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Universidade Federal Fluminense – UFF

Instituto de Ciências Humanas e Filosofia – ICHiF

SociologiaAluno: Maycon Bitencourt


Profª: Flávia Rios

Avaliação I – Métodos Quantitativos em Ciências


Sociais

A partir da leitura dos textos de Carlos Costa Ribeiro (2018) e Cláudio Dedecca (2006),
disserte sobre as potencialidades e os limites da aplicação dos métodos quantitativos em
Ciências Sociais.

No primeiro texto, Dedecca demonstra as implicações de uma análise quantitativa de baixo


espectro, no sentido de que, ao escolher não observar os dados mais detalhados, por consequência
mais profundos do tecido social, o pesquisador induz o resultado a uma falsa noção do fenômeno
destrinchado pela pequisa. Ao inserir o modelo dpa PED, inserindo três tipos de desemprego;
Desemprego Aberto, Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário e Desemprego Oculto pelo
Desalento e Outros os dados são melhores observados e explicados. Esse mesmo nível de
detalhamento pode fazer com que o desenvolvimento de politicas públicas sejam mais efetivas.
Ao estabelecer critérios diferentes os resultados são devolvidos com um a discrepância
enorme, isso faz com que os critérios de combate ao desemprego tome rumos especificos combase
nos determinantes.
Isso pode verificar as diferentes tipos de relação no desemprego, como a difrença entre o
desemprego relacionado ao homem e a mulher nos diferentes tipos de desemprego propostos, que
proporcionaria uma melhor estratégia para o nicho especifico.
Ribeiro em seu artigo, aponta que na década de oitenta, Hasenbalg e Silva introduziam esse
modo de operar o método quantitativo no pensamento sociológico brasileiro. A concepção de uma
sociologia das populações se aproximava do modelo da sociologia histórica.
Ao debruçarem-se sobre dados na época e os abordarem sobre essa perspectiva que se
aproxima ao do PED, os pesquisadores puderam demonstrar relações importantes da desigualdade
racial, antes tratadas como relações econômicas de classe social, passando a observar a diferença
entre brancos e não brancos. Vale destacar que ao adotar os termos “brancos” e não-brancos”,
Hasenbalg e Silva evidencia através as desigualdades sócias, sem deixar de capturar em seus
estudos o modo que se opera a miscigenação, observando o modo de estratificação e mobilidade
social considerada no texto umas das principais áreas da pesquisa quantitativa empírica na
sociologia.
Os estudos nessa abordagem metodológica quantitativa na sociologia das populações devem
ser assim considerados a fotografia do fenômeno regular numa população, mas que afirma a
inevitável variação do comportamento humano em sua imprevisibilidade.

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