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Curso de Fisioterapia
Belo Horizonte
2022
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho relata a experiência vivenciada pela aluna Izabel Araújo de Matos e
Karen Cristina Pestana, da disciplina do Estágio Obrigatório em Fisioterapia nas disfunções
ortopédicas/traumatológicas e reumatológicas na Clínica de Fisioterapia da PUC Minas, do
período de agosto a dezembo de 2022.
a) Conceituais:
b) Procedimentais:
c) Atitudinais:
Durante o segundo semestre de 2022, as alunas Izabel Araújo de Matos e Karen Cristina
Pestana, atenderam no Ambulatório de Ortopedia 7 pacientes, no período de 17 de agosto a 10
de dezembro do mesmo ano. Dos pacientes atendidos, a maioria é aposentado, e outros
trabalham como autônomos, possuem renda salarial entre 1 a 4 salários mínimos, com a idade
entre 12 a 76 anos, utilizam transporte público, alguns moram sozinhos e outros moram com a
família.
A maioiria foram encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que apresentaram
várias condições de saúde como: gonartrose , ruptura manguito rotador, tendinopatia do
supraespinhal e entre outros.
Os déficits funcionais pelo qual os pacientes buscam tratamento de reabilitação, são por
quererem melhorar a sua funcionalidade nas atividades de vida diária e qualidade de vida.
PACIENTES:
1. M.P.J
A paciente Marli Pereira de Jesus, 56 anos, divorciada e atualmente desempregada
(afastada pelo INSS), apresenta como diagnóstico médico ruptura total dos tendões do
manguito rotador (supraespinhal e infraespinhal). Compareceu ao centro clínico no dia
05/09/2022 e ficando sob os cuidados da aluna Izabel Araújo a partir desta data, estando
em tratamento no período de agosto até início de dezembro de 2022. A mesma mostra-se
bem disposta e colaborativa ao tratamento, sendo assídua e comparecendo pontualmente
aos horários de atendimento, apresentando apenas 1 falta sem justificativa.
Observa-se atualmente, uma melhora relacionada a sua ADM ativa, principalmente nos
movimentos de abdução de ombro (de 80° evoluiu para 100°) e flexão de ombro (de 90°
evoluiu para 120°). Dessa forma, contribuindo positivamente para melhora da realização
de suas atividades funcionais. Em relação a sua ADM passiva, também foi possível observar
uma melhora, nos movimentos de abdução de ombro (de 90° evoluiu para 110°) e flexão
de ombro (de 100° evoluiu para 130°), apresentando um end fell vazio (não existe limitação
mecânica no final do intervalo, mas o paciente não vai deixar você ir mais longe por causa
da dor excessiva).
A força muscular não obteve melhora, mantendo como resultado: grau 3 para os músculos
flexores, extensores, abdutores e rot. externos do ombro e grau 4 para os músculos
adutores e rot. internos do ombro.
Em relação ao tempo que a mesma se encontra em tratamento neste centro clínico, posso
dizer que consegui alcançar parcialmente os objetivos propostos. Uma vez que, a paciente
teve uma boa evolução em relação a sua ADM, mas não o esperado. Além disso, a dor ainda
presente no MSD é uma queixa importantes a ser tratada.
Conclui-se, portanto, que a paciente Marli Pereira de Jesus, não está apta para alta. A
mesma, deve retornar em fevereiro de 2023 para reavaliação e continuidade do
tratamento.
Condutas:
• Cinesioterapia ativa resistida em CCA para ganho de ADM - abdução, rotação externae
flexão de ombro.(4x resistidas por 10s)
Obs: o movimento de rotação ext. é realizado com o thera band.
• Aplicação do TENS com a finalidade de redução do quadro algico.
Parâmetros: T= 80 e F=150 Hz por 15 minutos
• Mobilização articular na região do ombro (próximo o acrômio e interlinha articular).
• Cinesioterapia ativa livre em CCF para ganho de ADM com uso do bastão,
movimentos de abdução, extensão e flexão de ombro. (3x10).
• Mobilização neural do nervo mediano
Foi realizado testes especiais, afim de confirmar a tendinopatia, foi realizado: Teste de
Gerber e Teste de Sped, (ambos realizados com o MSD) no qual obteveram resultado
negativo. E Teste de lata vazia (realizado com o MSD) no qual obteve resultado positivo.
Sobre a força muscular, os músculos que obtiveram o grau reduzido foram: trapézio fibras
medias e inferiores (grau 3), romboides (grau 3) e serrátil (grau 4). Os demais grupos
musculares, flexores, extensores e adutores do ombro receberam grau força 5. Devido ao
fato de estarmos no início do tratamento, não foi possível observar nenhuma evolução em
relação ao fortalecimento de tais músculos.
Em relação ao seu quadro álgico, antes classificava como grau 6 de acordo com a EVA (que
se manifestava na região anterior e lateral do braço). Atualmente, observa-se uma melhora
em relação a mesma, classificando-a como grau 2.
Em relação ao tempo que o mesmo se encontra em tratamento neste centro clínico, posso
dizer que não consegui alcançar os meus objetivos. O paciente obteve uma boa evolução
em relação a redução da dor, mas ainda é necessário que haja um trabalho relacionado a
fortalecimento muscular e consciência corporal.
Condutas atuais:
• Uso do ultrassom terapêutico.
Parêmetros: 1 mhz, Pulsado 50%, 0,6v cm quadrado, margiando o acrônimo, durante
6 minutos.
• Liberação miofascial da região do trpézio fibras superiores
• Uso de eletroestimulação (FES) para fortalecimento dos múculos interescapulares e
trapézio fibaras inferiores, associado a CNT ativa resistida em CCA com o uso do thera
band vermelho para rot. externa
Parêmetros: P:250, F 50 hz, Ton: 8s / Toff: 24s,
Duração 20m, R. descida: 3s / R. subida: 3s
No momento atual, é nescessário darmos continuidade ao tratamento, uma vez que o
paciente precise de condutas que visam o fortalecimento de determinados grupos
musculares, o que consequentemente resultará numa melhora do seu posicionamento
postural. Dessa forma, buscando uma melhor evolução do seu quadro clínico/funcional,
proporcionando uma melhor qualidade de vida para o mesmo.
Cartilha
Foto do paciente durante atendimentos - IMAGEM AUTORIZADA PELA PACIENTE*
3. C.E.A
O paciente Celso Esteves, 56 anos, sexo masculino, solteiro e autônomo, apresenta como
diagnóstico médico condropatia grau 3 bilateral. Compareceu ao centro clínico no dia
29/08/2022 e passou a estar sob os cuidados da aluna Izabel Araújo a partir desta data,
estando em tratamento no período de agosto a início de dezembro de 2022. O mesmo
mostra-se disposto e colaborativo ao tratamento, sendo assíduo, e apresentando apenas 3
faltas sem justificativa.
Ao iniciar o tratamento comigo no dia 29/08/2022, apresentou como queixa principal dor
ao realizar atividades de subir e descer escadas e caminhadas longas, principalmente no MIE
(na região anterior do joelho). Por mais que possua o quadroálgico, consegue realizar os
movimentos de flexão, extensão, rot. interna e externa do joelho sem limitação da ADM.
Em relação ao seu quadro álgico, antes classificava como grau 5 de acordo com a EVA (que
se manifestava na região do joelho). Atualmente, observa-se uma melhora em relação a
mesma, relatando que raramente sente dor e quando sente classificou-a como grau 1.
Sobre a força muscular, os músculos que atualmente mostram-se com redução do trofismo
são: glúteo máximo, gastrocnêmico e quadríceps (principalmente no MIE). Na avaliação de
força dos movimentos de flexão, extensão, rot. lateral e rot. medial de joelho obteve grau
5 em todos.
Em relação ao tempo que o mesmo se encontra em tratamento neste centro clínico, posso
dizer que consegui alcançar os meus objetivos parcialmente (ativação muscular adequada
dos MMII, redução do quadro álgico e ensinar as fases da marcha para uma execução
correta). Uma vez que, o paciente obteve uma boa evolução em relação a redução do
quadro álgico, mas ainda é necessário que haja um trabalho relacionado a ativação
muscular e aumento do trofismo.
Condutas:
• Cinesioterapia ativa resistida em CCA no banco extensor (3x10)
• Cinesioterapia ativa livre em CCF, agachamento búlgaro (3x10)
• Cinesioterapia ativa livre em CCF, agachamento com o uso da bola (3x10)
• Cinesioterapia ativa resistida em CCA no aparelho para glúteo (3x10)
• Cinesioterapia ativa resistida em CCF noleg press (3x10) – pés posicionaados
afastados e em posição mais alta para fortalecimento do glúteo
Em relação ao tempo que o mesmo se encontra em tratamento neste centro clínico, posso dizer
que consegui alcançar os meus objetivos parcialmente (ativação muscular adequada dos MMII,
redução do quadro álgico e ensinar as fases da marcha para uma execução correta). Uma vez que,
o paciente obteve uma boa evolução em relação a redução do quadro álgico, mas ainda é
necessário que haja um trabalho relacionado a ativação muscular e aumento do trofismo.
Sua mãe, Jaqueline Marques, relata que o paciente é um menino mais quieto e pouco ativo, não
pratica muitas atividades físicas e não apresenta muito interesse pela prática de esportes. Sendo
assim, passa muito tempo mexendo no celular e assistindo televisão.
Ao iniciar o tratamento comigo no dia 24/08/2022, oberava-se uma hiperlordose lombar, baixo
padrão de ativação dos músc. abdominais e isquiotibiais, hiperextensão dos joelhos e
alinhamento postural inadequado. Além disso, foi realizado a medida reale aparente do MMII, no
qual nota-se o MID maior que o MIE, apresentando uma diferença de 1cm.
O paciente não possui nenhuma limitação de ADM e quadro álgico. Porém, por ser uma criança
sedentária e pouco ativa, consequentemente adota hábitos posturais inadequadas. E ao deixar
de se exercitar, observa-se uma redução do trofismo muscular e falta de consciência corporal.
Em relação ao tempo que o mesmo se encontra em tratamento neste centro clínico, posso dizer
que não consegui alcançar os meus objetivos (fortalecimento muscular dos estabilizadores do
tronco, MMII e MMSS, conscientização corporal adequada, promover o alinhamento postural
adequado). Então não foi possível observar uma melhora tão significativa em relação a sua
postura.
Conclui-se, portanto, que o paciente Hugo de Morais, não está apto para alta, deve retornar em
fevereiro de 2023 para reavaliação e continuidade do tratamento.
Condutas atuais:
• Exercícios de RPG associados ao uso da bola suiça e bastão
• Cinesioterapia ativa livre em CCF com uso da bola suiça para mobilização do tronco e
inclinação anterior da coluna
• Cinesioterapia ativa livre em CCF com uso do feijão para inclinação alteral do tronco
• Alongamento em ortostatismo com uso da bola, realizando movimentos de rotação,
extensão e flexão do tronco.
• Tranrencia de ST-DP e DP-ST associado ao uso do bastão
A Sra. Iranir Maria Teixeira, 75 anos, empregada doméstica aposentada, com diagnóstico médico
de espondilite anquilosante e lombalgia crônica, encontra-se em tratamento nesse centro clínico
desde 18/08/2021, e permaneceu sob meus cuidados no período de 17/08/2022 a 07/12/2022.
Paciente assídua ao tratamento e bastante colaborativa, tendo comparecido em atendimentos.
Apresentou como queixa principal dor lombar e nas pernas e devido a isso relatou sua principal
limitação funcional como sendo dificuldade e limitação nas atividades de vida diária como varrer
e lavar vasilha. Atualmente relatou que começou a realizar as atividades de vida diária,
aguentando ficar mais tempo em pé para lavar as vasilhas e começou a arrumar o próprio quarto.
Relatou também que houve diminuição na medicação analgésica que a paciente tomava,
principalmente da medicação mais forte.
Na reavaliação, foi reaplicado a escala de BERG com o nota total 30, permaneceu com a mesma
pontuação da reavaliação inicial. Também foram encontradas alterações de estruturas e funções
compatíveis com a sua queixa de dor, no entanto, considerando a idade e atividades de vida diária
dela, torna-se necessário o aprimoramento dos estabilizadores de tronco e resistência muscular,
bem como manutenção da musculatura a fim de dar estabilidade nas atividades diárias. Durante
as sessões de fisioterapia, com objetivo de melhorar a dor da paciente, foi realizada aplicação de
ondas curtas em quase todas as sessões, exercícios de fortalecimento muscular para MMII, com
foco na ativação dos músculos quadríceps e glúteo médio. Durante este semestre, foi observado
diversas feridas nas pernas com maior quantidade na direita, a paciente foi encaminhada para o
médico no qual foi solicitado o exame angiotomografia. O exame ainda não foi realizado devido
a espera pelo SUS. A Paciente teve melhora de dor, durante as sessões de tratamento com ondas
curtas e exercícios de fortalecimento para MMII, onde foi orientada a evitar atividades e tarefas
que aumentam a intensidade da dor, como fazer faxina com grande esforço, ficar sentada ou de
pé por longas horas. Na execução do exercicio de extensores do joelho, a mesma relata caimbrã
e logo após esses episodios é realizado liberação miofascial.
Por fim, após várias sessões de tratamento, a paciente foi reavaliada, tanto em termos de
estrutura e função, quanto em termos de atividade e participação, na qual, o resultado final
pouca melhora do quadro álgico. Sendo assim, paciente não está apto para receber alta e foi
passada uma cartilha com orientações de exercícios domiciliares para fazer durante as férias.
Fotos de pacientes durante atendimentos - IMAGEM AUTORIZADA PELA PACIENTE*
Cartilha
6. Paciente D.A.R.: O Sr. Dobson de Assis Rodrigues Alves, 53 anos, com diagnóstico médico
de tendinopatia do supra-espinhal no ombro esquerdo e capsulite adesiva no ombro direito.
Encontra-se em tratamento neste centro clínico desde 16/03/2022 e permaneceu sob meus
cuidados no período de 17/08/2022 a 07/12/2022. Paciente assíduo ao tratamento,
colaborativo.
Ao iniciar o tratamento, apresentou como queixa principal dor no ombro esquerdo; devido a
isso relatou sua principal limitação funcional para varrer e carregar peso. Na reavalição final,
foi aplicado a escala DASH com o score total de 45, o paciente alcançou uma melhora em sua
postura e na mobilidade acessória da glenoumeral do ombro esquerdo e do ritmo escapulo
umeral e não relata mais dores no ombro. No entanto, paciente relata dor no epicôndilo lateral
do MSD, sintoma este que inicialmente não estava presente e surgiu sem causa aparente.
Devido a esta queixa, foi realizado o teste de ULTT4 para lesão do nervo ulnar, na qual, o
resultado foi negativo. Foi realizado também, o teste de epicondilite lateral, na qual, o
resultado foi positivo.
Ao exame físico atual observou-se que o paciente consegue realizar todos os movimentos
ativos de ombro esquerdo e direito sem limitação ou presença de dor. O ritmo escapulo-
umeral se encontra normal. Na palpação do ombro direito e esquerdo não apresenta dor ou
incomodo, apenas na região dos tendões extensores do MSD. Em relação à força muscular,
observou-se uma melhora, sendo encontrado grau 4 de força para abdutores, flexores e
rotadores interno do ombro esquerdo, na qual alcançou grau 3 em sua avaliação inicial. Foi
reaplicado o teste simples do ombro, na qual a maioria das respostas teve resultado positivo,
referente à melhora do quadro álgico do paciente, em sua primeira avaliação obteve um
resultado negativo das respostas
Como o tempo de tratamento no ambulatório é curto, foi passado uma cartilha com
orientações de exercícios domiciliares.
Compareceu para sua primeira consulta no dia 19 de setembro de 2022, onde foram coletados
dados pessoais e da anamnese. A sua queixa principal é dor nos joelhos, principalmente no
esquerdo, relata que a dor é dor tipo queimação, que aparece nos movimentos de subir e
descer as escadas e quando caminha nos terrenos irregulares, com subir morro.
O teste de Trendelenberg deu positivo à esquerda, o que indica a fraqueza do glúteo médio
do lado esquerdo. Ainda não foi aplicado nenhum questionário e também exames de imagens
não foram analisados, sobretudo para confirmar o diagnóstico de gonartorse de joelho.
Para essa atividade, buscamos através de artigos e sites confiáveis, alem de conversas frequentes
com a professora, as possíveis manifestações clínicas dos pacientes, como elas afetariam o dia a
dia dos mesmos e possíveis tratamentos eficazes, para assim alcançarmos nossos objetivos gerais
e específicos.
Portanto, para essa atividade, limos muitas notícias, e programas com tema mobilidade e artigos
científicos.
O que eu aprendi com essa atividade? Qual conhecimento abordado foi mais significativo para
Aprendemos com essa atividade a importância da força muscular nas demais atividades que
realizamos no nosso dia a dia, observando também como o defict da força muscular tem relação
a execução do exercício trazendo maiores benefícios para os pacientes para não ocorrer nenhuma
intercorrência. Todos esses conhecimentos citados foram de grande importância para a nossa
formação, pois quando nos depararmos com uma situação parecida, estaremos aptas e
Pretendemos aprender mais sobre a patologia e fisiopatologia dessas condições, para assim
do paciente.
Para aprender mais, podemos consultar as matérias dos semestres passados além de buscar nas
bases de dados artigos publicados sobre o assunto. Sendo elas: PEDro, Pubmed, Embase e
Cochrane.
1) Quais foram os pontos fortes que contribuíram para seu desempenho no estágio?
O meu empenho em estudar sobre o caso e para a avaliação clínica da paciente, perguntas a
professora e a monitora de estágio, foram fundamentais para meu desempenho e crescimento
no estágio. Além disso, a minha educação, responsabilidade e compromisso com pacientes,
comigo mesma e com professora e os colegas, permitiram melhorar o meu desempenho e
aprendizagem na prática clínica.
2) Quais pontos você pode aprimorar para seu desempenho ficar melhor ainda?
Ainda, posso aprender muito em discutir com a professora e os colegas sobre casos clínicos de
pacientes e estudar mais, pesquisar mais sobre diferentes assuntos.
Esse estágio me proporciona momentos de muita experiência profissional, tanto para atender e
tratar paciente, quanto para lidar com as colegas de estágio e colocar na prática tudo aquilo que
vem aprendendo desde início do curso. Portanto, está sendo um momento de muita
aprendizagem e emoção, estou conseguindo ver e viver aquilo que parecia ser muito distante. Os
resultados estão sendo estímulos para continuar a acreditar e correr atrás daquilo que sempre
quis. Durante os atendimentos no ambulatório de ortopedia, tive a oportunidade de acompanhar
não só os meus pacientes, mas sim os pacientes das minhas colegas de estágio, o que contribui
muito para minha aprendizagem e desempenho.
Izabel Araújo de Matos
1) Quais foram os pontos fortes que contribuíram para seu desempenho no estágio?
O meu empenho em estudar sobre o caso e para a avaliação clínica dos pacientes, perguntas
a professora e a monitora de estágio, foram fundamentais para meu desempenho e
crescimento no estágio.
2) Quais pontos você pode aprimorar para seu desempenho ficar melhor ainda?
Ainda, posso aprender muito em discutir com a professora e os colegas sobre casos clínicos
de pacientes e estudar mais, pesquisar mais sobre diferentes assuntos e aprofundar mais
sobre os temas abordados.
Esse estágio me proporciona momentos de muita experiência profissional, tanto para atender
e tratar paciente, quanto para lidar com as colegas de estágio e colocar na prática tudo aquilo
que vem aprendendo desde início do curso. Portanto, está sendo um momento de muita
aprendizagem e emoção, estou conseguindo ver e viver aquilo que parecia ser muito distante.
Os resultados estão sendo estímulos para continuar a acreditar e correr atrás daquilo que
sempre quis.
Conclusão
Iniciamos essa nova fase de prática clínica com um sentimento de insegurança e medo,
além de certa curiosidade e vontade de aprender mais. Colocar toda bagagem teórica de 4 anos
em prática nos pacientes é algo que nos traz grande responsabilidade, onde tínhamos que rever
toda a matéria possível para dar o nosso melhor. Diante disso, logo no início mesmo
apresentando certa insegurança, demos nosso melhor para alcançar os objetivos. Afinal de contas
é um processo importante para a nossa formação.
Acima de todas nossas inseguranças, o primeiro dia de estágio foi baseado em uma
conversa com a professora Angélica, onde ela nos explicou como funciona a clínica no dia a dia
de atendimentos, repassamos as escalas com os pacientes de cada aluno do grupo e o mais
importante desse primeiro contato, foi a forma como a professora nos acolheu, nos mostrando
que éramos capazes de vencer essa fase e que o medo seria um adjetivo muito forte, pois ele
poderia nos paralisar.
Posteriormente, com os pacientes chegando fomos enfrentando nossas dificuldades, indo
atras de estudar e compreender as patologias para darmos aos pacientes bons prognostico. Além
da professora e monitora para auxiliar-nos nas dúvidas, contamos com a ajuda dos colegas do
grupo, onde foi de grande valia cada conversa e troca de experiência.
A cada dia de atendimento era é um novo olhar sobre o paciente e a sua patologia, onde
não estávamos ali apenas para tratar uma condição e sim para ter um olhar humano sobre cada
um deles atendidos por nos. Tiramos muitos aprendizados com essa relação terapeuta e paciente,
onde queremos levar toda nossa bagagem de conhecimento desses momentos ao longo do nosso
processo de formação.
Portanto, chegamos ao fim desse semestre e desse primeiro contato com a clínica com o
coração leve e feliz de saber que demos nosso melhor e conseguimos alcançar a maioria das
expectativas postas por nós. Porém, sabemos que ainda temos muito que aprender e desenvolver
até o fim da nossa graduação. Chegando à conclusão que, a pratica clínica nos prepara para o
mercado de trabalho e acima de tudo, para nos tornarmos profissionais éticas e competentes..
Referências:
McLaughlin HL: “Rupture of the rotator cuff.”J Bone Joint Surg, 1962.
KISNER C Colby LA. Exercicios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo; Manole; 2005
Rosário JLP, Sousa A, Cabral CMN, João SMA, Marques AP. Reeducação Postural Global e
alongamento estático segmentar na melhora da flexibilidade, força muscular e amplitude de
movimento: um estudo comparativo. Fisioter Pesqui. 2008
TANG, S.F.T. et al, Vastus medialis obliquus and vastus lateralis activity in open and closed
kinectic chain exercises in patients with patelofemoral pain syndrome: an eletromiographic
study.
OUTERBRIDGE, R.E, The Problem of chondromalacia patellae, Clin. Orthop. Rel Res., 1975