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Adução (C7): Para eliminar a gravidade o paciente em decúbito dorsal, com o antebraço fletido, faz
adução na horizontal. É como se o paciente tentasse tocar seu ombro oposto fazendo um arco no ar
durante o processo.
Flexão do cotovelo com antebraço em supinação (C5-C6; bíceps): Eliminação da gravidade: o paciente,
em decúbito dorsal e com o membro superior rente à maca, faz abdução do braço e flexão do cotovelo
com o antebraço entre pronação e supinação.
Extensão do punho (C6-C7; nervo radial): Para realizar contra a gravidade, o paciente deve estar
sentado, apoiar o antebraço pronado em sua coxa (do paciente, rs) e "levantar a mão". O examinador
aplica resistência, preferencialmente, fazendo o mesmo movimento (dorso da mão do examinador em
contato com o dorso da mão do paciente). Eliminação da gravidade: o antebraço do paciente deve
estar apoiado sobre sua coxa entre pronação e supinação; o movimento será como se o paciente
estivesse jogando a mão para fora.
Flexão do punho (C7-C8): Para realizar contra a gravidade, o paciente deve estar sentado, apoiar o
antebraço em supinação em sua coxa e "levantar a mão" (como se estivesse chamando alguém).
Eliminação da gravidade: o antebraço do paciente deve estar apoiado sobre sua coxa entre pronação
e supinação; o movimento será como se o paciente estivesse jogando a mão para dentro.
Flexão dos dedos (C8): Paciente sentado, com o antebraço apoiado em sua coxa em supinação. O
examinador pede para que feche os dedos. Grau 5 ou Grau 4? Colocar dois dedos na mão do paciente,
pedir para que aperte e tentar se soltar. Grau 2 ou Grau 1? Visualmente.
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Pinça (C8): Pedir que o paciente realize um movimento de pinça com o polegar e o indicador. O
examinador faz uma pinça dentro da pinça do paciente e puxa.
Abdução dos dedos (T1): Pedir que o paciente abra os dedos. Resistência - tentar unir os dedos do
paciente.
Abdução do polegar (T1): Contra a gravidade, a mão do paciente deve estar em supinação e o
examinador mostra realizando o movimento passivo no paciente; a abdução é feita perpendicular aos
demais dedos. Para eliminar a gravidade, bastar fazer o movimento na horizontal.
Reflexo Bicipital (C5): - Paciente sentado, com seu antebraço apoiado em sua coxa entre pronação e
supinação, com flexão próxima a 90º.
- Apalpar o tendão e fazer uma leve pressão com o polegar e percutir sobre esse dedo.
- Resposta esperada: contração do bíceps e flexão do cotovelo.
CAROLINE FELICIANO – MED 107
Reflexo braquiorradial ou supinador (C6): - Mesma posição do reflexo bicipital.
- Dividir o antebraço do paciente em 3 regiões; na intermédia achar o rádio e afastar 2 dedos
medialmente.
- O examinador fica com seus dedos indicador e médio na região e percute sobre eles.
- Resposta esperada: flexão e supinação do antebraço.
Grau III unilateral sugere lesão de neurônio motor superior, a qual é confirmada na presença de
grau IV (patologia do SNC). Já grau O e grau I unilateral são achados de lesão de neurônio motor
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inferior.
Importante:
Grau I e grau III podem ser achados normais se: (1) forem bilaterais (obrigatoriamente) e (2) não
vierem acompanhados de fraqueza muscular ou outro distúrbio relacionado. Quando o paciente tem
seu médico é fácil saber se tais graus são normais (o paciente sempre os teve) ou se são achados
anormais.
Os reflexos podem estar diminuídos ou ausentes quando há perda de sensibilidade, no caso de
lesão significativa de segmentos medulares ou comprometimento dos nervos periféricos. As doenças
musculares e das junções neuromusculares também reduzem os reflexos.
DESCOBERTA DO MEMBRO SUPERIOR III - AVALIAÇÃO DOS NERVOS DO PLEXO BRAQUIAL E PALPAÇÃO
DOS LINFONODOS AXILARES
Radiculopatia x Neuropatia
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Palpação dos linfonodos axilares
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são pequenos órgãos perfurados por canais que existem
em diversos pontos da rede linfática, uma rede de ductos que faz parte do sistema linfático. Atuam na
defesa do organismo humano e produzem anticorpos.
Palpe os linfonodos axilares (grupos apical, anterior, central, posterior e lateral), que drenam a
pleura parietal, a parede torácica anterior e a mama.
Linfonodos normais: pequenos (<1cm), móveis, moles, superfície regular e indolores.
Linfonodos anormais: (grandes, duros, fixos, dolorosos, etc.) indicam uma metástase ou infecção.
Dor
Alodinia: sensação de dor quando o estímulo não era para causar dor.
Hiperestesia: excesso de sensibilidade.
Disestesia: dor com acompanhantes (queimação, fincada, aperto, agulhada)
Parestesia: só os matizes (acompanhantes), como dormência e formigamento.
TIPOS DE DOR:
1) Neurogênica: dor de origem neurológica, cujas características são: disestesia; parestesia;
independente de movimentação articular; relacionada a dermátomos ou à área de nervo periférico
(pode ser radiculopatia ou neuropatia).
Pode ter 3 acompanhantes tardios, que são: atrofia muscular, abolição dos reflexos da região (meses),
perda de sensibilidade.
2) Dor referida: dor sentida numa área de superfície distante do órgão estimulado. Muitas vezes, a área
onde a dor é manifestada e o órgão visceral relacionado apresentam a mesma inervação (o que pode
explicar a dor). Suas características são: não relacionada com movimento, disestesia, desencadeada por
estresse do órgão-fonte.
3) Dor pontual (periarticular): local ou regional, seletividade de movimentos, piora contra a resistência,
melhora com movimentação passiva.
4) Dor artropática: por comprometimento da articulação propriamente dita, cujas características são:
dor em qualquer movimento da articulação, presente à palpação de todas as margens da articulação,
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redução contra a resistência, aumento da temperatura articular.
Um comprometimento articular doloroso pode se dever à inflamação (reação do organismo a
uma infecção ou lesão dos tecidos) ou à degeneração (desgaste).
a) Degeneração: a dor melhora em repouso (relaxado) e também melhora em minutos de uso.
b) Inflamação: a dor piora em repouso e demora mais para melhorar em uso.
5) Dor óssea: dor mal localizada, profunda (surda), persistente, mais evidente à noite (noturna), não
influenciada por qualquer movimento.
Agravo: tradução em termos mais técnicos do que está acontecendo com o paciente.
* A cronologia é questão chave no questionamento dirigido, pois divide o agravo em:
a) Agudo - minutos, horas, dias;
b) Subagudo - dias, semanas;
c) Crônico - semanas, meses.
Vinheta clínica: agravo que você apresenta a alguém.
Radiografia: exame em que os tecidos são atravessados por raios (radiações X), que sensibilizam um
filme de acordo com a densidade de cada tecido. O filme é queimado pelos raios X em regiões em que
a densidade é baixa, o que permite que esses raios atravessem com facilidade. De acordo com a
densidade, as regiões podem ser divididas em hiper-transparentes (de baixa densidade, escuras na
radiografia) e hipo-transparentes (de densidade maior, claras na radiografia). Os ossos, por serem
densos devido à alta concentração mineral, são hipo-transparentes e muito visíveis nessa técnica.
Ressonância magnética: é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através
da correlação da energia absorvida contra a frequência, na faixa de mega-hertz (MHz) do espectro
magnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de
energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso
se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de
ondas de rádio na faixa de frequências acima citada. Conceito de intensidade ou sinal: hiper-intensidade
ou hiper-sinal (claro) e hipo-intensidade ou hipo-sinal (escuro). Não privilegia osso e sim gordura.
Cintilografia: na tela no computador, são geradas fotos ou filmes da distribuição de
um radiotraçador injetado no paciente que podem ser analisadas da forma visual ou quantitativa
através de cálculos da concentração e velocidade de movimento desse radiotraçador. Neste exame são
formadas primariamente imagens funcionais (vê a função dos órgãos) em contraste com a radiologia
geral em que são formadas imagens anatômicas (vê a forma dos órgãos).
O radiotraçador (ou radiofármaco) é geralmente a união de um radioisótopo (átomo emissor de onda
eletromagnética do tipo raio gama, que é o sinal para formação da imagem) com um análogo de uma
molécula fisiológica (traçador que é escolhido de acordo com o órgão e função a ser estudada).
Distingue-se áreas de hiper ou hipocaptação.
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b) Teste de Speed:
- Flexão do ombro (90º, bilateralmente), com extensão do cotovelo
com braço e antebraço em supinação. Aplicar resistência.
- Positivo: dor no tendão bicipital.
- Também avalia o espaço subacromial.
c) Manobra de Jobe:
- Avalia o manguito rotador como um todo.
- "Garrafa vazia": o paciente flexiona o ombro, com o antebraço em extensão, e faz uma rotação medial
do braço e do antebraço. O examinador aplica resistência (tentar aduzir).
- Positivo: dor.
Obs.: Patologia do manguito rotador não é a única causa de síndrome do compartimento subacroamial. Até o
final deste resumo, você aprenderá mais algumas.
a) Manobra de Yergason:
(Faço caso a manobra de Jobe der negativa, evidenciando que a dor não é causada por patologia do
manguito rotador)
- Testa a integridade do tendão da cabeça longa do bíceps - entre os tubérculos do úmero. (É
aconselhável que o examinador palpe essa área durante o teste, pois se o teste for positivo a dor será
sentida nesse local)
b) Manobra de Filkenstein:
- Testa a integridade do abdutor longo do polegar.
- Paciente com a mão em supinação, oponência do polegar e flexão dos dedos
(prende o polegar dentro da mão), seguida de desvio ulnar da mão.
- Positivo: paciente sentirá dor na borda radial do carpo (lembrar-se do limite lateral
da tabaqueira anatômica), evidenciando tendinite do abdutor longo do polegar.
* Epicôndilo medial:
- Testa-se a flexão dos dedos / flexão do punho.
- Paciente com o cotovelo fletido, em supinação, com os dedos fletidos. Com uma mão o examinador
tenta abrir os dedos (fazendo uma extensão dos 2º, 3º, 4º e 5º dedos) e com a outra palma o epicôndilo
medial. / O paciente com o cotovelo em supinação faz flexão do punho e o examinador aplica
resistência, apalpando o epicôndilo medial.
- Positivo: dor no epicôndilo medial - epicondilite medial.
Articulação unco-vertebral: entre os uncos dos corpos vertebrais. Melhor vista na radiografia frontal.
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Disco intervertebral: juntura cartilaginosa do tipo sínfise, mais espessa entre os corpos vertebrais.
Forâmen intervertebral: orifício formado pelas incisuras inferior (superiormente) e superiores
(inferiormente) dos arcos vertebrais de vértebras adjacentes. Por ele passa a raiz do nervo espinhal
correlacionado.
O conceito de impacto
1) Teste de Neer:
- Testa o impacto entre o tubérculo maior do úmero sobre o
acrômio.
- Flexão anterior completa do braço (meio que com abdução).
O examinador estabiliza a escápula posteriormente, impedindo
a sua movimentação durante o teste.
2) Teste de Hawkins:
- Testa o impacto do tubérculo maior do úmero sobre o ligamento córaco-acromial.
- Paciente em pé, o examinador posiciona o membro superior a 90º de flexão e força a rotação medial
(interna), e o paciente resiste. (90/90/RI)
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Articulação do cotovelo esquerdo – AP