psicossociais, facilitando a comunicação entre profissionais da equipe e com os
pacientes e familiares. Seu papel se torna ainda mais crucial diante da sobrecarga
de demandas e o fluxo intenso de trabalho, proporcionando cuidados essenciais
para a saúde emocional dos profissionais que lidam diretamente com questões de
vida e morte (Oliveira & Faria, 2019).
Em resumo, a presença do psicólogo em equipes de cuidados paliativos é
inestimável, não apenas como suporte emocional, mas também como mediador
entre profissionais médicos, pacientes e familiares. Inspirando-se na visão de Cicely
Saunders, a abordagem é centrada numa comunicação eficaz e empática. Enquanto
a relevância do psicólogo é incontestável, pesquisa adicional é incentivada para
aperfeiçoar e humanizar ainda mais as práticas em cuidados paliativos.

13
3. MÉTODO

3.1 Desenho de estudo


Esta pesquisa tem natureza básica, sendo fundamental para a expansão do
conhecimento na área de cuidados paliativos e almejando a produção de mais
insights para o campo (AVILA-PIRES, 2006). Ela adota uma abordagem qualitativa,
que se propõe a entender como as pessoas percebem e interagem com seu
cotidiano, focando em significados, motivações, crenças e valores, e se
aprofundando em descrições e interpretações detalhadas (VERNAGLIA, 2020). A
coleta de dados será transversal, partindo de um ponto específico para avaliar a
prevalência de uma condição ou comportamento e identificar associações entre
variáveis, sem necessariamente determinar relações de causa e efeito. Com uma
perspectiva exploratória, a pesquisa busca esclarecer conceitos e ideias por meio
de uma revisão literária, o que permite identificar variáveis e elaborar hipóteses para
futuros estudos (VERNAGLIA, 2020). Este enfoque proporcionará uma
compreensão aprofundada das percepções e experiências relacionadas à atuação
do psicólogo em contextos de cuidados paliativos.

3.2 Características das fontes de informação


Para a elaboração deste trabalho, serão utilizadas as bases de dados
acadêmicas reconhecidas a fim de garantir um levantamento bibliográfico
abrangente e rigoroso. A base de dados Pepsic, especializada em literatura da
psicologia, será consultada, proporcionando acesso a uma gama diversificada de
materiais, desde periódicos a teses. Simultaneamente, o Scielo e o Redalyc, ambos
relevantes no cenário científico da América Latina, serão explorados, abrangendo
periódicos de diversas áreas. A PsycINFO, centrada especificamente na psicologia
e áreas afins, oferecerá uma visão aprofundada do campo, complementada pelo
amplo espectro de literatura biomédica e das ciências da vida que será
disponibilizado pelo Pubmed. Por fim, para assegurar uma visão holística, o Google
Acadêmico será empregado, dada sua capacidade de fornecer uma variedade de
formatos literários, de artigos a relatórios de conferências. Serão utilizados artigos
publicados entre 2010 e 2023 escritos em português.

14
3.3 Equipamentos e instrumentos para a coleta de dados
Para a realização da pesquisa será necessário o uso de um macbook da
marca Apple, três notebooks da marca Dell, acesso a internet e navegadores de
rede. Serão utilizados artigos publicados entre 2010 e 2023 escritos em portugues.
Serão consideradas fontes provenientes de bases de dados renomadas como
Pepsic, Scielo, Redalyc, PsycINFO, Pubmed e Google Acadêmico.
Consideraremos apenas artigos escritos em língua portuguesa, excluindo
aqueles em outros idiomas. Excluiremos os materiais que não abordem a
importância da atuação do psicólogo como membro de equipe multidisciplinar,
sendo considerado fora do escopo da pesquisa. Em relação ao tipo de publicação,
incluiremos apenas artigos acadêmicos. Relatórios não acadêmicos, resenhas,
opiniões de especialistas e documentos não científicos serão excluídos. Essa
seleção cuidadosa garante que a pesquisa se baseie em fontes confiáveis. Por fim,
artigos para os quais não temos acesso ao texto completo não serão incluídos na
pesquisa. Isso se deve ao fato de que a análise dos artigos depende da
disponibilidade de informações completas.
Os critérios de exclusão estabelecidos nesta pesquisa visa garantir que
apenas os artigos e materiais mais pertinentes sejam considerados, foram
delineados com base nos objetivos da pesquisa e na pergunta de pesquisa, a fim de
assegurar a consistência e a precisão dos resultados.

3.4 Situação e ambiente


O presente trabalho de conclusão de curso é fruto de uma pesquisa que será
desenvolvida predominantemente na sala de aula da Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUCPR). Além disso, parte da investigação será desenvolvida
nas residências dos estudantes envolvidos, possibilitando uma abordagem flexível e
adaptada às necessidades e disponibilidades da equipe.
A pesquisa irá ocorrer no período compreendido entre o período de março a
junho de 2024. É relevante destacar que todos os membros da equipe de pesquisa
são residentes da cidade de Curitiba, Paraná, o que facilitará a coordenação,
comunicação e a logística das atividades de pesquisa.
A escolha dos ambientes, tanto o espaço acadêmico da PUCPR quanto às
residências dos estudantes, proporcionará uma combinação de formalidade e

15
conveniência, garantindo a rigorosidade acadêmica e adaptabilidade à dinâmica e
aos compromissos da equipe de pesquisadores.

3.5 Procedimentos para a coleta de dados


A coleta de dados para esta pesquisa terá início com o começo das aulas da
disciplina de Produção Científica na PUCPR, em Curitiba, sob a orientação de um
Professor(a) do curso. Esta disciplina, integrante do curso de Psicologia, será
fundamental para a formação de um grupo de pesquisa composto por cinco
estudantes da mesma turma. Durante o período letivo, o grupo se reunirá
semanalmente, criando um espaço para discussões, deliberações e avanços
referentes ao projeto.
1. A equipe iniciará uma busca literária detalhada, utilizando
termos-chave em diversas plataformas acadêmicas. O uso de
computadores com acesso à internet será essencial neste processo,
permitindo não apenas a busca, mas também a seleção e análise
crítica de artigos relacionados ao tema.
2. O resultado deste processo meticuloso de coleta e análise será
compilado em um relatório abrangente, que refletirá os principais
achados e insights obtidos durante a pesquisa. A busca terá como
objetivo selecionar artigos que discutam o domínio dos cuidados
paliativos no período de 2010 a 2023. Após a coleta dos materiais,
procederá uma triagem, com a leitura dos resumos, onde conteúdos
que se enquadrem no escopo da pesquisa serão separados.
3. Através da literatura será possível analisar e discernir se as pesquisas
já realizadas e a teoria existente oferecem respostas à pergunta da
pesquisa (ainda que parcialmente), podendo, nesse caso, acrescentar
o grau de conhecimento sobre o assunto. Pesquisas quantitativas ou
resultados estatísticos poderão nortear a escolha de métodos com
mais assertividade e menor inconsistência.
4. Será dedicada atenção ao alcance do problema da pesquisa para
aprender o histórico e a origem deste, buscando os métodos
utilizados anteriormente e conhecendo os resultados de sucesso ou
insucesso, dessa maneira decidir-se-á a melhor forma de coletar

16
dados para analisá-los, aprimorando a formulação do problema,
refinando objetivos para assim justificar a relevância do estudo.

3.6 Procedimentos para análise de dados


Os procedimentos para a análise de dados deste trabalho serão conduzidos
por uma rigorosa abordagem bibliográfica. Inicialmente, conduzir-se-á uma busca
em literatura acadêmica utilizando termos-chave, tais como “Psicologia”, “Cuidados
paliativos”, “Equipe multidisciplinar”, “Psicologia hospitalar”, “Bioética” e
“Humanização”. Esta busca terá como objetivo selecionar artigos que discutam o
domínio dos cuidados paliativos no período de 2010 a 2023 (item 3.2). Após a coleta
dos materiais, será feita uma triagem, onde conteúdos que não se enquadrem no
escopo da pesquisa ou que não cumpram critérios de qualidade e relevância serão
excluídos.
Para os artigos, serão avaliados aspectos como objetivos, metodologias,
populações estudadas, principais descobertas e implicações para a prática
psicológica em cuidados paliativos. Os materiais restantes serão minuciosamente
analisados. Com base nos insights derivados dessa análise bibliográfica, será
discutido e interpretado os dados, o que culminará na formulação das conclusões e
recomendações do estudo.

17
4.0 RECURSOS E ORÇAMENTO
Para a realização da pesquisa serão levados em conta alguns custos estimados
demonstrados na tabela 2.

Tabela 2 - Custo estimado na realização da pesquisa

Valores Estimados (R$) Descrição

R$1.000,00 Energia elétrica - Estimando que os equipamentos


(computadores, impressoras, luzes) consumirão em média R$
250,00 por mês

R$120,00 Internet - O plano médio de internet pode custar em torno de


R$30,00 por mês, dependendo da velocidade e do provedor.

R$6,00 Impressões - Considerando a impressão de aproximadamente


60 páginas ao longo do período de pesquisa, com um custo
médio de R$0,10 por página (incluindo papel e tinta).

R$1.126,00 VALOR TOTAL DE CUSTEIO

● Os custos da pesquisa serão arcados pelos pesquisadores.

18
CRONOGRAMA
A disposição das atividades realizadas durante a realização do projeto pode ser
vista na Tabela 3.

Tabela 3 - Cronograma de atividades de pesquisa.


2024.1

ATIVIDADES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO


Coleta de dados X X X

Organização dos X X
dados coletados
Revisão de X X
literatura
Descrição e X X
análise dos
dados
Redação de X X
relatório final
Apresentação X
oral

19
REFERÊNCIAS

ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. 2023. Disponível em:


https://paliativo.org.br/cuidados-paliativos/historia-dos-cuidados-paliativos/. Acesso
em: 25 de outubro de 2023.

ALMEIDA, Raquel Ayres de; MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes. A prática da


psicologia da saúde. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar
(SBPH), Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 183-202, dezembro de 2011. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582011000200
012&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 de outubro de 2023.

AVILA-PIRES, Fernando Dias. Por que é básica a pesquisa básica. Cadernos de


Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, p. 505-506, out./dez. 1987. Publicado em
26 de janeiro de 2006. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csp/a/6GhjNYP8rS6Rj69CtQSrWRK/?lang=pt. Acesso em: 18
de setembro de 2023.

BOLOGNINI, T. O Papel do Psicólogo na Equipe de Cuidados Paliativos. Revista


Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, Santa Catarina, v. 1, n. 4, p.
631-640. Publicado em 23 de julho de 2017. Disponível em:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/o-papel-do-psicologo. Acesso
em: 17 de outubro de 2023.

CARDOSO, D. H.; MUNIZ, R. M.; SHWARTZ, E.; ARRIEIRA, C. O. Texto Contexto


Enfermagem, Florianópolis, v. 22, n. 4, p. 1175-1185, 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072013000400035
&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 27 de outubro de 2023.

CARDOSO, Daniela et al. O cuidado na terminalidade: dificuldades de uma equipe


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