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Avaliação da
coluna cervical
Anatomia Exames
Goniometria Dermátomos Miótomos Testes especiais
palpatória neurológicos
Ossos e Flexão,
tecidos moles extensão,
flexão lateral
e rotação.
1 - FACE POSTERIOR:
3 - FACE ANTERIOR:
Primeira costela:
- 1ª costela => paciente em pé, sentado ou em DD. Terapeuta atrás ou de frente para o paciente irá
palpar a 1ª costela atrás da clavícula com seu dedo indicador, lateralmente ao ECOM. Perceberá ao
afundar o dedo uma resistência óssea que corresponde à borda cranial da 1ª costela. Pode-se requisitar ao
paciente uma inspiração profunda ou mobilizar seu membro superior em abdução.
- 2ª costela=> paciente em pé, sentado ou em DD. Terapeuta atrás ou de frente para o paciente. A
2ª costela relaciona-se com o angulo de Louis.
Paciente sentado. Terapeuta se posiciona atrás do paciente e localiza a clavícula, sua extensão. Localiza o
esternocleidomastoideo. A fossa supraclavicular fica entre o trapézio, o esternocleidomastoideo e a
clavícula. Lembrar que é o triângulo entre estas 3 estruturas.
ANATOMIA PALPATÓRIA TECIDOS MOLES DA CERVICAL
1. Esternocleidomastoideo:
Origem no manúbrio do esterno (duas saliências antes de entrar no V) e porção média da clavícula.
Inserção no processo mastóideo.
2. Escalenos
3. Trapézio
Fibras superiores elevam a escápula.
Fibras médias fazem a retração da escápula.
Fibras inferiores fazem a rotação ascendente da cavidade glenoidal.
4. Romboides
Terapeuta inicia a palpação ao localizar o ângulo inferior da escápula e posicionará a polpa dos seus
segundo e terceiro dedos, ligeiramente medial sobre esse acidente ósseo. Com a sua outra mão deverá
resistir o movimento de adução de ombro e perceberá a tensão do músculo romboide maior, que
nessa região não se encontra recoberto pelo músculo trapézio.
5. Elevador da Escápula
Paciente em DD e apoiado sobre um travesseiro. Terapeuta com as mãos em concha deve posicioná-
las posteriormente ao pescoço. Palpar as fibras superiores do trapézio e deslocar a mão anteriormente
até uma corda espessa de trajeto ascendente.
6. Ligamento nucal
7. Fossa supraclavicular
GONIOMETRIA DA CERVICAL
A goniometria da cervical mede os ângulos da flexão cercical, extensão cervical, flexão lateral e rotação.
BF – Acrômio
Flexão cervical 0 a 65° BM – Lóbulo orelha
BF – Acrômio
Extensão cervical 0 a 50° BM- Lóbulo orelha
Flexão Lateral BF - Eixo em C7
0 a 40º BM - Protuberância
occipital
O “H” medular
Posteriores=> sensitivas
Anteriores=> motoras
MIÓTOMOS
Os miótomos são responsáveis por um número significativo das funções motoras do corpo. Quando
avalio a região de miótomos, avalio a parte anterior da raiz nervosa.
C1 – C2 Flexão do pescoço
C3 Flexão lateral do pescoço
C4 Elevação do ombro
C5 Abdução do braço
C6 Flexão do cotovelo e extensão do punho
C7 Extensão do cotovelo e flexão do punho
C8 Extensão e desvio ulnar do polegar
T1 Abdução do quinto dedo (mindinho)
PROCEDIMENTO DO TESTE MIÓTOMOS:
São testados por contrações isométricas resistidas com a articulação em ou próxima à posição de repouso.
Assim como com os movimentos isométricos resistidos previamente mencionados, o examinador deve
posicionar a articulação que será testada e instruir o paciente, “Não me deixe mover você”, de modo que
uma contração isométrica seja obtida. A contração deve ser mantida ao menos por 5 segundos, porque a
fraqueza do miótomo geralmente leva um tempo para desenvolver-se.
A cabeça do paciente deve ser ligeiramente flexionada (um aceno). O examinador aplica
pressão à testa do paciente enquanto estabiliza o tronco do paciente com a mão entre as
escápulas (A). O examinador deve certiɹcar-se de que o pescoço do paciente não se
estende quando a pressão é aplicada à testa.
O examinador posiciona uma das mãos sobre a orelha do paciente e aplica uma força em
flexão lateral à cabeça enquanto estabiliza o tronco do paciente com a outra mão no
ombro oposto (B). As flexões lateral direita e a esquerda devem ser testadas.
Uma força lateral (desvio radial) para testar o desvio ulnar também pode ser realizada
para testar o miótomo C8. O clínico estabiliza o antebraço do paciente com uma das
mãos e aplica uma força em desvio radial ao lado da mão.
Para testar músculos intrínsecos da mão (miótomo T1), o examinador pode ter o
paciente apertando um pedaço de papel entre os dedos (geralmente o quarto e quinto
dedos) enquanto o examinador tenta puxá-lo para fora. Alternativamente, o paciente
pode apertar os dedos do examinador, ou o paciente pode abduzir os dedos
ligeiramente com o examinador aduzindo isometricamente os dedos (J).
EXAME NEUROLÓGICO
Regiao de reflexo, olhar o tendão do biceps occipital e apalpamos com semi flexão de cotovelo e coloco o
dedo sobre o tendão. Bato o martelo sobre o cotovelo. Sentiremos o arco reflexo (vai a nivel de medula e
ela responde – reflexo de proteção). Braço do paciente tem que estar bem frouxo. Localiza o tendão
occipital, colocar o dedo e bater.
Tira-se a gravidade deitando o paciente e isso serve para determinar a diferença entre grau 1 e grau 2.
Se tem fraqueza sem a gravidade, o braço cai e vai para baixo. Apoiar no cotovelo e pedir para o paciente
fazer o movimento.
C7 flexores de punho
Teste Neurológico C6
Tem que ter no mínimo dois comprometimentos ou ter apenas alteração de miótomos (que vem alteração
muscular com a de reflexo). Pode ser um hiper reflexo ou baixo reflexo.
Teste Neurológico C8
Quando pensamos em comprometimentos
de inervação C8, temos repercussão no
quarto e quinto dedo com alteração de
sensibilidade. Os interósseos que fazem
os movimentos dos dedos. Nesta estrutura
é C8.
C1 quase não aparece em dermátomos. Entre C1 e C4 não tem reflexo tendíneo. C8 também não tem
reflexo tendíneo.
Teste Neurológico T1
T1 não tem reflexo.
TESTES ESPECIAIS
1 - Teste de Spurllings
Objetivo: provocar sintomas durante a compressão e diagnostica cervicobraquialgia.
Paciente sentado. Terapeuta atrás do paciente. Duas mãos entrelaçadas sobre a cabeça. Aplica compressão
em posição:
1- Posição neutra;
2- Extensão;
3- Em extensão e rotação.
Será positivo se a dor irradiar para o membro superior (região de dermátomos) do lado que a cabeça
estiver sendo pressionada.
Será positivo se aliviar a dor (porque diminui a compressão das raízes nervosas).
Paciente deitado, membro a ser testado (braço) para fora da maca. A cabeça deve estar com
inclinação lateral para o lado oposto a ser testado. Realizar uma abdução lenta do membro superior
do paciente. Verificar se a posição altera os sintomas.
A 90° realizar a depressão da cintura escapular e com a perna, sustentar o membro superior
(posicionar o braço sobre a perna). Realizar uma extensão de punho e dedos com uma rotação
externa.
Vídeo: Manipulação Cervical (Exame Clínico da Artéria Vertebral) Clínica de Fisioterapia Dr. Robson
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