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Principais lesões radiológicas em Equinos

Calcificação distrófica
- Ruim de ver porque e aparelho normal, porque fica claro,
era um animal com calcificação distrófica, no computador
dá de ver mas na tela não, tem umas estruturas na
cápsula articular que vão mineralizando, era por aplicação
de corticoide.
- Cartilagem, a cartilagem aparece de que cor? Um
pouco menos radiopaca que o osso, é a partezinha
radioluscente isso é o líquido sinovial? Não, mas tem
liquido sinovial aqui, não vamos ver como uma camada em
gel é uma película que tem ali, quando tem acúmulo tem
distensão da cápsula articular e geralmente será sinal de
inflamação. Essa parte que é a cartilagem e as vezes a
gente olha, vamos ver que tem uma área erodida,
extremidade distal do metatarso ou metacarpo (mudou de
assunto)

Se pegar o raio x fig 40 ringbone → Face dorsal da segunda falange,


face dorsal da 1ª falange, no processo extensor tem uma linha radioluscente
e umas áreas de proliferação óssea e a mesma coisa aqui, tem uma reação
periosteal com área de proliferação óssea e de absorção. Isso é ringbone
que vai começando a ter uma exostose interfalângica na face dorsal do
membro pélvico e essa batida, batendo batendo e batendo vai dando essa
reação periosteal e leva a isso.

Collateral cartilages –
-Tem uma radiografia dorso palmar, 3 falanges, tem os sulcos
laterais da ranilha e o sulco central da ranilha, e aqui tem os
processos colaterais da 3 falange e tem uma proliferação óssea
no processo colateral da 3 falange, no caso aqui não tenho
identificando onde é medial e lateral então eu não tenho como
falar se é medial ou lateral
Collateral cartilages →moderade sidebones

-Essa está mais leve, quase nada, tem uns que vem até aqui em cima quase tudo depende da posição que faz a radiografia. Os
forames onde passa as veias que quando esta com laminite fica bem pulsante então o forame é uma falha do osso onde penetra
os vasos então aqui vou ter menos matriz óssea, teoricamente vai ficar menos radioluscente, menos radiopaco então o
radioluscente sobre o radiopaco vai ter esse orifício.

Calcificação Tec Moles


-Se tem uma mineralização de
tecidos moles, por exemplo, aqui
atrás, aqui era um animal que teve
laminite, e aqui tem uns pontos mais
radiopacos, esse casco entrou em
processo de reabsorção, estava
sendo consumido por causa da
laminite com o tempo essa reação
inflamatória foi contida mas a reação
do organismo quando tem uma coisa
errada é mineralizar então pega todo
esse tecido do coxim palmar e
começa a ficar mineralizado.

Jarrete
-Tem 3 projeções:

-Dorso palmar, uma latero medial que


fica uma zona cheio de imagem, essa imagem
não esta boa mas só para ver a posição, tem
epífise distal da tíbia da para ver que tem uma
linha na tíbia, vocês lembram do talus que tem
duas cabeças que parecem dois chifres de
carneiro? Ele encaixa aqui, tem essa imagem,
área de articulação, aqui o calcâneo, nesse não
está aparecendo bem porque foi mais raio do que
deveria então foi uma intensidade de radiação
maior do que deveria. Temos a articulação
tibiotarsica, intertarsica proximal e intertarsica
distal e tarso metatársica, vão ver que tem uma
área que parece que esta faltando um pedaço de
osso que está meio comido e uma proliferação
nessa lateromedial e na obliquada; tinha uma
fratura na altura da articulação tarsometararsica com áreas de proliferação óssea e áreas de reabsorção, isso é o famoso
esparavão em cavalo crioulo é muito comum, que é a osteoartrite társica,

-Dorso palmar da extremidade distal do


membro quando eu tenho, aqui é a 3ª falange.
Lembrar do navicular que tem um
formato parece um navioizinho. No bordo
dele tem uma área de radioluscência, isso é um
cisto subcondral é um caso de osteocondrose
-Jarrete é para ser uma lateromedial, não ficou
bem lateromedial é um outro tipo de lesão
osteoarticular. Na face dorsal da articulação
intertarsica distal tem um flap articular, esse flap
soltou de algum lugar provavelmente daqui.

Proliferação óssea

-Aqui o animal tinha uma ferida no membro pélvico direito,


se fosse o cachorro ia ser uma neoplasia, em cachorro é
comum, osteossarcoma. Equino que se machucou na
cerca e ficaram tratando com spray, foi crescendo tecido
de granulação, extremidade distal do metatarso e
extremidade proximal da 1ª falange era um feridão. Foi
feito um procedimento cirúrgico se fez a remoção, a ferida
já estava limpa depois de um tempo de tratamento e tirou
um pedaço de pele do pescoço e do gradil costal e fez um
enxerto para recobrir aquele negócio. Foi diminuindo e
quando estava quase fechado ele foi embora depois de
um meio ano o vizinho matou ele.
Fratura
-Metacarpo projeção obliquada dorso lateral palmaro medial, para ver o
metacarpiano medial, o medial é o 2º, o 4º é o lateral. É uma fratura antiga
está formando calo ósseo. Isso vai conseguir consolidar? Não vai então
quando tem lesões desses metarcapianos acessórios 2 ou 4 que são da porção
média para distal, o melhor é fazer procedimento cirúrgico

Mudanças ósseas

-Exame para verificar se o casco está com rotação de


falange ou não, faz isso quando o animal tem laminite, o
raio x não é feito para verificar se o animal tem laminite
ou não, o diagnóstico de laminite é clinico, é feito
para ver se tem rotação, a falange
-Outra foto, nesse caso preciso ver a angulação para
saber que ele teve laminite? Não preciso, teve uma
reabsorção comeu mais da metade da pinça, uma
laminite grave provavelmente teve rotação de falange. E
o que eu posso fazer nesse animal aqui? Ir fazendo
casqueamento corretivo para a falange se organizar do
jeito que ela conseguir e depois o animal conseguir ficar
vivo, as vezes até volta a competir mas geralmente
nesses casos com desempenho menor do que ele tinha antes de ter a laminite.

Doença degenerativa das articulações. Carneiro de


exposição e para ficar sempre bonito, gordo, excesso de
farelo, não de
concentrado, excesso de farelo de milho, de trigo, ou
seja, muito fosforo pouca proteína deu essa
alteração, começou com osteodistrofia fibrosa.
Consigo reverter a lesão? Não, vai mantendo o animal
Mudanças ósseas

-Aqui tem duas situações:


-Esquerda: é para saber se o animal é para dentro (varus) ou fora (valgus), faço para ver qual é o motivo, nesse caso é
uma ossificação incompleta dos ossos do carpo então esse núcleo cartilaginoso não tem matriz óssea, o potrinho
mama parando e abrindo as perninhas, imagina pisando em uma gelatina, aquilo vai deformando, e eu tenho que restringir o
exercício do animal.

-Direita →Terceira
falange tem os parafusos, não
é nem cravo, animal com
ferradura de madeira, tem uma
linha de radioluscência no meio
do processo extensor, é uma
fratura do processo extensor
pode acontecer por uma força
de extensão muito grande,
porque aqui se fixa o tendão
extensor comum dos dedos, é
ele que vai para o musculo
extensor comum dos dedos
que puxa a falange para cima,
se vir aqui e cortar da canela
na face dorsal quando o animal
for dar o passo, não vai ter ninguém para puxar a falange para frente, é um tendãozinho bem fininho, tipo uns 3,4 canudinhos de
refrigerante de lado e fininho.

Fraturas
-Um boleto, sesamóides, 1ª falange e a
fratura, fratura salter haris que pega a
diáfise e a epífise então não é difícil de
corrigir isso, é fácil com 2 parafusos
corrige mas tem que ter estrutura para
fazer esse negócio,
-Já essa é mais difícil, o animal esta
até com uma tala, fratura de que? é um
animal jovem, como que eu sei que
não é adulto? Ali no olécrano tem a
linha de crescimento então quer dizer
que é um animal jovem e olha onde
esta a fratura pega desde a face
articular, pega fratura de radio e ulna
junto.

Osteoartrite

-Cisto e junto com o cisto que não tem nada a ver com
a lesão tem uma região cística que deu osteocondrose
não era o motivo da claudicação mas se olhar com
muita boa vontade vão ver que estar irregular,
geralmente os ossos do carpo e os do tarso são regulares, uma área de diminuição da radiopacidade e aqui também tem umas
proliferações.

Fratura metatarso ovino


- Luxação porque separou tudo. No caso é uma fratura da extremidade
distal do segundo e terceiro metatarsiano. Na maior parte das vezes não
corrige a não ser que seja um animal que tenha genética que vai usar para
reprodutor ou para reprodutora, em uma fêmea até corrige, em um macho a
não ser que ele seja de uma linha de ascendente muito bons não faz nada.

Utilização da Ultrassonografia
-Parte hipericóica (parte m ais externa do ovário) e vamos
ver estruturas anecóicas (folículos) e estruturas hiperecóicas que são os corpos lúteos.

Representação esquemática da US na vaca – Transdutor linear

- Útero sem gestação, em gestação inicial ia tem uma vesículazinha preta, ou varias bolinhas pretas
- Reverberação - aparelho encostado numa estrutura radiopaca que não está permitindo a passagem do raio ou porque tem ar
entre o transdutor e a imagem que estamos usando.

F (foliculo) H(bexiga)
- Ovário com folículo (F) e essa estrutura anecóica é a bexiga (H). Se estiver em uma linha de líquido provavelmente é bexiga,
mas se for útero pode estar numa parte só de liquido. Temos que cuidar que uma vaca com bexiga cheia é uma vaca prenha, se
fosse um útero teria os placentomas (se vê bolas, donuts)
- Ovário cortado ao meio e tem um corpo lúteo que está para fora da serosa. No ultrassom ele fica hiperecóico. Tem autores
que relacionam com densidade com a produção de progesterona (quanto + denso, mais progesterona.

- Se pressionasse ela seria flutuante, porque é corpo luteo cístico.

Imagem: um cisto, não é o foliculo porque ultrapassou uma certa medida, geralmente com mais de 25 mm considera cisto na
vaca. Tem vários pontos hiperecóicos, então esta semelhante a uma corpo lúteo dai chama de cisto luteínico (produz P4), e
quando é um cisto e o conteúdo é anecóico chama cisto folicular (produz E2).
Imagem (slide 40): Cisto ovariano (primeira foto/lado esquerdo) e aqui a prenhez (lado direito), o fetinho (lado direito).

Imagem: 3.18. Prenhez nova é diferente do folículo, o folículo é redondinho, a prenhez vai se espalhando e vai crescendo.
Imagem (slide 45): Folículo de uma égua um pouco antes de ter a liberação de LH, e depois de ter liberado LH .Esses azul e
vermelho é quando faz com doppler. È um foliculo pré ovulatorio, ovulou e estáformando corpo lúteo.

Imagem: (5Mhz linear: delimitação de um útero no diestro) tem corpo e cornos do útero, tipo um Y e se separa, tem ligamento
intercornual, o transdutor esta em cima e pega essa imagem.
Imagem: útero vazio (lado esquerdo da foto) que fica mais hiperecóico porque não tem estrutura nenhuma dentro dele. O útero
em cio (lado direito da foto) geralmente vai ter um pouco de líquido no meio dele.

Imagem: (gestação) aqui está o embriãozinho (ou vesícula) geralmente essa vesícula se forma num corno ou em outro, e tem a
placenta que está se espalhando, quando faz a imagem vai ter varias áreas anecoicas.
Imagem: (6.14 do slide 57): no lado direito da foto, com boa vontade se vê a cabeça, as costelas, coluna e o número 4 é o
coração. Também se vê o tubérculo genital (é uma fêmea). O tubérculo genital ia dar origem ao prepucio, pênis ou o clitóris. Se
fosse um macho o tubérculo genital ia estar mais cranial junto com o umbigo. Pra fazer diagnostico de sexagem fetal é de
preferencia entre os 50 e 60 dias e se consegue fazer em quase todos os embriões. Quanto mais demorar maior é a chance de
não estar posicionado e sai da capacidade do ultrassom pegar eles.

Imagem: (32 dias) Prenhez nova. Corno gravídico (uma ou várias bolas preta que é a placenta se espalhando e vai ter uma
bolinha preta menor) e corno não gravídico. Se fosse uma infecção uterina ia ter um liquido homogeneiamente espalhado pelo
útero.
Imagem: D26 (slide 60): só mostrou a foto. 26 dias de gestação.

Imagem: (48-49 do slide 65): com 45 dias passa de embrião para feto e consegue ver o esqueleto todo formado.
Imagem: (60d do slide 83): cabeça, o pescoço, membro torácico, membro pélvico, linha hiperecóica, cauda .Não tenho como
saber se é macho ou fêmea.

Sexagem fetal
-Identificação do tubérculo genital: 55 dias até 90 dias, estrutura bilobulada com dois riscos hiperecoicos que vai ta pra trás ou
pra frente.
Eficiência da ultra-sonografia na identificação do sexo: 88 até 100%
- Se for um macho - conseguir achar o escroto
- Se for fêmea - tubérculo mais para trás
- Sinal de maior > (sentido caudal) é fêmea e de < (sentido cabeça) é macho

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