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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO UNIVERSITÁRIO – ABEU

Maycon Bitencourt de Souza

Comunicação de notícias difíceis: contribuições paraa prática da psicologia


Hospitalar

Niterói
2023
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO UNIVERSITÁRIO – ABEU

Maycon Bitencourt de Souza

Comunicação de notícias difíceis: contribuições da psicanálise a prática da


psicologia Hospitalar

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em Psicologia
Hospitalar

Niterói
2023

COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS: CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE À


PRÁTICA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR

Maycon Bitencourt de Souza1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO- Este artigo aborda o tema da comunicação de notícias difíceis na prática da psicologia
hospitalar. Ele descreve a pratica da psicologia em hospital na comunicação de informações difíceis aos
pacientes e suas famílias em um ambiente hospitalar. As contribuições versam sobre a importância da
compreensão do luto em pacientes e familiares e a criação de um espaço seguro para expressão
emocional. O artigo destaca a relevância de uma abordagem qualitativa dlna assistência psicológica em
contextos hospitalares.

PALAVRAS-CHAVE: Psicologia Hospitalar. Psicanálise. Comunicação de Notícias Difíceis. Luto.

1
psimayconbitencourt@gmail.com
INTRODUÇÃO

A comunicação de notícias difíceis é um dos aspectos fundamentais da pratica


do psicólogo na prática da psicologia hospitalar, influenciando significativamente a
experiência do paciente, seus familiares e os profissionais. Este artigo descreve as
contribuições valiosas da psicanálise no contexto específico, destacando como
podemos aprimorar a maneira como situações sensíveis são transmitidas. À medida
que a psicologia hospitalar busca melhorar a qualidade da assistência psicológica, a
integração desses princípios psicanalíticos emerge como uma ferramenta valiosa na
comunicação eficaz de notícias difíceis. Este artigo descreve como essas contribuições
foram aplicadas na prática, visando aprimorar a assistência aos pacientes, suas
famílias e profissionais.
O tema da comunicação de notícias difíceis se concentra na compreensão das
dinâmicas psicológicas envolvidas quando informações delicadas ou potencialmente
traumáticas são transmitidas. A psicanálise oferece uma perspectiva para analisar
como os indivíduos processam essas notícias, e como os profissionais podem criar um
espaço adequado para facilitar a expressão emocional e a compreensão do paciente
diante dessas situações desafiadoras. Este tema no contexto psicanalítico busca
aprimorar a qualidade da assistência psicológica ao reconhecer a complexidade das
respostas emocionais e psicológicas dos pacientes durante a comunicação de notícias
difíceis.
Dentro do contexto psicanalítico e relacionado ao luto, o tema da comunicação de notícias
difíceis se concentra na maneira como os profissionais de saúde podem abordar a perda e o luto
com os pacientes e suas famílias. Isso inclui a compreensão das defesas psicológicas que os
indivíduos podem desenvolver para lidar com perda, bem como a criação de condições que
permita a expressão do luto. A psicanálise possui conceitos centrais sobre como as pessoas
vivenciam e processam o luto, e como os profissionais de saúde podem ajudá-las a navegar por
esse processo de maneira saudável e adaptativa. Portanto, o tema delimitado é a comunicação de
notícias difíceis relacionadas ao luto no contexto da psicologia hospitalar e da abordagem
psicanalítica.
O luto pode apresentar respostas que direcionam o caminho da comunicação. Na
repressão as emoções de luto podem se escondidas como um mecanismo de defesa, o
que pode dificultar a comunicação eficaz durante as fases iniciais do processo de luto.
O que contrasta com o caso da catarse em que a expressão emocional fazer com que o
sujeito libere suas emoções de luto de maneira saudável, entretanto, dificultando o
processo necessário para os trâmites burocráticos. Na transferência, aspectos da vida
do paciente influenciam nas emoções do paciente que são atualizadas na relação
desde com o profissional, criando transferências complexas que precisam ser
entendidas e gerenciadas. Para uma comunicação efetiva é necessário a integração de
estratégias que ajudam no processo de elaboração do luto.
Essas hipóteses fornecem diferentes perspectivas para entender como
estratégias podem ser aplicada na comunicação de notícias difíceis e como os
profissionais de saúde podem melhorar o apoio aos pacientes nesses momentos
delicados.
Com isso demonstramos a importância de um modelo, no contexto hospitalar,
investigando as teorias relevantes que podem ser aplicadas em um protocolo.
Importante ressaltar os modelos utilizados atualmente e como o aprimoramento de um
protocolo de treinamento para profissionais de saúde que integre princípios para a
comunicação de notícias difíceis. Alguns casos demonstram como a efetividade da
comunicação de notícias difíceis pode melhorar a experiência do paciente e sua
qualidade de vida.
Nesse sentido, aspectos relevantes devem ser considerados no exercício da psicologia
hospitalar. Comunicar notícias difíceis, tais com óbito, cuidados paliativos, diagnóstico grave ou
uma mudança no tratamento, pode ter um impacto significativo na saúde mental dos pacientes,
familiares e profissionais. Oferecer ferramentas para compreender e abordar as reações
emocionais dos pacientes, ajudam a minimizar o sofrimento psicológico (referência). Isso tem
impacto direto na melhoria da qualidade da assistência (referência). Um protocolo pode
aprimorar as habilidades de comunicação dos profissionais de saúde. Comunicar de maneira
inadequada notícias difíceis pode aumentar o estresse e a ansiedade dos pacientes e de suas
famílias, além de dificultar a elaboração da informação.
A pesquisa nesse campo pode contribuir para o desenvolvimento de melhores práticas da
psicologia hospitalar e na formação de profissionais de saúde. Isso, por sua vez, pode melhorar a
qualidade geral dos cuidados de saúde (referência). Portanto, o tema é relevante tanto para a
prática quanto para a pesquisa em saúde. Pois pode melhorar a experiência dos pacientes,
familiares e profissionais, proporcionando bem-estar emocional e qualidade da assistência no
contexto hospitalar.
Para demonstrar essas possibilidades, preparamos um relatório da pesquisa que
apresentasse de maneira objetiva as possibilidades encontradas, que é apresentar um
protocolo de treinamento para comunicação de notícias difíceis. Foi realizado uma
revisão da literatura para compreender as teorias contemporâneas, com recorte na
produção acadêmica que contribuíssem com a comunicação em ambientes
hospitalares.
Reunimos dados relevantes, como estudos de caso, entrevistas com
profissionais hospitalares e informações sobre práticas atuais de comunicação.
Analisamos os dados coletados para identificar tendências, desafios comuns e
relacionamos à aplicação do protocolo para treinamento de profissionais na
comunicação de notícias difíceis.
Essa metodologia de pesquisa permitiu compilarmos informações relevantes,
analisá-las criticamente e apresentar conclusões sólidas, no formato de um protocolo
de treinamento.

DISCUSSÃO

A comunicação de notícias difíceis é indiscutivelmente um ofício recorrente na


prática da psicologia hospitalar. Sua influência abrange pacientes, familiares e
profissionais de saúde, oferecendo uma perspectiva para entender como o sujeito
processa informações delicadas e traumáticas (referência). Na mesma medida, os
prossionais são capazes de criar um ambiente que facilita a expressão emocional e a
elaboração do luto pelo paciente.

O luto: conceitos e diagnóstico diferencial


O luto é um processo subjetivo que gera sofrimento e resignação no sujeito.
Podendo ocorrer pela perda de um ente querido, mas também por “[...] uma abstração
que ocupa seu lugar [...]” (referência). Tais abstrações, conforme Freud (referência)
havia afirmado pode surgir em mais de um tipo de perda. A comunicação de notícias
difíceis sempre estará relacionada nada ao luto, mas nem sempre a perda pela morte.
Se no primeiro caso o objeto perdido causará o efeito de luto na família, no
segundo caso, além da família, o próprio paciente passa a sofrer com o efeitos do luto,
o que poderá afetar também o tratamento e a internação. Em ambos os casos o
conhecimento dos efeitos dos luto no sujeito.

Na psicanálise lacaniana, o luto é abordado de uma maneira única e profunda,


influenciada pelas teorias e conceitos desenvolvidos por Jacques Lacan. Lacan trouxe
uma perspectiva inovadora para a compreensão do luto, destacando a importância do
“objeto a” e do simbólico em todo o processo.

1. **Objeto a e a falta:** Em sua teoria, Lacan introduziu o conceito de “objeto a”


como o objeto inatingível, o objeto de desejo que está sempre fora de
alcance. No contexto do luto, o “objeto a” representa o objeto perdido, seja
uma pessoa, um relacionamento ou algo significativo. O luto, portanto,
envolve a confrontação com a falta desse objeto, a ausência permanente que
gera sofrimento.

2. **O papel do simbólico:** Lacan enfatizou a importância da linguagem e do


simbólico na psicanálise. No luto, o processo de elaboração emocional ocorre
através da expressão simbólica do amor e da perda. As histórias, memórias e
narrativas desempenham um papel fundamental na tentativa de dar sentido à
ausência e integrar a perda no universo simbólico do sujeito.

3. **Recalque e retorno do recalcado:** Lacan também abordou o conceito de


recalque, onde emoções dolorosas relacionadas à perda podem ser
reprimidas no inconsciente. O luto lacaniano envolve o processo de lidar com
esses sentimentos recalcados, permitindo que eles ressurjam e sejam
elaborados. Isso muitas vezes acontece por meio do trabalho terapêutico,
onde o sujeito é encorajado a confrontar e simbolizar suas emoções não
resolvidas.

4. **O tempo do luto:** Lacan via o luto como um processo que não segue um
cronograma linear. Ele acreditava que o luto poderia persistir ao longo da
vida, não necessariamente diminuindo com o tempo. Isso está relacionado à
ideia de que o “objeto a” permanece inatingível, e a falta continua a ser uma
parte intrínseca do sujeito.

Em resumo, na psicanálise lacaniana, o luto é visto como um processo


complexo, onde a falta do “objeto a” desempenha um papel central. O trabalho
terapêutico visa ajudar o sujeito a lidar com essa falta, simbolizando suas emoções e
permitindo que elas sejam integradas no universo simbólico, sem necessariamente
esperar que o luto siga um padrão previsível de resolução.
Em resumo, a comunicação de notícias difíceis no campo da psicologia
hospitalar, quando vista através da lente psicanalítica, demonstra o compromisso em
melhorar o bem-estar emocional dos pacientes, familiares e profissionais de saúde,
reconhecendo a complexidade das reações emocionais e fornecendo ferramentas para
uma comunicação mais eficaz e sensível.
Certamente, vou comparar a abordagem da psicanálise lacaniana ao luto com a
teoria dos cinco estágios do luto de Elisabeth Kübler-Ross:

**Abordagem de Kübler-Ross – Cinco Estágios do Luto:**

1. **Negação:** O primeiro estágio envolve a recusa em acreditar na realidade


da perda. As pessoas podem sentir choque e negar que o evento ocorreu.
2. **Raiva:** No segundo estágio, a negação é substituída pela raiva. As
pessoas podem sentir frustração, ressentimento e raiva em relação à perda.

3. **Negociação:** O terceiro estágio envolve tentativas de negociação, muitas


vezes com um poder superior, na esperança de reverter a perda ou evitar
mais perdas.

4. **Depressão:** O quarto estágio é caracterizado por sentimentos de tristeza,


solidão e depressão profundas em resposta à realidade da perda.

5. **Aceitação:** O último estágio é a aceitação, onde a pessoa começa a


aceitar a realidade da perda e a encontrar uma maneira de seguir em frente
com a vida.

**Abordagem da Psicanálise Lacaniana:**

Na psicanálise lacaniana, o luto é abordado de forma mais complexa e menos


estruturada em estágios distintos:

1. **Objeto a e a falta:** Lacan enfatiza a falta do “objeto a” como central no luto.


O sujeito confronta a ausência permanente desse objeto, que representa o
que foi perdido.

2. **O papel do simbólico:** O luto lacaniano envolve a expressão simbólica das


emoções relacionadas à perda, usando a linguagem e a narrativa para dar
sentido à ausência.

3. **Recalque e retorno do recalcado:** Lacan também considera o processo de


recalque e o retorno de emoções reprimidas no inconsciente durante o luto.
4. **O tempo do luto:** Lacan não prescreve um cronograma linear para o luto, e
a falta do “objeto a” pode persistir ao longo da vida.

**Comparação:**

- Kübler-Ross propôs uma estrutura linear com estágios sequenciais que as


pessoas podem atravessar ao lidar com a morte ou perda, enquanto Lacan enfoca a
complexidade do luto e a falta permanente do “objeto a”.

- A abordagem de Kübler-Ross é mais prática e aplicável em situações de


cuidados paliativos e aconselhamento, enquanto a psicanálise lacaniana é mais teórica
e abstrata.

- Ambas as abordagens reconhecem a importância da expressão emocional,


mas a psicanálise lacaniana enfatiza a simbolização e a falta do “objeto a”.
Em resumo, a teoria de Kübler-Ross fornece uma estrutura prática para entender
as reações emocionais ao luto, enquanto a abordagem lacaniana destaca a
complexidade e a natureza permanente da falta, enfatizando o simbólico e o
inconsciente na experiência do luto. Cada abordagem tem seu valor na compreensão
do luto, dependendo do contexto e das necessidades do indivíduo.

Deve-se conter no mínimo 06 citações (Todas as obras citadas no artigo


acadêmico devem estar referenciadas na bibliografia). Em caso de artigo utilizados
como referências, deve-se escolher trabalhos recentes, dos últimos 10 anos. Autores
clássicos podem ser citados, sem restrição de ano da obra. Demais referências como
livros e outros, não é exigido serem dos últimos 10 anos.
1. Descrever sucintamente o tipo de pesquisa a ser abordada
(bibliográfica, documental, de campo, etc. )
2. Delimitação e descrição (se necessário) dos instrumentos e fontes
escolhidos para a coleta de dados: entrevistas, formulários, questionários,
legislação doutrina, jurisprudência, etc.
3. Indicar o procedimento para a coleta de dados, que deverá acompanhar o
tipo de pesquisa selecionado, isto é:
a) para pesquisa bibliográfica: indicar proposta de seleção das leituras
(seletiva, crítica ou reflexiva, analítica);
b) para a pesquisa de campo (original): indicar o procedimento da
observação: entrevista, questionário, análise documental, entre outros.

1.1 Ilustrações

É opcional. Qualquer que seja o tipo de ilustração, esta deve ser precedida de
sua palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,
organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu
número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, de travessão e do
respectivo título.
Imediatamente após a ilustração, deve-se indicar a fonte consultada (elemento
obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor) conforme a ABNT NBR 10520,
legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A
ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que
se refere.
Tipo, número de ordem, título, fonte, legenda e notas devem acompanhar as
margens da ilustração.

Exemplo:

Mapa 1 - Fronteiras do Brasil


Fonte: IBGE (2016)

1.2 Sigla

A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre
parênteses, precedida do nome completo.
EXEMPLO: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

1.3 Tabelas

São opcionais. Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do
trecho a que se referem, e padronizadas conforme as Normas de apresentação tabular
do IBGE. Deve-se indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja
produção do próprio autor), de acordo com a ABNT NBR 10520.

1.4 Paginação

Não é obrigatória. Se for enumerar, deve-se começar a partir do RESUMO,


contando-se a partir da folha de rosto na margem superior direta.
1.5 Citações

1.5.1 Citação direta

Quando se transcreve textualmente parte da obra do autor consultado. O texto


deverá vir entre aspas duplas. Além do autor e data também deverá ser indicada a
página da consulta.
Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte
consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por
vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada.
Exemplos:

1. Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série

São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara."

2. Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A


Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que
o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v. 3,
p. 583).

1.5.2 Citações diretas de até três linhas

Devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas
para indicar citação no interior da citação.

Exemplos:

i. Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos


terrenos [...] ativos [...]” ou “Não se mova, faça de conta que
está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

ii. Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de


conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da
nossa existência cotidiana [...]”
1.5.3 Citações diretas com mais de três linhas

Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra


menor que a do texto utilizado e sem as aspas (fonte 10) espaçamento simples. No
caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo.
Exemplo:

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional


ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos
comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de
telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer
dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou


destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]

b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,


comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta
alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da
citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.
Exemplos:

1. “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos
quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46,
grifo nosso).
2. “[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,
aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,
1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

1.5.4 Citação de texto traduzido pelo autor


Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a
chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Exemplo:

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo


[...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER,
1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).

1.5.5 Citações indiretas

O autor faz uma descrição usando suas próprias palavras se baseando na


informação de um autor consultado interpretando o que foi lido, sem alterar em
profundidade o que foi lido. Não é obrigatório indicar o número da página onde foi
lida a citação, mas o autor e ano de publicação, sim. Citações de diversos
documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados
simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.
Exemplo:
- Duas análises, a de Lemos (1978) e a de Yahn (1983), apontam para o
baixo impacto dos periódicos de radiologia e agricultura respectivamente, […]

2 CONCLUSÃO

A conclusão é um fechamento do trabalho estudado, respondendo às hipóteses


enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se
permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido
apresentados anteriormente.
O aluno deverá utilizar esse modelo para o TCC.

3 REFERÊNCIAS

O aluno pode utilizar nas referências as normas a ABNT NBR 6023.


Certamente, aqui está um questionário que você pode usar para obter feedback
de profissionais sobre a notificação de notícias difíceis:

1. **Informações Demográficas:**
- Nome (opcional):
- Profissão:
- Local de Trabalho:
- Anos de Experiência na Área:

2. **Experiência com Notificação de Notícias Difíceis:**


- Com que frequência você se encontra na posição de notificar notícias difíceis
aos pacientes, familiares ou clientes?
- [ ] Regularmente
- [ ] Ocasionalmente
- [ ] Raramente
- [ ] Nunca

3. **Desafios na Comunicação de Notícias Difíceis:**


- Quais são os desafios mais comuns que você enfrenta ao comunicar notícias
difíceis?

4. **Treinamento e Preparação:**
- Você recebeu treinamento ou orientação específica sobre como comunicar
notícias difíceis? Se sim, descreva sua experiência.

5. **Recursos de Apoio:**
- Quais recursos ou estratégias você utiliza para apoiar os pacientes, familiares
ou clientes durante a notificação de notícias difíceis?

6. **Impacto Pessoal:**
- Como você lida com o impacto emocional que a notificação de notícias
difíceis pode ter em você como profissional de saúde ou prestador de serviços?

7. **Comunicação Eficaz:**
- Que abordagens específicas ou técnicas você acredita que são essenciais
para garantir uma comunicação eficaz durante situações de notificação de notícias
difíceis?

8. **Aprendizado e Aprimoramento:**
- Você já passou por situações de notificação de notícias difíceis que
resultaram em aprendizado ou mudanças em sua abordagem? Se sim, compartilhe um
exemplo.

9. **Colaboração Interdisciplinar:**
- Como você colabora com outros profissionais de saúde ou membros da
equipe ao comunicar notícias difíceis?

10. **Feedback Geral:**


- Quais são suas opiniões gerais sobre a importância da notificação de
notícias difíceis na prática da sua profissão?

11. **Sugestões de Melhorias:**


- Você tem alguma sugestão específica para melhorar a notificação de notícias
difíceis ou o suporte oferecido aos profissionais durante esse processo?

12. **Desafios Éticos e Morales:**


- Como você lida com desafios éticos ou morais ao comunicar notícias difíceis,
especialmente quando as preferências do paciente ou da família entram em conflito
com a recomendação médica?

13. **Deseja ser informado sobre recursos adicionais ou treinamentos


relacionados à notificação de notícias difíceis?**
- [ ] Sim
- [ ] Não

14. **Contato (opcional):**


- Se você desejar ser informado sobre recursos adicionais ou fornecer
informações adicionais, por favor, forneça seu endereço de e-mail ou meio de contato
preferido:

Agradeço antecipadamente por sua contribuição e feedback. Suas respostas são


importantes para entender melhor os desafios e as necessidades dos profissionais ao
notificar notícias difíceis.

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