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CURSO DE PSICOLOGIA
FORTALEZA – CE
2023.2
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FORTALEZA – CE
2023.2
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SUMÁRIO
Introdução ......................................................................................................p.3
Psicologia Hospitalar........................................................................................p.
Atribuições do Psicólogo Hospitalar................................................................p.
Metodologia .....................................................................................................p.
Resultados.........................................................................................................p.
Proposta de Intervenção ...................................................................................p.
Considerações finais.........................................................................................p.
Referências .......................................................................................................p.
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1. Introdução
A Psicologia é uma ciência que possui algumas especificidades no que tange
ao campo de estudo, e consequentemente, de atuação. Aqui, discorremos de forma mais
detalhada sobre a Psicologia Hospitalar, na qual esta atua em espaços/instituições marcados
por situações extremas, e consequentemente, de sofrimento, dor e luta constante entre vida e
morte. Assim, compreendemos “[...] a presença efetiva e especializada da Psicologia se deu
fundamentalmente como base da preservação da singularidade das pessoas no âmbito
hospitalar” (Silva, 2009, p. 70).
A terminologia Psicologia Hospitalar, utilizada apenas no Brasil, sendo desconhecida
e/ou inexistente em outros países (Castro & Bornholdt, 2004; Azevêdo & Crepaldi, 2016), na
qual é concebida no exterior como Psicologia da Saúde. Ao destacar o contexto brasileiro,
pontua-se que há uma controvérsia conceitual no que diz respeito a essas duas definições:
Saúde e Hospitalar.
[...] em primeiro lugar, pelo próprio significado de tais termos – saúde e hospital.
Enquanto saúde se refere a um conceito complexo relativo às funções orgânicas,
físicas e mentais [...], hospital diz respeito a uma instituição concreta onde se tratam
doentes, internados ou não. Assim, o próprio significado da palavra saúde leva-nos a
refletir sobre a prática profissional centrada na intervenção primária, secundária e
terciária. Já quando nos referimos ao hospital, automaticamente, pensamos em algum
tipo de doença já instalada, só sendo possível a intervenção secundária e terciária para
prevenir seus efeitos adversos, sejam eles físicos, emocionais ou sociais (Castro &
Bornholdt, 2004, p. 48-49).
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Na década de 1950 verificou-se que a hospitalização infantil representou uma temática relevante para os
psicólogos em hospitais e, desse modo, a atuação profissional contribuiu para o desenvolvimento de estudos
científicos.
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e 1970, a atuação do psicólogo no hospital geral representou uma temática de estudo na universidade.
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Com isso, destaca-se que ao traçar a linearidade dos marcos históricos que demarcam
as tessitura em torno da constituição da Psicologia Hospitalar, podemos observar que esta
surge a partir da necessidade de uma atenção maior em espaços de grande complexidade,
onde sem um acompanhamento de um profissional, o sofrimento físico pode levar ao
sofrimento psíquico. Também destacamos que com um novo segmento de construção
teórico-prático, precisou-se formular e reformular técnicas, modelos de trabalho, bem como
definir o papel do profissional atuante na área, assim buscando uma melhor qualidade dos
serviços. Desse modo, reiteramos a importância da (re)construção contínua da Psicologia
Hospitalar, a fim de minimizar as lacunas existentes, como também proporcionar (concluir
raciocínio...)
2. Psicologia Hospitalar
A Psicologia Hospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de
atenção à saúde, e o psicólogo pode atuar em instituições de saúde e realizar atividades
diversas, como atendimento psicoterapêutico; coordenação de grupos psicoterapêuticos e de
psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva; além disso, pode
atuar em pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no contexto hospitalar;
avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e interconsultoria (Castro & Bornholdt,
2004).
Mais especificamente, no que se refere às atividades desenvolvidas pelo psicólogo
hospitalar, Azevêdo e Crepaldi (2016), destacam a preparação psicológica de pacientes para
cirurgias; assistência aos familiares de pacientes hospitalizados; e acompanhamento
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psicológico de pacientes com doenças crônicas, como o câncer, e que serão submetidos aos
procedimentos invasivos.
Já de acordo com a pesquisa de Lima (2009), seis são as tarefas básicas do psicólogo que
trabalha em hospital: coordenação de atividades com os funcionários do hospital; ajuda à
adaptação, ou seja, o psicólogo intervém na qualidade do processo de adaptação e recuperação
do paciente internado; atuação como consultor, ajudando outros profissionais a lidarem com o
paciente; função de enlace, promovendo a: intervenção, através do delineamento e execução
de programas junto com outros profissionais, para modificar ou instalar comportamentos
adequados dos pacientes; outra tarefa seria a função assistencial direta, atuando diretamente
com o paciente; e, por fim, a tarefa de gestão de recursos humanos a fim de aprimorar os
serviços dos profissionais da organização.
Vale ressaltar que o atendimento psicológico hospitalar é realizado em locais distintos,
como as unidades de internação e ambulatórios. Por causa disso, é preciso considerar as
características de cada local, verificando o contexto apropriado para o atendimento, o número
de sessões, os horários e o período destinado ao acompanhamento (Azevêdo & Santos, 2011).
O paciente hospitalizado apresenta problemas que são vivenciados em uma situação real de
doença e demais agravos da saúde que necessitam de hospitalização, o que exige do psicólogo
habilidades para estabelecer vínculo e manter o foco nas demandas centrais, por isso a
importância da avaliação e intervenção psicológica
[Ampliar um pouco a discussão, enfocando a atuação do psi hospitalar junto às famílias das
pacientes]
4. Métodologia
Quanto à finalidade, essa pesquisa se constituiu como básica (Gil, 2010), ou seja,
reúne estudos buscando preencher uma lacuna no conhecimento. Quanto ao nível, essa
pesquisa se classifica como exploratória (Gil, 2010), mas aproxima-se de uma pesquisa
descritiva (Gil, 2010), na medida que levanta opiniões, atitudes e crenças de profissionais da
psicologia considerando a temática investigada.
Quanto à natureza dos dados, essa pesquisa se classifica como qualitativa (Gil, 2010),
pois busca-se compreender a realidade pela ótica dos sujeitos, no caso, uma psicóloga que
atua em Hospital público. No que se refere ao ambiente onde os dados serão coletados (Gil,
2010), essa pesquisa se constitui de campo, sendo este o Hospital da Mulher de Fortaleza
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5. Resultados
Em outro momento, foi possível entrevistar a psicóloga hospitalar, o que ocorreu em uma
sala reservada. A seguir, são apresentadas as perguntas feitas, bem como as respostas e
análises dessas questões.
A primeira pergunta foi “ Como funciona a rotina do Psicólogo Hospitalar aqui no Hospital
da Mulher?
Resposta: o setor de psicologia do referido hospital,além de muito importante, tem uma demanda e um
fluxo de atendimento muito alto, pois, ele engloba, pacientes, familiares e profissionais de saúde. Nos
foi relatado uma rotina bastante desgastante, devido a equipe de profissionais de psicologia ser
insuficiente para a quantidade de pacientes atendidos no hospital. Atualmente a equipe é composta por
4 psicólogos, que fazem diariamente visitas, além de atendimentos quando há solicitações pela equipe
multidisciplinar.
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Resposta: Os maiores desafios apresentados pela Psi do hospital, seriam a dificuldade de dialogar com
os pacientes, devido a estrutura inadequada (falta de sala, específica para esse tipo de atendimento), e a
presença de outros pacientes no mesmo ambiente(setor). Acontecendo em alguns casos de ser
necessário dialogar no hall do hospital.
Na sequência, foi perguntado: “Poderia comentar algum caso desafiador para a senhora e
como foi a resolução?
Resposta: Nos foi relatado um caso de um paciente que necessitava realizar uma amputação. A
informação foi passada pelo médico, onde a equipe médica iria realizar o procedimento. Nesse caso foi
de extrema importância a intervenção do psicólogo com o paciente, explicando as possibilidades do
que iria acontecer ponto auxiliando o mesmo a enfrentar a situação de forma mais equilibrada
possível, por meio de uma escuta qualificada e individualizada.
A seguir, foi feita a quinta pergunta: “Qual é o papel do psicólogo hospitalar na promoção da
saúde mental e no apoio emocional a pacientes e suas famílias durante a internação
hospitalar?”
Por fim, a sétima pergunta foi: “Qual(is) dica(s) baseada(s) em suas vivências como
profissional a senhora daria para quem está iniciando agora como psicólogo hospitalar,
particularmente na atuação com os familiares dos pacientes?”
Resposta: Os familiares requerem bastante atenção ,porém, quando se trata do paciente ser
idoso ou criança existe maior vulnerabilidade,então ocorrem muitos julgamentos por parte da
família sobre a capacidade do paciente seja cognitiva ou física. Então, quando forem esses
pacientes, toda a atenção ainda será pouca.
6. Projeto de intervenção
7. Considerações finais
Referências
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 33.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São
Paulo: Cortez, 2007.
APÊNDICE 1
Roteiro da entrevista
3. Poderia comentar algum caso desafiador para a senhora e como foi a resolução?
7. Qual(is) dica(s) baseada(s) em suas vivências como profissional a senhora daria para
quem está iniciando agora como psicólogo hospitalar, particularmente na atuação com
os familiares dos pacientes?